O Meu Guarda-chuva escrita por Ana Eduarda


Capítulo 2
A velha Fortunnela


Notas iniciais do capítulo

Obrigada muito obrigada a '' Nathy '' pelo comentário maravilhoso. Esse capítulo é para tu fofa. Obrigada a Many que favoritou a Fanfic. Quero ver seus comentários viu? Beijos e abraços a novos leitores =D. Pode demorar um pouco para eu postar o terceiro capítulo, mas não irei abandonar a fic.



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Capítulo 2 - A velha Fortunnela

Por conta do congestionamento, Luiza chega no horário de almoço. Ela por não ter tomado café da manhã sentiu uma enorme fome e como se não bastasse, quando chegou na frente do museu percebeu que os portões estava fechado fazendo ela praguejar:

– Eu não acredito! Eu poderia estar pesquisando na Internet onde é muito mais prático e além do mais estaria em minha casa.

Muito irritada, Foi andando em direção ao ponto de ônibus mais próximo e notou uma lojinha que nunca deu atenção quando passava pela frente. E pensou:

‘’ Estou muito desatualizada. Já passei várias vezes por aqui e nunca percebi aquela lojinha. ‘’

No momento em que pensou nisto, começou a chover muito forte e então ela correu para baixo da marquise da lojinha. Quando de repente escutou um barulho do mensageiro dos ventos pendendo sob sua cabeça, daí ela percebeu que a lojinha se tratava de artefatos antigos. Ela olhou para o relógio e exclamou:

– Será que tem gente? Está no horário de almoço.

E naquele mesmo momento em que olhará seu relógio ela percebeu a calçada em que estava. Completamente suja, alguém não limpará a muitos meses. A vontade de querer entrar na loja era muito grande, pois, nem ela mesmo sabia que gostava tanto de peças antiga. Com a mão um pouco tremula abriu a maçaneta e se surpreendeu que a porta estava aberta.

– Oi! Bom dia! Quero dizer, Boa tarde... – Exclamou a mesma – Tem gente, aí?

Ela esperou um pouco e nada escutou. Mais, pelo fato da porta está aberta ela entrou e fechou a porta atrás de si. Quando ela se virou, arregalou os olhos de surpresa e assustou-se com a figura a sua frente. Uma velhinha de vestido branco e uma pazinha de jardim em sua mão direita. Os cabelos bem amarrados com um diadema preto que ficava em destaque em seus fios brancos, o rosto completamente enrugado mais mostrava uma grande alegria.

– Oque deseja minha jovem na minha humilde loja? Rá, rá, rá. – Gargalhou

– Eu fui orientada a vir aqui no museu ao lado. Mais... – A senhora interrompeu rapidamente.

– Já sei! – Gritou – Você veio estudar antiguidades! Rá,rá,rá,rá! Você sabe quando foi minha última cliente?

– B-Bem...

– Rá, rá, rá! A uns 30 anos! Rá, rá,rá! Venha! Venha ver o que precisa!

A menina ficou surpresa com a simpatia daquela senhora. Que a puxou pelos braços para apresentar a loja que não era tão grande assim, onde Luiza se encontrava já dava para visualizar toda a loja por conta de seu minúsculo tamanho. Prateleiras recheada de vasos de cerâmica, cadeiras de balanço aos montes, chaleiras, brinquedos, e outras infinidades de objetos empoeirados se amontoando em pequenos espaços atrapalhando a movimentação de quem andava por ali. Luiza se admirou com tudo mais daí lembrou de que aquele local se tratava de uma loja. E as lojas normalmente vendem e ela percebeu que não estava com dinheiro algum. Quando ela tentou explicar, mais uma vez a velhinha responde na sua frente:

– Não precisa de dinheiro minha jovem! Você apartir de hoje é minha cliente numero um!

– Será porque eu sou a única cliente?

– Rá,rá,rá,rá,rá! Você é muito engraçada! Venha tomar um chá comigo! Basta agora achar algumas xícaras ! Espere um momento! - E saiu vagarosamente sumindo por trás dos entulhos.

Luiza aproveita a distração da velha e começa a olhar os artefatos que ali estavam. Ao observar melhor ela percebe muitas coisas, joias, vestidos, até pneu dos antigos carros estavam ali, e em todo aquele momento os sons do mensageiro dos ventos era o fundo musical, que diga se de passagem haviam muitos pendurados no teto.

A velha volta com uma xícara na mão.

– Nossa! Essa chuva foi tão der repente, que nem um guarda-chuva aguentaria as gotas pesadas. Esses guarda-chuva de hoje em dia não são como os de antigamente... Rá,rá,rá! Ainda bem que os de antigamente ainda estão presentes aqui. Rá,rá,rá,rá!

Luiza ficou com um olhar meio assustado. Nunca virá uma pessoa tão sorridente. Ou talvez, nunca virá uma pessoa tão louca. Ela pergunta:

– Você mora com alguém?

A velhinha para de mexer com a colher no chá e surpreende pela sua resposta.

– É difícil você conviver com alguém depois que só resta você, hoje em dia as pessoas fazem amizades por interesse e não dão valor a verdadeira amizade. Eu vivo feliz aqui, os que estavam comigo antigamente já se foram, e eu só aguardo a minha hora.

Luiza se sente constrangida pela pergunta e diz:

– Posso vir aqui amanhã! Mais hoje preciso ir para casa. Será que a senhora pode emprestar um de seus guarda-chuvas?

– Rá,rá,rá,rá,rá,rá,rá,rá! Pois não! Claro que sim! Venha!

A velhinha saiu caminhando na frente, daí Luiza percebeu o tamanho da loja e parecia que quando mais andava, maior ficava. Ela chegou a ficar desnorteada e não tinha certeza de que o que estava vendo era real. Percebendo isso, a velhinha começou a rir mais alto e cada vez mais alto e mais alto que chegou a um ponto de Luiza ficar com medo.

– Senhora, por favor, preciso ir embora.

– Tudo bem, escolha seu guarda-chuva. Temos muitos de muitas cores e modelos, azuis, roxos, vermelhos, amarelos...

– Me dê um preto! – Exclamou rapidamente sem deixar que a conversa continuasse

A velhinha da em suas mãos um guarda-chuva e acompanha até a porta se despedindo e se apresentando.

– Até mais Luiza. O meu nome é Fortunnela, mas para os mais íntimos pode me chamar de Dona Nella.

– Até mais... Depois eu trago seu guarda chuva.

– Rá,rá,rá,rá,rá,rá! Você vai precisar muito dele... É um bom guarda-chuva.

Ao andar Luiza resolve dar uma última olhada e perguntar como ela sabia seu nome que a mesma não chegou a citar em momento algum, mais ao se voltar a loja, viu que aporta estava fechada e ao tentar abri-la estava trancada.

– Nossa! Ela é rápida. – Falou em voz baixa.

Ao sair do pequeno quintal a chuva começou forte novamente e ela foi correndo para casa.


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Notas finais do capítulo

Plágio é crime!
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