Descobrindo O Erro! escrita por Lizzy


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Continuando... Espero que gostem!



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- Bar dos fantasmas?! – Perguntou Daniel, olhando para Martim com indignação. Eles estavam na porta de entrada do bar dos fantasmas. – O lugar divertido que você me trouxe é o bar dos fantasmas? Você só pode tá de onda com a minha cara né? Esqueceu o que aconteceu da última vez que a gente tocou aqui?

- Ah, Daniel! Quem disse que a gente veio aqui pra tocar?

- E a gente veio fazer o que aqui, posso saber?

- A gente veio pra se divertir! –  Respondeu e colocou o braço ao redor dos ombros de Daniel, pressionando-o a entrar. Daniel até que tentou fazer força pra não entrar, mas Martim foi insistente o suficiente para fazê-lo entrar. – Olhe ao seu redor, o bar tá cheio de fantasma gatinha – Ele disse, apontando pra todos os lados do bar.

Daniel olhou conferindo, e viu que ele tinha razão – OK! Você tem razão. Tá mesmo cheio de fantasma gatinha. Eu vi e aprovei... Será que agora a gente já pode ir embora? – Perguntou dando meia volta.

- Nada disso! – Respondeu Martim segurando seu braço – A noite é uma crinaça meu amigo, e tá apenas começando. – Disse sorrindo maliciosamente.

- Oi meninas! – Cumprimentou Martim a três fantasmas que estavam sentadas em uma mesa. Todas elas, uma ruiva, outra morena e outra loira, cumprimentaram-no em uníssono. Daniel continuava ao seu lado, emburrado, com as mãos dentro dos bolsos, olhando para os lados, procurando a saída mais próxima – Esse aqui é o Daniel, o fantasma que falei pra vocês – Todas sorriram em cumprimento. Daniel sorriu fracamente para elas. – Vou deixá-lo aqui com vocês pra que vocês possam conhecê-lo melhor.

Quando Daniel compreendeu a intensão de Martim de deixá-lo sozinho com as fantasmas já era tarde demais, ele já tinha saído em direção ao centro do bar, escondendo-se entre os outros fantasmas. Daniel ficou furioso. “Eu mato o Martim”!, exclamou em seu pensamento.

- Senta Daniel! – Exclamou uma das fantasmas, a ruiva, que parecia ser a  menos tímida das três – Ele deve ter ido pegar um bebida. Já deve tá voltando. – Piscou o olho, demonstrando claramente suas segundas inteções.

Sem escolha, Daniel acabou sentando com as fantasmas.

- Então, você é o Daniel? – Perguntou a loira, olhando fixamente para Daniel, com a cabeça descansando em uma das mãos. – Meu nome é Rebeca. E essas são a Lílian(ruiva) e a Sara(morena). – A ruiva sorriu em resposta, porém a morena o olhou com desdém  -  O Martim falou muito sobre você. – Continuou a loira.

- O que exatamente ele falou? – Perguntou Daniel já temendo o que iria escutar.

- Falou que você tá muito triste por causa de um fora que uma garota te deu. – Respondeu a ruiva de forma natural.

- O Martim falou o quê??? Eu não levei fora de ninguém! – Daniel estava furioso.

- Calma Daniel! – Exclamou a loira, tocando sua mão com delicadeza e olhando-o como se pudesse confortá-lo – A gente entende você, afinal, quem nunca levou um fora de alguém? – Daniel a olhou incrédulo - Mas... Mudando de assunto, fala aí, como vocês morreram?

- Atropelados por um caminhão. – Respondeu seco - E vocês?

- Eu morri em um acidente de carro – Respondeu a ruiva. – Nunca fui muito boa na direção. – Sorriu.

- E eu morri de câncer. – Completou a loira. – Não gosto nem de lembrar, foi muito doloroso.

Daniel olhou para as duas, solidário. Então olhou para morena que das três era a única que permanecia calada. Ela era também a mais esquisita. Vestia-se toda de preto,e tinha os olhos fundos. Aquele tipo de pessoa que até viva parecia morta – E você morreu de quê? - Perguntou ele para ser simpático.

- Tiro. – Respondeu, seca.

- Tiro?! – Daniel ficou claramente curioso -  Foi em um assalto ou coisa parecida?

- Não. Suicídio mesmo. – Respondeu  fazendo careta.

- C-Claro! – Daniel respondeu e sorriu falso. Então virou a cabeça procurando um certo fantasma que tinha vontade de esganar, se isso fosse possível.

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- Sacanagem o que você tá fazendo com o Daniel. – Comentou Félix, sentando-se ao lado de Martim. Ele estava sentado num banquinho do balcão do bar, do lado oposto à mesa do Daniel, tomando líquido espectral, e observando o desenrolar da agonia de Daniel com as fantasmas.

- Sacanagem? Olha pra ele! Ele tá sentado com as fantasmas mais gatinhas do bar inteiro. E sabe o que é melhor? – Tocou o ombro de Félix

- O quê? – Perguntou Félix.

- Eu dei a ele a oportunidade de escolher entre uma ruiva, uma morena e uma loira. Não tem como não dar certo dessa vez. O Daniel vai sair daqui com uma namorada. E vai esquecer a Julie de uma vez por todas. Certeza!

- Pois, se eu fosse você, eu não teria tanta certeza assim. Desde que eu cheguei, percebi que o Daniel não tira o olho daqui. Ele deve tá desesperado, isso sim.

- Que desesperado o quê? O Daniel tá é se divertindo, e neste momento deve tá me agradecendo pelo que eu fiz.

- Ou martelando uma das mil maneiras de como matar um fantasma – Completou Félix em tom de brincadeira.

- Martim, me tira dali, por favor! – Pediu Daniel segurando o colarinho de Martim com desespero,  quando se aproximou de repente dos dois – Elas querem dançar comigo e... – Ele olhou em direção à mesa delas, depois olhou outra vez para ele - Eu NÃO quero dançar com elas. Elas são loucas!

- Danieeeeeeel! – Chamou a loira com voz cantante.

Martim pegou, com calma, nas mãos de Daniel que segurava seu colarinho – Desculpa, Daniel, mas acho que é tarde demais. – Ele apontou com o olhar pra detrás de Daniel. - Elas já te encontraram. – Daniel olhou pra ele em pânico.

- Ah, aí está você! – Disse a ruiva, com as mãos na cintura – Vamos! – Puxou Daniel pelo braço - A pista de dança é pra lá. Achou que ia escapar tão fácil assim de nós? Nananinanão! Você hoje vai dançar com as três. Começando por mim. Sabe dançar funk? – Perguntou olhando pra trás. Daniel que estava atrás dela, arregalou os olhos.

Martim e Félix riram vendo o desespero de Daniel sendo puxado a força para pista de dança.

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- O que você tá fazendo, Bia? – Perguntou Julie,enquanto comia  uma maçã. Bia estava com seu computador no colo, sentada em um banquinho encostado na parede do corredor da escola. Tinha acabado de tocar o sinal para o intervalo da escola.

- Atualizando o blog da banda. – Respondeu Bia, levantando o olhar para Julie.

- Ah, é?! – Interessou-se Julie, sentando-se ao seu lado. – E... Quais são as novidades do nosso blog?

Bia sorriu, feliz com o interesse de Julie. – Olha aqui! – Apertou uma tecla do computador. – Seus fãs estão pedindo pra você compôr uma nova música. – Apontou para um retângulo pequeno no canto esquerdo da tela, onde os fãs expressavam suas opiniões.

- Meus fãs? – Julie perguntou sem graça – Eu ainda não me acostumei com isso.

- Isso o quê? – Perguntou Bia, curiosa.

- Esse negócio de ter fãs, soa muito estranho ainda pra mim.

- Pois trate de se acostumar porque você e sua banda logo logo terão tantos fãs que... – Ela parou de falar repentinamente quando viu que Valtinho se aproximou.

- E aí pensou com carinho? – Perguntou Valtinho para Bia. E julie ficou sem entender.

Bia fechou o computador e levantou para falar cara a cara com Valtinho – Já! E a minha resposta continua sendo não.

- Mas, Bia, meu amor, nós somos namorados. – Argumentou Valtinho.

- Você disse bem, namorados, não gêmeos siameses! – Respondeu Bia fuzilando-o com o olhar. – A gente não nasceu grudado.

- Beatriz, isso é jeito de falar com o seu namorado?

- Não sei. – Bia cruzou os braços – Acho que terei que aprender outra língua porque parece que a minha, você não entende de jeito nenhum.

- Então, é isso? Você não vai assistir o jogo comigo na casa dos meus amigos?

- É. É isso. Eu não vou assistir o jogo com você na casa dos seus amigos. – Enfatizou para que ele entendesse melhor. – Primeiro porque eu odeio futebol , segundo porque só vai ter menino lá e terceiro...

Bia parou de falar quando notou o entusiasmo no olhar de Valtinho.

- Tá vendo?!  Se você for não vai ter só menino lá, e sabe por quê? – Bia o olhou com curiosidade, esperando pelo resto da frase que ela sabia, era uma asneira – Porque você, minha zumbizinha,  é uma menina.

Bia inspirou e expirou com raiva, olhando-o com fúria. Ele finalmente entendeu o recado, deu meia volta e foi embora antes que ela descesse os cachorros.

Julie começou a rir da cena. Bia olhou para ela com uma expressão de “eu mereço” descrito no sorriso que deu para ela, então sentou-se outra vez ao lado de Julie e pegou seu computador, voltando a teclar.

- Então, é assim? – Perguntou Julie, pegando Bia de surpresa.

- Então, é assim o que? – Bia não entendeu.

- Ter um namorado. – Julie repondeu com ar inocente.

Bia sorriu – Não, Julie. Nem sempre é  assim. É que o Valtinho às vezes consegue ser muito sem noção.

- Às vezes?! – Julie perguntou e as duas gargalharam.

- Oi! - Cumprimentou Nicolas ao se aproximar das duas. Ele estava desde o começo do intervalo conversando com Damien sobre o próximo filme de RPG. Julie preferiu não ir até lá, não queria atrapalhar, nem queria ser um grude... Como o Valtinho.

As duas o cumprimentaram em uníssono – Oi Nícolas!

- Bia, será que eu posso roubar minha namorada um pouquinho? – Perguntou segurando a mão de Julie a puxando para si com carinho. Julie adorou quando ele falou a palavra namorada.

- Claro! Eu já tava indo ali conversar com o Valtinho e... – Ela parou de falar, pois sabia que isso não interessava aos dois. Olhou para Julie – A gente se fala! – Piscou para ela e saiu.

Nícolas entrelaçou seus dedos nos de Julie, e os dois, de mãos dadas foram até a mureta do pátio. Julie sentou em cima da mureta, enquanto Nícolas permaneceu de pé na sua frente com os braços ao redor de sua cintura.

- O que aconteceu com a Bia e o Valtinho? – Perguntou Nicolas para puxar assunto.

- DR. – Falou Julie em tom de brincadeira. – Pelo que eu entendi, parece que o Valtinho queria que a Bia fosse com ele para casa de uns amigos assistir ao jogo de futebol. E a Bia não queria ir de jeito nenhum.

- Ela tem razão. Não é porque eles tão namorando que os dois precisam viver grudados. Cada um deve ter vida própria. Cada um merece ter o seu próprio espaço. – Nícolas Falou, e Julie o olhou com encantamento. – O que foi? Disse alguma coisa errada?

- Não. Magina... Você falou tudo certo. E  só me deu mais certeza que eu fiz muito bem de ter beijado você aquele dia. – Julie sorriu apaixonada e Nícolas retribuiu com um sorriso ainda mais apaixonado.

O sorriso de Nícolas passou de apaixonado para triste quando ele olhou para trás e viu duas pessoas que passaram por trás dele, sem nem falar com ele. Desprezando-o totalmente. Eram seus ex amigos, Ricca e Júnior, distribuindo papéis para eleição da atlética.

- Sente falta deles? – Perguntou Julie, levantando o queixo de seu namorado para olhá-lo nos olhos.

- Deles quem? – Perguntou Nícolas a fim de desviar o assunto.

- Não se faz de bobo! – Exclamou Julie com carinho – Sabe muito bem de quem eu estou falando.

- Ah, do Ricca e do Júnior? – Julie assentiu com a cabeça. Nícolas suspirou – Não. Quer dizer... Ás vezes... Um pouco, quando tem eleição pra atlética, afinal... – Ele deu de ombros – Eles sempre ficavam do meu lado e faziam de tudo pra eu ganhar. Eram, de certa forma... Meus melhores amigos. – Julie sorriu solidária. Nícolas não queria que ela se sentisse culpada – Mas... Esse pensamento todo foge quando eu me lembro que eu posso ser eu mesmo pela primeira vez na minha vida. E... Que... – Julie esperava a continuação apreensiva – Eu tô namorando a menina mais linda da escola inteira.

Julie sorriu corando – Até parece!

Nícolas sorriu encantado com o rostinho vermelho de Julie. Ele realmente a achava linda, ainda mais quando corava, pensou. Então sem pensar nas consequências de seu ato, aproximou seu rosto do de Julie. Ele iria beijá-la no pátio do colégio, se não fosse o fato de ter escutado um certo grito que conhecia muito bem.

- Um palmo de distância! Um palmo de distância! – Disse o diretor pegando os dois no flagra. Os dois ficaram muito sem graça. Julie desceu da mureta. – Mas, será possível que uma semana de suspenção não foi suficiente para os dois entenderem que é proibido beijar no colégio. Será que vai ser preciso chamar seus pais outra vez?

Julie e Nícolas se apavoraram balançando a cabeça em negativa, pedindo com o olhar, pelo amor de Deus, que ele não fizesse isso. O sinal tocou antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa. - Salva pelo gongo - pensou Julie.

- Pra sala! Os dois. Agora! – Mandou o diretor e os dois obedeceram sem pestanejar. Correndo de mãos dadas para sala de aula.

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Ao final da aula, Julie lembrou que esqueceu de pegar sua carteirinha de estudante. Foi até a coordenação, e a pegou, mesmo com atraso. Ao sair de lá, dá de cara com um certo fantasma.

- Ai Daniel! Que susto! – Julie exclamou, escondendo a carteirinha em suas costas. Depois colocou a mão na boca a fim de falar com ele sem que ningém percebesse – O que você tá fazendo aqui? Eu num já te falei pra não aparecer aqui na escola. Você lembra do que aconteceu da última vez? Pode haver outros professores de física como aquele, sabia?

- Eu não tenho medo. – Argumentou Daniel com ar de superioridade.

- Não? Pois, eu tenho. – Julie falou. E só nesse momento Daniel se tocou de que ela escondia algo por detrás dela.

- O que é isso que você tá escondendo?

- Nada! – respondeu Julie, escondendo com mais vontade a carteirinha.

- Como nada? – Perguntou ele, esticando o braço a fim de pegar o que quer que fosse na mão dela. – Dá isso aqui! Eu quero ver. – Julie se desvencilhou, indo para o outro lado sem virar-se.

- Não. Você nunca vai saber o que é que tenho aqui. Nunca! – Disse Julie, séria.

- Ah não?! – Perguntou Daniel – Esqueceu que eu sou um fantasma? – Julie franziu a testa e só entendeu o que ele quis dizer com aquela pergunta quando o viu desaparecer e reaparecer por trás dela, arrancando a carteirinha de suas mãos.

- Daniel! – Gritou Julie – Dá aqui minha carteirinha! – Tentou pegar a carteirinha da mão de Daniel. Em Vão. Ele segurou a carteirinha com toda força  e a olhava morrendo de rir.

- Então é isso que você não queria que eu visse? – Julie finalmente conseguiu pegar sua carteirinha – Uma carteirinha de estudante?

- É. É isso. Odeio que vejam minha foto 3x4. Eu sempre fico monstruosa nela. – Daniel gargalhou sem aguentar – Para de rir! Daniel, para de rir! – Falou trincando os dentes.

- Sabia! Sabia que você não era muito normal! – Exclamou uma voz vinda por trás de Julie. voz essa que ela conhecia muito bem e odiava.

Era Thalita que viu Julie falando sozinha e resolveu ir afrontá-la como sempre fazia.

- O que você quer Thalita? Perdeu alguma coisa por aqui? – Perguntou Julie, escondendo, outra vez, sua carteirinha nas costas.

- Não. – Respondeu com cinismo – Só vim aqui pra te dizer que aproveite bem esse seu tempinho com o Nícolas porque seus dias namorando com ele estão contados.

Daniel adorou ouvir aquilo, e nem disfarçou sua satisfação para Julie.

- Ah é? – Julie não expressava nenhuma ruga de preocupação. Ela sabia muito bem que o Nícolas não queria nem saber mais da Thalita bem antes dele começar a namorar com ela. – E você já disse isso pra ele?

- Ainda não. Vim primeiro dizer a você, pra que você tenha a chance de se prevenir.

- Nossa! Quanta consideração a sua! Quer que eu agradeça?

Thalita fez uma careta – Você diz isso, mas deve tá aí morrendo de preocupação. – Disse sorrindo com cinismo.

- Eu preocupada? Você é quem deve tá, se não, não estaria aqui me ameaçando. – Julie retribuiu o sorriso dela com outro bem mais cínico.

Thalita bufou de raiva, deu meia volta e saiu quase se esburrachando no chão, já que Daniel teve a bela idéia de sem querer colocar o pé no meio para ela tropeçar. Julie riu, mas se conteve quando ela se virou pra ela antes de ir embora.

- Não resisti! Essa menina é uma mala. – Disse Daniel com ar inocente. Julie  riu.

- É. Ela é sim. Mas, você não tem o direito de fazer isso. Vai que ela desconfia!

- Julie, as pessoas tropeçam o tempo todo. Ela nunca desconfiaria até porque ela é muito burra pra isso.

Julie sorriu balançando a cabeça sem acreditar. Então ao olhar pra frente, viu que alguém se aproximava – Vai! Chispa daqui, que o Nícolas tá vindo aí.

- Ah! – Excamou Daniel com desdém – O Panaca tá vindo aí, é?! Tá bom! Eu vou, mas ó, você tem razão.

- Eu tenho razão?! – Perguntou Julie franzindo a testa – Eu tenho razão no quê?

Daniel se aproximou e olhou bem em seus olhos como se fosse dizer algo extremamente importante – Você tem razão quando diz que fica monstruosa em foto 3x4. – Esboçou um sorriso cínico e desapareceu antes de ouvir o que Julie tinha a dizer. Ela ficou muito irritada.

- Julie? – Chamou Nícolas. Julie ainda olhava com fúria em direção ao local onde Daniel desaparecera a um segundo atrás.

-Oi Nícolas! – Respondeu quando se virou em direção a ele.

- Com quem você tava conversando? – Nícolas perguntou olhando em direção ao local que Julie olhava quando ele chegou.

- Com ninguém. – Sorriu – Ninguém. Vamos pra casa?

- Vamos sim! Foi pra isso que vim te procurar. Quer que eu te deixe em casa?

- An-ran! – Julie respondeu, e Nícolas pegou na sua mão. E sem que ele visse, Julie colocou a carteirinha no bolso de trás da calça e saiu de mãos dadas com ele.


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