Harry Potter E O Segredo Das Relíquias escrita por Paulo Barreto
Capítulo 4 - Janet Dursley
Na manha seguinte, em meio à manha, uma carta passou pela brecha do correio, na porta. Era uma carta de resposta do diretor.
Sr. Potter,
Li com apreço à sua carta. Seria ótimo telo no corpo docente este ano. Os alunos iriam adorar ter um grande bruxo como você ensinando-os. Por isso, quero comunicar-lhe que o senhor foi admitido como nosso novo professor de Defesa Contra a Arte das Trevas, do qual não concordo que seja chamada de arte (risos). No fim deste mês, um trem trará uns livros que faltaram (muitos alunos novos) e você virá nele. Ate breve!
Seja bem vindo Sr. Potter!
Diretor Kingsley Shacklebolt.
Harry se sentiu honrado com a carta e foi imediatamente mostra-la a Gina, que estava na cozinha preparando o café da manha.
— Veja Gina, o diretor Kingsley respondeu. — disse Harry.
Ela leu e logo ficou mais feliz, pois assim seus filhos estariam mais seguros.
— Parabéns, meu amor! Kingsley realmente o respeita muito. — Gina respondeu. — A propósito, seu primo Duda deixou uma mensagem ontem à noite pelo telefone. — Harry tinha muitos amigos trouxas e comprou o telefone — Ele disse que precisa falar com você urgente.
Quando a filha de Duda Dursley nasceu, Janet Dursley, oito anos, Duda percebeu que a pequena Jan tinha um dom especial. Duda recebeu uma carta de Hogwarts, uma carta de admissão, porém não contou para Harry e a mais ninguém por medo da magia, escondendo o segredo por alguns anos.
— Vou visita-lo mais tarde, então. — disse Harry.
— Ótimo. Aliás, mamãe está doente e papai nos convidou para passar o fim de semana lá para cuidar dela.
— Entendo. E o que é dessa vez? — Harry perguntou preocupado.
— O de sempre, a velhice. Tá meio resfriada e as pernas dela doem. Eu avisei que seria bom contratar uma empregada, mas ela insiste em usar magia, se desgastando. Que mulher teimosa! — Gina exclamou misturando um pouco de irritação com preocupação.
— Parece com alguém que eu conheço. — Harry pôs um tom de ironia e viu o rosto triste de sua esposa. — Ela ficará bem. — tentou reconforta-la.
— Espero que sim.
No início da tarde, Harry se encontrava pronto para ir à casa dos Dursley. Duda, mesmo casado, ainda morava com seus pais. Eles se mudaram há vinte anos por segurança, mas voltaram à Rua do Alfeneiros, em Little Winding, um ano depois.
Harry vestiu sua capa da invisibilidade e desaparatou dali para a rua onde crescera. Olhando em direção à janela, Harry viu a pequena Jan brincando sentada no sofá. Ele despiu a capa e tocou a campainha. Pode ouvir a voz de sua tia resmungando:
— Uma ótima ideia essa sua de comprar essa maldita campainha desafinada, Valter. — disse ela da cozinha.
Harry riu. De repente, Duda atendeu a porta.
— Ah, oi Harry. Entra. — Convidou meio sério.
— Boa noite, pessoal. — Harry cumprimentou a família ao chegar à sala.
Janet o abraçou forte, feliz com sua visita.
— Oi, pequena Jan! — deu-lhe um sorriso.
— Olá tio ‘H’.
— Oi, “meio-cunhado”. — Joane, esposa de Duda, o chamava assim desde que o conheceu.
— Olá, Joane. Como vai? — Harry respondeu abraçando-a.
— Vou bem. E sua família?
Joane não sabia que ele era bruxo.
— Vai bem. As crianças voltaram para a escola.
— Que ótimo. — ela exclamou.
— Como vai moleque? — disse o homem de voz rouca.
Era Valter Dursley com um sorriso no rosto. Deixou de ser estranho para Harry já que toda a família se reconciliou. Eles se davam muito bem agora.
— Sabe que é tarde para me chamar assim, não é? — Harry brincou.
Eles se cumprimentaram.
— Jan, vá brincar no seu quarto. Deixe-nos conversar. — disse Duda.
— Ah, sei. Conversa de adulto. — ela respondeu meigamente.
A pequena menina Loirinha correu para o quarto.
— Bem, o que tem a me dizer, Duda? Você me deixou preocupado — Harry perguntou curioso, sentando no sofá.
Duda mostrou a carta de admissão. Harry leu e ficou assustado.
— Mas como a Janete pode ser bruxa? — Harry perguntou e antes que Duda respondesse Joane interrompeu.
— Espera ai. Eu não entendi. Que história é essa de bruxa? — Joane estranhou.
Agora Harry estava confuso e fez uma pausa de silencio.
— Não Falaram nada para ela? — Harry perguntou.
— Ficamos desorientados. — Petúnia respondeu.
— Queríamos sua opinião. — Valter disse.
— Não contou o que?
Então, Harry teve de explicar tudo para Joane, que demorou muito para ser convencida e se revoltou:
— Como isso pode ser verdade? A bruxaria foi extinta, segundo diz a igreja.
Ela tinha uma grade fé.
— Não toda. Os que sobraram se esconderam da forma que puderam. O antigo Rei do Mundo da Magia fez um acordo com o os lideres da igreja. Magia negra foi banida e o resto deveria usar magia longe dos trouxas.
— E você também é?! — Joane já estava um pouco mais calma.
— Sim. O diretor da escola da época me trouxe para cá quando era um bebê, juntamente com uma carta comunicando a morte dos meus pais e me admitindo para a escola. Sua filha também foi admitida e deve ir para Hogwarts quando completar onze anos. De alguma forma sua filha recebeu esse dom para a magia assim como minha mãe, apesar de ter pais trouxas.
— E como é essa escola, essa Hogwarts? Vou ter que ficar tanto tempo longe da Jan? E quanto aos colegas dela? — Janete estava preocupada.
— Não se preocupe. A partir do próximo mês eu vou ser professor em Hogwarts. Vou ficar de olho para que ela se adapte.
Joane se acalmou novamente e a conversa fluiu enquanto tomavam chá. Mal sabiam que Janet estava na escada escutando tudo. Quando Harry estava indo embora, Janet o abraçou e sussurrou sem que os outros ouvissem:
— Eu já sabia que você é um bruxo.
Harry ouviu e sussurrou de volta:
— Você será uma grande bruxa, também.
Harry pegou sua capa, sumiu de vista no horizonte da Rua dos Alfeneiros e desaparatou na esquina.
CONTINUA
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Kingsley foi indicado como diretor por Arthur Weasley após a morte de Snape.