O Último De Nós escrita por Joel


Capítulo 2
Capítulo 1 - O fim do traidor.


Notas iniciais do capítulo

LEGENDA:

J= Joel;
T= Tess;
R= Robert;



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Destruição. Pensando melhor, caos, esta é a palavra que define o mundo de hoje. Após vinte anos do surto epidêmico das vacinas, o mundo está um verdadeiro deserto. Zonas de quarentena foram criadas logo após tudo aquilo. No centro da cidade, corredores, estaladores e vermes dominam. Às 18:00, é dado o toque de recolher. Quem não for para um abrigo dentro de uma zona de quarentena, pode ser preso. Joel estava dormindo dentro de sua casa, mas de repente, acorda de um pesadelo:

Visão Joel:

Acordei repentinamente de um pesadelo. Sonhei com Sarah, que não vejo a 20 anos e que nunca mais verei. Aquelas mesmas cenas de ela nos meus braços, com um tiro na barriga, merda! Tudo culpa daquele soldado filho da puta! Não era para ser assim, não era! Mas não vou começar a pensar nisso, mesmo porquê Tess chegou.

T:-Joel!

J:-Que foi, Tess? Pera, o que é isso no seu rosto? É uma ferida. o que aconteceu? Pera, deixa eu adivinhar, o cliente pegou a mercadoria, te deu umas boas porradas e fugiu sem o pagamento. Acertei?

T:-Cale a boca Joel! Não foi nada dis...

J:-Então o que foi?

T:-Escuta, deu tudo certo, tá legal?

J:-Tess...

T:-Ok, eu estava voltando e dois babacas vieram para cima de mim. Só isso.

J:-E você conhecia esses babacas?

T:-Com certeza eram capangas do Robert. Aquele filho da puta nos traiu e sabe que estamos atrás dele para matá-lo.

J:-Ele é esperto.

T:-Nem tanto. Sei onde está.

J:-Sabe nada!

T:-No velho galpão cinco, mas não sei até quando.

J:-Tem certeza?

T:-Claro Joel. Agora vamos.

Bom, Tess já era minha parceira a muito tempo, então não havia motivo para duvidar dela. Saímos e nossos vizinhos na área de quarentena disseram que os policiais estão recrutando para trabalhar no centro contra os estaladores. Nem sei o que pensar, pois isso seria bastante tenso e arriscado. Chegando na rua, vi que a fila da ração já estava crescendo e que novamente só teríamos meia ração. Merda, a fome vai continuar por mais uma semana. Um civil foi morto por reclamar em público, por isso não vou fazer alarde. Nossa saída é pelo portão cinco. A partir disso é só eu e a Tess nesse mundo.

Soldado:-Carteiras de identificação!

J:-Aqui, a minha e a dela.

Soldado:-Ok, tudo certo. Mas, a propósito, para onde vão?

J:-Visitar um amigo doente no velho galpão cinco.

Soldado:-Ok, podem passar.

Quando o portão se abriu, o tanque que passava em frente a ele explodiu de uma maneira bruta, nos jogando no chão e fechando nossa saída.

Visão Tess:

Merda! Agora teremos que ir pelo caminha mais difícil: dar a volta por baixo da zona de quarentena, sair dela e encarar o mundo mais longe. O bom é que somente corredores andam por estes lados, mas não me surpreenderia de ver um estalador.

T:-Vem Joel, vamos pegar as mochilas e depois ir embora para achar o Robert.

J:-Ok, mas onde elas estão?

T:-No final do túnel leste.

Então entramos em um de nossos esconderijos, onde pessoas do nosso grupo ficavam. Fazíamos contrabando de praticamente tudo, porém as armas eram nosso forte. Robert roubou nosso lote mais precioso: simplesmente 490 armas retiradas do exército. Sabe como é difícil isso? Mas agora vamos para buscar isso.

Visão Joel:

Chegamos ao local onde as mochilas se encontravam. Eram duas mochilas básicas, com itens como lanternas, facas e uma pistola, além de uma máscara que protegeria a gente contra os gases tóxicos que os infectados deixam por onde passam. Logo após sairmos desta sala, passamos agachados por um túnel que deu acesso a outro espaço, com um gás tóxico. Senti algo segurar meu pé. Era uma pessoa, um homem, pedindo ajuda. Implorava para que eu não o deixasse se transformar em infectado. Então dei um tiro em sua face, desfigurando-a toda. O pior foi que um de seus olhos voou e acertou minha boca, não literalmente, pois eu estava com máscara, mas ainda é nojento. Passamos por outro túnel, agachados novamente e que deu acesso a uma série de salas. De repente, ouvi um barulho de rosnado. Não esqueço aquele barulho. É um corredor. Ele está devorando um sobrevivente. Mas pelo que ouço, não está solitário, então deixarei a arma de lado e esfaquearei ele.

J:-Tess, pegue o do corredor que eu pego este da sala adiante.

T:-Tudo certo.

Eu fui bem devagar e agarrei ele, logo depois esfaqueando seu pescoço. Tess fez o mesmo no corredor e depois vasculhou tudo, logo após dando o sinal de que a área estava limpa. Então subimos a escada e voltamos para a superfície. Depois de uns atos de escaladas, passagens por túneis baixos e apertados, encontramos dois capangas do Robert. Esperamos atrás de dois caixotes, até que eles entraram. Fomos atrás, até achar um local onde sobreviventes, de forma precária, residiam. Cachorros com um fedor insuportável eram vendidos e forçados a cruzar para assim ter mais para vender. A situação era bastante desagradável quando vi uma mulher vendendo carne de estalador. Entrei em um ônibus escolar abandonado, quando um cara se levantou e me questionou aonde eu ia. E por acaso isso era da conta daquele filho da puta? Acho que não. Ele me deixou passar quando viu que Tess estava comigo.

J:-Quem é esse?

T:-Somente passado Joel, vamos continuar.

Tess subornou um homem a dizer onde estava Robert. Ele disse que estava no porto, no velho galpão cinco. Então continuamos. Quando chegamos próximo ao velho galpão, Robert estava lá, porém haviam centenas de capangas dele. Não haveria como lutar contra todos eles, então passamos escondidos. A hora era agora, pois entramos em seu escritório.

R:-Joel? Tess?

Ele atirou contra nós. Ficamos escondidos na parede, até que suas balas acabaram.

T:-Só queremos conversar Robert.

R:-Não temos nada para conversar e vá se fuder!

Iniciamos uma perseguição contra ele. Passamos por dentro de um galpão, depois em um local onde ele guardava as drogas que vendia, até acharmos a saída. Mas nos demos bem, pois o portão estava fechado e ele não tinha a chave.

T:-Fim da linha Robert.

R:-Olha, está tudo bem, podemos conversar e...

Ele tentou fugir, mas Tess pegou uma barra de ferro e bateu em suas pernas.

R:-Filha da puta! Minhas pernas!

T:-Onde estão as armas?!

R:-Não posso dizer.

Não aguentei aquela palhaçada e quebrei o braço dele por impulso.

R:-Que merda!

T:-Onde estão as armas?! Fale logo Robert!

R:-Ok, vendi elas para os Vagalumes.

T:-Haha, como é que é?!

R:-Não tive escolha, estava devendo a eles. Mas olha, podemos nos unir e pegá-las de volta. O que acham dessa ideia? Depois fica tudo resolvido entre nós.

Então Tess deu dois tiros em seu rosto. A cena foi bem feia.

T:-É uma ideia idiota!

J:-Mas e agora, o que fazemos?

T:-Vamos atrás das nossas armas, ué!


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Notas finais do capítulo

Bom galera, sem nada a dizer, é isso.