O Verdadeiro Lar - A Luz De Safira escrita por Yui


Capítulo 13
Puritano


Notas iniciais do capítulo

E aí, gente? Tudo bem com vocês?
Venho com outro capítulo e espero que gostem. Esse, pra mim, foi um pouco complicado de fazer e revela muuuita coisa mesmo, só quem não prestar atenção não vai entender.
Aproveito pra agradecer a Celestial Hime pela recomendação com tão lindas palavras. ^^ Espero continuar te agradando.

Boa leitura.



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– Rin, tem certeza de que posso ficar aqui?

Na cidade, próxima ao palácio do imperador de toda a China, em uma rua pouco movimentada, a pantera negra conversava com um sujeito que portava uma capa grande e negra escondendo seu volumoso corpo.

Acabara de se apresentar à ela e lhe prometeu separar seu antigo amor da princesa e ainda fazer dela a imperatriz. A oferta pareceu tentadora e ela sorriu em afirmação.

Sem dizer nada, o levou até uma pequena casa abandonada fora da cidade e da vista de qualquer informante ou fofoqueiro. Demoraram alguns minutos para chegar, porém ali estavam. O telhado de madeira deixava transpassar alguns feixes da luz do sol que brilhava sem aquecer. A neve que caíra durante os três últimos dias não havia coberto a construção. Ali haviam janelas nos cômodos, cortinas de tecido escuro. Apesar de um pouco empoeirada e parecer tão antiga quanto o próprio império, era o esconderijo perfeito.

Pertencera a uma velha cabra que morreu há anos e desde então, nunca mais se viu alguém por ali. Não parecia haver sinal algum de herdeiros da pobre fêmea que partira.

– Este lugar está ótimo – disse Fa Huo.

– Virei te trazer água e comida pra passar o dia... será que demoraremos muito pra conseguir o trono e separar aqueles dois?

Fa Huo se sentou numa cadeira coberta com um lençol que deixara de ser branco havia muito tempo, se podia notar. Se deixou relaxar alguns segundos antes de encarar a pantera negra com um sorriso e responder:

– Depois da coroação, tudo vai acontecer de acordo com os planos.

– E que planos são estes? – Respondeu ela sentando-se numa cadeira a frente dele, em iguais condições.

– Já lhe disse que tenho meus métodos.

– Como posso confiar em você se não me diz?!

A resposta brusca dela tirou o sorriso do rosto do panda, tornando-o sério e sombrio. Ele já sabia perfeitamente como tirar a alegria de todos e alcançar seus objetivos e já que não obteve sucesso com a emboscada de Tigresa, sua melhor chance estava em não deixar aquela criança saber quem era ela.

– No devido tempo saberá. Sou sua única esperança, não é? Então se ousar ficar contra mim, se arrependerá amargamente.

– Até parece... – zombou – nem se quer pode me contar, está aqui de favor... e com a minha ajuda! Como acha que vai enfrentar à todos na cidade imperial sem... ?

Não pôde terminar de falar. Seu pescoço fora agarrado firmemente pela pata esquerda do urso interrompendo sua respiração. O semblante de Fa Huo assustou Rin, fazendo-a pensar que ele estava determinado a tirar sua vida pela insolência. Entretanto, estava errada.

– Isso foi apenas um aviso.

Dishi estava na sala de reuniões de seu palácio. Ali poderia ser bem solitário, ainda mais sem seu tio. Admitia as coisas horríveis que ele fizera, mas sentia falta de companhia. Além disso, não podia deixar de pensar em Tigresa.

Já estava mudando seus sentimentos por ela se tornando um amor mais brando e liberto que permitiria a ambos ter uma vida pacífica e calma, talvez até podendo reaproxima-los, caso ela permitisse. Não acreditava que isso fosse possível, mas ela era sua prima, sangue do seu sangue e pertencia também à realeza de seu lar. Deveria manter ao menos um laço de amizade na medida certa para não atormentar os olhos atentos de Hui Nuan, Shifu e do seu marido e protetor, o Dragão Guerreiro.

Alguém bateu na porta, retirando-o de seus devaneios e ele permitiu a entrada.

– Senhor, a condução está pronta – um dos leopardos, trabalhador de seu castelo, o informou.

– Obrigado, em um instante já desço... aliás, minhas malas já estão postas no bagageiro?

– Sim, senhor.

– Deixe um pequeno contingente de soldados à postos para ser minha guarda pessoal até minha volta. Obrigado e pode ir.

Sem se quer um som, o criado saiu fechando a porta a atrás de si.

O dia da coroação e apresentação da princesa se aproximava e isso queria dizer que veria a todos seus fantasmas. Encararia seu tio e padrasto novamente, sabendo que ele fora perdoado por seus erros por estar sob a custódia dos guerreiros do Palácio de Jade. Veria sua prima e o marido desta novamente, sabendo que, como no dia anterior à cerimônia, o encontro não seria tão feliz. Era melhor estar prudente e se vigiar para não fazer besteiras.

Seria nesse encontro que poderia provar o quanto mudou ou deixa-los acreditar que ainda havia faísca daquele Dishi egoísta que, por um momento, tentara arruinar a vida do maior guerreiro da China e da guerreira mais temida de todos os tempos.

Na fortaleza antiga das irmãs Wu, o crocodilo conseguira abrir a cela do prisioneiro, porém nada podia fazer pela vida que ele queria guardar além de protege-la em sua ausência.

A luz do dia, embora nublada, entrava na prisão do castelo. Isso permitiu ao crocodilo ver finalmente a forma do amigo.

Era um tigre alto e forte de pelagem laranja já opaca pelo tempo em que permaneceu na cadeia. Trajava camisa e calças semelhantes as da realeza com tantos desenhos em fios de ouro no tecido verde claro manchado.

Seus olhos ambarinos encaravam o salvador com alegria. Ainda havia motivos para se preocupar, mas agora já poderia ajudar aquela a quem mais amava e uma de suas únicas razões para viver.

Se esticou estralando os ossos e alongando os músculos para poder andar normalmente, mesmo sentindo os membros dormentes pela falta de uso.

– Eu posso ver minha irmã?

– Receio que não, senhor. Deve ir agora que é hora da troca de guarda. Não será visto se levar esta capa.

Ajudou o tigre a vestir-se com um manto verde escuro sujo de poeira negra.

– Não queria deixa-la.

– Não se preocupe, a protegerei.

– Muito obrigada, devo nossas vidas e as de toda a China à você.

O crocodilo guiou o felino até uma das saídas, longe da principal e lhe disse o caminho a seguir.

O tigre correu e sumiu por entre as fendas do vulcão. Ignorou o fato de que ele ainda se lembrava o caminho apesar de tantos anos apenas para dar alegria ao amigo que o ajudava. Mas jamais esqueceria o dia em que ele e sua irmã foram arrastados àquele lugar e ela, presa em um lugar de onde não se pode sair.

No barco, rumo ao outro lado do lago, já bem próximos, os guerreiros do Vale da Paz, Mi, Shifu e Hui Nuan esperavam pacientemente que aportassem.

Para Tigresa, havia sido difícil resistir à tentação de se levantar durante os dias que ficara de cama e mais difícil ainda se manter bem durante a navegação. Estava marejada e isso se somava às náuseas naturais nesse período. Seu mau humor estava impressionante e até mesmo o pai biológico tinha cuidado com ela; por mais amoroso e atencioso que fosse, sabia que à qualquer momento ela poderia explodir.

Finalmente aportaram e decidiram alugar um transporte para leva-los do porto de Gongmen City até a Cidade Imperial afim de evitar movimentos bruscos da parte da felina. Decidiram que ela não deveria nem se quer dar opinião à respeito disso, já que, a conhecendo, certamente diria que era bobagem e podia caminhar sozinha.

A carroça tinha uma espaçosa traseira com acolchoados em disposição de bancos onde iriam os mestres e a médica. Antes dos pedais dos condutores, havia um banco de madeira acolchoado para quem os acompanhasse vigiando se era o caminho correto.

– Estou grávida, mas não doente! – Exclamou ela sendo carregada por seus amigos para a carruagem enquanto os dois bois que a puxariam apanhavam sua própria bagagem para o que seria um dia e meio de viagem.

Eles iriam pedalar muito, mas valeria a pena pelos yuans que conseguiram dos mestres viajantes.

– Tigresa!

– O quê? – Olhou para Shifu, que a repreendera.

– Já te falei pra não gritar aos quatro ventos a sua condição. Graças aos deuses que ninguém te ouviu.

Todos estavam subindo na condução e se acomodando na espaçosa parte de trás enquanto Shifu e Hui Nuan sentariam nos bancos da frente, atrás dos condutores.

– Mestre... – havia algum tempo que Tigresa não mais o chamava dessa maneira, apenas quando brava, o que era o caso. A voz dela era gélida, mudou de um momento a outro e ele sabia, sem encará-la novamente, que ela estava desconfiada – o senhor está, por algum acaso, escondendo algo de mim?

Um arrepio desceu pela espinha do idoso panda vermelho e eriçou sua pelagem da nuca. Sem deixar que ela notasse, ficou o mais sério que podia e a encarou com uma fingida paz.

– Não escondo nada além dos meus velhos segredos, Tigresa.

Ele sentou-se rapidamente em seu local, à direita do tigre mais velho, para evitar mais perguntas e desconfiança. Nem o ex imperador dignou-se a olhar para ela. Ele sabia, Shifu o deixara a par de tudo, e por mais que quisesse contar à Lin, por mais que lhe doesse ver sua filha ser enganada não o faria. Primeiramente deveriam averiguar se o panda havia cumprido sua parte.

Tinha a esperança de que Po não houvesse falhado, mas no fundo, sentia medo que sim e nem sabia que o genro agora estava prestando atenção em outra coisa.

Era cedo, mal o sol havia nascido e havia alguém incomumente já estava de pé àquela hora justamente aproveitando o fato de serem as primeiras horas do dia para que ninguém desse por sua falta. Saiu do quarto em que estava de maneira rápida e mais silenciosa possível para que a outra pessoa ali não o escutasse.

O panda, no momento, estava sozinho pelos corredores do palácio imperial. A riqueza de detalhes o impressionava... eram delicadamente pintados em esculturas, imagens nas paredes de certos corredores. Não podia perder o foco.

A cada curva encontrava guardas perambulando, fazendo sua ronda. Os cumprimentava com nervosismo evidente, tentando disfarçar. Não tinha chave para entrar naquela sala, mas deveria estar aberta como da última vez que esteve lá.

“Ótimo, o corredor está vazio”, pensou ele. Foi o mais rápida e silenciosamente que pôde. Entrou e fechou a porta suavemente. Ao se virar viu de novo a sala e suas pinturas. De novo seu coração se acelerou de maneira incompreensível. Eram apenas livros! Por que ficar assim? Algo dentro dele dizia que havia algo mais.

A sala era iluminada pela luz que vinha de fora. Apesar das nuvens que ameaçavam uma nevasca, o sol ainda fornecia a luminosidade necessária para que ele pudesse ver.

Caminhou até o centro e procurou a página que Xue havia lido a ele e passou novamente os olhos jade pelos ideogramas que formavam as páginas daquele livro recheado de desenhos feitos à mão para ilustrar cada passo do império. Era lindo. Sorriu sem perceber.

Foi virando as páginas e nem percebeu que era observado pela princesa mais nova. Ela abrira a porta para se certificar de que o panda chegara onde queria. Pediu aos guardas que não o interrompessem pois ele precisava ver os arquivos.

Xue o observou viras as páginas sabia que ele estava indo além do que ela lera anteriormente.

Ele releu o conteúdo e depois encontrou uma página em particular, que ela não havia lido.

– De transformações e renascimentos, algum dia na terra haverá um híbrido com plenos poderes para equilibrar o mundo. Enquanto isso, o mal reivindicará seu lugar para governar supremo, tentando impedir o equilíbrio para sempre. Essa foi a profecia gerada pelo mais jovem e sábio do clã tartaruga, o jovem Oogway que desaparecera por anos para aprender a trazer o próprio equilíbrio por si só antes de exigir dos escolhidos que encontrassem sua paz interior. Alegou que seu dever era ensiná-los quer que tenham a forma ou idade que fosse.

Po procurou nas estantes o livro das espécies. Talvez ali entendesse o hibridismo dado dessas espécies e o que exatamente houve com elas. Felizmente e inconscientemente, leu em um tom de voz que Xue, com seu ouvido desenvolvido de felina, era capaz de ouvir e compreender.

As espécies sagradas

Estas eram o tigre branco, dragões de todas as cores, fênix e a tartaruga verde.

Cada qual pertencia a seu próprio grande grupo de espécies em que alguns dos ramos de famílias, foram se misturando a outros e gerando novas espécies. Os núcleos das quatro grandes espécies não faziam parte da mistura até dado momento em que a geração das fênix decidiu recolher-se, se tornando cinzas depositadas no berço da escolhida dos dragões para que pudesse haver a chance de levar a herança de seu clã junto à ela. As tartarugas se colocaram escondidas até que um último remanescente se dedicou a ensinar a arte da dualidade e do equilíbrio interior, da paz, através de uma arte milenar criada e ensinada por ele: Mestre Oogway.

Dado que dois clãs descansaram, os outros deveriam tentar chegar à tal equilíbrio e um de cada um dos grandes clãs se viu envolvido com a benção de um filhote, que, infelizmente não vingou. Seus pais morreram e com isso, os clãs foram à ruína.

Os dragões se esconderam em tais lugares que acabaram por usar menos suas patas, então decidiram que era hora de mudar. Ficaram presos em forma de serpentes, com seu fogo transformado em veneno. Alguns se misturaram, mas os demais sumiram.

Os tigres brancos, com o passar dos anos, se esconderam nas florestas e entre semelhantes de cor, vivendo entre panteras negras e pandas. Isso ocasionou a formação de novos indivíduos possibilitados pela natureza estranha e secreta.

Poderes foram incubados junto à alma de cada um dos dois escolhidos e eles se reuniam sem sucesso. É sabido pelas incontáveis vezes em que até hoje foram registrados indivíduos concebidos por pais de espécies diferentes.

Pela data, era posterior à mestre Oogway, portanto, ele deveria ser o último dos escolhidos de seu clã já que outras tartarugas eram de espécie diferente da dele. Ele fazia parte de algum dos caprichos do destino para levar o equilíbrio ao mundo. O mestre ensinava aquilo que era sua missão passar.

Po leu algo sobre o poder incubado e foi logo pegando o livro dos espíritos que estava numa estante. O depositou na mesa de centro e o abriu procurando a informação.

– Nã, nã, nã... ah! Achei! Poder incubado é aquele que fica preso, fechado dentro do indivíduo que o porta. Em diversos casos isso ocorre, como por exemplo nos seres que dominam os elementos. Qualquer um da linhagem de cada ser original desses dominadores pode também ter o poder, porém pode não desenvolver por desconhecer a si mesmo. Portanto, o conhecimento interno é a chave de tudo.

A pantera branca abriu os olhos ainda mais com a última frase lida. Notou à distância que o guerreiro ficou tenso, sinal de que ele entendeu a mensagem assim como ela nos últimos dias, quando começou a conhecer seu passado por meio de visões e lembranças.

– Qual é? Aquele sonho mostra uma coisa bem diferente, como é que pode ter relação com isso aqui?

Ele leu uma última frase em voz alta:

– “O orgulho os impediu de cumprir o destino e trazer o híbrido. Apenas acontecerá quando todos os preconceitos forem vencidos”, Mestre oogway. Nossa... ele trabalhou mesmo em várias dinastias e eu achando que ele morreu muito novo.

Os guardas estavam passando pelo corredor de tal sala fazendo um barulho estridente com suas armaduras. Isso foi ouvido por Po e ao se virar, a porta estava fechada. Como era possível ouvir semelhante barulho estando de porta fechada?

– É hora de ir embora.

No mesmo instante em que ele saía, Xue já estava no salão central. Correra a quatro patas para que ele não a pegasse o espiando. Ela queria ajudar o panda, mas como ele mesmo havia lido, ela deveria ajudar a si mesma antes de ajudar alguém.

– Acho que está na hora de contar o realmente aconteceu e espero que você acredite.

– Do que está falando? – Perguntou Rin com o olhar confuso.

– Vou explicar. Aquele panda, a quem chamam de Po e Dragão Guerreiro, a alma dele tirou o poder de mim, há muito tempo e é uma ameaça ao meu poder. Muito antes de você nascer...

Eu era tio de uma princesa, a única filha.

Ela era linda, mas não se interessava por ninguém. Eu já havia escolhido um prometido para ela, era o encarregado das diplomacias do palácio... apenas para que ela pudesse estar protegida de charlatões.

Ela era especial e nossa família tinha um grande segredo. Deveríamos proteger a princesa com nossas vidas, pois ela tinha um poder muito especial. Seus pais e eu não queríamos que ela chegasse a se misturar com o outro clã, talvez assim perdendo a pureza é a divindade. Entretanto, seus pais começaram a abrandar a decisão alegando que o destino saberia o que fazer e justamente por um infortúnio deste, ela encontrou justamente o escolhido, depois de tudo que fiz para impedi-los de se ver. Como eu descobri que ele era o escolhido? Já saberá...

Nossos clãs fizeram uma aliança e eles a protegeriam no dia de seu casamento com meu escolhido, porém ela encontrou aquele a quem tenho grande desprezo e se apaixonou por ele, me desafiou porque eu soube e iria contar aos pais dela. Fizemos então um acordo: eu não diria nada, o deixaria viver e pouparia os outros de sua espécie se ela concordasse se casar com aquele que deveria, um dia, ocupar o lugar de meu irmão como grande imperador. Ela aceitou e marcamos a data.

Para meu desespero e de todos da corte, descobri que ela se encontrava às escondidas com aquele a quem repudiava antes de se casar e que já estava impura, carregando consigo um híbrido que só pode nascer da união de escolhidos. Então, meu irmão já havia me encarregado de frustrar os planos do destino, o fruto de sobrinha quando nascesse e o próprio traidor deixando-a viva para cumprir com sua sina. Ela tentou impedir a morte do amado e decidi que ela iria por em risco a pureza e o respeito da família perante os demais, pois a honra já se havia ido com seu ato anterior, aquele que justificara tal decisão.

A noiva dele e o noivo de minha sobrinha souberam da tragédia e se voltaram contra nós.

Foi assim que ambos clãs entraram em colapso e que, pela ira dos deuses, chegamos onde estamos.

–... um novo fruto coloca em risco os quatro poderes de equilíbrio, já corrompido com a junção anterior do chi e poderes atribuídos à duas espécies: dragão e fênix, tartaruga verde e tigre branco.

– E quem carrega essa criança? Quem são os escolhidos?

– Mestre Tigresa do Palácio de Jade e Po, o Dragão Guerreiro.


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Notas finais do capítulo

O que será que acontece agora?
Espero que tenham gostado, deixem seus comentários. ^^

Até mais. o/



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