Marte Me Espera escrita por ChatterBox


Capítulo 6
Capítulo 6 - Adorável (irritante) Luke


Notas iniciais do capítulo

Então amores, eu, como prometi, agilizei o processo da postagem de capítulos. Estou muito entretida com uma fic nova que estou escrevendo, mas não ousaria deixar vcs na mão e a mim mesma também, prometi que finalizaria meus projetos daqui pra frente, especialmente esse, que está rendendo bons resultados :) Se ficar bom mesmo, quem sabe não invisto na publicação, hein?
Bom, vou deixar de enrolação e desejar boa leitura,
OBS: Como foi pedido, uma foto do Luke. Mas quem quiser imaginar da sua maneira, é só n olhar: http://data.whicdn.com/images/66754310/large.jpg
Beijocas, Anonymous girl writer s2.



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AS AULAS NÃO ERAM FÁCEIS. Os dias duravam mais em Marte, um ano marciano equivalia a mais ou menos dois anos terráqueos. O que fazia com que tivéssemos quatro férias no ano, para conseguir recompor as energias.

As aulas eram complicadas, tínhamos de aprender a anatomia de venusianos, terráqueos, marcianos e jupterianos e saber a diferença entre eles na aula de biologia planetária.

Em física, tínhamos que aprender as diferenças gravitacionais, a temperatura. Em química, os gases da atmosfera. As aulas de astronomia eram as melhores na minha concepção, é claro. Era quase que a junção de tudo.

Ainda não sabíamos que tipo de trabalho desenvolveríamos quando voltássemos a Terra, segundo os professores, saberíamos mais sobre isso a partir do segundo ano. Alunos dos primeiros anos apenas recebiam uma base para começar.

Haviam aulas das quais nunca tive antes, tínhamos de aprender gramática marciana, o que era um fardo. Todos falavam inglês perfeitamente ao redor do sistema solar, não sabia bem como se tornara uma língua interplanetária, mas ainda assim, os códigos, as letras, eram diferentes. Marte usava um alfabeto que tinha muitas semelhanças com nosso alfabeto grego, por isso, tínhamos de aprender a usá-lo, pois a partir do segundo ano, os livros eram todos em gramática marciana, e seria terrível não saber lê-los.

Outra aula infernal era Tecnologia interplanetária. Sempre detestei geringonças tecnológicas, gosto de mexer em sistemas o mais simples possíveis e nessa aula, bem... Eu tinha que montar os sistemas! Não era novidade que era minha pior matéria. Me atrapalhava com todas aquelas placas, fios, botões... No primeiro ano só trabalhávamos com protótipos, mas nos próximos anos, já devíamos ter conhecimento suficiente para montar uma nave de bordo para uma pessoa... Os outros talvez, porque me achava completamente incapaz de fazer isso, sem querer ser pessimista.

Mas naquela primeira semana, o que estava se tornando mesmo insuportável, era a perseguição de Luke Grandell.

Onde quer que eu ia, estava ele, querendo achar alguma coisa para me acusar, com seus olhos recriminadores sobre mim.

Tinha duas classes com ele, e tinha a sensação estar sendo vigiada o tempo todo, mesmo quando estava prestando atenção nas aulas.

E a pesar de ser intragável, era cheio de amigos e admiradores. Inclusive garotas, é claro. Toda vez que passava pelo corredor, sempre haviam amigos para falar com ele, inclusive, esses amigos também se achavam os maiorais. Quando estavam ao seu lado, enchiam o peito de ar e olhavam para os outros como se fossem hemorroidas.

Quando via as garotas se arrastando por ele, sentia vergonha de ser uma. Parece que não resistiam a um físico impecável, e um sorriso sedutor e misterioso qualquer. De que valia tudo aquilo, quando era um ser tão desprezível?

Em um dia comum passei pelo corredor e acabei derrubando as coisas no chão. Aqueles livros grossos eram difíceis de carregar, não eram pesados, até por que, com a força que agora eu tinha, não era problema carregar alguns livros. Mas eram muitos, e escorregavam da minha mão. Queria poder usar um holograma portátil que carregava os livros na memória como os alunos do segundo ano, mas o primeiro ano só podia usar livros, já que os assuntos que aprendíamos no início eram os mais antigos, e só continham neles. Como era fácil perceber, o primeiro ano era insuportável. Não via a hora de estar no segundo.

Bastou que eu me batesse com alguém no corredor, para que despencassem todos no chão. Não prestei atenção para quem foi, agachei logo para pegá-los. Mas ouvi a voz do indivíduo resmungar:

– Olha por onde anda, Parks!

Algo familiar naquela voz me despertou, quando ergui os olhos lá estava ele. Luke, de pé, com o rosto franzido de desprezo.

- Que tal me ajudar com isso aqui ao invés de ser tão desagradável?

Não conseguia ter medo de discutir com ele.

Ele se agachou, devagar até o meu nível e me pegou o último livro, me entregando, enquanto me fulminava com o olhar, fitando direto nos meus olhos.

– Sabe qual o problema, Parks? – comentou. – Você não sabe se virar sozinha. Se quiser ir longe aqui, é bom que saiba se responsabilizar pelos erros, até aqueles que não tinha intenção de cometer. É assim que a vida funciona.

Curvou os lábios, maligno, e se ergueu de pé, seus ombros largos pareciam ainda maiores olhando de baixo.

Queria poder socá-lo. Ele e suas filosofias masoquistas, mas não podia, então somente dei as costas e segui para a minha aula.

Ao entrar na sala, vi que Eli guardava um lugar para mim, tínhamos aquela classe de Astronomia juntos.

O Professor Hayek estava entregando as atividades pontuadas da aula passada. Ele era marciano, assim como os outros professores. Tinha cabelos pretos e usava óculos, muito gentil e alegre.

– Parabéns, Amy. – ouvi-o dizer, quando passou pela minha mesa e me entregou a atividade com a pontuação máxima atingida. Como os sobrenomes de muitos alunos eram os mesmos, era comum que os professores nos chamassem pelo primeiro nome. – Continue assim e vai longe.

Fiquei radiante, fitando minha nota naquela folha de papel.

Eli tirou uma ótima nota também, dentro daqueles papos estranhos e da voz de drogado, havia uma mente genial escondida.

Ele me parabenizou, não acreditava que tinha conseguido atingir uma nota maior que a dele.

– Bom trabalho, Amy.

Bateu palmas, rouco.

- Obrigada Eli.

Quando a aula terminou. Era finalmente a hora do almoço, estava faminta. O almoço demorava muito para sair, já que o dia durava mais, começava mais tarde do que eu estava acostumava, e minha fome era insaciável. A comida era muito leve e sempre digeria com rapidez.

Passos apressados entre os alunos até o refeitório, me encontrei com Marianna e Brian no caminho, todos também ansiosos, zumbidos de conversas por todo o lado, todos seguindo a mesma direção até o corredor.

Ao passar pela porta, me adiantei para logo entrar na fila, não aguentaria esperar muito tempo, estava a ponto de desmaiar.

Com a bandeja cheia de comidas deliciosas e guloseimas para a sobremesa, eu caminhei até uma mesa vazia, para me sentar com Eli e os outros.

- Acho que me apaixonei.- Marianna anunciou, assim que sentou na mesa, mas aparentava estar mentindo de propósito, mesmo assim, nos deixou alarmados. – Descobri o pior panaca de todos essa manhã, está sentado bem ali.

Despontou-nos risos. Segui o dedo que apontava para o indivíduo e lá estava ele, sentado numa mesa há alguns metros de distância do lado direito.

– Ele não é lindo? Logan Stone. – ironizou, um sorriso falso e desgostoso. Era um garoto bonito, não podia negar, tinha um porte atlético e olhos azuis brilhantes. – Ficou empurrando a minha cadeira durante a classe de tecnologia alienígena o tempo todo. Quase o dava um murro. – às vezes Marianna era um pouco assustadora com seu tom de ironia. – Ele iria longe, já que é marciano. Não sei como identificar muito bem, mas vi ele cochichando com os amiguinhos que “os terráqueos deviam prestar mais atenção onde sentam”.

Imitou uma voz abestalhada para representá-lo, continuamos rindo.

– Falei com o professor, mas o estúpido não obedeceu.

Continuou, grunhindo de raiva.

– É, mas agora ele está bem longe, então vamos comer.

Descontraí.

Voltamos para nossos pratos, comendo tranquilamente e trocando algumas palavras sobre os professores, as matérias...

Mas tudo se tornou um inferno com um grito apenas:

– Guerra de comidaa!!

Bastou que Logan Stone soltasse isso para que tudo virasse um caos.

Em questão de segundos, risos, e comida voando por todos os lados.

Nós nos agachamos, indo para debaixo da mesa, mas ainda assim era complicado ficar ali. Participar de uma guerra de comida iria nos encrencar, se algum funcionário visse, iria anotar o nome de todos que estivessem ali.

Então saímos de baixo da mesa, e tentamos andar até a saída, desviando dos bolos de comida que voavam ao nosso redor, mas antes disso, alguém ainda pior que um simples funcionário chegara.

Luke. Bastou pisar os pés no refeitório, que de repente, todos se calaram, fizeram cara séria e se sentaram em suas cadeiras. Era o fim, estávamos encrencados, com certeza iria nos marcar, não houve tempo para fugir.

– Nessas horas é que tenho vergonha de ser um adolescente. – comentou, para todos, que ouviam calados e inertes. – Qual é o significado disso, hein? Vocês recebem tudo o que tem direito nessa Escola, ainda assim, insistem em serem irresponsáveis. Vão perder cinco pontos, todos que estiverem nesse refeitório. E outras pessoas terão de também, pagar uma detenção.

Todos suspiraram, sem poder questionar, sabiam que era inútil.

No momento em que mencionou que alguns alunos ainda pagariam com a detenção eu estremeci. Não podia acreditar que poderia me colocar na detenção, quando estava óbvio que eu era inocente, estava parada perto da porta, o que mostrava que estava a minutos de sair, e minhas mãos não estavam sujas de comida. Mas será que...?

– Em primeiro lugar, Logan Stone, é claro. – sorriu minimamente, acusando-o. Ele, que estava sentado na mesa, baforou e fugiu do contato visual, irritado por ter sido pego mais uma vez. – Como sempre, deve ter causado mais essa bagunça. Sua patota, também vai cumprir detenção. E como é de costume meu sempre penalizar alguém inocente, para que estes também não pensem em infringir as regras, - abri a boca, puxei o fôlego, rezei mentalmente... – Amelia Parks. – meu sangue ardeu nas veias. Não conseguia crer naquilo! Que infeliz! Não ia aguentar ficar sofrendo calada, precisava dar uma queixa dele! Tranquei os punhos de raiva, e rangi os dentes, tentando não socá-lo. – E seus três amiguinhos. Hoje ao final das aulas, me esperem na entrada do colégio.

Nos olhou com maldade, e saiu da sala, deixando o ambiente tenso por alguns instantes, logo o som das pessoas cochichando invadiu o lugar.

Eu não perdi tempo, assim que o perdi de vista, sequer avisei onde ia, passei pela porta com força, deixando-a um pouco amassada, mas não tinha tempo para me importar com isso.

– Onde você vai...?

Ouvi a voz de Marianna, já longe. Não podia perder tempo. Encontrei um professor no caminho e resolvi lhe perguntar a direção:

– Por favor, por qual caminho sigo para falar com meu assessor?

– Tem que entrar no elevador dos funcionários e subir, vai levar direto ao departamento administrativo, mas pra isso, tem que descer e até a entrada do colégio, o saguão principal, pedir um cartão de visitante para a recepcionista para ativar o elevador dos funcionários.

Ele contou. Eu estava atordoada de mais para agradecer, e muito apressada, apenas segui suas instruções, não via a hora de poder derramar em cima de Gage todas as queixas que havia guardado de Luke e deixá-lo encrencado.

Demorou até que fizesse todo o trajeto, mas consegui chegar no prédio administrativo. Fiquei um pouco perdida, mas segui as indicações, e placas nas paredes, ao lado das portas de vidro automáticas.

Foi então que encontrei a assessoria, e usei meu cartão de visitante para entrar.

Haviam muitas mesas espalhadas, vinte assessores mais ou menos, cada um em sua escrivaninha metálica, movendo em diversos hologramas que flutuavam em cima delas, com a ponta dos dedos; checando sistemas de alunos, notas, solicitações...

Eu lancei meu olhar pela sala, e só consegui encontrar Gage depois de um tempo, coincidentemente, assim que o achei, ele também notou minha presença ali.

– Amelia!- Levantou da cadeira, um pouco surpreso.- O que faz aqui? Não achei que precisaria me ver tão cedo.

Desligou o holograma que estava aceso em sua escrivaninha e ele sumiu, entrando no bracelete do seu pulso, em forma de um ponto de luz. Foi até mim e me levou caminhando até fora da sala, onde pudéssemos conversar melhor.

Estava frustrada e tive de respirar fundo para não jogar todas as informações de uma vez. Quando finalmente estávamos num corredor à sós, eu lhe disse:

– Tenho uma queixa sobre Luke Grandell!

Achei que manifestaria curiosidade quando lhe dissesse, mas ao invés disso ele revirou os olhos com nervosismo:

– Por favor, me diga que não arranjou problemas com ele.

– Mas é impossível. – reclamei. – Ele é um grosso, ignorante, só faz o que quer, e hoje ele...

– Ah Amelia, sabe de uma coisa muito interessante? – seu rosto fez uma expressão de lamento. – Eu sei disso tudo. Todos sabem que Luke é um garoto injusto, um monitor que faz muito além que seu cargo permite, mas ninguém pode fazer nada a respeito. – contou, impotente. – Sabe por quê? Ele é o protegido do Jake Marion.

Quando ele disse isso, me revoltei, e ao mesmo tempo, fiquei assustada. Como Jake Marion podia apoiar esse tipo de coisa? Talvez não fosse tão correto quanto parecia.

– Mas... Mas...

– Sabe, vou te explicar tudo. - respirou fundo. – No início, no primeiro ano, Luke era só um aluno normal. Mas tirava as melhores notas, e tinha um comportamento exemplar, espírito de liderança em seus trabalhos e isso chamou a atenção de Jake Marion, por algum motivo, ele o nomeou monitor chefe e deu vários direitos especiais para ele, praticamente ninguém pode contradizê-lo, nem nós. Sem ganha o apoio dele em tudo, não se sabe por quê.

Colocou as mãos no bolso, uma expressão de lamento no rosto.

– Isso não é justo, já é o segundo ponto que é tirado de mim, e ainda eu e meus amigos temos que pagar detenção sem fazer nada, o nosso histórico na Academia é importantíssimo, vai decidir onde vamos ficar quando formos servir na Terra, e decidir nosso salário, nossos benefícios, e do jeito que vai, não vou conseguir um bom histórico nunca! Ele me odeia sem qualquer motivo!

– Eu sinto muito... – Gage fez uma careta da sofrimento. – Queria poder fazer algo por você, também não gosto dele, mas é de Jake Marion que estamos falando, quem tem a preferência dele... Não tem como se abater. Se quer um conselho, finja gostar dele.- tocou meu ombro, apelativo. – alguns sacrifícios são necessários na nossa vida.

Falou isso bufando, como se soubesse bem do que estava dizendo.

– Agora tenho que ir. – desbandeirou-se para dentro da sala, apressado. – Não posso demorar muito tempo, muitos relatórios para olhar. Te vejo por aí.

Me deixou lá, estagnada, com as mãos na cintura.Não podia acreditar que essa seria minha sentença. Não era possível que ninguém pudesse parar aquele estúpido, ao menos para que eu não precisasse fingir que estava tudo bem e sorrir para ele. Como sorrir para ele? É impossível, não consigo fingir.



Mas no fim não tive escolha, lá estava eu, junto com os outros, esperando aquele energúmeno chegar. Quando veio, estava cheio de pose, com ar de superior, como sempre, andava em passos espaçados, os olhos verdes quase que mortíferos.

– Acho que já estão todos aqui, espero que estejam, porque não vou esperar. – avisou, quando se aproximou do grupo de pessoas que esperavam para pagar a detenção. – Venham comigo.

Seguiu para perto da porta da saída, onde estavam postas algumas caixas de metal com casacos, máscaras, e luvas, iguais aquelas que vestimos para passar pelo estacionamento.

– Mas não podemos sair da escola!

Protestei, já assustada, já estava indo longe de mais com a autoridade dele.

– Eu tenho permissão para levar vocês, obviamente.- explicou, com desdém. – Agora vistam isso, o ônibus está esperando.

Fiz um muxoxo e peguei os meus equipamentos, vesti-os e segui a caravana no lado de fora até um ônibus metálico, envidraçado. Como estava com raiva, tive que tomar cuidado para não amassar o corrimão do ônibus na hora de subir as escadas.

Fui até dois bancos vazios e me sentei com Brian.

– Não posso crer que vai nos mandar fazer algo do lado de fora. É perigoso, não confio nele.

Brian confessava, assustado.

– Não faço ideia de onde vai nos levar, mas é óbvio que também não confio nele, ele é um grosso, inútil. – arfei o ar. – Mal posso esperar para voltar para a escola.

E demorando muito pouco, o ônibus partiu. De uma certa forma, foi ótimo ser levada ao redor da cidade, era ótimo conhecer o resto de Raeme. Tudo era tão diferente, especial.

As árvores não existiam, é claro, a vegetação era rasteira e muito frágil, quase imperceptível, o que era notável era a quantidade de prédios, automóveis pela rua, cada um com sua estrutura arrojada.

Tinham formatos, tamanhos diferentes, muitos automóveis não tinham rodas, e tudo era derivado do metal, já que não existia madeira. Na escola, eu aprendia sobre isso. Marte teve algumas vantagens em relação ao nosso planeta por conta de não ter muitos dos recursos que nós temos. A humanidade teve de aprender a sobreviver nas condições que tinham, tiveram que desenvolver o uso do metal muito antes de nós, aprender a tirar proveito da seiva que vinha de algumas rochas, que os mantiveram vivos por muito tempo, até que conseguissem desenvolver uma comida mais saudável, com as propriedades necessárias para sobreviver, tiveram de criar maneiras de tirar a água subterrânea congelada que existia no planeta, construir canais, e isso tudo em pouco tempo, pois no início, era uma luta para sobreviver.

Por isso eram muito mais avançados que nós intelectualmente, conversar com os alunos marcianos era ridículo, aprendiam muito mais rápido e com muito mais eficiência do que nós. Além da história evolutiva de Marte, aprendíamos muito sobre Vênus, Júpiter, e como conseguiram montar civilizações onde viviam.

Passado o tempo, paramos em frente à um lugar chamado “Taco Legal – Esporte para marcianos”.

O que Luke estava tramando, nos levando para assistir um jogo de esporte praticado em Marte? Qual seria o castigo nisso? Me assustava pensar nas possibilidades.



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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Espero q sim! Vou contar com seus reviews.
Bom, esse capítulo ia ser maior, mas ia demorar um pouco para eu pensar melhor em como vai ser esse esporte, pq n criei tudo ainda, e acabaria ficando pra amanhã, e pra vcs n esperarem, eu coloquei o resto para o próximo capítulo. :)
Beijocas, Anonymous girl writer s2.



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