Mas quando ia sair Mari chamou a Annabeth e perguntou:

– Annie, eu e o Percy estávamos pensando em um jeito de chegar em Atenas bem rápido, será que você não conhece algum jeito?

– Eu poderia, se o labirinto ainda existisse...

disse Annabeth desanimada.

– Eu conheço um caminho, mas o Percy é muito cabeça dura e disse que não. falou Mari também desanimada

– Qual? perguntou Annabeth

– Eu tenho um amigo e acho que ele não vai se importar muito em dar um carona.

– Eu não to entendendo, achei que a sua maldição impedia que tivesse amigos e por que o Percy não quer pegar esse caminho?

– Porque teríamos passar pelo Mar de Monstros. explicou Percy

– Não, de novo não! exclamou Annnabeth.

– Calma Annie.

– Não Mari, da ultima vez eu fui a senhorita Ninguém.

– Olha, fica calma. Meu amigo meio que manda no mar de monstros ele e todos que já alcançaram a paz quando saíram do mar de monstros. explicou Mari

– Como assim? perguntou Percy

– Odisseu alcançou a família quando saiu de lá e isso foi a paz dele, já o meu amigo, ele conseguiu o reino, o Velocino de Ouro e achou o amor.

– Seu amigo é Jasão. concluiu Annabeth de olhos arregalados

– É. Algum problema Chase? confirmou Mari

– Duvido.

– Veremos. disse Mari se levantando, Annabeth então percebeu que havia um pequeno arco iris no canto. Quando Mari enviou a mensagem um cara de jaqueta de couro azul e blusa branca do outro lado sorriu e disse:

– Ora, ora se não a bela Maresia, a força das águas?

– Dá pra para de me chamar desse jeito? perguntou Mari

– Não, agora fala logo Maresia?

– Pode dar carona pra mim e pra alguns amigos, sabe pra Atenas? pediu Mari

– Vai voltar pra casa é? Bem a gente se vê amanha de manhã.

– Obrigada Jasão. disse Mari cortando a conexão e depois se virou para Annabeth com um sorriso e disse num tom superior carregado de orgulho:

– Quem tá mentindo agora? Vamos deixar uma coisa bem clara Annabeth Chase eu conheci vários heróis e a maioria ainda me deve um favor.

Quando ouviu aquilo Annabeth saiu correndo do chalé 3.

– Poxa Mari, também não precisava ser tão grossa. reclamou Percy furioso enquanto se levantava

– Eu não fui grossa, ninguém mandou ela ser tão chata.

disse Mari imparcial, Percy então a segurou pelo braço com força.

– Nunca mais, fale mau da Annie e nem levante a voz com ela.

– Eu falo de quem eu quiser, como eu quiser e é bom se acostumar com isso Perseu. disse Mari quando ele a soltou

– Mas não vai falar assim da Annabeth, ela não merece que falem mau dela pelas costas.

– Melhor assim eu falo na cara dela.

– Ah não vai mesmo, e sabe porque? Porque eu não vou deixar, ainda mais agora que eu tô vendo que você não só age, como também pensa feito uma menina mimada de treze anos. disse o Percy olhando nos da Mari.

– Nunca mais diga que eu sou mimada entendeu? E talvez aí eu pare de falar mau da sua namoradinha.

– Eu já disse, você não vai falar mau da Annabeth. Porque uma coisa é mentir falando mau das pessoas, outra coisa é dizer pras pessoas o que elas realmente são. disse Percy quase gritando.

– Eu não sou mimada. gritou Mari, seu corpo todo tremia e no segundo em que ela gritou todo o chalé se transformou virando água, ela respirou fundo e tudo voltou ao normal.