Annabeth teve um sonho estranho, ela estava em Atenas, mas não era Atenas moderna, era a cidade do tempo antigo e estava em um lindo jardim no meio da noite. Mari estava lá, usava um vestido estilo grego antigo verde-mar e tinha um arco de ouro na cabeça, ela estava ajoelhada e chorava, Annabeth nunca foi com a cara da Mari mas fingia ir, só para não chatear o Percy, já que gostava tanto dela, o que Annabeth via não fazia sentido, porque a diante da Mari estava Nico, e ele estava com uma toga grega clássica ensaguentada e havia uma espada lhe enfiada no peito e ao redor sangue seco, então Mari falou:

–Joseph.Ó Joseph, por que vós me deixaste? - e de repente algo brilhou ali perto, Mari levantou e pegou aquilo.

Parecia uma simples pedra. Mas mesmo em sonho irradiava magia, a magia do amor. Ela colocou a pedra ao lado de Nico, ainda chorando.

Annabeth acordou e de uma coisa tinha certeza: Mari matará a antiga encarnação de Nico di Angelo. Ela foi até o chalé de Poseidon batendo o pé, realmente tinha alguém acordado lá.

Quando bateu na porta, o silêncio foi mortal até que a voz do Percy perguntou:

– Quem é?

– Sou eu, Annabeth.

– Entra.

Quando ela entrou viu que o Percy e a Mari estavam sentados no chão, com jeans e camiseta laranja do acampamento.

– O que foi Annabeth? perguntou Mari fazendo um esforço para ser gentil com a Annabeth.

– É que tive um sonho, e acho que você pode ajudar a entende-lo. disse Annie

– É improvável. respondeu o Percy mas Annabeth despejou o mesmo assim.

Mari pareceu desconfortável com aquele sonho e Annabeth ficou pálida?

– Você tá bem Annie? perguntou Percy

– Tô sim. respondeu Annabeth

– Não parece. falou Mari

– Você pode me ajudar ou não? perguntou Annabeth

– Eu não sei se posso...

– Acho que depois de todo esse tempo a Mari, ainda não consegue falar disso. Tenta falar com a Rachel e...

– Você ficou louco Percy? disse Mari meio sarcástica

– Tudo bem... péssima ideia, mas o que você vai fazer?

– Contar pra ela.

– Você tem certeza disso? perguntou Percy o tom passando pra compreensivo e calmo.

– Eu tenho, pelo menos acho que tenho...

– Achar não é ter.

– Eu só vou contar uma parte, e é a parte que ela quer saber.

– Não, você vai me contar tudo. falou Annabeth

– Se eu contar tudo você pode ficar meio confusa, se eu contar só uma parte por outro lado...

– Você vai me contar tudo Mari.

– Tudo bem. Mari se deu por vencida e contou pra Annabeth a mesma história que tinha contado para o Quíron.