PDV EDWARD

        Subi as escadas e fui em direção ao meu quarto, sem falar com ninguém. Precisava vê-la. Precisava dela. Minha Bella. Isso se ela ainda quisesse ser minha. Abri a porta e a vi, sentada na cama.

        _ Bella! – a chamei.

        Ela estava virada, de costas para mim e de frente para a janela, olhando o céu. Eu respirei fundo, sentindo seu perfume no ar. Embriagante. É assim que o defino. Seu cheiro me deixa louco de desejo. Não louco como vampiro, como seu sangue quando ela era humana, mas louco como homem, que deseja sua mulher.

        Olhei-a e entrei no quarto, fechando a porta atrás de mim. Não que fosse adiantar alguma coisa, já que todos poderiam ouvir, se quisessem. Pensei em me aproximar dela, queria tocá-la. É realmente difícil, para um homem como eu, engolir seu orgulho e admitir seu erro. Mesmo que esse erro fora cometido contra seu amor, sua vida.

        _ Edward, eu não estou pronta para conversar agora! – ela disse seca, me tirando dos meus devaneios.

        _ Bella, eu... – eu tentei falar, mas ela me interrompeu.

        _ Edward, eu não estou pronta para ouvir você me dizendo barbaridades de novo!

        Eu não disse nada. Calado, eu estava errado. Aproximei-me dela e passei minhas mãos pelas laterais de seus braços, temendo sua reação. Vendo que ela não havia me rejeitado, enlacei meus braços em sua cintura. Ela virou-se para mim, sem me olhar, apoiou sua cabeça na curvatura do meu pescoço, suas mãos subiram e enlaçaram meu pescoço, enquanto sua boca subia me beijando, até que nossos lábios se encontraram.

Nos beijamos com carinho, saudade, e, principalmente, amor. Se havia algo de que eu jamais duvidaria novamente, era disso, o amor que sentíamos um pelo outro. Aos poucos, o beijo ficou mais selvagem, e eu a apertei mais contra meu corpo, enquanto gemia em sua boca e ela na minha. A peguei em meu colo e pulei a janela. O que eu menos queria, agora, era que alguém nos interrompesse.

        Levei-a nos meus braços para nossa casa. Nosso ninho de amor. Foi lá que brigamos e é lá que eu pretendo ter o perdão de minha esposa. Levei-a para o nosso quarto, e a coloquei na cama. Ela estava linda de olhos fechados e com um vestido branco longo. Alice deve tê-la forçado a usar, já que não havia roupas dela na mansão, só os vestidos que Alice comprava para ela escondido. Eu me sentei ao seu lado e beijei seu pescoço, passando as mãos pelas laterais de seu corpo. Mas eu não ia fazer nada, não enquanto eu não tivesse certeza de que estava perdoado.

        Aproximei minha boca de seu ouvido e sussurrei:

        _ Me perdoa, Bella! Eu sei que eu não devia ter sido tão ciumento e nem ter dito aqui...

        Ela pressionou um dedo sobre meus lábios me calando. Abriu os olhos e me disse:

        _ Eu não quero ouvir, Edward! Quando me casei com você, sabia que era ciumento. Mas casei ainda assim. Não vou aliviar a sua culpa, e nem tentar fingir que suas palavras não me magoaram, porque magoaram. Eu sei que é difícil ficar ouvindo, nos pensamentos dos outros, coisas sobre mim. Mas eu te amo, Edward. Só quero que confie em mim.

        Ela me deu um beijo casto depois de terminar de falar.

        _ Eu confio! – respondi.

        O que não é mentira. Porque agora confio nela. Porque nossa briga serviu para abrir meus olhos. E eu finalmente pude enxergar que não há nada no mundo que se compare ao nosso amor. Meu e dela. Para sempre, Edward e Bella.

          AQUI TEM LEMON. SE NÃO GOSTA NÃO LEIA!!!

  Eu a beijei devagar e depois pedi passagem, que logo foi concedida, para aprofundar o beijo. Puxei seu vestido longo para cima, e me deitei em cima de seu corpo, entre suas pernas. Beijei seu pescoço com carinho e cuidado, desnecessários, eu sei, mas eu sou um eterno romântico. Passei a mão pelas laterais de seu corpo. Parei minha mão em suas coxas e as apertei. Ela gemia ao meu toque, e eu arfava lutando contra meu desejo de possuí-la de qualquer jeito.

        Acho que ela estava tão desesperada pelo toque quanto eu, porque me rodou na cama até ficar em cima de mim. Rapidamente, ela tirou o vestido e rasgou minha blusa. Eu sorri ao ver o desejo queimando em seus olhos. Ela se abaixou e beijou minha boca ferozmente. Eu puxei seu sutiã, o arrebentando, e deixando seus seios à mostra. A levantei um pouco, colocando seus seios de frente ao meu rosto, e logo os abocanhei. Os lambia e mordia, fazia movimentos circulares e os beijava, como se estivesse beijando sua boca, chupava e acariciava. Podia ficar assim por dias, só brincando em uma parte de seu corpo, que era meu parque de diversões. Mas ela não quis assim. Puxou minha cabeça, e beijou minha boca. Levantou-se em velocidade vampiresca e tirou meus sapatos, minha causa e minha boxer, me deixando completamente nu. Voltou para cima de mim, e esfregou seu sexo, ainda coberto pela calcinha, sobre o meu, enquanto mordia o lábio e me olhava com uma cara de safada, que só ela sabia fazer.

  Eu não aguentei, puxei a calcinha e arrebentei. Ela prontamente sentou em cima de meu membro, começando a penetração. Eu gemi quando meu sexo entrou completamente no dela. Ela rebolava em cima de mim, me deixando louco. Eu me sentei, sem permitir que nossos corpos se separassem, a deixando sentada em meu colo. A agarrei e comecei a ajudar com os movimentos de vai e vem. Comecei a dar beijos em seu pescoço, colo e seios, enquanto continuávamos aumentando o ritmo. Logo, chegamos ao ápice juntos e gozamos. Me deitei, e puxei seu corpo junto ao meu, deixando-a em cima de mim. Essa foi mais uma vez, de muitas que já nos amamos. Mas, como todas as outras, foi única.

        Com nosso amor, nos juntamos, e nada vai nos separar. Nem os Volturi, nem a morte, quanto mais um homem qualquer, que não fez nem a metade do que eu fiz por ela. Porque ela é tudo para mim. Ela é minha vida!!!