PDV BELLA

        Eu e Edward ainda estávamos na clareira. Eu sempre estive muito satisfeita com meu marido. Não estou reclamando de forma alguma. Nosso sexo tradicional, “papai e mamãe”, ou eu por cima e ele por baixo, sempre me deixou muito satisfeita. Aliás, muito mais que satisfeita. Nós nunca havíamos tentado, mesmo depois de tanto tempo de casados, qualquer tipo de safadeza. Ambos sempre conseguimos fazer o outro se excitar só com um olhar, um beijo ou uma pequena carícia. Sexo oral, até agora, só ele havia feito em mim. E me deixou louca. Agora, seria diferente. Eu queria tudo. E também daria tudo a ele. Tudo o que ele quisesse!

        Edward estava deitado na clareira, e eu estava ao seu lado, com a cabeça apoiada em seu peito.

        _ Fique quieto! – eu disse, me levantando.

        Edward, sem me entender, fez menção de levantar. Coloquei meu pé (que estava com uma sandália de salto que Alice me forçou a usar) em seu peito, o impedindo. Ele me olhou interrogativamente. Eu apenas sorri.

        _ Não se mova! – eu disse, e comecei a desabotoar os botões da minha camisa.

        Edward primeiramente arregalou os olhos, em surpresa. Depois, abriu um sorriso malicioso e se acomodou na relva.

        Eu tirei minha camisa e comecei a tirar a minha calça, sensualmente, ficando ainda com a sandália (O bom de ser vampira é que você aprende as coisas e consegue fazer igual sem muita dificuldade. Porque, se eu ainda fosse humana, duvido que meus movimentos teriam saído sensuais). Eu apoiei meu pé direito em seu peito e disse:

        _ Tire e beije!

        Ele sorriu e começou a tirar minha sandália, entrando no meu jogo. Ele a tirou e começou a beijar meu pé. Primeiro com delicadeza, e depois o mordendo e lambendo, me fazendo ficar mais excitada do que já estava. Eu puxei meu pé rudemente e coloquei o outro que ainda estava com a sandália em seu peito. Mordi meu lábio. Ele levantou uma sobrancelha, mas não disse nada, apenas continuou e fez o mesmo que fez com o outro pé.

        Eu tirei meu sutiã e minha calcinha, ainda fazendo poses e caras sensuais. Fiquei um tempo só me acariciando e provocando. Ele fez uma careta e pude ver a dor de não me agarrar e suportar o meu jogo. Passei meu pé levemente em cima de seu membro e ele gemeu.

        Eu me sentei em cima de seu membro, ainda coberto pela calça. E comecei a roçar em cima dele. Ele, por instinto, agarrou minha cintura e tentou beijar meu corpo. Eu o empurrei contra a relva e tirei suas mãos de minha cintura, fazendo cara de decepcionada.

        _ Bella! Assim não dá! Você quer me matar de... – ele tentou falar, mais eu o calei com um dedo.

        _ Aguente! – eu disse.

        Continuei roçando contra seu membro duro por um tempo. O torturando e me torturando ao mesmo tempo. Depois, comecei a abrir sua camisa e beijar seu peito no local onde cada botão estava. Ele se sentou por alguns segundos, só para me permitir tirá-la toda, e depois voltou a se deitar. Voltei a beijar seu peito, só que agora distribuindo mordidas e lambidas entre eles. Ouvi sua respiração forte e irregular falhar. Subi para seu pescoço e fiz o mesmo que em seu peito. Eu queria deixá-lo louco. De seu pescoço, voltei a descer para seu peito. Evitando, assim, beijar sua boca, porque sabia que ele perderia o controle e acabaria com a brincadeira.

        Desci por todo o seu peito e abri o botão de sua calça. Desci o zíper e pude ver sua boxer preta (autoras tem fixação por boxer preta!). Dei uma mordidinha de leve em seu membro, por cima de sua boxer, e o ouvi urrar. Ouvi o barulho de sua respiração descompassada, que agora saía pela boca. Comecei a descer sua calça e ele me ajudou, levantando os quadris. Tirei seus sapatos, que me impediam de tirar totalmente a calça, e finalmente a tirei, o deixando só de boxer. Comecei a beijar sua barriga, enquanto descia sua boxer.

        _ Feche os olhos! – ordenei.

        Ele prontamente obedeceu meu pedido. Terminei de tirar sua boxer, o deixando nu como eu. Subi até seu pescoço, distribuindo beijos e caricias enquanto seu membro roçava minha entrada. Fui descendo devagar e pulei sua barriga, o surpreendendo quando abocanhei seu membro duro. Enquanto subia e descia com minha boca em movimento de vai e vem, o vi mordendo o lábio e agarrando a relva. Ele gemia alto e sua respiração estava mais descompassada do que nunca. Eu peguei uma de suas mãos, a colando em minha cabeça, permitindo assim que ele estabelecesse o ritmo que queria. Deixei ele se divertir um pouco e depois parei.

        _ Chega! – eu disse rindo.

        Ele abriu os olhos e eu vi desejo, luxúria queimando neles. Tirei sua mão e coloquei na relva novamente. Voltei a abocanhar seu membro, agora brincando com sua cabeça. Lambendo devagar e indo o mais fundo que conseguia em seu grande membro, e voltando o arranhando de leve com os dentes. E estimulando com as mãos a parte que não cabia em minha boca. Ele fechou os olhos novamente. Ele gemia cada vez mais alto e eu sabia que ele já estava mais que pronto. Larguei seu membro, subi até sua orelha, mordisquei seu lóbulo e sussurrei:

        _ Agora é sua vez!

        Ele voou em cima de mim, me fazendo ficar por baixo dele. Ele me beijou ferozmente, mordendo e sugando meus lábios. Com suas mãos, acariciava meu corpo, algumas vezes apertando meus seios, bunda e coxas, e outras alisando minha pele, deixando um rastro ardente onde suas mãos passavam. Desceu beijando minha mandíbula, pescoço, ombros, clavícula, parou nos seios, os beijando, mordiscando e mordendo. Depois voltou a descer, beijando minhas costelas, barriga e ventre. Abriu minhas pernas e abocanhou minha parte mais íntima.

        Eu fechei meus olhos, deixando a sensação de prazer tomar conta de mim, enquanto ele chupava, lambia, mordiscava e beijava. Gritei quando senti dois de seus dedos entrando em mim, ao mesmo tempo em que outro de seus dedos começou a estimular meu clitóris. Gemi, gemi e gemi de novo. Senti seu sorriso contra meu intimo a cada vez que meu gemido aumentava o tom. Comecei a ter espasmos, que foram aumentando, e quando estava no ápice, assim como eu, ele parou, me deixando ver estrelas.

        Ele subiu e beijou meus lábios, me fazendo provar do meu próprio gosto. Agarramo-nos e rolamos na relva, gemendo um contra a boca do outro. Ele se posicionou entre minhas pernas, mas eu me afastei e mordi meu lábio inferior, o deixando confuso. Eu estava com vergonha, mas ainda assim pedi:

        _ Eu quero diferente! Eu quero de outra maneira!

        Ele me olhou sem entender e eu fiquei de quatro. Ele mordeu o lábio e se posicionou, mas ainda assim no buraco errado.

        _ No de cima, amor! – eu disse.

        Ele me olhou e depois olhou para o meu traseiro, e a compreensão passou por seu rosto. Ele melou os dedos com minha lubrificação e a passou em cima do meu buraco, preparando meu ânus para receber seu membro. Devagar, ele começou a entrar, tentando não me machucar. Assim que ele entrou todo, começou a estocar devagar, usando como impulso minha cintura. Eu gemi, em um misto de dor e prazer. Suas estocadas começaram a ficar mais rápidas e mais fundas, me fazendo gemer cada vez mais alto.

        Ele se curvou sobre meu corpo, possibilitando assim a ele beijar minha nuca e parte do meu pescoço. Envolveu seus braços ao meu redor, ainda me estocando. Ele me puxou, me colocando sentada em seu colo. Me levantava e abaixava, mantendo o movimento de vai e vem. Retirou-se do meu ânus e me virou, fazendo que eu ficasse de frente para ele. Ele tinha um grande sorriso entre os lábios. Beijou-me e me colocou de pernas abertas, sentada em seu colo. Posicionou-se e me penetrou. Dessa vez em meu sexo. Em meio às estocadas, ele beijava meus lábios, pescoço, rosto e cabelo. Nós voltamos a gemer um contra a boca do outro, e chegamos ao ápice juntos. E assim gozamos.

        Fiquei nos braços de Edward na mesma posição por mais algum tempo. Depois, nos deitamos na relva e eu apoiei minha cabeça em seu peito. Ele me apertou contra seu corpo enquanto nós ainda tentávamos recuperar o fôlego.

        _ Você me torturou, mordeu, agarrou, abocanhou, seduziu, provocou, enfim acabou comigo... Mas mesmo assim eu te amo! – ele disse sorrindo.

        _ Eu também te amo! – disse sorrindo. Me estiquei para poder olhar em seus olhos e disse – Mas bem que você gostou!

        Ele rolou em cima de mim e me beijou fervorosamente. E assim, cada parte do meu corpo, que já foi intocada por um homem, se tornou dele. Porque é ele, e só ele, que é meu homem, meu Deus, meu mundo. MINHA VIDA! MINHA ETERNIDADE!