-Essa é a mansão infernal? Perguntou Dean.

- Segundo o endereço, sim. Respondeu Sam.

- OK. Vamos ao plano. Ele ajeitou sua jaqueta. - Entramos lá, e acabamos com ele. Disse Dean.

- Belo plano. Disse Sam sarcástico.

- Eu sempre tenho ótimas ideias. Disse Dean sorridente.

Dean desceu do carro, e foi até o porta-malas. Abriu o mesmo, e pegou uma mala com água benta, sal, e um caderno onde continha o exorcismo.

- Pra que isso? Perguntou Sam, apontando para o caderno. - Eu sei o exorcismo. Disse Sam.

- É, mas eu não. E na maioria das vezes, o demônio deixa você impossibilitado, e dai eu apanho. Disse Dean, dando um sorriso irônico.

Sam bufou, e seguiu o irmão que colocou a mochila na costa.

Dean parou em frente a porta, e bateu três vezes na mesma.

Um garoto abriu a porta, e ficou fitando os dois.

- Quem são vocês? Indagou o garoto.

- Err ... FBI. Disse Dean.

- O que querem aqui? Perguntou o garoto.

- Fazer algumas perguntas. Respondeu Sam.

- Ah, claro. Entrem! Disse o garoto dando espaço para que os irmão entrassem.

O garoto ultrapassou os irmãos, e se virou.

- Dean e Sam Winchester. Que prazer conhece-los. Disse o garoto ficando com os olhos inteiramente negros.

- Como vai, invejoso? Perguntou Dean sorrindo sarcasticamente.

- Ora, ora Dean ... Você é exatamente como meus irmãos descreveram. Disse o demônio dando um risinho.

- Fico feliz em saber que falam de mim. Me sinto popular. Disse Dean.

- Por que não acabamos logo com isso? Perguntou Sam.

- É, por que não? Disse o garoto.

Ele olha para Sam e sorri.

Sam então cai de joelhos no chão, sangue começa a sair de seu nariz.

- SAMMY. Grita Dean. Ele corre em direção ao irmão, mas é arremessado na parede.

- Vamos lá, Winchesters. Vocês não sabem brincar? Pergunta o garoto rindo.

- Regna terrae, cantate deo, psallite dominio… Tribuite virtutem deo. O garoto então começa a tremer, e se ajoelha tossindo. - Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incuriso infernalis adversarii, omnis legio, omnis congredatio et secta diabolica… Ergo… Sam tenta continuar, mas sangue começa a sair de sua boca.

- Vou ficar bem popular, quando souberem que eu matei Sam Winchester. O demônio diz se levantando. - Quem sabe Crowley não me nomeie assistente pessoal dele? Ele ri.

- Eu acho que não, hein. Diz Dean com seu livro em mãos. - Perditionis venenum propinare. Vade, satana, inventor et magister omnis fallaciae. Hostis humanae salutis. Humiliare sub potenti manu dei. Contremisce et effuge. Invocato a nobis sancto et terribile nomine. Quem inferi tremunt… Ab insidis diaboli, libera nos, domine. Ut ecclesiam tuam secura tibi facias, libertate servire, te rogamus, audi nos. Ut inimicos sanctae ecclesiae humiliare digneris, to rogamus audi… Dominicos sanctae ecclesiae, terogamus audi nos, terribilis deus do sanctuario suo deus israhel. Lpse tribuite virtutem et fortitudinem plebi suae, benedictus deus, gloria patri… Dean conclui o exorcismo.

Uma fumaça negra sai pela boca do garoto, que cai desacordado no chão.

- Eu não falei? Diz Dean rindo.

- Idiota. Diz Sam se levantando.

- Você tá legal? Pergunta Dean.

- Estaria bem melhor, se um demônio não tivesse feito eu me engasgar com meu próprio sangue. Diz Sam, limpando a boca.

- Eu preciso de um Cheesburguer. Diz Dean indo até a porta.

(...)

Springfield, Illinois, 23:00 horas.

Uma mulher corria assustada. Algum espécie de sombra estranha parecia segui-la por um bastante tempo, embora ela entrasse em becos tentando despistar a sombra, mas tudo foi em vão. Quanto mais ela fugia, mais a sombra parecia persegui-la. A mulher não sabia o porque de tudo aquilo estar acontecendo com ela, ela só se lembra de ter saído do trabalho e visto uma terrível sombra aparecer diante dela. Então ela começa a correr. As ruas estavam desertas, não parecia haver ninguém nas proximidades. Ela entrou no beco mais próximo e continuou a correr, até perceber que estava encurralada, pois ela havia entrado em um beco sem saída.

- Oh, finalmente se rendeu. Disse uma voz fria e assustadora atrás dela.

- Q...QU...QUEM É VO-VOCÊ!?? ela estava tremendamente assustada.

- Quem sou eu? Bem...você não precisa saber. Disse um homem surgindo na escuridão. - A única coisa que você precisa fazer é oferecer o seu sangue fresco ao lorde dos demônios. Disse o homem que invocando uma espécie de foice negra.

- Como assim? Perguntou.

- Calada, apenas...morra! Disse o homem desferindo o golpe final.