Still Into You escrita por Belikov


Capítulo 2
Capítulo 1 - O retorno


Notas iniciais do capítulo

Ai vai o 1 cap .
Espero que gostem.
Se não gostarem comentem.

Bjs da Lary.



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POV CAM

- Cam?!? – ouvi alguém gritando meu nome – Cam aqui!

Vi Ariane agitando os braços no ar fazendo um sinal para que eu fosse me sentar com ela. Fui caminhando em sua direção, ela estava sentada de frente para o palco.

- O que você faz aqui? Como você pode sumir assim por tanto tempo sem dar notícias? Você está bem? – Ariane foi me bombardeando de perguntas.

- Ariane calma, deixe o Cam se sentar primeiro. – Roland falou ao se sentar puxando-a consigo.

Olhei para eles com certa desconfiança, pareciam felizes em me ver novamente. Roland estava usando uma camiseta e calça preta, seus dreadlocks estavam curtos. Já Ariane estava com uma blusa rosa e uma calça preta e seus cabelos estavam longos, felizmente cobriam sua cicatriz.

- Vocês estão juntos ou o quê? – perguntei.

- Vai para o inferno Cam! – Ariane falou – Cam me desculpe... eu...eu. – ela começou a gaguejar arrependida com o que me disse.

- Eu até iria, só que fiquei muito tempo por lá. – sorri para ela mostrando que tinha aceito suas desculpas.

- Esse lugar já está ocupado. – Roland disse com um tom divertido.

- Quem está sentado aqui? – olhei para os lados e perguntei – Não são eles, não é?

- Não Cam, eles não se lembram de nós. – Roland respondeu um pouco triste.

- Então, quem veio com vocês? Uma amiga, amigo? Namorada ou namorado? – Ariane me olhou com um pouco de raiva – O que é não posso saber!

Roland tentou segurar o riso, Ariane ainda estava indignada com a minha pergunta que pra mim não tinha nada demais. Eu adoro isso.

- Uma amiga minha. – disse secamente – E esse é o lugar dela então procure outro lugar para se sentar.

- Tudo bem, eu saio quando ela chegar. – sorri e me sentei – Ela é mortal ou imortal?

Ariane fez cara feia pra mim e respondeu:

- Imortal. – antes que eu pudesse perguntar novamente ela me respondeu – Ela está solteira, é muito bonita e acho que ela não faz o seu tipo.

- Como você sabe que ela não faz o meu tipo? – perguntei desafiando-a a me responder.

- Simples ela não gosta das liliths – disse com um sorriso triunfante em seu rosto.

- Cam calma! – Roland falou olhando minhas mãos.

Quando dei por mim estava inclinado na direção de Ariane segurando a mesa com muita força que meus dedos ficaram marcados nela.

- Acho que fiquei um pouco anti-social depois de ficar vinte anos vagando pelo inferno. – disse dando risada para tentar descontrair o ambiente – Acho melhor eu ir embora.

- Não Cam! – Ariane disse me segurando pela mão – Fica vai a culpa foi minha.

- Se é para a alegria de todos. – dei uma pequena pausa fazendo um pouco de suspense – Eu fico.

Depois disso começamos a conversar, só que Ariane não parava de me fazer perguntas.

- E ai, sua amiga é o que, um anjo caído, demônio? – perguntei com um pouco de curiosidade.

- Nenhuma das duas opções. – Roland disse e depois tomou uma bebida.

- Ela é uma bruxa celestial. – Ariane me olhou e continuou – Vamos dizer que ela é muito poderosa tem uma ligação direta com o Trono, e mata certa espécie de demônios.

Encarei o teto por alguns segundos e perguntei:

- Ela mata demônios? – eles começaram a rir.

- Não demônios como nós que já fomos anjos. – respirei aliviado e eles ainda riam – Ela mata outra espécie de demônios.

Roland fez um sinal para que Ariane continuasse a explicação.

- Ela mata as liliths que são a pior espécie de demônios que existe. – ela disse como se fosse uma coisa essencial e que todos deviam saber – Lúcifer nunca te disse nada?

- Não, nunca fiquei sabendo. – respondi a ela e bebi o que me ofereceram.

- Então Lúcifer nunca te contou que as liliths são suas maiores aliadas. – Ariane fez uma pausa e continuou – Elas são inimigas declaradas do Trono.

- Sua amiga bruxa ela é nova ou é velha como as bruxas de Lúcifer? – eles me olharam como se eu tivesse dito alguma besteira. O que não era muito difícil, mais isso não vem ao caso.

- Cam vamos dizer que as bruxas infernais têm que trocar de pele como as cobras. – Ariane olhou para Roland com um pouco de raiva em seu rosto. Ela estava ficando um pouco vermelha.

Ariane respirou algumas vezes evitou olhar para Roland e me disse:

- As bruxas infernais precisam de um hospedeiro para poder permanecer na Terra por muito tempo. – olhou para a entrada e apontou m grupo de mortais que me olhavam com algum interesse – Elas escolhem jovens como aquelas e sugam sua beleza e juventude para ficarem vivas aqui na Terra.

- E também para ficarem bonitas e não envelhecerem. – Roland completou a explicação de Ariane.

Olhei para eles sem expressão alguma e me diverti com a reação de Roland e Ariane, eu amava fazer isso com eles.

- É só isso? – perguntei fazendo cara de paisagem.

Ariane jogou um guardanapo em mim fiz cara de dor como se tivesse me machucado e todos riram.

- Por que vocês estão aqui? – fiz um movimento mostrando o bar.

- Estamos esperando a Mel. – Roland respondeu e fez um sinal chamando alguém.

- A Mel já voltou? – Ariane perguntou dando um sorriso.

- Sim, só que ela está resolvendo um problema no escritório, eu acho que deve ser um problema com a atração de hoje. – depois vi que era um cara e estava dando em cima da Ariane. Depois saiu rapidamente.

- Já sei quem pode ficar no lugar da atração de hoje. – ela bateu palmas com a idéia.

- Ariane, eu acho melhor não e depois não diga que eu não avisei. – ele a repreendeu.

- Roland deixa de ser chato, a Mel canta super bem e eu conseguirei fazer com que ela cante hoje. – ela falou e ficou olhando para as escadas que elevam ao escritório.

Ariane estava esperando inquieta esperando a tal de Mel quase pulando da cadeira toda vez que alguém entrasse ou saísse do escritório.

- Que demora! – quando terminou de reclamar deu um largo sorriso.

- Creio que você esteja sentado no meu lugar. – fiquei um pouco anestesiado com a voz que parecia estar sendo dirigida a mim. Olhei para Ariane e Roland que fizeram um sinal para que eu me levantasse.

Levantei lentamente e na mesma velocidade me virei para encarar a dona daquela voz. E me surpreendi com o que vi.


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