“Olhei para o lado e lá estava a garota que havia me colocado naquela situação embaraçosa. Ela estava com uma aparência de cansaço, roncando levemente e agora sua camisola vermelha escarlate havia sumido, mostrando apenas um sutiã preto um pouco ousado e uma calcinha extremamente pequena que me deixou constrangido e corado”.

“Após reparar no ambiente que estava completamente bagunçado, desci o olhar para minhas vestimentas e pelo meu espanto, só vestia minha velha cueca preta lisa sem estampa”.

“Quando percebi que aquela situação tinha ficado fora de controle, vesti minhas roupas apressadamente que estavam jogadas pelo chão de mármore e fui em direção à porta apenas pensando em como estaria Cartman depois de tudo aquilo”.

“Estava prestes a sair sem nenhum arrependimento, quando alguém me puxa pela camisa levemente surrada e suspira devagar com um tom de cansaço e desespero”.

- Onde pensa que vai? – “A garota olhava severamente para mim com um tom raivoso e preocupado surpreendentemente ao mesmo tempo” – Pensei que você havia dito que me amava, Kyle!

- Isso foi ha muito tempo, Rebecca – “Suspirei e tentei manter a calma, queria bater naquela vadia por me drogar e se aproveitar do meu corpo para fazer certas coisas enquanto estou fora de si” – Na verdade, o que sentia por você nunca se comparou com o que sentia por ele – “Dei um leve sorriso e em seguida uma risada irônica – Sempre amei e sempre irei amar um homem que esteve ao meu lado por alguns anos, mesmo as vezes a gente brigando por algo bobo e que agora ele pode estar em perigo e estou perdendo meu tempo aqui com você!

“A morena apertou minha camisa com força”.

- Você não pode simplesmente ir saindo assim! – “A garota gritou e logo em seguida puxou minha camisa com mais força quase a rasgando e um olhar ameaçador” – Eu lhe trouxe aqui para lhe livrar dessa sua mania de amar pessoas erradas!

“Eu dei uma risada alta e me virei para ela me contendo para não introduzir minha mão na cara daquela piranha que tentava ter razão em algo que não fazia sentido”.

- Você tem razão, Rebecca – “Sorri” – Eu tenho mania de amar pessoas erradas sim, por isso eu lhe amei.

“Corri ate as escadas e desci escada ha baixo sem olhar para trás com gosto amargo na boca”.

“Tentei correr ao máximo para despista-la sem rumo, não queria que Rebecca me alcançasse e logo parei em frente uma loja de roupas e me deparei com Stan e Kenny com aparências um pouco cansadas, mas pareciam saber o que estavam fazendo”.

- Kyle! A gente estava de procurando, cara – “A voz de Stan parecia aliviada, parecia que depois daquela madrugada os dois não estavam tão bêbados quanto antes e preocupados de fato com o ruivo” – Onde esta o Cartman?

 “Engoli em seco. Esperava aquela pergunta logo em breve de um dos dois”.

- Bem, eu também não sei e... – “Me interrompi logo depois de perceber aquela situação e que Cartman ainda poderia estar correndo perigo”.

- Pensei que os dois estavam se pegando depois de terem bebido tanto ontem no bar – “Kenny falava com um tom de decepcionado olhando para o chão suspirando e resmungando sobre algo” – Quer dizer que não foi dessa vez?

- K-Kenny! – “Corei completamente. Será que estava tão evidente que eu gostava de Cartman e ele esperançosamente de mim? Ou era mais uma das perversões de Kenny?” – Não fale isso!

- Desculpe “Ele deu de ombros” – Apenas estava torcendo pro meu casal gay preferido finalmente ficar junto.

- Kenny! – “Senti meu rosto ferver completamente e meu grito havia sido exageradamente tão alto que as pessoas ao redor estavam olhando assustadas” – Eu já disse que não rolou nada entre a gente, agora vamos atrás do Cartman?

“Finalmente cheguei ao assunto que queria e agora podíamos procurar pelo moreno que tanto amava e que tanto estava preocupado me questionando como estaria”.

- Ele levou o carro, certo? – “Stan levantou uma de suas sobrancelhas junto daqueles olhos azuis piscina” – Bom, ele não deve estar muito longe, espero.

- Vocês conseguiram alugar um carro novo? – “Perguntei e torcendo com todas as minhas forças que sim, porque sabia que nenhum dos dois estava com dinheiro para o táxi assim como eu”.

- Ah, claro... – O loiro colocou uma de suas mãos em um de seus bolsos e tirou uma chave com um símbolo de alguma marca famosa de carro – Esse carro pelo menos tem uma cor mais bonita do que o outro e é maior.

- Certo, podemos ir? – “Falei esperançosamente e cansado” – Estou um pouco cansado de ficar em pé e preocupado com Cartman.

- Verdade – “O maior de cabelos negros e olhos azuis deu um leve grito como se tivesse levado um choque” - O que aconteceu com suas roupas?

- Eu explico para vocês no caminho, agora vamos!

“Expliquei o que tinha acontecido ate os mínimos detalhes para os dois menos a parte em que Cartman beijava-me, enquanto Stan dirigia um carro prata grande 4x4 fazendo dele um homem elegante e esportista”.

“Os dois ficaram perplexos com o que havia acontecido com Rebecca, mas logo Kenny deu uma risada alta um pouco maléfica e logo saquei que ele havia imaginado tudo e um pouco mais com algumas fantasias eróticas”.

- Onde você acha que ele esta? – “Kenny tentava manter a calma quase se engasgando e com um sorriso maléfico ainda no rosto”.

- Vamos da uma olhada no hotel primeiro – “Tentei manter a calma pensando na situação atual do maior” – Ele pode ter ido ate lá depois de tudo aquilo.

“O carro logo dobrou a direita e saímos em uma rua um pouco estreita com vários pedintes na calçada o que me fez lembrar-se de uma época em que eles foram ate South Park e conseguimos manda-los para outro lugar”.

“Logo, entramos em uma rua movimentada com muitos carros e indo e voltando, mas quando chegamos um pouco mais na frente logo bem perto do hotel, os carros de todas as direções começaram a ficar lentos e o barulho de buzinas era infernal para qualquer ouvido”.

- O que será que ouve? – “O loiro curvou-se para frente procurando respostas e olhando em todas as direções para encontrar algo enquanto o barulho surrava em nossos ouvidos” – Será que foi alguma batida?

- Muito provável – “Stan suspirava indignado com a situação”.

“Logo, meu coração começou a bater rapidamente. Senti um pressentimento horrível dentro de mim e em minha cabeça começou a passar cenas imaginando que logo ali estava Cartman, porém ele não estava de certa forma mais ali”.

“Quando o trânsito começou a andar, meu coração parecia que ia sair pela boca. Algo estava errado e eu sabia disso”.

“Então, chegamos mais perto e descobrimos o que tinha acontecido. Realmente, Stan e Kenny infelizmente estavam certos: havia uma batida logo em frente”.

“Passamos de cara com a batida e eu quis morrer. Aquele carro eu conhecia-o, era um carro preto de porte um pouco pequeno, porém bonito e charmoso para sair à noite que alugamos e que Cartman havia fugido descontroladamente. Agora, já não era mais um carro, agora era uma pilha de sucatada velha manchada de vermelho”.