Amor E Odio 2ª Temporada - HIATUS escrita por Karen CS


Capítulo 19
Capítulo 19 - You Give Love A Bad Name


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey, fantasmas! Fantasmas sim, porque a maioria de vocês me deixaram no vácuo no capítulo anterior. :(
Gostaram do título? Autora Bonjoviando aqui! E por falar em Bon Jovi, vou aproveitar para agradecer a Tia Lu (que vocês conhecem por Liz Bongiovi) por me apresentar essas músicas – na verdade ela me obrigou a ouvir, mandou vários caras armados aqui e eu fui obrigada a ouvir, mas gostei :) E agora ela mandou os mesmos caras para me obrigar a dar spoilers :O Mas eu fiquei com um deles hahaha Assim surge o Evers! Te amo, sua bitch!



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— Eu vim atrás de uma gangue e pelo que parece, um dos integrantes mora nesse prédio. E acho que você pode me ajudar.

— Eu? Por que eu te ajudaria em alguma coisa?

Ele deu de ombros.

— É, você tem razão. Esqueça isso.

— Não. Eu quero saber por que você tá aqui.

— Eu já disse. Eu estou atrás de algumas pessoas.

— Que tipo de pessoas e por quê?

— Acho que você está querendo saber demais.

— E eu acho que não. — falei imitando o tom de voz dele.

Ele riu.

— Troque de roupa primeiro, depois a gente conversa.

— Que garantia eu tenho de que você não vai sumir assim que eu entrar no banheiro?

— Nenhuma. — ele disse e eu bufei — Troca de roupa aí mesmo se não confia em mim. Não precisa ter vergonha. Já te vi em situações piores. Ou melhores, como preferir. — ele sorriu malicioso.

Revirei os olhos e peguei a primeira roupa que eu achei no armário. Infelizmente eu peguei a ultima coisa que eu queria usar naquele momento... Um macaquinho preto. Eu detesto essas roupas. http://www.ideiajovem.com/wp-content/uploads/2012/04/macaquinho-preto-com-gola.jpg )

— Tá difícil aí? — Evers perguntou

— Cala a boca.

— Por que as mulheres demoram tanto pra escolher uma simples roupa? Imagine se fossem escolher uma arma então.

— Eu escolheria a que te matasse mais rápido. — falei ríspida.

Peguei aquela roupa mesmo e vesti de uma vez só.

— Pronto. Já me vesti.

— Você ficou bem sexy com essa roupa, sabia? — sim, eu já tinha ouvido isso de um certo alguém.

— Não mude de assunto.

— É um assunto delicado pra mim isso.

— Você sabe de várias coisas “delicadas” que aconteceram comigo. Pode falando.

— Eu vim atrás das pessoas que invadiram sua gravadora essa noite.

— Você sabe quem foi?

— Tenho certeza.

— Quem?

— Eu quase consegui pegar um deles ontem.

— Tá, mas quem são essas pessoas?

— Eu quero que você tome cuidado com pessoas que estejam agindo de forma estranha ultimamente, ok? Tem alguém que se encaixe?

Beck.

Ridículo. O Beck nunca entraria numa gangue. Certo?

— A... acho que não. — droga, por que eu fui gaguejar?

— Você está mentindo.

— Não. — falei

— Eu não entendo. Quem você quer proteger? — ele disse se levantando pensativo

— Ninguém, Evers. Que saco!

— Tudo bem. Acho que eu já vou.

— Você não me disse nada!

— Você também não. — ele sorriu e saiu do meu quarto.

Será que todo mundo resolveu querer me tirar do sério hoje? Mas isso não vai ficar assim.

— Evers. — corri atrás dele.

— Jadelyn. — ele já estava quase na porta

— Você não vai embora sem me explicar essa história. — parei na frente dele

— Você vai me impedir?

— Vou. — tranquei a porta e peguei a chave.

Ele riu.

— Sabia que isso é muito infantil?

— Eu não me importo. — falei

— E você também sabe que eu posso tirar essa chave da sua mão sem dificuldade nenhuma?

— Tenho minhas dúvidas. — falei enquanto guardava a chave no sutiã.

— Você agora está praticamente me obrigando a pegar essa chave. — ele disse se aproximando de mim. E nós já estávamos bem próximos.

— Evers, para. — falei o empurrando

— Por que eu pararia? — ele perguntou sem sair do lugar

— Porque eu quero que você me explique essa história.

Ele revirou os olhos.

— São coisas pessoais e não são da sua conta.

— O que você quer pra me contar?

Ele sorriu malicioso.

— Eu não vou fazer isso com você! — protestei

— Não seria nenhuma novidade para nós.

Sim, eu e o Evers já tivemos... relações. Mas não foi nada sério. Era tudo uma questão de interesse... de ambas as partes.

— Nós éramos muito novos na época. Não sabíamos o que estávamos fazendo.

— VOCÊ era muito nova na época. — Já mencionei que ele é cinco anos mais velho que eu? — Mas fique tranquila, Jadelyn. Não tenho tempo pra fazer isso agora. Então pare de ser infantil e me de logo essa chave.

— Não. Você é que está sendo infantil. Com certeza esse deve ser só mais uns dos seus “trabalhinhos”, mas você não quer falar.

Ele bufou. Segurou minha cintura e me prensou contra a porta. Foi um movimento tão rápido que fiquei sem reação.

— Eles mataram meu pai.

— O... o quê?

— É isso mesmo, foram essas pessoas.

Não consegui falar. Evers nunca demonstra sentimentos, nunca mesmo. Exceto por uma vez. O dia em que ele descobriu sobre a morte do pai. Eu estava junto quando ele recebeu a notícia. Aquela foi a única vez em que eu o vi demonstrando sentimentos. Ele ficou tão arrasado que eu até tive o impulso de consola-lo, mas ele tinha dito que se eu fizesse isso ele me mataria. Literalmente.

— Como você pode ter certeza?

— Fiz minhas investigações. Eu sei que são essas mesmas pessoas. E eu não vou deixar barato, você sabe disso. — sim, eu sei — Pronto, já disse o que você queria saber, sua vez.

Fiquei em silêncio. Será possível que o Beck...? Não.

— Jadelyn, responda! — suas mãos apertaram minha cintura com mais força

— A única pessoa... A única pessoa que está agindo diferente é o...

— O...?

— Beck.

— Quem é esse?

— Meu ex... Mas ele não seria capaz disso.

— Será que não? Por que vocês terminaram?

— Ele me trocou por outra.

— Por quê?

— Não sei.

— Muito estranho, né? Ele te largar sem motivos aparentes.

— A gente nunca se deu bem.

— Você ainda gosta dele?

— O que?

— Você está defendendo muito esse cara. Você ainda gosta dele?

— Isso não importa.

— Importa sim. Porque se esse cara estiver mesmo envolvido com a morte do meu pai, é melhor que você não tente proteger ele. Eu gosto de você, mas não me atrapalhe.

— Pelo contrário. Eu quero te ajudar.

— Por quê?

— Cansei de nunca saber nada. E essa historia do Beck já tá me irritando.

— É, você ainda gosta dele. — ele soltou um longo suspiro.

— Eu nã...

— Não discuta. — ele me interrompeu — Se você quer mesmo ajudar... Então tudo bem. Talvez você precise de uma arma. E terá que aprender a usa-la também.

— Legal. — sorri

Ele arqueou uma sobrancelha.

— Primeiro me responda uma coisa. Se eu disser pra você atirar nesse tal de Beck, você vai?

Não respondi.

— Estou esperando. — ele disse

— Se ele for mesmo culpado, quem fará isso será você e não eu.

— Ótimo. — ele me soltou. Quase tinha me esquecido na nossa proximidade — Agora eu preciso ir.

— Por quê?

— Tenho algumas coisas pra resolver. Agora me dê logo essa chave antes que eu pegue ela a força.

Revirei os olhos e lhe entreguei a chave.

— Tchau, Jadelyn. Fique com o seu celular. — ele disse saindo.

Ok. O que eu faço agora? É óbvio que eu não teria coragem de atirar no Beck. Mas e se ele fosse culpado? Mesmo assim, eu tenho certeza que o Beck não tem nada haver com isso. Impossível.

Peguei o celular e liguei para Cat.

— Hey, Jade. — ela atendeu

— Onde vocês estão.

— A gente tá indo almoçar agora. No restaurante que nós duas sempre vamos.

— Tá, to indo aí então.

— Eeeeeeba!

Desliguei o telefone e saí.

Quando estava passando pelo portão principal, vi Beck indo na mesma direção. Era só o que me faltava.

— Jade. — ele chamou

Continuei andando.

— Jade, por favor. — ele disse me alcançando — Não faz isso comigo.

— Não fazer isso com você? Sério Beck, às vezes não dá pra te entender.

— Um dia eu te explico tudo.

— Acho que eu já tenho minhas suspeitas. — murmurei pensando alto demais.

— Hã?

— Esquece. Vai encontrar com o pessoal?

— Sim.

— Quer carona?

— Acho melhor não.

— Ah, qual é? Considere-se perdoado por hoje cedo.

— Sério? — ele pareceu surpreso

— Sim. Mas só se você vier.

Ele hesitou um pouco.

— Ok, vamos então.

Quero só ver a cara da Rachel quando eu chegar com o namoradinho dela. O caminho foi meio desconfortável. O Beck quase não falava nada e toda vez que eu falava alguma coisa ele dava respostas curtas e não prolongava o assunto. Parecia até com medo de falar comigo.

— A Rachel vai me matar. — ouvi Beck murmurando quando estacionei na frente do restaurante, onde todos estavam esperando.

— Deixa de ser frouxo, Beck! — não aguentei — Você não está fazendo nada de errado. Eu você traiu sem nem pensar duas vezes, agora com ela você fica todo preocupado?

— E... Eu não te traí! — ele disse ainda em choque com o que eu disse — E... Não é bem assim, Jade.

— Não quero saber.

— Eu só...

— Sai do carro. — pedi/mandei

— Jade... — ele tentou

— Sai. Do. Meu. Carro. — falei pausadamente.

Ele suspirou, derrotado, sussurrou um “Me desculpa” e saiu.

Vi ele indo falar com outros e esperei um pouco. Por quê? Por que ele faz isso comigo?


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Notas finais do capítulo

Então? Comentem.
Gostaram do Evers? Interessadas olhem a capa do meu perfil. É ele. E eu acho que já disse isso antes...
Ahh, mais uma coisa. Viram que eu mudei a sinopse? E o título da fic? Não viram? Então vejam, e falem o que acharam no review.
Não me deixem no vácuo... :O