Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL


Capítulo 4
O nome dele é Maroto!


Notas iniciais do capítulo

Gente, foi sacrificio para postar hoje! Minha net ta com raiva de mim e não quer pegar nem sob tortura! Tô postando pelo computador da minha amiga!
Vou responder os comentários mais tarde pelo celular! Ta?
Espero que curtam.
Bem-vinda Pottergrigori.
Beijoos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/379776/chapter/4

PDV Lyra

-Ah Ministro, o senhor o encontrou. –Tom falou. –Vai querer alguma coisa? Um conhaque? Cerveja?

-Um chá está bom. –Fudge respondeu.

Atrás de nós o homem e o tal de Ernesto traziam as malas de Harry.

-Por que não nos disse quem era hein Neville?  -O homem falou.

Harry apenas sorriu pequeno meio incomodado.

-Uma sala reservada, por favor, Tom. –Fudge pediu, enfatizando o “reservada”.

-Tchau. –Harry disse um pouco amuado.

-Tchau Neville. –O condutor disse e saiu.

Enquanto o Ministro nos empurrava para o corredor por trás do Caldeirão furado, Harry apertou minha mão, ele estava suando.

-Tom, providencie um quarto para a senhorita Anderson enquanto eu converso com o Senhor Potter sim?–o Ministro pediu.

Harry apertou mais a minha mão indicando que não queria ficar sozinho.

-Na verdade eu deixei todo o meu dinheiro em casa, só vim aqui para pegar o Harry. Vou levá-lo para passar o resto das férias comigo. –Falei.

-Bem, conversaremos sobre isso depois. –O Ministro disse ligeiramente desconfortável.

-Será que a Lyra poderia vir comigo senhor Ministro?-Harry perguntou.

O Ministro olhou de um para o outro e nossas mãos dadas, então suspirou.

-Tudo bem.

Entramos em uma sala, Tom estalou os dedos atrás de nós e um fogo se acendeu na lareira em nossa frente.

-Sentem-se. –Fudge falou para nós. –Bem Harry, como sua amiga deixou bem claro lá fora eu sou Cornélio Fudge, Ministro da Magia.

Tom voltou para a sala, ele deixou uma bandeja com chá, biscoitos e alguns pãezinhos em cima de uma mesa e saiu tão silencioso quanto entrou.

-Bem Harry, eu não me importo em confessar que você nos deixou preocupadíssimos. Fugir da casa dos seus tios daquele jeito! Eu já tinha começado a pensar... Mas você está são e salvo, isso é o que importa. – Ministro falou, então ele começou a passar manteiga em um pãozinho. –Comam vocês dois. Estão com cara de quem vão cair em pé. Você vai ficar satisfeito, Harry, em descobrir que o Departamento de Reversão de Feitiços Acidentais já foi mandado até a Rua dos Alfeneiros. A Sra. Drusley foi esvaziada a sua memória pagada. Pronto, não houve danos.

-Então foi você? Tinha que ser. –Dei uma risadinha. –Passei na sua casa com o Nate, estávamos na vassoura, sua tia estava gritando feito um porco.

Harry ficou de boca aberta, ele não conseguiu falar mais nada.

-Ah, você está preocupado com a reação dos seus tios? Eles estavam mesmo muito aborrecidos, mas se dispuseram a receber você de volta se passar em Hogwarts as férias de Páscoa e Natal.

-Eu sempre passo as férias em Hogwarts, não quero nunca mais voltar a Rua dos Alfeneiros.

-Vamos, vamos, eu tenho certeza que você vai pensar diferente quando a raiva passar. Vocês são uma família, aposto que se amam no fundo. –Fudge falou um pouco preocupado.

Dei uma risada, Harry ficou calado, de cara feia.

-Agora só falta saber onde você vai passar essas últimas duas semanas de Férias...

-Mas e o meu castigo? –Harry perguntou.

-Castigo? – O ministro pareceu confuso por um instante.

-Eu desobedeci a lei, o decreto que proibi o uso de magia aos menores!

Isso deixou o ministro desconcertado, eu não queria que Harry recebesse nenhum castigo, mas realmente era estranho, no ano passado ele recebeu uma notificação somente por Dobby ter usado magia na casa dele.

-Ah meu caro, não vamos castigá-lo por uma coisinha à toa como essa. Ninguém vai para Azkaban por transformar a tia um balão. –Fudge disse balançando o pãozinho com impaciência.

-Mas... –Bati na cabeça dele.  –Ai Lyra.

-Não piora as coisas. –reclamei. Eu entendi o que o Ministro queria dizer... Com Black a solta não era bom que Harry saísse de Hogwarts.

-As circunstâncias mudam Harry... –Fudge tentou se explicar. –Você não quer ser expulso quer?

-Claro que não. –Harry disse.

-Então por que tanta agitação? –Ele riu. – Agora coma mais um pãozinho que vou ver um quarto para você.

-Ministro. –Falei antes que ele levantasse. –Não precisa arranjar um quarto, vou levar Harry para a minha casa.

-Senhorita Anderson, no clima atual...  –Ele olhou sério para mim. –Acho melhor que o senhor Potter fique aqui no Caldeirão furado.

Parei um segundo para pensar, aqui havia muitos bruxos circulando o tempo inteiro, seria muito mais difícil para Black pegar o Harry.

-Tem razão. –Falei suspirando.

-Será que você não poderia ficar comigo? –Harry pediu.

-Não tenho dinheiro para isso Harry. –Eu disse triste.

O ministro não gostou disso, mas se forçou a falar.

-Será pela conta do ministério senhorita Anderson.

Fingi um sorriso agradecido.

-Muito obrigada Ministro. –Falei.

Fudge saiu me deixando sozinha com Harry.

-Você não acha estranho o próprio ministro se envolver em um caso de Magia praticado por menores? –Harry perguntou.

-Você achou estranho ele não te castigar não é? –Perguntei.

-Você não? –Ele me olhou arqueando a sobrancelha.

-Com toda certeza.

Então o Ministro voltou sorridente.

-O quarto onze e o treze estão livres. Acho que vão ficar muito bem instalados neles. E tem mais uma coisa, eu tenho certeza que vão entender. Peço que Harry não fique andando pela Londres trouxa, certo? Fique no Beco Diagonal. E tem que voltar antes de escurecer, tenho certeza de que vai compreender... Tom ficará de olho em você por mim.

-Tudo bem. –Harry falou lentamente. –Mas por quê...?

-Não queremos perdê-lo outra vez não é? –Então ele riu gostosamente. –Não, não... É melhor sabermos onde é que você anda... Quer dizer...

O Ministro pigarreou alto e eu olhei para ele com a sobrancelha arqueada.

-Bom, eu vou andando, muito que fazer, sabe...

-Já teve alguma sorte com o Black? –Harry perguntou.

Fiquei branca. O Ministro pareceu surpreso.

-Que foi que disse? –Então pensou direito. –Ah, você ouviu falar... Bem, não, ainda não, mas é só questão de tempo, os Guardas de Azkaban nunca falham.

-Eles parecem ser muito bons. –Resmunguei.

-Então vou dizendo até logo...

Fudge deixou a sala e Tom apareceu logo após.

-Se quiserem me acompanhar senhores, já levei suas coisas lá para cima senhor Potter. –Ele disse.

Nós três subimos as escadas e fomos passando por uma sucessão de portas até que chegamos a uma com uma placa de latão com o número 11. Tom destrancou a porta e deixou Harry lá, na porta da frente havia uma placa com o número 13. Ele destrancou a porta e eu entrei, havia uma cama de dossel, um armário escuro, uns móveis e uma lareira acesa. Minha vassoura estava do lado da cama.

-Obrigada. –Falei.

Ele passou deixando a chave na porta, cinco minutos depois eu peguei a vassoura e saí pelo corredor, olhei de um lado para o outro, tudo escuro, na ponta dos pés fui até a porta da frente e dei uma batidinha, Harry atendeu um instante depois. Ele sorriu.

-O que está fazendo aqui? –Ele perguntou.

-Não quero ficar sozinha, aqui é meio estranho. –Falei.

-Hoje foi uma noite estranha. –Ele disse.

-Concordo.

Nós dois sentamos na cama de dossel, Harry ficou acariciando as penas de Edwiges distraidamente e eu suspirava volta e meia, ficamos olhando a janela, o dia amanhecia preguiçoso.

-Vem, vamos dormir Harry. –Falei.

-Vai dormir aqui comigo? –Ele perguntou surpreso.

-Não durmo sozinha nem que me paguem! –Falei.

Ele ficaria envergonhado se não estivesse tão cansado, Harry se levantou e foi para o lado esquerdo da cama, eu fui para a direita, então nós dois caímos no colchão e adormecemos instantaneamente.

---

PDV Rose

Levantei meio cega por causa da luz que entrava pela janela, detestava quando se esquecia de fechar a janela e o sol nascia bem na minha cara.

-Bom dia! –Nate disse, ele estava sonolento.

Ah, foi ele que abriu a janela então.

-Bom dia. –Respondi, então respirei fundo em seguida.

Ele saiu do meu quarto, fui até o banheiro e me assustei, meu cabelo parecia um ninho, deplorável! Arrumei-me e desci até a varanda, sempre tomávamos café da manhã ali, sentei na cadeira.

-Bom dia. –Falei.

-Bom dia. –Todos me cumprimentaram ao mesmo tempo.

-Onde está Lyra? –Tia Kate perguntou.

A mesa caiu num silêncio com a demora da resposta, as mulheres olharam para mim.

-Eu não sei! –Falei levantando os braços.

Então todos os olhares seguiram para Nate. Ele sorriu de modo desconfortável.

-Então... Essa é uma história engraçada. –Ele falou.

-O que houve? –Perguntei já sabendo que Lyra aprontou alguma coisa.

-Ontem à noite eu peguei a Lyra saindo de vassoura. –Ele explicou.

-E o que você fez? –Tia Andrea perguntou olhando Nate sugestivamente, como se dissesse: Eu espero que você tenha dito para ela voltar para casa mocinho!

-Eu fui com ela. –Ele disse se encolhendo.

-Nathaniel Jonathan Kepner! –A mãe dele rugiu.

-Calma mãe, foi por uma boa causa.

-Mas... –A mãe de Lyra começou. –Para onde vocês foram? E onde está a minha filha?

-Fomos para a casa do Harry. Lyra estava com um pressentimento estranho. –ele explicou.

-O que houve com ele? –Perguntei assustada.

-Ele teve uma discussão com os tios, acabou transformando a tia dele num balão e fugiu de casa. –Nate disse.

-Oh meu Deus. –Mamãe ofegou, ela estava preocupada com meu irmão.

-E a Lyra? –Tia Kate perguntou angustiada.

-Ela está bem, foi para o caldeirão furado. Disse que vai passar a noite lá esperando o Harry, aquele é o lugar mais lógico para onde ele iria já que ele não sabe onde é nossa casa e Hermione e Rony estão fora do país. –Nate explicou.

-Então ela está numa estalagem bruxa? –Tia Kate perguntou.

-Sim. –Nate disse.

A mãe da Lyra colocou a mão no coração e suspirou tranquila. Logo depois fez uma expressão irritada.

-Aquela garota ainda vai me matar do coração! –Ela exclamou.

Lá fora um latido foi ouvido, todas olharam para a direção de onde o som vinha.

-Bem... –Nate disse, todas voltaram a olhar para ele, a expressão meio receosa. –Ontem a noite também aconteceu mais uma coisa.

-O que? –Todas perguntaram juntas.

Nate levantou e deu um assobio longo e fino. De atrás da casa um pastor alemão preto e grande saiu correndo em nossa direção, ele parou sentado em nossa frente, balançando o rabo. Tinha os pelos meio despenteados e colocava a língua para fora.

-Um cachorro! – Exclamei feliz, me ajoelhei no chão e afaguei as orelhas dele.

-Rose saia de perto desse bicho, ele pode ter doenças! –Mamãe gritou.

O cachorro olhou para ela e fez um barulhinho contrariado, como se reclamasse por ela falar isso dele.

-Ele é bonzinho. –Nate disse. –Obedece sempre e é educado.

Tia Kate levantou da cadeira e se ajoelhou no chão ao meu lado, afagou o pelo dele.

-Eu gostei. –Ela sorriu. –Vamos ficar com ele?

Ela olhou para mamãe e tia Andrea com um olhar pidão.

-Kate... –Tia Andrea colocou a mão na cabeça. –Você sempre faz as coisas impulsivamente.

-Lyra é igualzinha a senhora. –Falei.

-Lyra é a filha mais incrível do mundo. Vejam só o que ela fez? Saiu voando numa vassoura com risco do ministério da magia pegá-la e ser expulsa de Hogwarts somente por sentir que o seu amigo estava precisando de ajuda, como é mesmo o nome de seu irmão Rose? –Ele me perguntou.

-Harry Potter. –Falei.

O pastor alemão levantou as orelhas e me olhou tombando a cabeça para o lado.

-Harry. –Tia Kate repetiu. –Tenho muito orgulho dela. Sei que criei bem a minha filha. Ela pode sim ser impulsiva, um pouco teimosa e ter um gênio muito forte... Mas é corajosa como poucos.

-Todo esse discurso é para convencer a gente a ficar com o cachorro? –mamãe perguntou rindo.

-Sim! –Tia Kate falou infantil.

-Ok Kate, o cachorro pode ficar. –Tia Andrea falou.

-Qual o nome dele? –Perguntei a ninguém em particular.

O pastor alemão latiu e balançou o rabo feliz, então encostou a cabeça no colo de tia Kate, ela alisou o pelo da cabeça. Ele lambeu o rosto dela e Tia Kate deu uma risadinha.

-Seu cachorro maroto. –Ela falou sorrindo.

-Isso! Maroto. –Nate respondeu. –O nome dele é maroto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo