Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL


Capítulo 3
Moyat priyatel.


Notas iniciais do capítulo

DOIS DIAS SEM POSTAR! Gente, me perdoem por favor, realmente não foi minha culpa, no domingo a minha internet simplesmente entrou em greve e não entrou por nada no mundo aquela desgraçada! E na segunda minha prima pegou meu notebook para fazer o TCC dela e só devolveu a noite... Daí a pobre iludida aqui achando que a net ia pegar, já viram neh? Não pegou a noite toda. Fiquei chateadíssima! Só pensava em vocês!

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Brigada liinda Ana P. Malfoy, como sempre a primeira a recomendar, capítulo aparece O personagem, todo em sua homenagam liinda!

Me perdoem por favor! Espero que curtam o capítulo.
Beijoos
PS: Leitoras surtando nesse capítulo, só para avisar!



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PDV Lyra

–Repete. –Pedi.

–Se escrreve превеждам. E se prronuncia prevezhdam.

–Prevezhidam?

–Não, prevezhdam.

–Prevezhdam. –Tentei novamente.

–Exatamente. –Karina sorriu.

Estávamos estudando os verbos em búlgaro, ela queria que eu aprendesse a pronuncia deles.

–Você está muito melhorr tenho que admitirr. –Ela disse.

–Eu te disse. –Falei orgulhosa.

–Vou sentirr sua falta. –Ela falou olhando para mim. –Não querria ir emborra.

–Eu também não queria que você fosse.

Eu fui até ela e sussurrei.

–Moyat priyatel.

Significava “minha gêmea” em búlgaro. Ela sorriu e me deu um abraço.

– Moyat priyatel. -Ela sussurrou.

–--

PDV Nate

Lyra estava sentada na varanda, já estava escuro, mas a garota não queria sair dali de jeito nenhum. Karina havia ido embora à noite anterior.

–O que foi Lyra? –Perguntei indo até ela.

–Ah, não é nada Nate... É só que... –Então ela olhou para mim e sorriu. –Deixe para lá.

Ela entrou em casa e subiu a escada, provavelmente iria para o quarto, ela com certeza estava estranha. Não consegui comer pensando nisso, foi quando um barulho estranho no quarto dela me chamou atenção, o pessoal estava jantando lá em baixo menos Lyra e eu. Abri a janela e me deparei com Lyra saindo com a vassoura.

–O que você pensa que está fazendo? –Perguntei tentando não chamara atenção das muheres no andar de baixo.

–Eu estou indo ver o Harry. –Ela disse. –Está escuro, ninguém vai me ver.

–Você não pode ir sozinha. –Falei.

–Eu vou ficar bem. –Lyra sorriu.

–Não! Eu vou com você.

–Nate...

–Sem discussão, vem logo, tem espaço para nós dois nessa vassoura.

Então ela se aproximou da minha janela e eu passei para a vassoura, ela subiu o mais alto que pôde e voou em direção a Rua dos Alfeneiros, n°4.

–--

–O que exatamente você quer com o Harry? –Perguntei quando estávamos perto da casa dos tios dele.

–Não sei, só que eu ando meio paranoica com toda essa história...

–Seu pai? –Supus.

–Ele não é o meu pai. –Ela disse duramente.

De repente ouvimos gritos, Lyra parou a vassoura e ao olhar para o lado havia uma mulher, ela estava inchada como um balão e subia mais alto, mais alto, mais alto...

–Socorro! –Ela gritava em nossa direção.

–Está aí uma coisa que não se vê todo dia. –Falei.

–Nate... –Lyra falou sufocada. –Essa é a tia do Harry!

Antes que eu pudesse pensar direito Lyra deu um mergulho com a vassoura quase me fazendo cair, então estávamos em frente à casa do Harry, eu caí de bunda no chão e ela seguia, com a vassoura em mãos, para a porta aberta onde a família gritava. Levantei rápido e fui atrás dela.

–Onde ele está? –Ela gritou.

–Quem é você?- A sra. Dursley perguntou.

–Não temos tempo para isso, diga onde ele está! –Lyra pediu.

–Você é um deles. –O primo do Harry falou.

–Lyra, não vai criar brigas. Somos amigos do Harry, só queremos saber onde ele está. –Falei puxando minha irmã pelo braço.

–Não me importa onde ele está, não quero vê-lo nunca mais nessa casa. –O Sr. Dursley gritou.

–Foi ele quem inflou aquela mulher? –Perguntei, mas fui totalmente ignorado.

–Vão embora daqui! –Sr. Dursley gritava.

Lyra gemeu de frustração.

–Você é o Duda não é? –Lyra perguntou ao primo de Harry ignorando totalmente o pai dele.

Ele acenou com a cabeça, o garoto estava comendo uma torta.

–Se afaste do meu filho! –Sra. Dursley gritava.

Lyra também a ignorou.

–Poderia me dizer onde o Harry está? –Ela perguntou calmamente e fez a carinha.

Ninguém resiste a carinha. A Lyra era o tipo de criança tão bonitinha, mas tão bonitinha que todo mundo fazia o que ela pedisse infelizmente isso dura até hoje.

–Ele saiu de casa e levou tudo, foi por ali. –Duda falou com a boca cheia e apontou para norte.

–Obrigada. –Lyra sorriu, ela estava tão aliviada que foi até o garoto e deu um beijo naquela bochecha gorda, fiz uma careta de nojo.

Duda colocou a mão no lugar onde foi beijado e sorriu bobamente, ficando vermelho, Lyra saiu correndo com a vassoura em mãos na direção em que ele apontou.

–Valeu cara. –Falei correndo atrás da Lyra.

Saímos da casa e fomos correndo para norte, Lyra parecia que estava indo salvar a vida dele.

–Espera Lyra. –Falei, ela estava correndo mais rápido que eu... E olha que eu sou um lobisomem. O que o desespero não faz.

–Eu não posso deixá-lo sozinho. –Ela gritou de volta.

De repente ela parou e segurou o colar.

–O que foi? –Perguntei.

–Ele está perto. –Ela disse ofegante.

Lembrei-me do colar que ela deu ao Harry no primeiro ano, ela sentia quando ele estava por perto e vice-versa. Com a mesma rapidez que ela parou, recomeçou a correr, fui à direção que ela seguia e realmente pude sentir o cheiro do Harry.

–Ele está mais na frente. –Avisei.

Senti o cheiro de mais alguém, era estranho, mas um pouco conhecido. Eu tinha certeza que já senti um cheiro como aquele, mas também tinha certeza de que nunca o senti. Puxei Lyra pelo braço e parei.

–O que foi?! –Ela perguntou grossa, ignorei isso.

–Tem mais alguém lá. –Falei.

–É conhecido? –Ela perguntou.

–Eu não sei.

–Como não sabe? –Ele me olhou confusa. –Ou você conhece um cheiro ou não conhece.

–Eu tenho certeza que nunca senti esse cheiro antes, mas reconheço de algum lugar.

–O que foi agora? –Ela perguntou, já estava perdendo a paciência.

–Parece que o Harry está com um cachorro. –Falei franzindo o nariz.

–Nate, eu não tenho tempo para essa sua brincadeira de descubra o cheiro, tenho que falar com Harry.

Ela me ultrapassou e voltou a correr, fui atrás dela ainda confuso com o fato de ter reconhecido aquele cheiro.

–Aquilo é um ônibus? –Lyra perguntou chamando minha atenção.

Levantei o olhar e vi mais na frente, Harry estava entrando em um ônibus roxo de três andares.

–Para onde ele vai? –Me perguntei.

–HARRY! –Lyra gritou.

Mas era tarde demais, quando chegamos perto o bastante para que ele nos ouvisse o ônibus já tinha ido e sumiu.

–Devia ser um ônibus bruxo. –Falei já não me espantava com o fato de que ele havia sumido no meio da rua.

Lyra se entortou colocando a mão na barriga e se apoiou na vassoura, ela tinha a respiração irregular. O silêncio reinava naquele lugar, as casas estavam escuras, todos estavam dormindo.

–Onde... Onde será que ele foi? –Ela perguntou se endireitando.

–Não sei.

–Se você não tivesse me atrasado ali atrás! –Ela reclamou.

–Desculpe. –Respondi.

–Se aquele era um ônibus bruxo tudo bem, ele vai ficar bem. –Ela disse dando uma respirada profunda.

–Você já contou a ele? –Perguntei.

–O que?

–Aquilo... –Falei.

Ela fez uma careta.

–Não consegui. –Ela revelou. –Como eu vou fazer isso Nate, vou chegar nele e dizer: Hey Harry, como você está? Então, lembra que eu te falei que era mestiça, bem eu descobri quem é meu pai, o nome dele é Sirius Black... E ele está tentando te matar! –Ela começou a falar mais alto e mais alto até que gritou a última palavra.

Ouvimos uns barulhos num arbusto perto de nós, viramos ao mesmo tempo e de lá saiu um cachorro preto, era um pastor alemão, ele estava fuçando as folhas.

–Não precisa falar comigo desse jeito! –Reclamei voltando a olhar para ela.

Ela suspirou cansada e colocou a mão na cabeça, envergonhada.

–Desculpe Nate. É que eu ando sobre muita pressão, depois que Black fugiu de Azkaban...

–Lyra eu sei que ele é seu pai e tudo mais, só que o cara nem sabe disso.

–Não é por mim, é pelo Harry. Tenho que protegê-lo. Ele é meu melhor amigo Nate.

Fiz uma careta enciumada.

–Achei que eu fosse seu melhor amigo. –Falei.

Ela deu uma risadinha.

–Você também, vocês dois são meus irmãos.

–Isso tem a ver com nossos pais terem sido amigos? –Perguntei.

–Talvez... –Ela colocou o braço nos meus ombros. -Já imaginou nós sermos destinados a ser amigos? Potters, Blacks e Lupins!

Dei uma risada gostosa. Ao nosso lado o cachorro deu um latido como se concordasse conosco. Ele estava sentado e batia o rabo freneticamente.

–Ele parece gostar da ideia. –Lyra disse sorrindo.

–E o que você vai fazer? Sobre o Harry. –Perguntei.

–Vou ver por aí, ele deve estar num lugar conhecido. –Ela disse.

–E você vai agora a noite? –Perguntei. –Mas só por cima do meu cadáver frio e sujo jogado numa sargeta.

Ela me olhou por um segundo e sorriu.

–Você tem uma quedinha pelo drama não é? –Ela respondeu.

–Estou falando sério Lyra. Você não vai sair por aí procurando o Harry.

–E quem vai me impedir? –Ela disse sorrindo.

Antes que eu pudesse notar ela havia subido na vassoura e voado uns dois metros acima da minha cabeça.

–Vá para casa e diga a minha mãe que saí para o caldeirão furado, vou passar a noite lá.

–Lyra você não pode ir...

–Volte para casa sim? Eu vou ficar bem, você sabe que sim.

–Mas eu vou voltar para casa sozinho? –Perguntei tentando usar chantagem emocional.

–Nate você é um lobisomem, consegue derrubar dois caras com uma mão. –Ela disse rindo.

–Eu posso te impedir? –Perguntei já sabendo a resposta.

–Não! –Ela falou divertida. –Tome cuidado.

Então ela subiu mais alto e sumiu pelo céu. O silêncio reinou, olhei para o lado, o pastor alemão olhava para onde Lyra tinha ido e então abaixou a cabeça como se estivesse triste.

–Você gostou dela? –Perguntei.

Ele virou o rosto para mim e deu um latido.

–Eu sei, ela é assim mesmo. Todo mundo gosta dela. –Falei rindo.

O cachorro começou a mexer o rabo, feliz.

–Agora eu estou falando com um cachorro. –Falei sarcástico.

Fui andando para casa, notei que o pastor alemão me seguia de longe. Olhei para trás e ele parou , ficou sentado abanando o rabo, voltei a andar, uns quinze passos na frente fiz a mesma coisa, o cachorro parou de novo e ficou sentado abanando o rabo, dei uma risadinha.

–Por que você está me seguindo? –perguntei.

O cachorro levou isso como um convite para se aproximar e veio para perto, ele cheirou meu pé e sentou na minha frente. Abaixei e fiz carinho na cabeça dele, foi naquele momento que senti o cheiro.

–Era você. –Falei. –Foi o seu cheiro que senti...

Dei uma risada.

–Vamos, se você vai me seguir durante todo o caminho eu posso te levar para casa. Acho que a Lyra vai gostar de você.

Então fomos eu e o pastor alemão para casa.

–--

PDV Lyra

Caramba, eu devia ter trazido um casaco. Estava tão frio que eu sentia nos ossos, fui em direção ao caldeirão furado, aquele era o único lugar que o Harry podia estar já que Rony está no Egito, Hermione está na França e ele não sabe onde é minha casa. O mais discreta possível pousei em um dos telhados ali perto e desci pela escada de incêndio. Entrei no lugar tremendo o corpo inteiro.

–Hey Tom. –falei com o dono. Ele era um homem um pouco carrancudo e desdentado.

–Menina o que aconteceu com você? –Ele perguntou.

–O Harry passou por aqui? –Perguntei baixinho. Tom já havia me visto várias vezes por aí com Harry, Ron, Mione e Nate.

–Harry Potter? Você também o está procurando? –Ele me olhou confuso.

–Também? Tem alguém mais?

Tom apontou para o lado e não consegui falar mais nada tamanha era minha surpresa ao ver aquilo.

Então das escadarias do andar de cima, onde ficavam os quartos, desceu Cornélio fudge, o ministro da magia. Se ele estava aqui alguma coisa séria aconteceu. Ele passou por mim até a porta de saída, no momento em que ele saiu o meu colar vibrou.

–Harry! –Sussurrei olhando para os lados. Deixei a vassoura ali.

Do lado de fora um ônibus roxo estacionou e de lá desceu o garoto que eu queria ver. Corri para fora e sorri aliviada, ele estava bem.

–Ah, aí está você Harry!-O ministro falou com uma voz cordial.

–Que nome foi que o senhor chamou o Neville ministro? –O homem dentro do ônibus falou olhando para Harry.

Harry virou olhando para ele com o rosto branco.

–Neville? Esse é Harry Potter. –O Ministro falou.

–Eu sabia! Ernesto! Eu estou olhando para Harry Potter, estou vendo a cicatriz dele. –O homem gritou animado. Era o condutor.

–Harry! –Chamei. Ele devia estar totalmente sem graça.

Ele virou para mim e sorriu enorme.

–Lyra!

Então eu corri e o puxei para os meus braços.

–Não fuja desse jeito novamente, quer me matar do coração? Eu fiquei muito preocupada! Imagine o que poderia ter acontecido? Os perigos que você estava exposto. Imagine quem você poderia ter encontrado por aí? E por que inferno esse homem te chamou de Neville?! -Comecei a falar um sermão.

–Lyra, eu sei me cuidar. –Harry disse revirando os olhos.

–Não revire os olhos para mim mocinho. –Reclamei e dei uma tapa na cabeça dele.

–Ai Lyra. –ele reclamou. –Afinal, como você descobriu que eu fugi?

–É uma longa história. –Eu disse sorrindo e dei outro abraço nele.

–Você é louca. –Ele riu me abraçando novamente. –Nada iria me machucar. –Ele disse.

–As circunstâncias são diferentes agora. –Eu disse suspirando.

–Como assim? –ele perguntou.

–Isso não é conversa para ter aqui senhor Potter. –O ministro falou.

Virei meu olhara para ele, sorri sincera.

–É um prazer conhecê-lo Ministro. Chamo-me Lyra Anderson. Amiga do Harry. –falei.

–Eu fico muito agradecido que o Nôitibus tenha pegado o Harry, mas agora temos que entrar no caldeirão furado.

O Ministro simplesmente sorriu e colocou uma mão no ombro de Harry e outra no meu, nos empurrando para dentro.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo