Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL


Capítulo 13
Uma Gina ciumenta e um Lyra machucada


Notas iniciais do capítulo

Capitulo bem grande pessoal. Eu queria agradecer a minha liinda leitora Melody Potter Black pela recomendação perfeita! E fantasminha KatnissPotterCullen também, obrigado pela recomendação incrivel.
Será que eu troquei? Enfim, agradeço as duas, perfeito! Capitulo em homenagem a vocês gatas!
~le eu fazendo dancinha maluca~
Gente eu passei o dia inteiro tentando postar espero conseguir agora!
Beijoos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/379776/chapter/13

PDV Rose

-Mandrágoras são tão interessantes! –Falei animada olhando a professora arrancar uma de uma vaso e ela começar a gritar.

Gina acenou positivamente sem realmente me ouvir, não dava para ouvir nada com esses fones de ouvidos cheios de frufru.

Logo que terminamos as tarefas seguimos para a segunda aula.

-Onde será que Harry está a essa hora? –Gina se perguntou.

-Provavelmente na aula de transfiguração? –Respondi.

-Como você sabe? –Ela me olhou surpresa.

-Eu vi o horário do Nate, ele disse que Harry, Lyra, Rony, Mione e ele tem aula juntos a essa hora. –Expliquei.

-Claro... Lyra! –Gina falou desgostosa.

-O que foi? –Perguntei.

Estávamos agora nas escadarias indo para o castelo.

-É só que... Lyra e Harry... –Ela começou, mas eu dei um gemido a interrompendo.

-Você ainda está com essa ideia de que Lyra e Harry estão ficando? –Perguntei irritada.

-Eles dois dormiram juntos! –Gina falou.

-Olha Gina. –A puxei para um lado no corredor. –Entenda que Lyra é assim, você não dormiria com um dos seus irmãos se tivesse que fazer isso?

-Sim! –Gina respondeu meio a contragosto.

-Com a Lyra é a mesma coisa. O Harry, o Nate e o Rony são irmãos para ela. Entendeu?

-Mas eu não fico dormindo sozinha com os meus irmãos. –Ela falou.

-Argh, Gina! Sabe o que você devia fazer? Conversar com a Lyra. Pergunte se ela sente algo pelo Harry.

-Não! Eu não vou perguntar a ela!

- Lyra não é como essas garotas falsas, se ela tiver algo com o Harry ela vai te dizer.

-Mas...

-Olha Gina, depois a gente conversa sobre isso, temos que correr ou vamos nos atrasar para a aula de feitiços! –Falei rápida, notando o quanto estava tarde.

Então saímos correndo.

---

PDV Lyra

Entrei na aula de transfiguração correndo, passei cinco minutos procurando Hermione, mas a garota simplesmente havia sumido, acabei me atrasando.

-Onde você estava Lyra? –Mione perguntou, ela estava sentada ao lado de Nate.

-O que?! Eu tava te procurando! –Acusei.

-Mas eu vim para a aula! –Ela falou.

-Ok ok. –Fiz um gesto displicente com a mão.

Sentei ao lado e Simas, naquele momento notei que a sala estava toda inquieta, antes que eu cutucasse Simas para me dizer o que estava acontecendo a professora Mcgonagall entrou.

Ela começou a explicar a matéria nova, sobre animagos, bruxos que podiam se transformar em animais, notei que a sala toda não parava de lançar olhares para Harry de instantes em instantes.

-O que inferno está acontecendo nessa sala? –Me perguntei baixinho.

Olhei para Nate pedindo explicações, ele só me olhou confuso e deu de ombros.

A professora continuou a explicar que demorava algum tempo para uma pessoa se transformar em animago e era uma experiência muito perigosa, absorvi cada palavra achando aquilo incrível.

A professora demonstrou como, se transformando em um gato malhado com marcas de óculos em torno dos olhos.

-Francamente, o que aconteceu com os senhores hoje? –A professora Mcgonagall falou voltando a forma normal. – Não que faça diferença, mas é a primeira ve z que uma transformação minha não arranca aplausos de uma turma.

-Acredite professora eu também gostaria de saber. –Falei.

Todo mundo olhou para Harry, mas ninguém abriu a boca. Hermione levantou a mão.

-Com licnça professora acabmaos de ter noss primeira aula de adivinhação, estivemos lendo folhas de chá...

-Ah, naturalmente! –A Professora falou fechando a cara. –Não precisa dizer mais nada senhorita Granger.M e diga quais dos senhores vai morrer esse ano?

Todos encararam a professora, incrédulos.

-Eu. –Harry disse por fim.

-Ah então foi isso? –Perguntei um pouco alto demais, meu tom era despreocupado.

-Entendo. –Falou Mcgonagall olhando para Harry. –Então Potter, é melhor saber que Sibila Trelanway tem previsto a morte de uma aluno por ano desde que chegou na escola. Nenhum deles morreu ainda. Ver agouros de morte é o jeito dela dar boas-vindas. Não fosse o fato que eu nunca falo mal dos meus colegas... –Ele resmungou a última parte.

Parecia um pouco irritada, então respirou fundo e continuou.

-A adivinhação é um dos ramos mais imprecisos da magia. Não vou ocultar dos senhores que tenho muita porca paciência com esse assunto. Os verdadeiros videntes são muito raros e a Prof Trelawney... -Ela parou novamente como se estivesse se controlando.

Então continuou com um tom despido de emoção.

-Para mim o senhor parece estar gozando de excelente saúde, por isso me desculpe se não vou dispensá-lo do dever de hoje. Mas fique descansado, se o senhor morrer não vai precisar entregá-lo.

-Wow! –Falei surpresa e dei uma gargalhada.

Hermione ria com gosto me acompanhando. Até Nate se prendeu para não rir.

Somente depois que parei de rir foi que notei uma coisa bem interessante... Se a aula de Adivinhação é no mesmo período da aula de Aritmancia, como Hermione poderia estar nas duas ao mesmo tempo se eu me lembro dela sentar ao meu lado na aula de Aritmancia?

Quando a aula terminou todos seguiram para o salão principal para almoçar.

-Anime-se Rony, você ouviu o que a professora Minerva disse. –Mione falou.

Mas Ron não parecia disposto a seguir o conselho de Mione.

-Harry, você viu um cão negro não é?

-Vi sim, na noite em que fugi da casa dos Dursley. –Harry respondeu.

Rony ficou branco e deixou o garfo cair fazendo um barulho alto.

-Ron isso é baboseira! –Nate reclamou irritado.

-Provavelmente é um cão sem dono. –Hermione respondeu.

Ron olhou para os dois como se eles estivessem enlouquecendo.

-Ele viu um sinistro... Isso... Isso não é bom. Meu tio Abílio viu um... E morreu vinte e quatro horas depois.

-Coincidência! –Hermione falou firme e colocou um pouco de suco de Abobóra para si.

-Você não sabe o que está falando! –Ron reclamou zangado. –Os sinistros deixam a maioria dos bruxos mortos de medo.

-Então é isso! –Hermione disse simples. –Eles veem o sinistro e morrem de medo. O sinistro não é o agouro, é a causa da morte. Harry continua conosco por que não é burro o bastante para ver um sinistro e pensar: Pois bem, agora é melhor eu bater a botas!

-Eu não poderia ter dado uma resposta melhor. –Falei concordando com Hermione.

Ela puxou o livro de Aritmancia e se pôs a ler.

-Acho que adivinhação é uma coisa meio confusa. –Ela exclamou. –É muita adivinhação se querem saber minha opinião.

-Não houve nada de confuso com o Sinistro naquela xícara. –Rony exclamou.

-Você me pareceu tão confiante quando disse a Harry que era um carneiro. –Hermione disse sarcástica.

Quem é essa garota? E o que ela fez com a minha amiga?

-A Prof. Sibila disse que você não tem a aura necessária. Você não gosta é de ser ruim em uma matéria para variar!

Wow! Dessa vez o Rom tocou no ponto fraco, mione fechou o livro com um barulho alto e o olhou seriamente.

-Se ser boa em adivinhação é ter que fingir que estou vendo agouros de morte em borras de folha de chá, não tenho certeza se quero continuar a estudar essa matéria por mais tempo. Aquela aula foi uma idiotice completa se comparada a minha aula de Aritmancia.

Então ela puxou o livro e saiu andando irritada.

-Do que ela está falando? Ela ainda não assistiu nenhuma aula de aritmancia! –Rony falou olhando para Harry.

-Na verdade... –Nate começou a falar, mas eu chutei a perna dele por debaixo da mesa. –Ai!

-O que você ia dizer Nate? –Perguntei inocentemente.

-Nada! –Ele disse passando a mão na canela para ver se a dor passava.

-Que bom. –Respondi.

Levantei e sai da mesa, Hermione estava na aula de Adivinhação e Aritmancia ao mesmo tempo, isso era uma certeza. Quando eu disse que a Professora Mcgonagall ensinou a ela como se dividir em duas eu estava brincando, só que agora estou começando a pensar que talvez isso seja verdade.

---

Saí mais cedo para a Aula de Trato de Criaturas Mágicas, a chuva do dia anterior já havia parado deixando a grama molhada e uma sensação de umidade no ar.

Hagrid estava na porta da cabana esperando os alunos chegar.

-Vamos, andem depressa! –Ele falou animado. –Tenho uma coisa ótima para vocês hoje, vai ser uma grande aula. Estão todos aqui? Certo! Então me acompanhem.

Ele começou a contornar a Orla da Floresta proibida, o cão de caça do Hagrid veio para o meu lado e eu fiquei acariciando as orelhas dele enquanto andava. Acabamos parando em uma lugar aberto, parecia um pouco com um picadeiro.

-Todos se agrupem na cerca, procure ter uma boa visibilidade, o que vocês vão precisar fazer agora é abrir os livros! –Hagird disse animado.

-Como? –Draco Malfoy perguntou com uma voz fria e arrastada.

-O que? –Hagrid perguntou confuso.

-Como é que vamos abrir os livros? –Draco perguntou novamente.

Ele tirou o exemplar do livro da bolsa que estava amarrado com uma corda, todos os outros começaram a tirar os livros das bolsas que estavam amarrados com cintos, cordas, fitas, ou até dentro de sacolas e fechados com grampos.

-Será que... Será que ninguém conseguiu abrir os livros? –Hagrid perguntou desapontado.

Todo mundo balançou a cabeça negativamente.

Vi o rosto de Hagrid tão triste então levantei a mão, todos olharam para mim, surpresos.

-Eu consegui Hagrid! –Falei.

-O que?

-Como ela fez isso?

-Isso é impossível.

Todo mundo começou a falar ao mesmo tempo. Então eu peguei o livro da minha mochila que estava se remexendo todo tentando me morder, acariciei a lombada, ele estremeceu a se abriu em minhas mãos.

-É só fazer carinho neles. –Eu disse.

Todo mundo fez um coro de: Aaaaah!

-Ah, mas que bobeira nossa, devíamos ter feito carinho neles! Como foi que não adivinhamos? –Draco falou sarcasticamente.

-Eu... Achei que eles eram engraçados! –Hagrid disse inseguro, para Hermione.

-Ah, engraçadíssimos. –Draco respondeu irritado. –Uma ideia realmente espirituosa nos dar livros que tentam arrancar a nossa mão.

-Cala a boca Malfoy! –Harry e Nate falaram irritados.

Hagrid estava arrasado, e me subiu uma raiva cega, eu tinha que me controlar para não bater naquele loiro oxigenado.

-Eu achei ilário! –Falei sorrindo para Hagrid que deu um sorriso pequeno em minha direção. –Mas seria muito mais engraçado se ele tivesse arrancado a tua cara Malfoy.

Toda a Grifinória começou a gargalhar.

-Parem a discussão. –Hagrid falou, mas deu para notar que ele estava com um sorriso pequeno. –Certo então. Vocês já tem o livro agora faltam... As criaturas mágicas. É então... Vou buscá-las. É.

Ele se afastou em direção a floresta.

-Nossa escola está indo para o brejo. –Draco riu cheio de escárnio. –Esse pateta dando aulas, meu pai vai ter um acesso quando eu contar...

-Cala a boca Malfoy. –Harry disse com riava.

-Uhh Cuidado Potter, olha um dementador atrás de você. –Ele riu mais ainda.

-Será que tudo você recorre ao seu pai Malfoy, não consegue fazer nada sozinho? Filhinho de papai. –Nate falou rindo, junto com toda a Grifinória.

-Aaaah! –Lilá deu um gritinho olhando para frente.

Do outro lado do picadeiro vinha Hagrid trazendo uns dez animais, tinham os corpos, pernas traseiras e caudas como cavalos, mas as patas dianteiras, as asas e a cabeça eram de uma coisa que lembravam águias gigantescas com enormes olhos amarelos.

Eles tinham coleiras de aço brilhantes que estavam presas numa cora puxada por Hagrid.

-Hipogrifos! –Eu gritei animada.

Lembrava-me de ter lido sobre eles no livro monstruoso dos monstros. Todos se afastaram quando ele amarrou os bichos na cerca, eu ao contrário, me aproximei.

-Hipogrifos! –Hagrid repetiu sorrindo para mim. –Lindos, não acham?

Todos ficaram olhando com cara de bobos para eles.

-Então. –Hagrid continuou. –Se quiserem chegar mais perto.

-Não precisa nem chamar. –Eu disse sorrindo.

Rony, Mione e Harry se aproximaram cautelosamente junto comigo. Notei que Nate ficou afastado.

-Agora, a primeira coisa que precisam saber sobre Hipogrifos é que são criaturas orgulhosas. –Explicou Hagrid. –Se ofendem com facilidade, os hipogrifos. Nunca insultem um bicho desses, por que pode ser a última coisa que vão fazer.

-Vocês sempre esperam o hipogrifo fazer o primeiro movimento. –Hagrid continuou. –É uma questão de cortesia entendem? Vocês vão até ele, fazem uma reverência e então esperam. Se ele retribuir o cumprimento você podem tocar nele. Se não retribuir então saiam de perto bem depressinha, por que essas garras machucam feio. Então quem quer ser o primeiro?

-Ninguém? –Hagrid perguntou com um olhar suplicante.

Ok, depois dessa explicação toda eu só tenho uma coisa a dizer...

-Eu quero! –gritei, mas junto comigo o Harry também falou.

Notei que Lilá e Parvati ofegaram.

-Não Harry, lembra das folhas de chá! –elas disseram juntas.

-Eita bando de mulher superticiosa! –Reclamei. –Vamos Harry.

Então Harry pulou a cerca e me ajudou a passar, como um cavalheiro.

-É assim que se faz! –Hagris exclamou feliz. – Certo então, vamos ver como vocês se entendem com bicuço. Quem vai primeiro?

-Eu vou! –falei animada.

Hagrid foi até os hipogrifos e separou um azul acinzentado do meio deles.

-Calma Lyra, agora você fez contato com os olhos, tente não piscar... Hipogrifos não gostam de pessoas que piscam muito.

Fiz um esforço tremendo para não piscar.

-Isso mesmo, isso mesmo... Agora faça uma reverência.

Eu baixei a cabeça devagarzinho e levantei o olhar novamente, ele ficou ali olhando sem nem se mover. De repente ele flexionou a pata e baixou um pouco a cabeça.

-Muito bem Lyra! –Hagrid falou sorrindo e bateu palmas. – Agora pode se aproximar, acaricie o bico.

Animada eu fui em direção a ele com a mão levantada, ele colocou a cabeça na minha mão e me deixou acariciar o bico.

-Agora é a sua vez Harry. –Hagrid disse.

Quando Harry se aproximou devagarzinho todos os alunos ficaram apreensivos, Biguço levantou a asa em minha direção e me puxou para detrás dele.

-O que ele está fazendo Hagrid? –Perguntei indo para detrás das asas dele.

Hagrid deu uma gargalhada estrondosa.

-Está te protegendo do Harry. Ele parece gostar de você. –Falou animado.

Eu sorri largamente e me pus a acariciar as asas dele.

-O que eu tenho que fazer? –Harry perguntou.

-A mesma coisa que a Lyra! –Explicou Hagrid.

Harry fez a reverência devagarzinho e olhou bicuço nos olhos, mas nada do Hiogrifo retribuir.

-Ah. –Exclamou Hagrid parecendo preocupado. –Certo... Recue agora Harry... Devagarzinho...

Qual não foi a surpresa geral quando bicuço retribuiu a reverência no último instante, eu sorri largamente e dei um abraço no pescoço cheio de penas dele. Harry veio até nós e começou a acariciar o bico como eu havia feito, ele fez um barulhinho como se estivesse gostando e toda a turma começou a aplaudir.

-Parabéns Harry. –Falei sorrindo.

-Você também Lyra. –Ele disse.

-Bem, eu acho que... Ele até deixaria você montarem nele.

-O que? –Eu e Harry falamos juntos, mas em tons diferentes, eu estava animada, o Harry estava mais para preocupado se não vai morrer.

-Cuidado para não arrancar nenhuma pena, ele não vai gostar nenhum pouco.

Hagrid me puxou pela cintura e colocou na frente, depois, antes que Harry pudesse protestar, colocou-o atrás de mim e deu uma tapa na parte de trás do Bicuço.

Eu não sabia onde devia me segurar levando em conta que a frente era totalmente coberta de penas. Sem aviso as asas enormes se abriram e Bicuço se pôs a correr... Logo então a voar, eu segurei no pescoço dele levemente e Harry segurou na minha cintura. Eu e Harry íamos para frente e para trás conforme a movimento das asas, não era nada parecido com voar numa vassoura.

Ele começou a subir mais alto e voou até perto do castelo.

-Ah meu Deus isso é incrível! –Eu gritei animada.

Ele desceu rapidamente fazendo Harry segurar em mim com mais força, logo estávamos na superfície do lago negro, ele planava calmamente com as asas estendidas ao máximo, virei e notei que Harry estava de olhos fechados.

-Abra os olhos Harry, veja isso.

Harry abriu os olhos devagarzinho e olhou ao redor, Bicuço passou a pata pela superfície da água que respingou em nós.

-Uuuhuuuu! –Harry gritou sorrindo.

O hipogrifo voltou a levantar voo até o picadeiro, fui para trás à medida que a cabeça do Bicuço se abaixava, parecia que eu iria escoregar, então com um baque mudo ele encostou correndo no chão e estávamos de volta para a aula.

-Bom trabalho crianças! –Hagrid sorriu. –Mais alguém quer experimentar?

Os alunos que antes estavam receosos começaram a vir para a cerca e se aproximarem, fiquei acariciando o bico do Bicuço enquanto Draco, Crabbe e Goyle se aproximavam.

-Venha Draco, é só fazer uma reverência. –Eu disse sorrindo.

Bicuço me colocou atrás de suas asas novamente enquanto julgava Draco, logo ele retrbuiu.

-Isso é moleza. –Draco falou enquanto acariciava o bico dele. –Só podia ser, se o Potter conseguiu fazer, aposto que você não tem nada de perigoso, tem?

-Cuidado Draco. –Falei em tom de censura, mas ele era teimoso demais.

-Tem seu brutamonte feioso? –Draco perguntou.

O momento seguinte passou em câmera lenta para mim, Bicuço pôs a garra para cima, Crabbe e Goyle se afastaram, eu fui para frente de Draco e coloquei a mão na cintura dele, mas Bicuço o atacou, caímos os dois na grama, o sangue jorrando do braço de Draco e do meu ombro.

Hagrid correu para colocar a coleira no bicuço que tentava atacar Draco novamente.

 -Lyra! –Nate gritou, ele ainda estava do outro lado da cerca.

-Estou morrendo! Ele me matou! Estou morrendo! –Draco gritou como uma garotinha. Ignorei aquele idiota.

Então ele pulou rapidamente e foi para frente do Bicuço que estava tentando atacar, o Hipogrifo se afastou amedrontado. Logo depois Nate veio até mim.

-O que foi aquilo? –Perguntei me levantando.

-Hipogrifos e lobisomens não se dão bem. –Ele explicou.

Então era por isso que Nate não se aproximou de nenhum deles. Harry, Ron e Mione chegaram logo depois que Bicuço estava preso.

-Oh meu Deus, que corte enorme! –Mione ofegou com as mãos na boca.

-Não foi nada. –Falei. Mas aquilo tava doendo feito o cão.

-Estou morrendo, olhem só para mim! –Draco ainda gritava.

-Você não está morrendo seu idiota! –Eu gritei com raiva.

-Me ajudem... Eu preciso tirar ele daqui.  E você também Lyra, venha comigo. –Hagrid ofegou, ele estava estranhamente pálido.

Hermione foi até o portão e abriu enquanto Hagrid levantava Draco sem nenhum esforço.

-Vem Lyra. –Nate me levantou.

-Espera aí Nate.

Focos de briga sobre o assunto começaram a surgir ao meu redor. Hagrid já estava na metade do caminho. Desci do colo dele e fui até onde bicuço estava, ele parecia um pouco agitado. Fiz uma reverência e notei o meu sangue escorrendo e pingando no chão. Ele retribuiu a reverência.

-Lyra você tem que ir. –Rony falou.

Aproximei-me do Hipogrifo e fiz carinho, ele esfregou o bico na minha bochecha como se estivesse fazendo carinho em mim de volta.

-Tudo bem, eu perdoo você. –Falei sorrindo.

-Agora chega. –Nate disse.

Ele veio até mim e me pegou no colo subindo a encosta até o castelo.

-Você acha que vão despedir o Hagrid? –Perguntei insegura.

-Eu realmente espero que não. –Nate disse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforçinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo