Foi Na Prisão De Azkaban... escrita por Sensei, KL


Capítulo 12
Histórias mirabolantes da Lyra


Notas iniciais do capítulo

ChiarotDiAngelo SUA LINDA, MARAVILHOSA, INCRIVEL! MUUUUITO OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO PERFEITA. Gente vai dar uma olhada na recomendação que ela fez para mim! Eu queria saber fazer recomendações assim, sou péssima nisso kkkkkk
~le eu fazendo dancinha maluca~
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Então, agora o capítulo: Fala basicamente sobre Nate... E uma parte sobre ele e a Lyra. Gente, eles vão brigar de novo, só para avisar! kkkk
Espero que curtam o capítulo.
Beijoos



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PDV Nate

Entrei no salão comunal com Lyra que vinha logo depois de mim, ela se jogou numa poltrona.

-Sou somente eu que estou sentindo como se estivesse em casa? –Ela perguntou animada.

-Eu também Lyra. –Harry disse.

-Nate, Lyra, posso falar com vocês? –Rose se aproximou.

Harry olhou para nós e arqueou a sobrancelha, parecia dizer: Que mais segredos vocês estão escondendo?

-Desculpe Harry. –falei desanimado e fui até Rose.

-Você acha que o Professor Lupin é o pai do Nate? –Rose perguntou a Lyra.

-Você não? Já notou o quanto são parecidos? –Lyra disse.

-Depois que você me falou eu andei observando, eles realmente se parecem, a cor dos cabelos, alguns traços.

-Viu? Eu te disse Nate. –Ela me encarou.

-Você notou que eu estou aqui? Achei que estava invisível! –Eu resmunguei.

-Há-há, estou morrendo de rir. –Lyra disse.

-Vocês notaram que o professor tem umas cicatrizes parecidas com a do Nate? –Rose disse de repente.

Lyra ficou parada um instante e suspirou.

-Agora que você falou, ele realmente tem sim. –Lyra disse.

-Vocês acham que ele pode ser um...? –Deixei a pergunta no ar.

-Um lobisomem? –Lyra sugeriu. –Talvez, explicaria o fato de você se transformar sem nunca ter sido mordido. Passou pelos genes.

-Você não pode negar que agora faz muito mais sentido ele ser os eu pai. –Rose falou colocando as mãos na cintura.

-Nós nem sabemos se ele tem esse probleminha peludo mesmo! –Eu disse. -E tem mais, Dumbledore deixaria dois lobisomens soltos nos terrenos de Hogwarts sem avisar nada a nenhum de nós? Você acha que ele é louco?

-Ele tem um ponto. –Lyra falou olhando para Rose.

-Nós precisamos saber mais sobre isso... –Rose sugeriu.

-Concordo plenamente vermelha.

Naquela hora a porta do salão comunal se abriu dando espaço a professora Mcgonagall.

-Senhor Kepner? O diretor está chamando.

Então ela olhou ao redor e viu a Lyra.

-Senhorita Anderson, Acho que devia vir junto.

-Agora mesmo. –Lyra disse batendo continência e foi me puxando para fora.

-Nós vemos depois Rose. –Falei sorrindo enquanto ela acenava meio pensativa.

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PDV Lyra

-Mas o que exatamente o diretor quer Professora Mcgonagall? –Perguntei desconfiada.

-Isso você terá que perguntar a ele senhorita Anderson. –Ela disse.

Sorri.

-Ok então.

Fomos em direção ao escritório do diretor, lembro-me de ter estado lá muitas vezes, geralmente o visito pelo menos umas três vezes no ano, ou mais, depende muito das encrencas em que eu me meto. Mas tirando o fato de ter fugido de casa escondida as altas horas da madrugada numa vassoura... Acho que não fiz nada de errado esse ano.

-Sanduíche de geleia. –Macgonagall falou e a gárgula deu espaço para entrar no escritório.

Eu sorri ao ouvir a senha.

-Sanduíche de geleia? –Falei com um tom de humor ao entrar no escritório.

-Devo admitir que nunca havia provado um até aquele dia. –Dumbledore respondeu sorrindo.

-É a especialidade da Karina.

No último piquenique Karina estava conosco, ela fez ótimos sanduíches de geleia que conquistaram o paladar do diretor. Somente naquele momento eu notei o professor Lupin ali sentado.

-Olá professor. –Sorri.

Nate ficou ao meu lado, ele estava mais tímido que o normal.

-Olá senhorita Anderson.

-Esse é Nathaniel... –Olhei para ele e sorri marota. –Kepner.

Ele suspirou como se tivesse tido um mini ataque cardíaco.

-Meu irmão. –Eu disse.

-Mas o seu sobrenome não é Anderson? –Ele perguntou confuso.

-Fomos criados juntos. –Nate disse como se tivesse querendo tomar o rumo dessa conversa. –O que o senhor queria falar conosco diretor Dumbledore?

-Estraga prazeres. –Falei dando uma risadinha.

-Eu queria apresentar a você o professor Remus Lupin. Ele é um lobisomem. –Dumbledore disse.

O professor olhou para o diretor boquiaberto.

-Dumbledore! –Ele falou em tom de censura.

-A Rose estava certa! –Falei sem me conter.

-Rose? –Lupin perguntou. –Quem é Rose? E por que você contou a eles Dumbledore?

-Diretor, o senhor não explicou nada a ele? –Perguntei dando um olhar de censura para ele.

-Desculpe meu mau jeito Remus. –Dumbledore disse. –Esse é Nathaniel, ele também é um lobisomem.

O diretor ficou calado por um tempo, esperando que a informação fosse assimilada.

-Eu entrei há alguns anos e estou usando a casa dos gritos assim como você. –Nate disse sorrindo.

-Como... Como você se transformou? –Ele perguntou.

Sabe quando você tem uma sensação de que se você falar a verdade tudo vai dar errado? Pois é, eu estava com essa sensação agora mesmo.

Nate abriu a boca para falar, fui mais rápida.

-Foi aos oito anos.  –Eu comecei, Nate me olhou confuso. –Estávamos na fazenda do vizinho, eu arrastei Nate e Rose para mais uma das minhas traquinagens. Encontramos o lobisomem tarde da noite, estávamos no campo de grama e ele correu atrás de nós, ficamos com medo e corremos em direção ao galpão ali perto, mas ele pegou a gente antes. Eu não vi o momento exato, mas quando virei ele estava com os dentes no braço de Nate e ele gritava, Rose ficou assustada e correu para ajudá-lo, mas o lobisomem a rasgou no rosto com as garras. Eu comecei a jogar umas pedras nas costas dele chamando atenção, ele soltou o Nate e correu até mim, enquanto isso Rose o ajudava a ir até o galpão. Eu consegui fugir e ir até os dois, tranquei o galpão depois de entrar. Passamos o resto da noite lá, Nate conseguiu fazer o machucado da Rose parar de sangrar, mas quando eu fui ver o dele... Havia sumido. Na manhã seguinte voltamos para casa e contamos as nossas mães que fomos atacadas por um animal. Só fomos ver a extensão dos danos mesmo no mês seguinte quando o Nate se transformou no porão de casa.

Nate me olhava boquiaberto. Aquela foi a maior mentira improvisada que eu já contei em toda a minha vida. Dei-me tapinhas nas costas mentais de orgulho. O loiro balançou a cabeça, confuso, mas assentiu. Professor Lupin parecia tocado com nossa história.

-Foi exatamente isso que aconteceu. –Ele falou confirmando minha versão.

-E você professor? –Perguntei.

-Meu pai teve uma dívida com um lobisomem, ele não conseguiu quitar. Como vingança o monstro me mordeu. –Ele falou tristemente.

-Wow, que cara rancoroso. –Falei revoltada. -Mas enfim, eu gostaria de saber o que vai acontecer agora que vocês vão dividir os mesmos terrenos.

-Como nós vamos tomar a poção do Mata-cão provavelmente não vai acontecer nada. Mas se não tomarmos... Bem. Lobisomens são animais muito territorialistas, se encontrar algum outro de sua espécie no lugar onde vive haverá uma luta, o mais forte fica no comando e o mais fraco escolhe obedecer ou ir embora. –O professor Lupin explicou alto e claro.

Eu parei um segundo e sorri.

-O senhor será um professor muito bom. –Eu disse.

Ele pareceu envergonhado, mas pude notar de esguelha que Nate sorriu.

Nós não conversamos muito mais depois disso, logo o diretor mandou-nos ir embora, pois já estava ficando tarde.

-É uma pena que alguém tão jovem seja amaldiçoado a isso. – Professor Lupin disse tristemente.

-Ah, as pessoas que descobrem falam muito isso. –Nate respondeu meio envergonhado.

-Lembro-me daquele dia na enfermaria quando Madame Pomfrey cuidou de você pela primeira vez. Ela disse: Tão jovem e amaldiçoado, lembra muito o jovem Lupin. –Eu disse olhando de esguelha para a reação do Nate.

Ele cerrou os olhos para mim e suspirou.

-Olhando agora... Você realmente parece um pouco comigo senhor Kepner. –Professor Lupin falou.

-Eu também notei. É quase como se você pudesse ser o pai dele! –Eu exclamei fingindo surpresa.

-Lyra! –Nate esbravejou assustado. Ele me puxou pelo braço. –Desculpe professor, nós temos que ir.

Então ele saiu correndo comigo. Minha risada ecoou pelos corredores.

-O que você está tentando fazer? –Ele perguntou irritado.

-Nada Nate, eu só estava tentando apressar as coisas. –falei sorrindo.

-Não! Eu não te pedi nada disso. Se ele for meu pai mesmo isso é assunto meu. Não se meta no que não é da sua conta! –Ele gritou segurando meus ombros com força.

Ele me assustou. Não vou mentir. Mas no momento seguinte me subiu uma raiva cega.

-Você não quer minha ajuda? Pois bem! Não vou dar. Agora tira a porra da sua pata de cima de mim! –falei baixa e ameaçadoramente.

Ele me soltou como se minha pele estivesse pegando fogo, olhou para as mãos como se estivesse nascendo um escorpião em uma delas, com repulsa.

-Lyra, eu... –Ele falou amargurado.

-Com licença Nathaniel. –Falei jogando o cabelo e fui em direção ao quadro da senhora gorda. –Fortuna Major. –Falei a senha.

---

Joguei-me na cama me sentindo a pior pessoa do mundo, odiava brigar com o Nate... Ele é minha pessoa predileta no mundo depois da mamãe. Brigar com ele me deixava mal. Agora voltando tudo eu realmente não devia ter feito nada, devia ter ficado na minha, se fosse o meu pai eu realmente não gostaria que ninguém se metesse, deixasse tudo comigo. Uma sensação estranha me pegou no pé da barriga, uma coisa no limite da angustia, com uma porção de tristeza e uma ponta de decepção.

Olhei para o teto e suspirei.

-Culpa. Você está se sentindo culpada Lyra. –Falei para mim mesma.

Virei de lado para dormir, amanhã eu dava um jeito nessa coisa. Detesto me sentir culpada.

---

-Ah, acorda logo Lyra, ninguém mandou ficar fora até tarde. –Mione falou me puxando pelo pé.

-Culpe o diretor e não a mim! –Reclamei segurando no espelho da cama de dorsel.

-Ok, Eu não te chamo mais. –Ela reclamou e soltou meus pés.

Então ouvi o barulho da porta bater e o silêncio, ninguém no quarto. Levantei para olhar ao redor... Vazio.

-Que hora é essa? –Me perguntei.

Peguei o relógio ao lado da cabeceira da cama.

7:45

-Droga! –Gritei saltando da cama e indo para o banheiro.

---

-Por que você não me acordou Mione? –Reclamei.

-Eu tentei. –Ela disse.

Cheguei ao salão comunal  mais tarde, todos já estavam lá.

-Ah, que ótimo, estamos começando matérias novas! –Mione falou observando o horário.

-Me passa o meu aí! –Falei para Jorge, ele me entregou uma folha.

-Hermione. –Rony chamou franzindo o cenho. –Bagunçaram o seu horário, veja só, você tem umas dez aulas por dia. Não existe tempo para tudo isso.

-Eu me arranjo, já combinei tudo com a professora Mcgonagall.

-Mas olha aqui. –Rony apontou para o papel. –Está vendo hoje de manhã? Nove horas, adivinhação. E embaixo, nove horas, Estudo dos trouxas. –Então ele se curvou incrédulo, olhando. –E mais embaixo, olha tem Aritmancia, nove horas. Eu sei que você é boa, mas ninguém é tão bom assim Mione. Como é que você vai assistir a três aulas ao mesmo tempo?

-Vai ver a professora Mcgonagall ensinou ela a se dividir em três ontem a noite. –Eu disse rindo.

-Não sejam bobos, eu não vou assistir as três aulas ao mesmo tempo. –Ela falou simples.

-Bom, então... –Rony começou.

-Passe-me a geleia! –Hermione interrompeu.

-Mas... –Tentou de novo.

-Ah, Ronald, é da sua conta se o meu horário ficou cheio demais? –Ela perguntou zangada. –Já falei que combinei tudo com a professora Minerva.

Olhei para Nate, ele estava do outro lado conversando com Rose, não havia olhado para mim ainda, aquela coisa no pé da barriga me pegou de novo. Gemi desgostosa. Odeio me sentir culpada.

Hagrid chegou perto da nossa mesa, ele trazia alguns gambás mortos nos ombros e sorria largamente.

-Tudo bem? –Ele perguntou quando chegou perto. – Vocês vão assistir à primeira aula da minha vida! Logo depois do almoço! Estou acordado desde as cindo da manhã aprontando tudo... Espero que dê certo... Eu, professor... Sinceramente...

Então ele seguiu para a mesa dos professores sorrindo e balançando o gambá.

-O que será que ele andou aprontando? –Rony se perguntou.

Logo o horário das aulas chegava e as pessoas iam saindo para suas salas, levantei do meu lugar e fui em direção aonde Nate conversava com Rose e Gina.

-Nate? –Chamei.

Ele virou para me olhar, seu rosto estava sério e um pouco triste.

-Então Gina, daqui a pouco vai começar nossa aula de Herbologia, vamos indo? –Rose perguntou.

-Claro, vamos, não queremos chegar atrasadas. –Gina respondeu, notei que ela me lançou um olhar desgostoso.

Deixei isso para lá e me concentrei no Nate.

-Queria falar comigo? –Ele perguntou.

Eu abri a boca sem saber o que dizer então a fechei novamente, suspirei.

-Olha desculpa ta? Eu errei, admito, não devia ter me metido, passei dos limites, sou uma péssima irmã! Eu já entendi ok?

Então virei às costas, irritada, e saí andando, mas quando dei o primeiro passo ele me puxou de volta e bati em seu peito, ele me rodeou com os braços. Nate ria baixinho.

-Parece que está brigando comigo e não pedindo desculpas. –Ele riu.

Comecei a rir também.

-Você sabe que eu não sou boa nisso, pedir desculpas.

Afastei-me um pouco sem sair do abraço e olhei para o seu rosto, ele ficou com as mãos na minha cintura.

-Tudo bem Lyra, eu perdoo você, só não faça mais isso. Essa história do professor Lupin talvez for o meu pai está me deixando maluco, não quero que ele suspeite de nada até minha cabeça estar em ordem pelo menos.

-Tudo bem, eu prometo que não vou me meter mais! –Falei.

Ele me encarou com as sobrancelhas arqueadas.

-Sério?

-Pelo menos até você pedir a minha ajuda! –Falei marota.

Ele riu.

-Ok, pode deixar.

Passei meus braços pelo pescoço dele e o puxei para um abraço apertado, ele descansou a cabeça no meu pescoço.

-Temos que ir, a aula de Aritmância começa em cinco minutos. –Ele disse.

-Ah meu Deus! –Gritei o soltando e puxei a mão dele para fora.

A gargalhada de Nate preencheu o ar.


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Notas finais do capítulo

Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça: Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforçinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
RECOMENDEM PLEASE!
Câmbio e desligo