My Kind Of Love escrita por Jessie Austen


Capítulo 19
Capítulo XIX


Notas iniciais do capítulo

YAY!:D
atualização finalmente! E dobradinha...os dois capítulos finais! ♥
Espero que gostem!



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John estava sentado no sofá do quarto enquanto Sherlock, encaixado em seu colo, o beijava delicadamente.

Suas mãos pelas costas de Holmes que se arrepiou ao ter seus lábios inferiores mordidos.

Trocando um sorriso, Watson o puxou para mais perto enquanto as mãos do detetive estavam em seu pescoço.

A boca de Sherlock seguiu pelo mesmo caminho, dando beijos leves e só isso fez John engolir seco, segurando muito forte suas coxas, que soltou um resmungo baixinho.

– Sherlock...- disse olhando-o com os olhos muito brilhantes fazendo-o sorrir.

Se beijavam agora de maneira urgente enquanto seus corpos se esfregavam, atritavam, imploravam pelo outro. Holmes segurou com força no encosto do sofá enquanto a língua de Watson estava em seu pescoço enlouquecendo-o completamente.

Deitando-se puxou John que o seguiu deitando-se por cima dele. Suas mãos subiram pelos braços do médico que agora descia por seu abdômen.

Talvez nunca tivesse dito, mas adorava a textura da pele de John. Era firme, mas tinha uma maciez inigualável. As pontas dos seus dedos passaram pelo pescoço do loiro que o beijava carinhosamente, seus corpos já não conseguindo esconder mais.

Descendo pelas costas, os dedos de Sherlock sentiram o frescor da pele antes molhada com água salgada do mar. Suas unhas desceram e subiram , fazendo Watson suspirar. provocando-o com a língua, agora o loiro o beijava ainda mais intensamente.

Adorava a boca de John. Era perfeita. No tamanho certo, completamente macia e decidida.

– Eu quero tanto você...- este sussurrou, com sua voz rouca enquanto beijava o ombro de Holmes.

Segurando o cabelo curto e liso de John, Sherlock tinha que confessar que adorava aquele detalhe também. Era na medida e textura certa.

Sim, sentia-se extasiado por estar ali, casado com John. Era real, cada detalhe.

Podia ver e sentir o corpo do loiro contra o seu gritando de prazer.

O nível de adrenalina cada vez mais alto, seus batimentos, a língua quente de John em seu corpo.

Sim, à vezes era uma maldição ver todos tudo todos os detalhes, mas aquele momento não era um deles. Cada um curtia ao seu modo.

John sabia que cada detalhe seu estava sendo estudado e achava aquilo extremamente sexy. Sabendo disso, aproveitava para fazer de propósito algumas coisas como a famosa mordida nos lábios, morder a orelha, beijar a nuca, beijar a parte interna da coxa de Sherlock, e assim por diante.

Quando não conseguriam mais aguentar, tiraram suas roupas de banho jogando-as longe e John tomou Sherlock fazendo-o gemer.

Ainda não tinha descoberto completamente, mas o corpo do detetive tirava John completamente do sério. Não sabia ao certo se era aqueles olhos, ou a voz, ou boca. Sherlock era perfeito.

Gemendo baixinho com os movimentos de John agora, Sherlock pensou que o loiro sempre conseguia, dava um jeito de tirá-lo de seus pensamentos e mais uma vez se viu em um mundo limpo, pleno e maravilhoso. A satisfação escorreu por seus corpos fazendo o médico sorrir assim que os se olharam, trocando um beijo escandaloso.

– Está melhor do que nunca, Dr. Watson. – comentou fazendo John encará-lo com um olhar apaixonado.

– Tudo culpa sua, Holmes. – respondeu se levantando sem fôlego – Uau. Eu amo estar casado.

– Faz menos de vinte e quatro horas e você já tem essa constatação? Um tanto precipitado, devo dizer. – o outro respondeu com um meio sorriso.

– Que nada! Tenho certeza que estar casado com você é a melhor coisa do mundo.

– Ainda mais precipitado essa afirmação. Estar casado comigo não é a melhor coisa. Provavelmente está no ranking de melhores, mas ainda assim...me considerar o melhor, seria pretensão demais, até mesmo para mim.

– Pois você é o melhor, em todos os sentidos. Vem cá...- John o puxou num abraço, beijando-o carinhosamente enquanto este sorria.

Após trocarem um longo olhar, ambos ficaram deitados olhando para o teto, completamente felizes, realizados e em silêncio.

– Eu quero que sempre seja assim...eu e você. Digo, eu não quero que passe essa sensação que eu sinto entre nós agora. – John declarou virando-se de lado.

– Eu também não...

– Eu tenho a plena consciência de que tudo é fase. Hoje estamos muito bem, relaxados e em nossa lua de mel. Mas a vida é feita de rotina, de responsabilidades e de obrigações chatas. Sei que vamos brigar e nos reconciliar...e que vamos continuar discordando de várias coisas, mas Sherlock...eu quero tudo ao seu lado. O que eu mais temi quando a gente terminou, o que eu mais temia era que você não me amasse mais...

– John...

– É sério! Eu não estou tentando estragar o clima, mas é importante. Se algum dia acontecer, de você deixar de me amar...e eu...

– John, chega. Pare. – Sherlock respondeu beijando-o levemente – Para um médico bem sucedido você é muito inseguro. Temos que mudar isso.

– Sherlock...apenas me prometa. Que haja o que houver...nós vamos falar um com o outro e nunca teremos dúvida do que sentimos...seja bom ou mal. Eu estou sendo dramático, ok. Mas por favor, me prometa que sempre você vai se lembrar em me contar como se sente...em voz alta.

Holmes sorriu e isso fez John se tranquilizar. Aproximando-se novamente ele beijou o loiro que permitiu, abraçando-o forte.

– Promessas, John. São muito traiçoeiras. Porque tudo muda sempre o tempo todo...mas eis o que eu vou combinar. Eu estarei ao seu lado e eu contarei com você da mesma maneira que você pode contar comigo. Quando penso nos dias em que vivi sem você, eu faço uma promessa...mas para mim mesmo de que nunca eu vou te deixar. Nunca.

– Eu te amo...

– Essa aliança. O que dissemos na frente das pessoas...eu não me importo . O que me importa é isso...nós dois juntos. Eu não minto quando digo que a minha vida ficou fantástica após você ter entrado nela. Você dá sentido para todas as coisas que eu até então não tinha encontrado respostas e você pode imaginar quando eu me sinto quando fico sem respostas. A verdade é que eu não seria eu sem você...- Holmes declarou.

– Uau. Este devia ter sido seu discurso, senhor. – John brincou beijando-o de novo, enquanto segurava seus braços contra o sofá agora.

Trocaram um olhar até que Sherlock o empurrou, saindo do quarto e indo apressadamente para o banheiro com um sorrisinho.

– Vamos, John. Precisamos melhorar essa sua auto estima agora mesmo. Aqui neste banheiro tem uma ducha, um chuveiro e uma banheira. Quero testar todas com você. – ele declarou piscando, fazendo Watson rir e correr atrás dele.


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