My Kind Of Love escrita por Jessie Austen


Capítulo 18
Capítulo XVIII




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Assim que ficaram prontos, duas horas mais tarde todos os convidados já aguardavam na casa da Sra. Hudson. O Juiz chegou pouco tempo depois e então todos se reuniram na sala do apartamento deles, que estava especialmente preparado para ocasião.

Todos os móveis haviam sido retirados. E havia uma grande mesa com alguns comes e bebes, tudo organizado por Molly e Sra. Hudson.

Apesar de ser uma cerimônia simples e pequena, todos estavam muito bem arrumados. Os noivos vestiam smoking preto cor preta e gravata borboleta.

Após se posicionarem o juiz disse fez a apresentação formal, conforme previsto. Os dois assinaram ao livro de Registro bem como os padrinhos e depois trocaram eles trocaram as alianças. Antes de terminar, John pegando um pedaço de papel de seu bolso, disse:

– Eu queria dizer algumas coisas. Na verdade não consegui decorá-las então vou ter que lê-las. E Deus, como estou nervoso. Certo. “Sherlock...eu preciso dizer tais palavras. Eu sei que elas serão clichês, mas eu simplesmente preciso. Eu preciso dizer que ao seu lado eu sou a pessoa mais realizada, mais feliz e mais apaixonada que conheci. Desde o momento que eu te vi tem sido assim e não haveria motivos para só melhorar a partir de hoje. Todos os dias com você são incríveis e excitantes. Até hoje eu não entendo o motivo pelo qual você se deixou apaixonar por mim, mas como você é o cérebro da relação e não está contestando nada então...não serei eu que vou estragar tudo, certo?” – ele declarou fazendo todos rirem e Sherlock sorrir de lado – “...Eu te amo. Demais, mas isso você soube desde o primeiro momento, então eu só estou dizendo para que você nunca tenha dúvida disso. Saiba também que é para sempre e que nunca haverá nada e ninguém além de você. Nunca houve. Você é o melhor em tudo que faz e eu sou sortudo para saber o significado disso. Obrigado. Eu te amo Sherlock Holmes”.

John concluiu e então Sherlock abriu um enorme sorriso que o fez se emocionar. Aquele sorriso era raro. Muito raro e pertencia somente a ele.

– Bem, John...naturalmente eu sabia que você iria fazer estes votos. Mas pouparei a todos da explicação e pularei para a parte que eu digo os meus. – ele respondeu segurando as mãos do médico que o encarava completamente hipnotizado. – “John Hamish Watson...desde o momento que o conheci, eu soube que você seria único para mim. Só não poderia prever o quanto. Que a dopamina, a norepinefrina e a serotonina que me desculpem, mas o que eu sinto por você jamais poderia ser definido por simples reações químicas do meu corpo. O que eu sinto por você ultrapassou todas as barreiras da razão e se encontram aqui dentro, no meu coração, na minha alma...se é que realmente existe isso. Para sempre. E a partir de hoje será assim. Você e eu. Em todos os momentos. Todos eles, eu tenho certeza que encontraremos a melhor maneira para superar. A vida é fantástica ao seu lado, porque você faz ela ser extraordinária.”

John sorriu e então Sherlock se aproximou e disse “Eu te amo” em seu ouvido enquanto todos aplaudiam. Pegando o livro de registros, o médico tampou o rosto dos dois assim que eles finalmente trocaram um beijo, fazendo o grupo rir.

Todos então abraçaram John e Sherlock e Molly os chamou no canto dizendo:

– Como somos os padrinhos de vocês tínhamos que dar um presente. Espero que gostem.

Os dois pegaram o envelope e abrindo viram que eram passagens para o Havaí com tudo pago.

– Uau, Molly! Obrigado...mas já são para amanhã! – Watson disse surpreso.

– Claro que sim! É a lua de mel ...vocês merecem e outra coisa, eu sei muito bem que se dependesse da agenda dos dois vocês só iriam viajar daqui alguns anos, então eu mesmo fiz questão de pensar nisso para vocês. Se eu fosse deixar para outra data vocês acabariam desmarcando. Assim, não tem como inventar desculpas...não tem como adiar! – ela respondeu piscando para o loiro.

– Só espero que não esteja chovendo. – Sherlock provocou abraçando-a rapidamente. – Obrigado, Hooper.

– De nada, gente! E eu espero que vocês amem. Namorem bastante, curtam bastante porque passa rápido. – ela comemorou se afastando.

Os pais de John se aproximaram e abraçaram Sherlock carinhosamente enquanto Mycroft abraçou Watson dizendo que ele era bem vindo na família estranha conhecida como Holmes.

O restante do dia passou rápido e logo terminou. Assim que todos foram embora, eles limparam tudo, devoraram o restante do bolo que havia sobrado e transaram mais uma vez no chão da sala de levar todos os móveis para seus devidos lugares.




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Sherlock suspirou fundo enquanto observava toda a extensão da praia e do mar pela janela à sua frente. Mesmo do quarto hotel onde estavam o calor de 32 graus parecia ser muito maior já que o clima era completamente seco.

– Fique quieto, você parece uma criança! – John reclamou enquanto passava protetor em suas costas.

– Isso não é normal. Esse clima...não poderia ser suportado por humanos. Eu acho que vou derreter. – Holmes respondeu de muito mau humor.

– É claro que para nós não faz sentido. Somos de Londres, lembra? O calor que a gente conhece é bem diferente desse.

– Não faz sentido. Sentir tanto calor, usar tão pouca roupa! – Sherlock disse enquanto o loiro fechava a embalagem.

– É...aham, vamos porque eu quero nadar logo! – John sorriu enquanto colocava seus óculos ray-ban.

Os dois desceram pelo elevador do hotel cinco estrelas. Molly e Greg haviam pensado em todos os detalhes e tudo era do bom e do melhor.

Sherlock vestia apenas uma sunga e bermuda comprida preta enquanto John estava de sunga vermelha e short cor branca.

Caminhando pela areia eles podiam sentir seus pés queimando. Por ser dia de semana, a praia estava quase deserta e John após escolher um lugar perto da beira do mar, se despreguiçou gostosamente olhando para o horizonte completamente azul à sua frente.

– Aqui é o paraíso na Terra. – declarou maravilhado.

– Pela temperatura está mais para o inferno, isso sim. Eu estou derretendo! - Sherlock reclamou, sentando-se em cima de seu próprio chinelo. – Até o meu cérebro está derretendo e eu preciso dele, John. Estou suando em partes que eu jamais achei que fosse capaz...

John rindo muito se aproximou e o beijou, tirando os óculos escuros.

– Você um bebezão, isso sim. Bem, vou nadar...ouvi dizer que água aqui é uma delícia. – ele disse tirando seu short e ficando só de sunga vermelha.

– Oh. Aparentemente é mesmo. – Holmes suspirou enquanto o olhava de cima abaixo.

– Não vem comigo? Vamos, Sherlock!

– Não.

– Como você é chato! Vem ao Havaí e não vai entrar no mar? Se não for vai ser pior...eu vou vir aqui todo molhado pular em cima de você!

– Está bem, está bem, John! – o moreno respondeu sério se levantando.

Os dois entraram de mãos dadas, John sorrindo e Sherlock parecendo mais deslocado do que nunca havia se sentido.

A água realmente estava uma delícia, conforme o moreno pode constatar. Por volta dos 26 graus além de muito limpa. O som do mar e dos pássaros dava um gostoso contraste com as músicas locais que vinham de quiosques próximos dali.

Watson ficou observando Sherlock ao seu lado...tão lindo. Logo os pensamentos mais pecaminosos passaram pela cabeça do médico que o abraçou forte, surpreendendo com um beijo.

– Eu sempre quis fazer no mar sabia...- sussurrou no ouvido de Sherlock que tentava se apoiar, abraçando-o.

– Não. Desde quando? – Holmes respondeu curioso.

– Desde agora...que eu te vi assim. Oh, Sherlock, por que você faz isso? Será que isso que você causa em mim nunca vai passar? Você deveria responder pelo crime de ser tão gostoso... - John respondeu segurando forte em sua cintura, beijando seu pescoço.

– Você está dizendo coisas sem sentido, completamente absurdas, Watson. – este gemeu ao sentir a temperatura entre seus corpos semi nus e molhados aumentar drasticamente.

Seus lábios se encontraram, John beijando-o de maneira ávida mal permitindo-o respirar e por fim mordendo forte seu lábio inferior, provocando-o.

Eles trocaram um olhar e Holmes avançou em John agarrando-o. Neste momento uma onda inesperada e gigantesca os atingiu, quase derrubando aos dois.

– Argh...que água mais salgada, credo! – John engasgou tentando enxergar.

– Belíssima constatação, John. – Sherlock respondeu ajeitando seu cabelo.

Rindo e tossindo muito eles saíram do mar de mãos dadas e mesmo em silêncio total, decidiram juntos que era melhor voltar para o quarto do hotel naquele mesmo instante.






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