My Kind Of Love escrita por Jessie Austen


Capítulo 17
Capítulo XVII


Notas iniciais do capítulo

YAY! ♥
Dobradinha! Espero que gostem! Um beijo!



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John encarava o rosto com a expressão calma de Sherlock e isso quase o enlouqueceu.

– OK. Você precisa dizer algo...porque se passaram....quase dois minutos e eu sei, é...foi bem clichê tudo isso, mas provavelmente tudo o que eu faço e digo e bem clichê e eu não me importo porque se você...

– Sim, John. – Holmes o interrompeu sorrindo timidamente.

– Sim?

– Sim, John. Você é muito clichê. – Sherlock o provocou.

– Ah, okay...eu pensei que...

– E sim, eu aceito. Sim. Eu me casarei com você. – completou se inclinando e beijando o médico que o agarrou beijando-o de volta.

– Certo. Você não pode mudar de ideia! Você disse que sim e não pode voltar atrás, certo?

– Eu não voltarei. Não há nenhum motivo nenhum para eu fazer isso. – o detetive sorriu ao ver o loiro nervoso – Mas tem uma condição...

– Condição...oh meu Deus. Certo. Qual?

– Será algo para nós. Digo, não quero festas e fotos e...

– Nem eu. Nem eu quero isso. Eu...estou tão feliz. Eu te amo. – Watson se levantou indo até Sherlock e o beijando de maneira carinhosa, enquanto eles se abraçavam.

– Podemos nos casar aqui. Chamamos um juiz. Eu conheço alguns...

– Oh, eu imagino que sim! Claro. Sherlock, eu concordo com a parte da festa, mas temos que chamar algumas pessoas: seus pais, meus pais, Sra. Hudson, Molly, Greg...seu irmão!

– Pode ser. Desde que não tenhamos que fazer nada de muito grandioso, porque você sabe...nada disso realmente é importante, nós dois somos importantes e isso basta.

– Ok, ranzinza. Não faremos nada. Só um pequeno almoço. Para dez pessoas, no máximo. Coisa simples. Eu mesmo faço, não se preocupe...e ah, tem que ter um bolo...e um champanhe. Para comemorar, você sabe...

Sherlock sorriu balançando a cabeça em sinal de desaprovação e isso fez Johr rir.

– No final das contas será uma festa para 200 convidados com destaque no jornal local...você sempre consegue tudo o que quer não é, John? Já sei, aposto que inventou essa história de memória só para eu aceitar tudo, não foi? – brincou.

– Droga. Você descobriu o meu plano...e eu pensei que ele fosse infalível..- o loiro respondeu beijando-o de volta enquanto os dois sorriam.



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– Oi Sra. Hudson! – Greg e Molly disseram animados assim que a senhora abriu a porta.

– Oh, meus queridos..entrem. Acabei de fazer um chá, vocês me acompanham?

– Claro que sim...viemos ver o John e o Sherlock...como eles estão?- a jovem perguntou sorridente.

– Ah, sim...bom, eles não saem do apartamento desde anteontem quando voltaram. Até escutei algumas vozes, mas eles pareciam não estar brigando não...

– Oh, a senhora não faz ideia do que eles estavam fazendo Sra. Hudson? – Mycroft surgiu logo após guardando a chave do carro no bolso e entrando também.

– Oi querido. Não..não tenho...

– Bem, como eu posso vou explicar? Quando a gente é adulto...– o Holmes mais velho brincou.

– Mycroft, não. Por favor. Bem, neste caso a gente pode esperar um pouquinho enquanto tomamos chá, o que acham? – Lestrade sugeriu enquanto eles entravam na cozinha da proprietária do local.

– Ótima ideia...se eles demorarem nós voltamos depois. Não queremos atrapalhar e...- a jovem ia dizendo.

– Vocês nunca vão atrapalhar...- John surgiu na porta com Sherlock ao seu lado fazendo todos comemorarem.

– O casal do século! – Greg brindou com a xícara que havia acabado de pegar.

– Cunhadinho! Até que enfim! Ninguém aguentava mais ver o Sherlock choramingando pelos cantos...e deixa eu te explicar uma coisa: sinal verde no semáforo é para os carros, ok? Sempre olhe para os dois lados quando foi atravessar. – Mycroft brincou.

– Você não é engraçado. Por favor, cale-se. – Sherlock pediu enquanto o grupo ria.

– É bom te ver também...feliz por ter voltado. Obrigado, gente. E ei...obrigado por tudo. Você é o máximo. – John sorriu abraçando forte Molly que o abraçou de volta.

– Estou muito feliz que vocês estejam de volta, que tenham voltado. Vocês são perfeitos juntos. – Hooper sorriu para os dois.

– Sherlock me contou sobre tudo o que fez e falou, o quanto o ajudou e...eu nem sei como agradecer.

– Oh, John. Agradecimentos não são necessários desde que me prometa que vocês não se separarão nunca mais. – ela respondeu.

– Nós prometemos. Inclusive é por isso que descemos. Viemos contar uma novidade. Pode falar, John. – Sherlock disse.

– Certo...pessoal: nós vamos nos casar. Eu e Sherlock estamos noivos! – o loiro vibrou e todos comemoraram.

– Que lindo! – exclamou Sra. Hudson.

– Oh meu Deus! Eu não acredito, gente! Quando será a cerimônia?! – Molly perguntou abraçando os dois.

– Ainda não sabemos, porém muito em breve...faremos algo simples. Só para nós mesmo. Mas o mais importante ainda não contamos a vocês: queríamos convidá-los...vocês quatro, para serem nossos padrinhos. – John declarou sorridente.

– É claro que aceitamos! - Greg respondeu na hora.

– Lógico que sim! Será lindo...– Hooper completou abraçando o marido.

– Oh, obrigada meninos! Eu aceito! – a senhora Hudson disse emocionada.

– Oh, até senti uma leveza no meu peito oco agora. Será que meu coração ainda pode crescer, ter vida e funcionar? Bem, se o do Sherlock o fez aceitar se casar tudo é possível! – Mycroft abraçou John, levantando-o do chão, fazendo o grupo cair na gargalhada.






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Sherlock tomava uma ducha quente enquanto John se barbeava. Havia se passado três semanas e eles finalmente se casariam em uma cerimônia civil em um domingo de manhã no próprio apartamento na Rua Baker.

Além dos padrinhos, os pais de John com sua irmã e Mike haviam confirmado presença também. Os Holmes pais, apesar de ficarem imensamente felizes pelo filho caçula, não iriam pois estavam em expedição na Índia e só retornariam no final do ano e Sherlock agradeceu por aquilo, afinal de vergonha familiar o seu irmão já era o bastante.

– Fiquei feliz por você ter conseguido ter passado o encontro com os suspeitos para daqui duas semanas. Quero dizer, nosso casamento já vai ter passado...e poderemos nos dedicar à investigação da maneira como ela deve ser. Já teremos voltado à rotina...– o médico comentou.

– De fato. Você não se lembrou de mais nada do episódio do atropelamento?

– Não...só o que te contei mesmo. Eu estava alterado naquele dia, naturalmente. Mas não havia nenhum carro vindo em alta direção e por isso eu atravessei. Não seria idiota para me arriscar. Lembro-me de ter visto que o meu celular tinha ficado com a bateria fraca e pensei em ligar para a Molly para avisá-la...avistei um ponto de táxi, mas não tinha ninguém então resolvi esperar nele. Ouvi um barulho de pneu queimando e isso chamou minha atenção. Quando dei por mim vi um carro virando a esquina e vindo em minha direção. Não vi mais nada...foi tudo muito rápido e muito estranho.

– Foi mesmo. - Sherlock respondeu distraidamente enquanto lavava o cabelo.

– Mas quer saber? Tudo ao seu tempo. Hoje é um dia feliz...não vamos pensar nisso.

– Isso é impossível, John. Se não fosse esse atropelamento nada disso teria acontecido com você.

– É exatamente isso! Talvez se eu, se nós não tivéssemos passado pelo o que passamos...nada disso agora estaria acontecendo. Eu e você...nos casando, mais fortes do que nunca. Decididos no que queremos...está tudo como deveria estar. - Watson respondeu e então os dois trocaram um olhar.

– Oh, John. O copo sempre está cheio, não? – Sherlock sorriu.

– Sempre...- este respondeu se afastando da pia e entrando no box de pijama e tudo.

– Isso é o que eu mais gosto em você. – Holmes sussurrou sendo empurrado contra a parede de azulejos gelados – Nós vamos nos atrasar desse jeito...

– E eu não estou nem aí. – o loiro respondeu dando de ombros.

As mãos de John subiram pela coxa de Sherlock enquanto se beijavam de maneira apaixonada. Os dedos do moreno desceram, apalpando-o John por cima da calça fazendo-o soltar um gemido.

A língua do médico passou pelo queixo de Holmes descendo até seu pescoço e ombro, dando pequenos beijos enquanto seus corpos colados e agora ensopados ardiam de desejo. Virando-o contra a parede, ele agora beijava sua nuca, dando pequenas mordidas em suas costas enquanto Sherlock o provocada ainda mais com sua mão dentro de sua calça.

– Oh...- este gemeu encostando enquanto se segurava forte na porta do box.

Sherlock se virou de volta beijando-o e trazendo-o para mais perto enquanto o observava sem ar.

– Muito menos eu. – Sherlock sussurrou e então eles trocaram mais um sorriso.



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