Red escrita por A Menina que Roubava Palavras


Capítulo 2
Os Starks


Notas iniciais do capítulo

Como sou uma pessoa muito boa, vou postar o capítulo hoje pq irei viajar, então não vou ter como postar próxima semana. Bom, vocês vão conhecer um dos personagens principais, bem tenso... Enfim, espero que gostem =^.^=



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Cinco e meia da manhã e Eric Stark já estava no seu trabalho. Em seu escritório, ele era responsável por coordenar algumas das missões mais importantes da CIA. Trabalho duro e muito perigoso, ainda mais para um pai de família.

- Sr. Stark. – seu assistente entrou no escritório – Acabam de chegar os agentes da missão.

- Pode manda-los entrar – respondeu.

Eric sorriu ao ver quem seria. Seus melhores agentes, é claro. Dois homens e uma mulher, todos extremamente capacitados para realizar qualquer coisa que fosse posta a eles.

- Bom dia, senhor – cumprimentou um dos homens.

- Como vão vocês, meninos? – perguntou o seu chefe.

- Bem, senhor – todos responderam ao mesmo tempo.

- Ótimo – ele sorriu – Agente MP.

A mulher deu um passo a frente.

- Tenho uma missão para você – ele pegou o controle remoto e o direcionou a uma televisão de tela plana enorme que ficava no seu escritório – Está vendo aqueles caras? – ela assentiu - Eles são o maior grupo de contrabando de armas e drogas de Nova York. Eu quero que você descubra a sua base e dê um jeito deles nunca mais mostrarem as fuças. Entendeu?

- Sim, senhor – respondeu sem perder a compostura.

- Essa é minha garota – ele sorriu satisfeito – Vocês dois – apontou para os outros agentes – Estão dispensados por hoje.

Eles assentiram e se retiraram da sala.

- Mais alguma coisa senhor? – perguntou a agente.

- Sim – Eric Stak se inclinou mais sobre a mesa – O chefe dessa quadrilha até hoje é desconhecido por nós da CIA, por isso não quero que o mate, capture-o e traga até nós.

- Assim será feito senhor.

- Boa menina. Está dispensada.

Ela saiu da sala logo em seguida.

Hoje era um dia especial para o Sr. Stark. Ele e sua mulher iram adotar uma criança. Decisão muito difícil de ser tomada. Eles já tinham um filho, também adotado. Seu nome era Justin e tinha 16 anos. Como sua mulher não podia ter filhos por causa de uma doença que lhe atingiu ainda quando era adolescente, eles, assim que se casaram, resolveram adotar.

Nem ela nem seu filho sabiam sobre seu trabalho. Ele dizia que era gerente de uma empresa de publicidade. É claro que toda mentira tem perna curta, e sabia que mais cedo ou mais tarde teria que escolher entre o trabalho e a família.

Depois do trabalho, Eric iria até o orfanato Green Day e adotaria uma irmãzinha para seu filho mais velho. De acordo com seu sentimento paterno, ele achava que Justin passava muito tempo sozinho em casa, sem nenhuma companhia. Além de ser meio antissocial, seu filho estava precisando sentir compaixão pelas pessoas, para isso, nada melhor do que uma irmãzinha para cuidar e proteger. Assim pensava Eric Stark.

A jornada de trabalho foi longa e desgastante. Parecia que os ponteiros se arrestavam no relógio. Ele assinou algumas papeladas e participou de duas reuniões com outros comandantes da CIA.

Meio dia e meia, ele foi para casa. Chegando lá, o almoço já estava preparado, à espera dele e de Anita, sua mulher, a qual ainda não tinha voltado do trabalho. Resolveu, então, ver seu filho.

Justin estava trancado em seu quarto como sempre.

- Justin? – Eric bateu na porta.

- O que é?

- Você não vem almoçar?

- Não, já almocei.

- Tudo bem então. Você vai com a gente...

- EU JÁ DISSE QUE NÃO!

- Não grite comigo, Justin! – seu pai se alterou – Me respeite!

- Você nem é meu pai de verdade!

Aquilo foi demais para Eric. Mesmo depois de tê-lo criado por nove anos, ainda assim, Justin não tinha construído nenhum vínculo afetivo de pai e filho. Mesmo depois de seu pai leva-lo ao psicólogo, fazer terapia em família e comprar coisas caras para ele. Justin não tinha respeito por ninguém.

Estava mais do que óbvio que ele não gostava da ideia de ter uma irmã, ainda mais criança. Pensava que seria mais um problema na sua vida, mais uma coisa para se preocupar. Já não bastava ter que aturar os pirralhos da vizinhança invadindo sua garagem, onde ficavam os instrumentos da sua banda. Agora, teria que suportar uma menina mimada. Ele odiava ter companhia, odiava crianças, odiava tudo.

Sem resposta, Eric o deixou sozinho. Para ele, aquela situação iria acabar assim que uma linda menininha loira de olhos claros, como ele e sua mulher, entrasse pela porta de frente. Ele foi para seu quarto e tomou um banho bem quente para relaxar os músculos tensionados.

O que ele não sabia era que, na verdade, Justin estava trancado dentro do quarto pegando uma garota. É claro que para chegarem ao estado que estavam, tiveram que se embebedar um pouco.

Ele a conheceu durante uma apresentação de sua banda num barzinho de esquina. Ela subiu em cima do palco e o agarrou no meio da apresentação. Trocaram telefones e marcaram para se encontrar na casa dele para transarem.

Aquela garota não era a primeira de Justin. Ele tinha perdido a virgindade aos 14, influenciado por uma menina três anos mais velha que ele completamente chapada. No dia seguinte, ela tinha fugido sem deixar rastros.

Justin era um menino disputado pelas suas colegas de classe. Tinha o cabelo preto liso e sedoso, curto e repicado para cima num estilo rebelde. Mas, o que conquistava os corações das jovens era o seu par de olhos intensamente verdes.

Assim que ele saiu do banho, Anita entrou no quarto e acabou encontrando seu marido seminu.

- Uau, não esperava encontrar você assim – disse.

- Assim como? Provocante? – ele foi em direção a ela, deixando seus corpos encostados.

- Eric, agora não é hora – Anita deu um passo para trás – Vamos nos atrasar.

- Tudo bem, tudo bem. Mas não se esqueça que você está me devendo uma noite!

- Eu sei, querido – deu uma piscadela para ele.

Depois de prontos, o Sr. e a Sra. Stark desceram para almoçar.

- Justin não vem se juntar a nós? – perguntou Anita.

- Ele está de mau humor hoje.

- E qual dia este menino está de bom humor, pelo amor de Deus?!

- Boa pergunta – disse Sr. Stark por fim.

O motorista particular os levaram para o orfanato Green Day assim como tinham ordenado.

O orfanato não era um dos mais famosos da cidade, pois o casal não fazia questão. 

Assim que o motorista estacionou o carro, Sr. e Sra. Stark desceram e foram até a porta da o que parecia ser uma pensão de tão grande que era. Foram atendidos pela recepcionista.

- Boa tarde – cumprimentou a senhora.

- Boa tarde. – começou Anita – Nós temos um horário agendado para visitas. Viemos adotar uma criança.

- Ah, sim – a recepcionista pegou uma agenda que estava sobre a mesa e deu uma olhada. – Vocês devem ser, então, Sr. e Sra. Stark. É um prazer – ele estendeu a mão para cumprimentá-los.

- O prazer é nosso. – respondeu Eric – Podemos começar logo?

- Sim. Por favor, me acompanhem. 


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Notas finais do capítulo

Família tarada sim, claro ou com certeza?
Vocês devem estar me chamando de doida, eu sei. CIA é algo bem radical, mas assim a história fica emocionante. Bom São João pra vcs fofuchos! *-*



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