Ain't It Fun? escrita por Sabidinha Chase


Capítulo 11
Capítulo Final - Odeio ver o seu coração partido


Notas iniciais do capítulo

Antes de começar a ler eu quero agradecer a todos que acompanharam a fic e espero de coração que gostem do capítulo final, cliquem nas palavras em URL para ser direcionado e por favor LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!



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Capítulo Final - Odeio ver seu coração partido

Para todo o ar que está em seus pulmões

Por toda a alegria que está por vir

Por todas as coisas que você está vivo para sentir

Só deixe a dor lembrá-lo que seu coração pode se curar - Hate To See Your Heart Break

Faltava um dia para a formatura, o mês havia passado rápido, Thalia havia escolhido o vestido no primeiro dia em que fomos ao shopping depois da aula, eu, porém não havia escolhido nada, e estava usando isso como desculpa para não ir a formatura, não imaginar como essa formatura seria feliz, pois os meus dias estavam completamente infelizes.

Neste um mês vi Percy se tornar a pessoa que eu odiava, ele não olhou mais pra mim, voltou a ter amizade com pessoas que o odiavam, voltou a sentar em sua mesa, onde era o centro das atenções, porém voltou a competir, voltou a ganhar, estava prestes a se transformar em uma lenda e ir para a faculdade.

Neste mês eu voltei a ser a repórter de coisa nenhuma, a ser invisível para todos, a sentar com meus amigos, nadar como um martelo, prestar atenção nas aulas, ser ótima aluna, passar na faculdade, porém nada disso mais parecia fazer sentido para mim, o lado bom é que a minha perna estava ótima.

Cheguei em casa naquele dia e minha mãe estava cozinhando a minha meia, pois o cheiro estava horrível. Fui a cozinha e a vi com um avental brigando com o fogão.

–O que está fazendo? – perguntei olhando a cena.

–O almoço – uma chama quase estourou em seu rosto – Eu acho – ela disse tampando.

–Mãe, para com isso – fui até ela e desliguei o fogão – Comeremos no shopping.

–Por que iríamos almoçar no shopping? – ela perguntou confusa tirando o avental.

–Porque eu preciso que você vá comigo para eu escolher meu vestido de formatura.

–Você vai? – ela parecia feliz, mas preocupada.

–Vou ser obrigada – lembrei do pedido de Thalia.

–Filha – ela segurou meu rosto entre as mãos – Você não precisa fazer isso, ok?

–Eu sei – desviei o olhar – Mas eu quero estar lá.

–Então por mim tudo bem – ela jogou a panela na pia e foi trocar de roupa.

Quando estávamos a caminho do carro minha mãe colocou um CD antigo que continha as musicas mais antigas da face da terra, eu ainda achei que o CD fosse de pedra que ela pegou emprestado com os Flinstones.

–Mãe – chamei e ela começou a cantar – Mãe!

–O que? – ela voltou a cantar, mas parecia mais um lobo com dor de barriga.

–Para com isso – pedi.

–Essas foram as musicas que tocaram na minha formatura – ela sorriu, parecia se lembrar de algo – Foi nela que eu me apaixonei pelo seu pai – ela afastou os pensamentos da mente e desligou o rádio – Acho que não bom ficar relembrando.

–Você nunca me contou como se conheceram – tentei puxar o assunto.

–Foi na formatura – percebi que ela não queria falar sobre aquilo.

–Acho que você tem razão – olhei para fora do carro, tentando transportar minha mente para outro lugar – Não é bom relembrar.

Fiquei pensando quantas vezes eu não havia sonhado em encontrar meu pai, em saber por onde ele anda e o motivo dele nunca ter me visitado, talvez eu não fosse importante na vida dele, na verdade eu tentei me convencer disso, que ele não era ninguém, só como a minha mãe chamava: “Meu progenitor”.

–Ele era o garoto mais charmoso da escola – ela começou a falar e me surpreendi – Ele era loiro, assim como você, tinha a pele bronzeada e parecia que nunca olharia para mim, sempre fui a garota mais inteligente que não me importava com a aparência física, diferente da sua madrinha Afrodite – ela riu, deve ter se lembrado algum fato engraçado sobre minha madrinha – Ela me produziu toda para a festa, eu fiquei bem diferente do que eu era, e finalmente seu pai me deu atenção.

–Ele não era nem um pouco superficial – ironizei, ela balançou a cabeça.

–Eu fiquei surpresa por ele me dar atenção e meio que me deixei levar, nos vimos mais algumas vezes até que eu fui pra faculdade, não sabia que estava grávida – essa era a parte que eu entrava na historia – Eu fui até o endereço que ele havia me dado, pra contar o que aconteceu, mas ele disse que tinha um futuro e que eu também tinha – eu sinceramente preferia não ter ouvido isso, fiquei com mais raiva ainda – Eu nunca iria tirar você de mim, então fui embora, tive você, terminei a faculdade com a ajuda de Zeus e Afrodite e aqui estamos, sobrevivendo muito bem sem seu pai.

–Você teve noticias dele? – perguntei mais por titulo de curiosidade do que por vontade de saber onde ele se encontrava.

–Soube que está em São Francisco, está casado e tem filhos, gêmeos se não me engano – pra um cara que não queria ter uma filha, ter dois era complicado – Mas esqueça isso, nós estamos aqui pra comprar um lindo vestido para você e que você vai aproveitar sua formatura e não fazer nenhuma besteira.

–Obrigada mãe – dei um beijo em seu rosto enquanto ela manobrava pra entrar no shopping – Eu te amo muito.

–Eu também querida – ela sorriu, e voltou sua atenção para estacionar.

Procuramos meu vestido em muitas lojas, ou era curto demais, ou comprido demais, ou muita cor, pouca cor, muito chamativo, resumindo: Nenhum estava bom. Finalmente chegamos em uma loja que seria a cara de Afrodite, toda cor de rosa com brilhos por toda parte, eu fiquei com medo só de entrar, mas a minha mãe disse que deveríamos tentar, apesar dela mesmo ter odiado tudo aquilo.

–Boa tarde, posso ajudar? – uma moça educada se aproximou.

–Pode, estou procurando um vestido pra formatura – falei de uma vez, já estava exausta de procurar.

–Ótimo - ela deu, correu na nossa frente e minha mãe e eu a seguimos, ela foi até uma arara de roupas e tirou de lá três vestidos –Temos vários modelos, mas pra você eu aconselho experimentar esses três.

Levei o três sem olhar para o provador, o primeiro era azul escuro, havia algumas pedrarias nele que passavam o ar de algo noturno, era bonito, mas muito longo. O segundo era vermelho estilo biscate, era curto e trançado nas costas, ficou horrível. Já o terceiro ficou perfeito, era branco, porém tinha algumas plumas rosa, roxo e verde bem claras, na parte de cima era enfeitado de strass com um pano tão fino que parecia que o strass estava em minha pele, ele era perfeito e eu já havia até pensando no penteado que eu iria.

(Annabeth)

Havia terminado de me arrumar e estava esperando que Thalia, Luke, Grover e a menina misteriosa que o acompanharia chegassem. Minha mãe estava trabalhando, saiu assim que eu desci as escadas vestida para a festa, ela chorou e disse que eu estava linda e blá blá blá.

Olhei no relógio e já eram nove horas, pensei em ligar para Thalia, mas não quis apressá-la. Alguns minutos se passaram quando eles chegaram. Thalia bateu na porta e quando eu abri vi uma Thalia fantástica. Linda, com seus olhos azuis realçados, estava completamente diferente, mas sem deixar seu lado Thalia de ser, ela não estava de vestido, mas uma calça de cintura alta preta, uma blusa transparente creme com alguns detalhes pretos, e o que mais me chamou a atenção foi ela estar de salto, ela havia ficado bem mais alta.

(Thalia)

–Você está linda – disse pra ela que pareceu sem graça.

–Você também – ela deu uma piscadinha e acenou para o carro, Luke estava lá dentro e Grover e a garota, que não era nada mais nada menos que Juniper, a natureba do colégio, fiquei surpresa por Grover está com ela, ele é meu amigo, mas sempre foi muito superficial.

–Oi Grover, Luke e Juniper – cumprimentei todos ao entrar no carro.

O carro do Luke não era grande, eu estava toda amassada lá atrás, e naquele momento me ocorreu que eu poderia estar no carro do Percy, ele poderia ter colocado uma daquelas flores bregas no pulso e eu não estivesse sozinha ali e naquele momento Percy estaria se preparando para entrar na piscina, na mesma escola em que eu estaria em uma festa.

Chegamos na escola e cada um pegou seu par pelo braço, fingi não ligar e fui andado na frente, mas logo senti uma mão me puxar, Luke olhou pra mim com carinho e ofereceu o outro braço.

–Somos seus amigos, lembra? – Thalia disse sorrindo, naquele momento senti meus olhos arderem de tristeza, mas também de felicidade por tê-los comigo.

Entramos na festa que tinha um som alto, muitas luzes e muita gente bem vestida, eu não conseguiria ouvir nem meus próprios pensamentos ali. Dei uma piscadinha para Luke e cochichei em seu ouvido:

–Chama ela pra dançar, eu vou ficar bem – ele acenou e falou no ouvido de Thalia que me olhou preocupada – Vai lá! Aproveita!

Ela acenou e foi dançar, Grover passou do meu lado e deu um sorriso tentando me consolar. Fiquei parada ali por alguns minutos até que a curiosidade falou mais alto, precisava ver o Percy, vê-lo na competição.

Dei uma olhada para ver se a Thalia ou alguém estava olhando, eles pareciam se divertir, sai pelo mesmo corredor em que havia entrado e fui em direção a área de esportes onde se encontrava a piscina, a escola era muito solitária a noite.

Chegando perto da piscina pude sentir a movimentação, quando entrei não havia muitas pessoas, no banco havia apenas alguns olheiros e alguns parentes, Sally não estava lá, mas pude ver o Paul. Acenei para ele e subi na pequena arquibancada envolta da piscina, ele me olhou surpreso, talvez porque ninguém ali estava vestido para o baile.

–Oi Annabeth – ele me indicou para que sentasse ao seu lado – Você está fantástica.

–Obrigada – falei sem graça, aproveitei para ajeitar o vestido no banco – Cadê eles?

–Vai começar em alguns minutos, ainda nem liberaram os nadadores, talvez o treinador esteja dando as ultimas dicas – balancei a cabeça fingindo entender.

–E a Sally?

–Não pode vir, teve que resolver os problemas do patrão, mas pediu para que eu viesse, ela sabia que por causa da formatura não haveria muitas pessoas – balancei a cabeça novamente, não tinha muito o que conversar com ele – E você? Por que não está na festa?

–Bem... É... – tentei inventar uma desculpa rápido, mas sem sucesso – Não queria ficar lá sozinha.

–Entendo – dessa vez quem balançou a cabeça foi ele, depois me olhou com certa curiosidade e sorriu – Sally e eu agradecemos muito o que fez por ele.

–Co-Como? – como ele sabia?

–Eu sei o que você fez, na verdade quem percebeu tudo foi Sally, ela é esperta – disso eu sabia – Ela não contou pro Percy, pois sabe que importante ele fazer faculdade. Mas ela é grata a você, apesar disso não ter deixado o filho dela nas melhores condições.

–Ele ficou muito mal? – perguntei preocupada.

–Um pouco, ficou chateado, passou muito tempo no quarto, só saia pros treinos e voltava, era outro Percy, não era nem o Percy arrogante e nem o Percy animado.

–Pra mim ele pareceu superar bem – lembrei dele passar por mim e nem me olhar.

–Não se deixe enganar, ele não voltou a ser o que ele era – fiquei surpresa com o que ele disse – Espero na verdade que ele nunca mude.

–Se isso for verdade, eu também espero – assim que disse isso um sinal tocou e todos os nadadores apareceram, Percy estava entre eles, mas nem olhou para a arquibancada, apenas de dirigiu ao seu lugar.

–Acho que ele pensa que não tem ninguém aqui – Paul falou tentando observá-lo.

–Não quero que ele me veja – comentei tentando me encolher.

–Acho que ele não vai ver.

Todos estavam posicionados, Percy abaixou o óculos de mergulho se preparou e o apito soou, todos eles caíram na água, mas meus olhos estavam fixos em Percy, o braço dele parecia estar muito bom, pois nadava rápido, ele estava em segundo lugar, atrás de Jason Grace, ele deu mais algumas braçadas e na volta conseguiu a liderança, Paul começou a gritar o nome de Percy e eu me contive par anão gritar também, ele estava próximo, meu coração palpitava depressa.

–Vai Percy – falei baixinho.

Assim que ele tocou na borda da piscina o apito soou, ele havia vencido, os olheiros anotavam algo em seu caderno, Percy tirou os óculos e pulava na água feliz, Jason deu um tapinha em suas costas e Percu pareceu encarar aquilo muito bem.

–Com licença Annabeth? – Paul pediu passagem e eu cedi, ele foi correndo até Percy que ficou surpreso ao vê-lo, Paul o abraçou mesmo estando molhado e Percy sorriu talvez por causa de um abraço que faltava de seu verdadeiro pai.

Meu trabalho ali havia terminado, tudo havia saído como planejado, eles estavam felizes, conversando animadamente e provavelmente os olheiros iriam chamar Percy para sua faculdade, resolvi voltar a festa e beber alguma coisa, minha boca estava seca.

Desci a arquibancada e fui em direção a porta que levava ao corredor vazio do colégio, ele agora parecia ainda mais vazio, um pouco sombrio também, meu sapato de salto batia no chão e ecoava por todos os corredores, a festa parecia estar a metros de distancia, ouvi a porta de onde havia saído bater e olhei para trás.

–Annabeth – um Percy todo pingando estava parado com uma toalha nas costas, não consegui falar nada e nem me mexer, ele começou a se aproximar e eu pensei que ele iria me xingar ou qualquer coisa parecida, mas me surpreendeu – Obrigado – falou com a voz fraca – Eu estou sendo sincero agora: Obrigado – ele repetiu.

–Percy eu... – tentei falar, mas ele levantou a mão pedindo para que eu me calasse.

–Eu sei o que vocês fez, no começo a minha burrice não deixou eu entender, mas agora eu sei o quanto você fez por mim, e eu agradeço muito por me fazer enxergar o que é importante, não que você não seja, mas... – agora quem havia se enrolado era ele.

–Eu entendi – falei sorrindo – Eu tenho que te contar uma coisa que eu já devia ter dito a muito tempo – fiz uma pausa tomando ar e coragem – Eu gosto de você, e não só como uma amiga, mas como alguém que quer ter você comigo.

–Que bom – ele sorriu de lado – Por que eu também gosto de você, melhor ainda eu estou perdidamente apaixonado por você, agora muito mais.

Eu estava pra dizer alguma coisa, mas Percy me pegou pela cintura e me beijou, pude sentir seu corpo gelado encostando em mim, mas nada daquilo importou, o beijo havia esquentado nós dois, e eu não queria mais soltá-lo, não por aquele instante.

Algumas lembranças vieram em minha mente, o dia que eu o conheci, o dia em que ele me beijou pela primeira vez, quando me beijou pela segunda vez, quando acordei em seu quarto, quando ele me salvou de me afogar e finalmente vim para a realidade, para aquele momento, o momento que eu nunca mais esqueceria, assim como os outros.

Ele me soltou e afastou seus lábios dos meus, seus olhos ainda estava fechados, comprimidos, como se ele quisesse resolver uma questão. Abriu seus olhos cor do mar, respirou fundo e falou:

–Tenho que voltar – eu já sabia disso – Eles querem falar comigo sobre a faculdade e eu tenho que ir.

–Eu sei – respirei devagar e abaixei a cabeça.

–Mas eu quero que me espere na festa – ele pediu levantando meu rosto para olhá-lo – Eu já te encontro lá, é uma promessa.

–Mas como você vai vestido assim? – perguntei confusa.

–Espere na festa – ele me deu um beijo no rosto e saiu correndo, escorregou e quase caiu – Meia hora! – ele gritou e voltou a correr até eu ouvir a porta se fechar novamente.

Fiz assim como ele pediu, porém já havia se passado três horas, estava sentada em uma cadeira ao lado do ponche, meu copo vivia cheio, a festa já estava no fim, as únicas pessoas ali eram Luke, Thalia, o zelador que já havia começado a limpar o palco, Nico Di Angelo que estava guardando a bateria de sua banda e eu, que estaria bêbada se aquele ponche tivesse álcool.

–Annie – Luke e Thalia se aproximaram de mim com pena – Temos de ir embora, ele não vai vir, ele deve ter ido conversar com o pessoal em outro lugar.

–Luke tem razão – Thalia falou o apoiando – Amanhã vocês conversam.

–Quer saber – disse ponderando o que eles haviam dito – Vocês tem razão eu vou pra casa – me levantei e nos dirigimos até a porta do ginásio que estava aberta direto para o lado de fora do estacionamento.

–ANNABETH! – ouvi alguém gritar do outro lado do ginásio, era Percy.

–Podem ir – falei para Thalia e Luke que continuaram andando e eu voltei.

–Desculpa é que eu esqueci meu terno e fui voltar, mas...

–Tudo bem Percy, eu já estou acostumada – falei tentando não demonstrar que eu estava fula da vida.

–Annie, por favor, me desculpa? – ele pediu quase implorando e a raiva foi diminuindo.

–Tá bom Percy, mas eu preciso ir – olhei no relógio do meu celular e já era uma e meia da manhã.

–Não, por favor, dança comigo? – ele pediu novamente.

–Mas não tem música, todo mundo já foi embora, o zelador precisa limpar tudo e...

–Eu tenho uma musica e eu preciso dançá-la com você – ele pegou seu Ipod no bolso e começou a procurar a música que ele queria – Antes de colocá-la para tocar eu preciso te contar – ele sorriu, mas um sorriso fraco – Eu consegui, vou pra faculdade em Los Angeles – eu agora entendi onde ele queria chegar – Mas eu vou ter que ir amanhã, pois eu tenho que arrumar um apartamento, um emprego e alguns documentos, por isso essa é ultima noite que eu tenho com você.

–Eu sabia que isso iria acontecer Percy, estava tentando me preservar da dor que eu já sentia – tentei explicar, abaixei a cabeça e novamente ele ergueu e segurou entre suas mãos me forçando a olhá-lo.

–Dessa vez é diferente, dessa vez não vou deixar você sair correndo, dessa vez eu quero que seja um final feliz.

–Como? – perguntei com lágrimas nos olhos.

(Música)

–Assim – ele colocou a música para tocar, colocou na mesa já sem toalhas, segurou minha mão e me conduziu em uma dança lenta e suave.

Ela era perfeita para o final de uma festa de formatura, era doce e descrevia o que era o amor, a faca que entra em seu coração e o despedaça em dois, mas me lembrou de que ele se conserta e que a dor nos lembra de coisas que já vivemos.

–Quer ser minha namorada? – Percy falou em meu ouvido – Minha namorada de uma noite?

Senti um frio percorrer minha espinha, eu o abracei com força, mas nós não paramos de dançar, minhas lágrimas começaram a molhar sua camisa meio amassada. Eu não queria deixá-lo ir, não queria que aquilo fosse o final, mas o começo, mas também não queria deixar o mundo real vencer, não dessa vez, aquilo seria meu final feliz, mesmo que fosse o final feliz de apenas uma noite.

–Quero Percy.

Ele afagou meu cabelo, levantou meu rosto e me beijou, nada de mundo real, aquele era meu mundo, e eu seria feliz, com o popular nadador que se apaixona pela perdedora inteligente da escola, ela faz o mundo dele ser diferente, ser mais real, e ele lembra ela que nada dura para sempre, com exceção das memórias e do amor.


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Notas finais do capítulo

Uma coisa para ser esclarecida: VAI TER EPILOGO! Então não me matem, porém para ele acontecer eu vou querer mais cometários do que eu tive pra esse capítulo, pois muitas pessoas estão lendo, mas não cometam, então faça o favor de comentar para ter um epilogo.

EM BREVE: Soundtrack - Mais uma fic Percabeth by Sabidinha Chase