O atual estado de ansiedade de Darcy precisava ser detido, ele jogara cartas com o Cornel, ouvira Georgiana com toda a atenção e ele próprio tocou em dueto, mesmo que esse só tenha servido para mostrar o quanto a falta da prática havia debilitado seus dedos. Finalmente, optando por uma caminhada em uma das trilhas alternativas a principal, pode se sentir, se não livre das emoções, controlado de uma forma agradável para sua atual situação como a visita da tia. Aquela trilha pode lembrá-lo da infância e do progressivo crescimento que teve, no início se lembrava de Wickham, do velho amigo e então o perseguidor e qualquer oportunidade de felicidade de Darcy. Ao fim às memórias não poderiam ser mais agradáveis que as de ver Elizabeth caminhando com os tios na via principal.

Ele esteve entretido de mais nestas lembranças dela para perceber que não estava sozinho no passeio, mais a frente, em um ponto quase invisível em meio a vegetação, mas muito mais auditivel que o esperado ele logo pode ouvir o coronel acompanhando de uma pequena criatura, Anne.

"Minha amada Anne" começou ele mais grave que em qualquer momento anterior "por que é isso que começou a ser para mim desde minha chegada a Rossing Park a mais de uma semana atrás. Pode parecer precipitado a você, mas a mim tem sido tempo suficiente, já que a conheço por toda a sua vida..."

"Que fala Fitzwilliam?" Perguntou Anne diretamente

. "Se gostaria de se unir a mim pelo matrimônio" a frase proferida meio torta, por causa do corte no discurso inseguro que ele tanto ensaiara.

"Fitzwilliam, olhe-me" ela fez uma pausa "diga que isso não é uma extensão de sua pena por uma prima que até então deveria ser até o último dia de sua vida a srta. de Bourgh, por que é por isso estou a muito resignada o bastante para a posição. "

"Como pareço ter sido interrompido brutalmente por minha dama ao tentar me pronunciar diante dela, com quem pretendo adquirir o matrimônio" ele riu um pouco tentando mantes a situação leve entre eles "devo continuar a discursar, ou me dirigir a parte que trato do assunto devidamente? Decido pela segunda vendo que perdi mais tempo nessa decisão que o necessário. Srta. Anne de Bourgh, devo dizer que mesmo ainda prematuros parte de meus sentimentos, acredito poder ser perfeitamente feliz ao lado da senhorita e não tenho nenhum outro motivo para enunciar e apoiar o meu pedido."

O silêncio foi maior até ser quebrado por risos de ambos, ele não ouviu qualquer resposta pelo discurso do primo, mas achou prudente colocar se a andar para a direção oposta a deles antes que fosse visto. Se refugiou no quarto e procurou entre tantas folhas e motivos escrever a alguém, mas não tinha cartas atrasadas, no escritório encontrou tão pouco quanto procurou, mo fim pegando um livro recém adquirido, se sentou na sala com Georgiana e a sra. Annestey que praticavam o bordado.

Pouco depois o coronel passou pelas escadas sem se dirigir a nenhum dos presentes e Anne se sentou com Georgiana pedindo o bordado, um ato inusitado para todos, mas que foi recebido de muito bom grado.

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A visita de todos os Lucas e os Collins trouxe um atarefamento maior aos empregados e as três Bennets, Lizzie vinha preparando seu baú com maestria, quando foi impedida de continuar para ajudar as irmãs a se prepararem para a noite e preparar a si mesma para a recepção, suas dádivas consistiam em encontrar Charlotte e saber que o Bingleys também foram prontamente convidados.

Por um momento ela quis contar as duas sobre a carta que recebera recentemente, mas se deteve ao ver o quão particularmente cela sofria de ciumes daquela pequena folha repleta da caligrafia dele e por fim se limitou a dizer no almoço daquele dia, que o sr. Darcy mandava a todos seus cumprimentos.

"É muita bondade da parte dele, mas não sabia que ele a havia escrito" respondeu o pai de um modo que fez Lizzie corar.

"Sempre pensei que tivesse pena consciência disso, digo que esta é também a primeira carta que recebi e troquei para sua informação total" sorrindo radiante, "devo dizer que agora todos receberam o afeto dele, pena ser tão pouco porque estou certa que ele não pode dispensar muito do que tem por mim."

"E não queremos que ele o faça, este seria então o sr. Wickham e seu profundo afeto por todos menos a esposa. " A graça foi apreciada com moderação na mesa já que retomava o i feliz acidente e tantas mais coisas a Elizabeth.

"Meu caro sr. Bennet como pode dizer estas blasfêmias? o sr. Wickham é muito dedicado a nossa pequena Lydia, nunca vi uma carta dela que não tenha mais elogios ao marido que a anterior. " Toda a conversação foi encerrada ai e não retomada pelos pais até a recepção do jantar naquela noite.

"Sra. Bingley" disse Elizabeth depois de tratar por tantos anos a irmã pelo primeiro nome.

"Lizzie" disse a outra em resposta em fazer qualquer reverência e logo abraçar a irmã "Fiquei muito riste de ter nos visitado tão pouco esta semana, logo você viverá a tantas milhas de mim. "

"Estive um pouco ocupada e um tanto debilitada para caminhadas esta semana, a chuva foi muito forte e conseguiu me parar. "

Logo então o correio chegou, se passava do horário comum, mas pelo mesmo motivo que Lizzie não andara até Netherfiel naquela semana deve ter atrasado o cavalheiro. Entre algumas missivas havia uma de Darcy, era exatamente o que ela esperava, mesmo que não agradáveis, gostaria de ter mais informações de Pemberly. Porém teve que se decepcionar pelo estado da carta, era muito pouco legível, a água tinha passado leo papel e então secara o suficiente, mas de todas as palavras que ali deviam formar algo com total sentido agora só se podiam ver "Lady, Pemberly, Fitzwilliam, casamento, visita." Nenhuma das outras era legível e pode criar na cabeça dela tantas possibilidades que teve medo ao constatar algumas como realmente desgostosas, pois não as desejava e por isso desistiu para voltar a sala onde as mulheres conversavam animadamente.