A Transformação - Parte 2 escrita por CullenObsession


Capítulo 19
Cap. 19 - Presa.


Notas iniciais do capítulo

Beijos da sua escritora! sz



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Cap. 19 – presa.

Recobrei a consciência em uma lugar escuro e levantei num átimo, tentando correr, mas não havia para onde ir. Não havia grades, e sim aquela mesma bruxaria que Kath... Digo, Elena havia posto no tal circulo. No lugar onde havia o que parecia ser uma janela, a mesma coisa. E, do lado de fora, o oceano azul e claro de uma manha de verão. Pensei em tentar demolir a parede, mas, quando fui tentar, o mesmo poder de sempre me repeliu. Eles realmente pensaram em tudo, não?

– pequena Isabella Cullen. Você não imagina como estou encantado em conhecê-la! - um homem baixinho, da tez branco giz, o vampiro mais pálido que já vi, os olhos de um vermelho vivo, vermelho Scarlate, mas as partes brancas do olho (ou as que deveriam ser brancas) eram amareladas, eu diria até empoleiradas. Como se, sei lá, ele estivesse petrificando ou algo do tipo. Seus cabelos eram longos e pretos como a escuridão. Seu andar era flutuante, como se seus pés não tocassem o chão. Aquele era, definitivamente, Aro Volturi.

– Aro Volturi.. - sussurrei, ecoando meus pensamentos.

– vejo que está bem informada, minha cara. - ele deu um sorriso sombrio e eu tremi, mas mantive meu olhar firme.

– o que eu estou fazendo aqui? - perguntei.

– não se preocupe, você está a salvo. - ele disse e eu senti exatamente o contrario. Senti o perigo.

– eu me sinto tudo, menos à salvo. Eu perguntei o que eu estou fazendo aqui! - rosnei e ele bateu palmas.

– bravo! Vamos, continue seu espetáculo! Está muito interessante. - ele gargalhou. Uma risada estranha, muito estranha, que seria até engraçada, se não estivesse carregada de maldade. - muito bem, muito bem, vamos continuar. Você está aqui por causa da traição de sua amiga Katherine. Ela entregou você a eles, mas eu te salvei. - ele disse e eu ri seca.

– eles. Os romenos. - sussurrei, e Aro assentiu. Dei uma risada cética. - que tipo de idiota você pensa que eu sou? Eu sei que foi você que mandou Katherine me sequestrar. Não tente agir como um herói, ou algo do tipo, porque você não passa de um bastardo.

– já chega! - eles rosnou, e eu sorri com ironia. Eu realmente tinha conseguido irritá-lo.

– por que eu estou aqui? - perguntei, mais uma vez.

– porque você é uma ameaça a mim e a minha espécie. Esse seu poder de hipnose... É magnifíco e lindo. Se você tiver o desejo de se juntar a minha guarda, onde poderei usar seus magníficos poderes para o bem, você tem um lugar de honra guardado. Se sua resposta for negativa, eu sinto muito, mas é uma beleza que não poderemos nos dar ao luxo de deixar à solta. - ele disse e eu rosnei.

– eu nunca me unirei a vocês e a esse imperialismo canalha, onde você impõe sua vontade acima dos outros. Eu sou livre, e posso bem viver no mundo sem necessitar seguir suas regras. Não exporei nosso mundo aos humanos, é claro, tão como não irei matar loucamente, afinal, sou vegetariana. Você conheceu Carlisle, sabe o quão nobre ele é. E é sobre as regras dele que escolho viver. Como vê, não sou uma ameaça, então não existem razões para você me manter presa aqui. - falei e ele suspirou.

– é uma pena que você pense dessa maneira. Eu não. - ele sorriu aquele sorriso perturbador novamente e eu engoli em seco. - acho que vou ter que matar você. Será um desperdício de poder, acredito eu, entretanto esta é sua vontade, e eu irei fazê-lá vingar. - falou e balançou a cabeça, penoso.

Quanta hipocrisia.

– e o que dirá aos seus seguidores? Que motivos dará a eles sobre minha morte? - apelei, e ele suspirou novamente.

É claro que ele pesaria sua credibilidade como líder do mundo vampírico antes de qualquer coisa. Aro me fitou por um longo segundo e depois fez soar um rosnado arrepiante.

– eu volto mais tarde com resposta. - ele piscou e sumiu.

E agora, o que eu faria? Será que eu ficaria presa aqui para sempre, será que ele me mataria, ou será que minha família conseguira me salvar sem se matar?

– eu só preciso de um sinal! - sussurrei, não vendo razões para gritar. Ninguém me ouviria. Ninguém se disporia a me ajudar. Eu estava na torre mais alta do castelo, longe de tudo e de todos. Longe da liberdade também.

E cada vez mais perto da morte.


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