A Transformação - Parte 2 escrita por CullenObsession


Capítulo 18
Cap. 18 - Traição.


Notas iniciais do capítulo

Beijos da sua escritora! sz



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Cap. 18 - traída.

– o que você vai fazer? - Alice perguntou.

– oi? Acho que não estou te acompanhando. - respondi, e a baixinha revirou os olhos.

– eu vejo você e Katherine conversando, as duas muito... Exaltadas. Veja lá o que vai fazer Bellinha... - repreendeu-me, e eu suspirei.

– por favor, Allie. Eu não vou fazer nada. - sorri, inocentemente.

– Edward! - ela o chamou e foi minha vez de revirar os olhos. Ele apareceu no mesmo instante. - sua mulher está aprontando alguma coisa. Contenha-a.

– o que é, minha londrina? - ele me abraçou pela cintura e perguntou. Dei de ombros, sorrindo com inocência

– nadinha, meu amor. Allie está exagerando. -

Vale ressaltar que eu estava cantando a música preferida de Edward na minha cabeça? É quase uma confissão, mas, pelo menos, ele não terá acesso aos meus planos.

– meu amor, o que você vai aprontar? - Ed me repreendeu, e eu dei a língua pra ele.

– eu não vou aprontar nada, é serio. Minha agenda hoje está limpa de compromissos. - pisquei e agora ambos reviraram os olhos. - revirar os olhos não é algo muito educado.

– Bella... - mamãe também entrou no clima. Bufei.

– ah, okay. Quando foi que isso aqui se tornou um tribunal? Isso é loucura! Eu estou realmente levando uma bronca coletiva por algo que eu nem fiz? - choraminguei, mas mamãe não se apiedou de minha pessoa.

– não saia do lado de Edward ou de um de seus irmãos. - mamãe pediu, e eu revirei os olhos. - eu estou falando sério.

– okay, não se preocupe. - sorri, e nós fomos liberados para ir para a escola.

...

No fim da aula, eu dei um chá de sumiço em meus irmãos e marido para ir conversar com Katherine. Ela finalmente me levaria para conhecer os tais "Bennett".

Então eu a colocaria contra a parede e descobriria todos os seus segredos.

– Adam? Christina? Vocês estão em casa? - Katherine (ou seja lá quem ela fosse) os chamou, e nós entramos na casa.

– oi, Katherine... - a mulher, Christina, disse e sorriu. - então finalmente conheci a famosa Isabella Cullen... É um prazer conhece-lá querida, sou Christina. - ela falou e apertou minha mão. Algo de muito errado havia nela. Sorri mesmo assim.

– onde está Adam? - Katherine perguntou.

– foi ao supermercado comprar algumas coisas... Tem jogo hoje, então... - ela deu de ombros, rindo, e nós rimos também.

– okay. Vem Bella, vem conhecer meu quarto. - Katherine me puxou pela mão, escada à cima.

– foi um prazer conhece-lá, Sra. Bennett. - sorri e ela assentiu.

– e esse aqui é o meu quarto! - ela me levou até seu quarto, que havia muitos livros, e muitas velas. Havia um circulo no meio, feito de sal, e eu franzi o cenho, achando aquilo tudo muito esquisito. - sobre o que queria conversar?

Bem, resolvi ignorar a esquisitice. Estava na hora da verdade.

– sobre o porquê de você ter mentido pra mim todo esse tempo. - falei e ela arregalou os olhos.

– mentindo? Bella... - ela balançou a cabeça. - não sei do que está falando.

– claro que sabe! - me exaltei e ela recuou um passo. - você é uma amadora. Achou que eu não ia perceber a diferenças gritantes entre você e a verdadeira Katherine? Kathy tinha uma personalidade única, tornando-a incomparável e imcopiável. Confesso que você conseguiu me enganar por algum tempo, mas eu estava cega pela felicidade de ter minha amiga de infância viva, comigo, que não percebi toda sua falsidade antes que fosse tarde demais. - rosnei, e ele começou a tremer de raiva. - você realmente achou que eu ia cair naquele papo de Romênia? Você estava conversando com Felix Volturi, certo? Isso não tem nada haver com os lobos, tem?

Katherine, ou seja lá quem seja ela, avançou em cima de mim, mas eu a empurrei e me afastei. Ela olhou para meus pés e sorriu presunçosa. Mas não era o mesmo sorriso presunçoso de Katherine. Esse era diabólico. Olhei para meus pés e percebi que eu estava dentro do circulo. Só não entendi o porque disse ser tão bom pra ela.

– quem é você? - gritei, irritada, e ela começou a andar ao redor do circulo.

– você está certa. Eu não sou Katherine. Meu nome é Elena. Sou uma bruxa, me transformei na sua amiguinha Katherine para vir até Forks e investigar o clã Cullen a mando dos Volturi. Aro tem muitos planos para vocês... - ela disse e gargalhou.

Arregalei os olhos. Eu tinha dito mais do que devia então. Mas, para ter enganado Edward, ela sabia que ele lia mentes. E sobre Alice, ou Jasper? Será que ela sabia?

Pior. Será que ele sabia?

– por isso você não se assustou ao me ver viva. Se fosse Katherine de verdade, não saberia, porque eu a hipnotizei... - sussurrei.

– que bom que você entendeu! Estava me cansando ter que explicar tudo a você. Assim como me cansei de ter que fingir ser sua amiga. Você é insuportável. - falou.

– você, você me usou! Como pôde? - gritei e tentei avançar nela, mas, ao chegar nos limites do circo, alguma força invisível me repeliu para dentro.

– eu cumpro ordens, só isso. - ela deu de ombros.

– eu fui sua amiga... Eu fui sua amiga! - gritei.

– você foi amiga de Katherine. Se você soubesse que eu sou eu, não iria querer ser minha amiga. - falou e desviou o rosto.

Ali eu tinha encontrado um ponto fraco.

– claro que não! Se você tivesse me contado tudo desde o inicio, eu teria te ajudado a se livrar deles! - falei e ela gargalhou.

– quem disse que eu quero me livrar deles? Sou uma bruxa que Aro precisa. Não preciso de mais nada, como amigos. - falou e eu balancei a cabeça.

– "Aro precisa de você"? Aro só precisa dele mesmo, Elena. Como seu amiguinho Volturi mesmo disse, "lembre-se de que você é substituível". Acha que só porque você está ajudando ele, ele vai te por num altar? Vai te dar uma carta de imortalidade, de que você não pode ser morta? Faca-me o favor, nem acredito que você foi tão estúpida para acreditar nisso... Você insulta a imagem de minha amiga desse jeito. - falei e ela rosnou. Ignorei e continuei. - em um estalar de dedos de Aro, você está morta. E facilmente substituída. Quem te garante que você não será morta assim que nos entregar a ele? - ela arregalou levemente os olhos.

– Aro é justo. Me prometeu imunidade se eu cumprisse o trato, e eu sei que ele vai cumprir a parte dele. - ela disse, mais procurando se convencer do que convencer a mim.

– a únicas justiça que importa aos Volturi é aquela em que eles são os donos da verdade, os beneficiados. - bufei.

– JÁ CHEGA DE MENTIRAS! - ela gritou e estendeu a mão em minha direção, me causando uma dor de cabeça que era errada, porque eu não deveria sentir esse tipo de dor. Me joguei no chão e comecei a gritar de dor. Tentei abrir os olhos para tentar hipnotiza-lá, mas doía demais. Chegava a doer como o veneno no momento da transformação. E, então, tudo o que eu senti foi a escuridão.


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