Freddie

Os três primeiros dias passaram rápidos. Carly e Sam estavam sempre indo para algum lugar comprar algo ou na universidade. Sabia que Carly estava tentando ignorar a parte ruim que eu estava encarando naquele momento. Capitão com barba grande, babando no sofá e incapaz de ir para seu primeiro dia na guarda costeira. Suspirei forte.

Queria ajuda-lo só que depois de uma hora o chamando gentilmente, estava desistindo.

– SR SHAY! – Bradei, mas nada, o homem continuou em sua hibernação.

Olhei minha volta e comecei a subir as escadas, Carly tinha colocado algumas fotos na parede e parei na que estava abraçada a Sam, ambas com cara sonolenta. Consegui sentir um peso sair das minhas costas, grudando meus olhos na imagem de Sam. Do momento que pisei naquele lugar não tive oportunidade de conversar com a loira. De tentar me impor na vida dela novamente.

Precisava fazer isso, entender por que não estávamos juntos. E se existia um porquê como poderíamos solucionar. Não aguentava mais procurar e não achar respostas, eu sabia quem deveria estar ao meu lado era Puckett, a garota seria o meu remédio ou simplesmente meu energético para viver.

Peguei celular e procurei seu número.

– Oi, é o Benson – Ela atendeu com a voz alegre.

– Aw. Esta com a Carly?

– Sim, agora fala seu estraga prazeres.

– Claro, queria te chamar para um jantar.

– Não vai dar, minha mãe tem jogo de cartas com as amigas e vou cuidar do Stelly – passei as mãos no cabelo. Pense, pense...

– Certo poderia te ajudar a cuidar do pestinha.

– Oh! Como fala do meu irmão.

– Desculpe, Tudo bem então...pode ser, eu compro comida e levo?

– Ele quer cuidar do Stelly – sabia que ela estava falando com Carly e consegui ouvir o riso da morena, então:

– Ouu espero que Sam grave você trocando as fraldas de Stelly... boa sorte – me senti corar, não sabia trocar fraldas!

– Tudo bem, será divertido quero duas pizzas! – foi Sam quem disse.

– Ótimo – tentei conter a alegria - qual horário?

– 8 horas.

– Certo – senti meu coração pular com força em meu peito antes de desligar o telefone.

Sam

– Não consigo seguir com isso – a garota falou dando um suspiro, olhei de soslaio e continuei prestando atenção no caminho.

– Deveria falar com ele...

– Não posso, seria ridículo depois desse tempo ... – apenas assenti. Não havia nada a ser dito sobre aquele segredo, que não me surpreendeu.

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– Não quer participar da maratona com Stelly? – Questionei Carly antes de entrar em casa, a morena olhou para porta da sua nova casa e voltou a me olhar.

– Não, vocês precisam desse tempo – e caminhou para longe.

Seja o que “precisam desse tempo” significava sabia que Carly estava errada.

– Mamãe! – Chamei indo para cozinha. Encontrei a loira tentando convencer Stelly a engolir a papinha. Senti-me leve só de olha-lo com rosto todo sujo enquanto cuspia que seria seu “jantar”.

– Esse garoto não come – Pam reclamou, tentando agora limpar com pano a boca de Stelly que sorria e balançava cabeça com “não”. – e odeia banho...

Consegui rir me achegando a cadeira de Stellyan e dando-lhe um beijo ao topo da cabeça, o bebê parou com a birra e deixou Pam limpa-lo.

– Só você para doma-lo.- Sorri.

– Obrigada – falei tom baixo e ela ouviu levantou seus olhos de Stellyan. Senti-me incomodada com aquele olhar, pois sabia todos os significados ali escondidos. E a sensação fez meu coração saltar.

– Stellyan – chamei desviando atenção de Pam, os olhos azuis do bebê se arregalaram. – come. – mandei e seu sorriso largo se estendeu e assentiu abocanhando a nova colher de papinha que Pam o serviu.

– Como você vai fazer com Carly e Freddie aqui?

– Seguir o plano – suspirei indo ate a geladeira e pegando tudo para um grande lanche.

– Já disse melhor revermos isso, eu poderia...

– Não esse foi o combinado e você prometeu, não tente quebrar tudo! – Falei abrupta perdendo controle. Toda aquela conversa as coisas não ditas, os riscos e as mentiras.

– Para você é justo?

– Quem é você pra falar em algo justo? Só porque temos Stellyan agora a Sra quer ser perfeita? Ai vai à verdade! Você não é boa o suficiente para dizer como devo agir diante dos meus amigos! – A maldade que destilei, fez meus nervos ferverem. Pam estava com a cara torcida em uma careta como se algo fedesse. E Stellyan brincava com seu prato alheio a discussão. Olhei de um ao outro. – Sobre meus amigos sei onde estou errando, nisso espero que não se envolva. E aguente isso por mim – olhei para o bebê agora puxando a colher da mão frouxa de Pam. – Certas coisas devem morrer e nunca serem ditas. Não se esqueça a única que têm direitos aqui sou eu!

Fiz um sanduiche rápido enquanto Pam apenas pegou Stellyan e saiu da cozinha. Quis chorar a pressão me afundando.

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– Cadê a Carly? – Questionei entrando no apartamento o moreno estava ocupado com um martelo pregando madeiras por todo canto.

– Foi comprar algo no shopping com Freddie – Ele deu de ombros e voltou atenção para o martelo.

Aproximei-me sorrateira beijando sua nuca e enlaçando meus braços ao seu peito.

– Ai – foi um gemido e o martelo foi parar no chão . – droga.

– Você...

– Meu dedo – o soltei e Spencer virou para me encarar. – não me toque...

O beijei sem aviso, avançando sobre seu corpo, as mãos dele escorregaram para minha cintura e gemeu entre nossos lábios.

Quando nós nos soltamos, recebi um sorriso todo dentes.

– Se cada vez que me machucasse eu recebesse um beijo desses...

– Seria um prazer te ajudar – Disse sugestiva, deslizando meus dedos por seu cabelo macio, o observei fechar os olhos e a cabeça pender em direção minhas mãos.

– Isso tão bom, mas Carly deve estar chegando – fiquei chateada quando moreno se esgueirou para longe. – comida?

– Ainda pergunta?

– Vai que um dia você nega – brincou se enfiando na geladeira. Observei meu homem e seus trejeitos engraçados, enquanto fazia nossos lanches.

– Manteiga de amendoim – Solicitou, o vendo passar patê de atum no pão.

– Isso nojento.

– Pode colocar mais.- coloquei dedo no pote de geleia e lambi, fazendo Spencer babar mediante a cena. Levantei os lábios em um sorriso malicioso.

– Esta bem – Moreno voltou atenção ao sanduiche.

Avancei o segurando pela cintura grudando ao meu corpo, meus peitos junto a suas costas, sentindo o cheiro de sua roupa.

– Já disse para não fazer isso – Spencer avisou, mas não me afastou.

– Não enche.

Para minha surpresa o moreno pegou minha mão afastando dele mudando nossa posição colocando entre seu corpo e o balcão.

– Seu lanche – ele colocou sobre meus olhos, fui com a boca para abocanhar, mastiguei o Ar. Spencer tirou de perto e sorriu com atitude.

– Fala sério!

– Sim – ele dispôs para que pegasse, contudo, com rapidez levantou sobre a cabeça. Meu corpo encurralado ao seu ainda mais. A fome me tomando. O cheiro dos condimentos. Abrindo apetite.

– Estou com fome – levantei os braços mais não alcançava, Spencer riu maroto.

– Quer isso? – abaixou o lanche sobre meus olhos.

– Lógico – revirei os olhos. E o observei morder o lanche.

– Hum...boa mistura a manteiga de amendoim com patê – lambi os lábios , quando estômago gemeu.

– Estou com muita fome é sacanagem, isso... – tentei me esquivar, mas Spencer com o braço livre enlaçou minha cintura o prendendo ao seu corpo. Observei emburrada, mastigar o lanche.

– Muito bom – gemeu com a boca cheia.

Sem pensar deixei minhas mãos escorregar por seu pescoço descer seu peito...

– Nada disso – falou mastigando e avançando mais uma vez para o lanche. Fingindo não sentir minhas unhas acariciar seu peito.

Observei o moreno engolir o último pedaço. Então buscar meus lábios, pendendo a cabeça para trás evitei o contato.

– Nada disso!

– Faço-te outro – ele segurou minha nuca para encará-lo.

– Não quero mais.

– Me beija – Spencer falou com a voz rouca, senti meu corpo arder de desejo. Nossos corpos estavam grudados. Apenas nosso rosto longe. Penetrando no seu poço negro.

– Não estou afim, seu hálito fede! – rebati rindo.

– Pestinha – ele mordeu os lábios e avançou para meu pescoço grudei queixo ao ombro dificultando o contato.

– HÁ!, para – Spencer reclamou o rosto vermelho.me encarando com olhos apertados.

– Não a Carly já vai chegar – lembrei sorrindo orgulhosa, quando minhas mãos avançaram para parte de trás da calça de Spencer e avancei sobre seu bumbum e apertei. O moreno ficou roxo e buscou meus lábios, apenas virei à face, o fazendo beijar minha bochecha.

– Você é frustrante! Urrg!

– Isso é um jogo tem de saber jogar – sussurrei estreitando os olhos quando senti os braços do meu amante me apertando com força diminuindo qualquer espaço.

– Eu sei – o moreno sorriu como bobo, e seus lábios avançaram sobre meu colo indo para decote da blusa.

Peguei seu cabelo com força e puxei sua cabeça até afasta-lo.

– Aeeerrrh..- gemeu de dor. Avancei no seu queixo exposto e mordi. O moreno me levantou e sentando no balcão e abri minhas pernas e o lacei.

Comecei a rir quando sentindo a ereção dele contra mim, e novamente puxando seu cabelo controlei sua tentativa de me beijar.

Uma música invadiu o ambiente senti meu bolso vibrar.

Spencer se afastou apreensivo, provavelmente voltando a realidade.

– É a Carly, preciso a encontrar no vitamina. – disse descendo do balcão. As mãos de Spencer procuraram a minha quando passei ao seu lado mais puxei, e sai. O deixando puxar os próprios cabelos em uma frustração enlouquecida. Também senti meu corpo dor de vontade de consumi-lo. Mas fui forte e fechei a porta, voltando atenção para minha fome.

Abri a porta o suficiente para vê-lo sentado no sofá. Os olhos dele encontraram o meu e seu sorriso aberto brilhou. Engoli a vontade de pular nele.

– Preciso de grana para comer! – Admiti. O moreno bateu na testa com as mãos e sorriu ainda mais.

– Claro – veio até a porta entregando 20 dólares, puxei com força de seus dedos, evitando qualquer contato.

– Valeu! Fico te devendo!

Os olhos dele deslizaram pelo meu corpo e se estreitaram quando voltaram e focar meu rosto. – Certamente cobrarei.

A voz de Spencer em uma maldade sexy. Sacudi a cabeça jogando para longe as forma que aquele olhar me atormentou.

– Tchau – forcei a me despedir e puxei a porta com força no nariz de Spencer.

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