Black - I'm Mine escrita por Bastard Stark Foster


Capítulo 29
Falling


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem isso estava guardado aqui ...hauhauhuah . Ia postar um cap final tipo enorme...decidi por isso ...e vai ter o fim. Desculpe pessoal..espero que ainda lembrem dessa fic e obrigado a quem comentou ^^



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Sam:

Onde eu parei?

Na hora da verdade. Tem um momento onde se fica exausto com as situações ao redor.

Todos nós estávamos sentados, a sala com Coronel Shay recém chego do hospital.

Mamãe me olhava de rabo de olho e demostrava nervosismo ao estralar os dedos.

Freddie tentava convencer Carly sobre qual melhor celular a se comprar. Coronel Brincava com Stelly em seu colo.

Observei todos, relaxados e tensos no caso de Pam. Tinha tomado uma decisão mais cedo. Dar um motivo para família Shay não ser devastada por mais dores e mentiras.

E sendo egoísta queria pegar Stelly e dizer o quanto o amava sem parecer louca aos meus amigos.

– Tenho algo a dizer – anunciei ao me levantar para encarar todos. Freddie sorriu, Carly fez seu olhar interrogativo e mamãe olhou para lareira como se esperasse algo sair das chamas.

– Diga Samantha – Sr Shay andava muito agradecido por o que fiz. Sorri e olhei para como Stelly agora descansava em seu colo recebendo cafuné.

– Vocês vão me odiar, mas acredite, antes desses meses com vocês aqui, realmente não existia sentido assumir maiores dores ou procurar soluções para dor.

– É realmente estranho esse seu discurso – Carly comentou.

– Bem, o que vou dizer expressa somente que mudei algumas decisões da minha vida. Por você Carly, Sr Shay e principalmente por mim. E creio que terei apoio de todos...Coisa que antes não consegui me convencer.

– Desembucha Sam – Freddie falou impaciente.

Ali estava alguém que deveria saber do que ia revelar e nunca deixou expresso. Freddie sempre será um bom garoto.

– Stelly é meu filho...

– Wou com quem? – Carly questionou, mas sem me olhar ela encarava Freddie que torceu a sua fuça de nerd em desespero acenando negativamente.

– Não sou o pai, eu juro – O nerd negou com veemência.

– Spencer, estou certo? – Coronel os surpreendeu. Fiquei ali a encara-lo, mas ele não pestanejou. Baixei o olhar e confirmei.

– Como é? – Carly estava com a voz alta e olhava de Stell para mim.

– Isso mesmo, eu fiquei com Spencer e Stell é o resultado. Eu quero assumi-lo como meu para vocês ...

– Por que nunca nos disse isso?

– Tive medo, de não aceitarem e principalmente com a morte de Spencer, e tive medo que tirassem de mim.

– Nunca faríamos isso, certo papai ? – Mas o coronel ainda me encarava. Sabia que sim, ele teria pego Stell para si. Uma jovem sem nada e com um filho? A garota com a ficha criminal mais extensa do estado de Washington; preferi não arriscar. Os juízes nunca acreditariam na reabilitação de minha mãe e nem na minha. Só que agora Coronel era um insano, Carly não faria nenhum mal, e existia alguém podia me garantir absoluta felicidade em assumir Stellyan como meu filho e que me garantia que nada de ruim o atingiria.

– Você concorda Carly que sua melhor amiga tenha ficado com seu irmão?

– Quem se importa com isso agora que ele morreu papai? Você não vê? – a morena se precipitou e pegou sobrinho no colo o abraçando forte, ambos sorriram. Então , ela fez sua melhor cara de sensatez – Stell é um pedaço de Spencer, isso é maravilhoso , Sam ...é irreal.

– Concordo e estranho muitooo estranho – Freddie disse acolhendo Carly e Stell em seus braços.

– Sim, meu neto Puckett eu tenho direitos sobre ele...e tudo mais, tanto quanto você – Coronel me olhou sério.

– Ei olha como fala! Minha filha fez o melhor que pode o tempo todo! Por seu “neto” – Mamãe levantou com seu velho ar de enfrentamento.

– Não digo contrário, Sra Puckett, sua filha teve um caso com homem o dobro de sua idade, a sra apoia isso? – Coronel e seu jeito de fazer lavagem mental do exercito.

– Não foi um “caso” nos.. – fiquei constrangida, dizer que amava Spencer na frente de todos...seria tão estranho, quanto eles saberem que dormi com ele e Stell já foi difícil. - ...eu o amava...

– Bobagem meu filho deve ter abusado de você com seu poder... Admita Sam, não vou te julgar, a verdade ele usou de sua inocência e a proximidade.

– Cale-se papai.

– Spencer jamais ousaria fazer isso Coronel – Freddie interveio.

Estava paralisada olhando para Coronel: – Não fui usada, ele não me iludiu , a verdade que eu o tentei dia-a-dia...

– Não foi nem de longe desse jeito que aconteceu!

– Não precisa se explicar Sam, já aconteceu e Papai deixe de acusar Spencer! Até parece que não o conheceu !

– É se o senhor conhecesse saberia que foi a Sam que abusou dele e prendeu em suas garras , Spencer não tinha poder algum sobre ela!– Freddie desgraçadamente comentou aquilo em tom de piada.

– É Coronel , eu sei a filha que tenho – Mamãe parecia mais relaxada.

Ótimo agora o jogo virou de vez

– Não me importo com sua opinião coronel!

A confusão estava formada.

A verdade Coronel – pedi.

Lembranças do Coronel Shay:

A verdade?

– Bem quando Spencer estava em alto-mar, sentindo-se ruim, com seus próprios problemas e como estávamos a caminho de San Francisco. Ele finalmente disse:

– Estou apaixonado por Samatha...

Tolo questionei : – Quem é essa garota?

– Samatha Puckett papai...- vi o olhar de meu filho brilhar.

– Como? Sam amiga de sua irmã? – Fiquei barbarizado - Você está maluco? A diferença de 15 anos entre vocês!

– 13 anos papai – meu filho corrigiu: Sabe o momento onde seus princípios são testados? Pois foi nesse momento, que Spencer perdeu meu respeito.

– Não importa, quando isso aconteceu? Você dormiu com uma garota menor de idade?

– Não! Quero dizer ela já tem 18 anos. – O rapaz se constrangeu ao admitir aquilo. Estava atordoado. Lembrando-se da imagem de Sam com 13 anos tão inocente e com meu filho?

–Ela só tem 18 anos ainda não é maior!

– Mas também não tem 15 – Justificou: Como se houvesse justificativa para seu ato, nojento.

– Você vai parar com isso agora! – Bradei.

– Já parei papai.

– Ótimo! – Aquela resposta me acalmou.

– Mas eu a amo – Disse me fazendo cuspir de nojo.

–Não, Spencer, só ficará com essa garota por cima do meu cadáver, ela é como uma irmã para Carly há considero como filha, como pode se deixar envolver com uma criança? – Disparei com toda minha razão.

– Tinha de ser, e foi na hora certa... – Não permitiria meu filho ser um maníaco por ‘criancinhas’? Como deixei isso acontecer? Mas no fundo a culpa não era minha, e mesmo assim faria o possível para acabar com essa atitude doente entre eles.

– Você é uma decepção na minha vida, largou a faculdade, não faz nada sério, com 30 anos nas costas e mau se sustenta, é um grande erro – Titubeei alto.

– Eu ganho muito bem por minhas obras de arte, papai, e sempre fui bom em cuidar da Carly – Spencer ficou ranzinza.

– É deveria ter cuidado dessa garota e não levado para cama! – Escarnecei para sua vergonha.

– Não é sexo papai é amor! – Seus olhos iluminavam daquela forma fascinada novamente.

– Não é só uma crise de juventude perdida!

– Pense o que for, mas você vai continuar essa viagem até L.A vou atrás dela! – Meu filho parecia obstinado um homem para falar a verdade. E aquilo me enojava.

– Não vou deixar!

– É melhor deixar - Avisou mais viril que um soldado obstinado em fogo cruzado.

– Certo vou te levar até L.A e você vai acabar de vez com essa história – Dei-lhe a voz da razão. A atitude correta a ser tomada.

– Ótimo!

Fiquei pensando, não aceitaria aquilo, Samantha é somente uma criança a amiga da minha filha. E meu filho um homem formado, pensava em possível abuso de poder. Iria leva-lo e acabaria com tudo, abria os olhos de ambos para algo que não fazia sentido por ser doentio e proibido.

Estávamos no porto de Santa Maria quando optei em dizer algo de acordo com meus princípios e honras!

– Não posso permitir que continue com essa garota, Spencer – Anunciei como um maldito para meu filho.

– Já sou adulto eu sei que posso ou não! – Agindo da mesma forma como um reflexo em poderio a seus desejos.

– Nessa situação venho como protetor da Sam, não aceitando seu envolvimento com essa criança...

– Quem disse que ela quer ser protegia? Ela me ama papai e suplicou que ficássemos juntos, mas pensei como você, que sou velho e toda essa estupidez de princípios e conceitos sociais – Se explicou: Ver que foi sensato foi um tapa dolorido, mas ainda sim, as próximas atitudes seriam erradas.

– Não quero saber, você vai chegar lá e fará o certo!

– Lógico que não, eu a quero como mulher!

– Vamos avançar uma tempestade se aproxima – Nosso velejador anunciou. E interrompendo aquela briga sem fim.

Estávamos perto da praia íamos fazer a entrada no embarcador. Então:

– Eu vou ir daqui, pegarei um ônibus ou carona, pode voltar se quiser.

– Não! Acabarei com isso pela honra dos Shay!

– Você não entende mesmo, não preciso de você, diga para Carly que ficarei por aqui mande minha coisas – Atitude madura vindo de Spencer me chocou.

– Você vai largar sua irmã? – Procurei atingir seu ponto fraco.

– Ela está crescida e já a tirou de mim o ano passado. Carly se vira bem com você!

– Não Spencer, não é mais meu filho se ficar com essa garota...já disse uma criança!- Meu preconceito falou como aviso.

– Também sou uma criança em alma, sou tão jovem quanto números representam em idade e eu amo Sam, e tenho grandes chances de ser perdoado. – Sua sinceridade me irritava.

– Não vai ficar com Puckett somente se eu morrer.- Desafiei.

Foi quando a tempestade começou. Ainda longe de atracarmos e perto do rochedo.

– Não quero saber, agora vamos veleje para atracarmos - Pingos de granizo já tomavam o local.

– Vamos, logo se continuar aqui, o barco será jogado para as pedras! – Avisou quando as ondas revoltaram-se.

– Você só sai desse barco para ficar com Sam morto Spencer – Alertei.

– Ótimo, vamos sair da tempestade - Ele falou para me ajudar com protocolo de navegação, o segurei e dei-lhe um soco.

Spencer levantou o olhar ferido, porém ainda obstinado.

– Nada vai me impedir, nem você e o mar e a tempestade, pode me bater quanto quiser, mas terá de matar para não ficar com Sam , Coronel !– Gritou para cortar o som da tempestade que nos encharcava.

Bati o soquei com ódio. Meu filho era um ser doente e repugnante. Lembrava-se de minhas batalhas no oriente médio, em homens como Spencer abusando de crianças e mulheres, e pensava que isso aconteceu por muito tempo. Meu filho abusando de uma criança e o batia mais forte. Ele levantou e me atacou ...porém quando o chutei para longe bateu a cabeça na alavanca de içar velas e com balançar foi jogado contra as grades bombordo . E apagou. A tempestade estava furiosa encharcando o barco as ondas já invadiam o capturando pelas pernas e derrubando.

Nosso parceiro de viagem apareceu e viu a cena de Spencer jogado inerte a um canto a água da chuva e do mar lavando com força o sangue de seu rosto e de sua cabeça.

Comecei a chorar e nada enxergava ...fui jogado por uma onda para grades a estibordo.

– Vamos dar um jeito nisso – Velejador disse e foi que fez quando uma onda cobriu a lancha nos balançando até perdermos o rumo, mas Spencer foi engolido e levado. O bom navegador conseguiu enfrentar a tempestade e atracamos mais ao norte, longe da tempestade.

Spencer teria morrido antes de o mar o levar? Afundado no mar sem vida? As buscas começaram, mesmo assim não acharam meu filho, nenhum sinal em hospitais ou no mar.

Senti um assassino. Matei meu filho e basicamente o joguei no mar não assumi minha culpa.


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Notas finais do capítulo

comentem!!!!



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