Black - I'm Mine escrita por Bastard Stark Foster


Capítulo 18
On Mind


Notas iniciais do capítulo

Desculpe por tudo pessoas!



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Sam:

Escondi o nervoso durante o resto da tarde. Fiquei procurando em Stelly alguma sanidade. Não tive coragem de ligar para Carly e muito menos procurar Freddie depois de suas revelações.

Senti vergonha a respeito da verdade.


Carly:


– Papai – chamei, tinha medo do que viria a seguir. Mas contive e procurei primeiro na cozinha e depois na sala e por fim o homem estava sentado agarrado a garrafa de conhaque no corredor para sala de tv.

Primeiro o susto, tapei o grito de socorro entre as mãos. E me aproximei. Um renomado Coronel da marinha agora um bêbado.

– Papai – Chamei com a voz fraca, me ajoelhei olhando sua face envelhecida, tirando o cabelo da frente de seus olhos vidrados. – Tudo bem?

– Não consigo levantar dessa merda, escorreguei por aqui – ele rasgou a dizer com a voz macia pelo efeito da bebida.

– Vamos vou tentar te ajudar, tudo bem? – falei, tentei pegar a garrafa ele afastou rápido. Quem era aquele homem?

– Não preciso de ajuda!

– Claro que precisa de ajuda, vamos precisa de um banho também! – discursei sem respirar o cheiro de bebida me deixando enjoada.

– Deixe-me em paz!

– Só depois que sair do meio do corredor!

– Droga snug bug!- ele relinchou.

– Snug bug – repeti ao ouvir aquilo meu coração saltou - vêm papai – avancei para ajudar a levantar enroscando seus braços em meu ombro. Coloquei força em meus joelhos, mas o homem era pesado em sua montanha de ossos e músculos.

– O senhor precisa me ajudar – pedi piscando lágrimas para longe. – vamos você precisa levantar – minha voz vacilante, enquanto tentei novamente levanta-lo. O corredor apertado e o estado bêbado dificultando tudo.

Respirei profundamente e fechei os olhos.

Desejei quem não poderia ter aquele desejo egoísta por Freddie Benson.

Ajuda e apoio da pessoa que confia sua própria vida. – Freddie – gemi em uma súplica quando papai quase estava de pé nos joelhos com uso de minha força até então desconhecida: Então, voltou para o chão me levando junto.

A dor de seu peso em meus ossos junto ao chão e a parede.

– Não podemos viver assim – sussurrei para o homem que deitou sua cabeça em meu ombro.

Peguei celular em meu bolso e olhei para o número de discagem rápida 2. Chama-lo seria certo? Estaria novamente pedindo para ajudar sem nada em troca?

Ignorando os sentimentos dele pondo minhas necessidades acima de sua verdade?

Sou Carly Shay e não se lembrava de ter sido sincera com Freddie em um segundo sequer.

Queria ele ali não somente por sua força para levantar meu pai.

E sim, porque Freddie Benson sempre foi o melhor para compreender as suas necessidades mesquinhas e ideais inocentes sobre o mundo ao redor.

Como um dia sua vida antes um arco-íris de cores alegres agora uma sombra negra perturbadora.


– Vamos papai – chamei, o homem gemeu algo e puxou o ar em um roncar.


– Ótimo. Coronel – fiquei irritada. Joguei o celular para longe.

Livrei-me do peso do meu pai o deixei escorregar a cabeça do meu ombro até o chão sua garrafa de conhaque caindo e lavando o carpete.

– O sr está de parabéns!

– Precisando de ajuda? – uma voz manhosa, porém com rouquidão final veio do outro lado do corredor a minhas costas.

– F-Freddie? – virei e vi o moreno com cara amassada de sono sem camisa e de calça.

– Uau – fiz sem perceber. Meus olhos correram de seu dorso malhado, os olhinhos sonolentos, cabelos bagunçados. Puxei o ar e segurei mediante aquela visão.

Sim e sim! Precisava muito da ajuda de um Freddie Benson vestido descente e que me lembrasse do garoto de 13 anos apaixonado.

Mas aquela ali coçando os olhos para acordar e descalço com a cara mais dengosa, me deixou confusa.

Queria Freddie Benson até que ponto?

– O que tá fazendo na minha casa? – questionei bruscamente.

– Huurm – ele pigarreou agora ficando ereto – ops, ontem anoite bebi então não lembro acordei e estava aqui – um Freddie com mil caretas de desconforto.

– Isso não explica nada...- sobrancelhas arqueadas.

– Quer ajuda? – ele me empurrou para o lado e pegou garrafa e com rapidez puxou Coronel pelos braços e apoio em seus ombros.

– Obrigada...

– Melhor leva-lo para o quarto – Freddie não me encarou se levantou e saiu arrastando um bêbado inconsciente.

Ops! Pai bêbado, irmão morto e melhor amigo na zona de perigo...novamente...

Crescer é um inferno.


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Notas finais do capítulo

Reviews pls!



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