Black - I'm Mine escrita por Bastard Stark Foster
Notas iniciais do capítulo
Quem é vivo sempre aparece!
Boa leitura!
O sol penetrou a janela, fazendo-a acordar, mas estava em um lugar desconhecido – Olhando ao redor, o som de mar adentrando a porta de vidro aberta.
Peguei o celular próximo, nenhuma pista - pela primeira vez havia conseguido dormir uma noite toda, sem sonhar com Spencer.
Olhei ao redor nada, levantei me vesti: Precisa sair daquele local. Saiu caminho do estacionamento de barcos.
Pensou logo em Carly enlouqueceria se contasse o que viu, ainda não acreditava, mas havia muito a ser esclarecido.
Quando acordei não havia ninguém no local. Pareceu um sonho, um bom...
Sobre o rapaz “Vinnie” na sua mente só havia uma suspeita, uma perda de memoria e uma nova identidade, queria confirmar aquilo, ver o homem com a face que tanto amava.
Quando olhou para os barcos ancorados em uma lancha percebeu a silhueta de alguém agachado que conhecia. Foi sentido ao contrario do estacionamento direto para lancha.
– Spencer? – chamou em súbito quando avistou o moreno de costas sobre a lancha.
– Você ? – Foi a resposta que veio junto a um sorriso, quando aquele rosto ao mesmo tempo conhecido e desconhecido a encarou.
O sol da manhã o fez brilhar; Resisti à vontade de piscar, o cabelo curto aquela barba; Ele com a roupa suja de graxa com ferramenta as mãos.
– Não pode ser – sibilei enquanto ele descia e vinha meu encontro.
– Hey! Lembrasse sou Vinnie! – observei de cima para baixo, me beliscariam se conseguisse me mexer – bem te salvei essa noite. Recorda?
– Não queria ser salva – retruquei ao lembrar do fato.
– Deveria pedir desculpas então? Já que destruí seu plano? – tudo rodou; o sorriso dele – humm! queria gemer de prazer só por ver aquele rosto.
– Não..você disse que viria ao meu encontro – comentei incerta dos significados do destino.
– Eu disse? – ele coçou o cabelo com olhos enrugados. Aquilo estava me matando. – não lembro-me desculpe!
– Seu nome é Spencer Shay! – Ralhei o fazendo se assustar.
– Hoou, desculpe não sou, lamento desaponta-la – agora ele limpava as mãos grandes um uma flanela.
E pelo seu bronzeado, barba por fazer, os cabelos despontados curtos e seus músculos moldados pela camisa branca e o suor gotejante de um homem rude, a brisa me trazendo seu cheiro de graxa e suor...lembrava Spencer. Não ele era Spencer, mesmo sorriso, forma de seu rosto mover.
– Tá tudo bem com você mocinha? – a caricatura de seu rosto em expressão engraçada.
– Não – estava perplexa.
– Posso ajudar? – aquela voz.
– Que brincadeira é essa Spencer? – Consegui esganiçar com meus nervos a mil..
– Ai,ai...complicado, quem era Spencer? Um namorado? Ele te deixou? – as sobrancelhas dele arqueadas em questionamento, o lábios largos enrugados tentando conter um riso.
– Sim e não, pois até onde sei você é ele!
– Jura?- o observei coçar a barba os olhos apertados e uma gota de suor deslizar em sua clavícula. Bati os pés sem paciência. – ...parecer ou dever ser outra pessoa não e legal, garota. – ele avançou mais deixando sua altura me massacrar. Sentia o perigo pelo meu corpo a vontade de agarra-lo. Aquilo era enlouquecedor. Deveria estar vendo coisas.
Não sei ao certo que isso tudo significava.
– Seus olhos são tristes – as mãos dele se encontraram ao meu rosto, tremi dos pés a cabeça. O sol me cegando. – qual seu nome?
– Sam-m – gaguejei sentido corar.
– Se ser esse tal de Speni – ele errou o nome sem restrições -... ajudar sair com você, vou adorar sê-lo. – o sorriso largo de orelha a orelha o jeito encabulado das palavras e ao mesmo tempo cheio de vontade. Derreti estava sem fala.
As ruguinhas a lado dos olhos apertados e suas mãos se afastaram da minha pele como se isso o queimasse.
– Então Sam, gosta de quadros?
Meu coração explodiu. Que merda do destino estava fazendo?
– A-ham
–Ótimo tenho uma vernissage no estúdio de uma amiga que tal?
– Hoje anoite? – um estalo em minha cabeça recordei que mamãe havia falado algo – minha mãe é curadora.
– Legal, o endereço é em Clair Luna então te vejo lá? – a voz dele foi suave.
E sobre nós no céu azul claro as gaivotas gritaram ao nosso redor me acordando de seu feitiço o sol fazendo sentir calor e queimar a pouca pele exposta.
– Vou tentar – falei então “vinnie” estendeu as mãos sujas e agarrei sem relutar, sentimos um choque fazendo recuar rápido.
– Hey garota choque, se cuide – Sua voz foi risonha e satifeite. O conhecia tão bem. Situação louca estava sonhando.
– Vou te ver novamente, então? – Questionei involuntariamente com medo de sair dali e aquela realidade sumir.
– Vai – seus lábios levantaram demostrando seu agrado por aquilo.
Me forcei a virar e seguir para o estacionamento: Olhei para trás algumas vezes ao me afastar e o moreno estava lá sendo atingido pelo sol todo imponente em seus músculos e sua pele suada.
Sai tonta peguei o carro e dirigi direto para creche de Stelly.
– Mannn- meu garotinho fez quando o peguei, após uma noite fora e olhando me sentia culpado pela tentativa frustrada de deixar aquele mundo.
Como fui egoísta - O beijei na mecha loira do seus emaranhado de cachos castanhos claros.
Não sabia dizer naquele instante onde os sentimentos bons começavam ou terminavam devido a encontrar aquele rosto conhecido.
Talvez fosse a chance de fazer as coisas certas desta vez. Porém ver alguém que deveria estar morto que carregava com ele verdades e respostas para todos. Para a melhora de todos, aquele cara que dizia ser Vinnie, minha cura.
E como um filme de mundo fantástico tentei fazer com que o mar me levasse até meu amor e no fim me trouxe ele. Se pensasse mais poderia ir para o sanatório.
...
Mas procuraria respostas...
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