Black - I'm Mine escrita por Bastard Stark Foster


Capítulo 14
All fall Down


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura
E desculpas! Essa história tomou vida própria O.O'



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Carly :

Esperava Sam no café próximo ao hospital.

Precisava contar aquilo que estava me sufocando.

Aquela tarde faria uma semana que Frenddie tinha saído da “nossa” casa, Sam disse que pelas mensagens o nosso amigo estava morando com um colega da universidade. Grande parte da culpa por tê-lo longe era minha, a outra parte foi do destino.

– E ai morena? – Sam sentou-se com Stelly seguro em seu braço. – já pediu?

– Não pode pedir, estou sem fome – Observei Sam pedir um grande prato de ovos com bacon e suco para Stelly que a morena o sentou na cadeira que a garçonete trouxe própria para crianças.

– Então conta, porque o louco do nerd mudou...?

– Disse que somos uma merda cheia de segredos e loucuras – falei, focada em golear meu café, uma nova mania.

– Woo Nerd Strange! – a loira entreabriu a boca em espanto. – droga ele disse isso?

– Sim, e bem...- Me remexi no banco. – foi melhor assim, não sou uma boneca que ele tem de ficar cuidando!

– Duvido um pouco disso – estreitei os olhos para loira ela riu. Sam andava bem mais relaxada agora que iria fazer dois meses que mudei para casa ao lado.

– De qualquer forma, ele se irritou e saiu, disse que eu estava pegando a doença do meu pai.

– Você anda bebendo?

– Duh! Não só pensando muito em Spencer.

– Ah entendo ou tento. Tira isso da boca seu nojentinho – Sam pegou o vidro de catchup que Stellyan mordia.

– Bem Freddie deixou uma carta eu não quis abrir, quero dizer como poderia? Não faz sentindo jogar na minha cara seu cansaço pelo fato de querer meu irmão de volta! – desabafei e procurei o envelope na bolsa. Sabia que ali tinha coisas escritas das quais eu mesma não conseguia pensar em falar para Sam e talvez minha amiga entendesse melhor os motivos de toda aquela depressão. Pelo menos esse foi meu desejo quando entreguei o envelope pardo e a loira agarrou.

– Você quer que eu converse com ele também? – a vi guardar na bolsa. Suspirei por ela não abrir e ler ali na minha frente.

– Diz-me você...

– Carly eu amei muito o Freddie e em certo momento poderia até pensar em dar uma chance para ele, só que parece mais loucura agora do que quase 4 anos atrás. – Sam disparou enquanto observava Stellyan puxar a toalha da mesa. – só acho que essa é a hora de você conversar com ele, vocês são grandes companheiros! Não sou uma boa amiga, sabe como é!

– Penso que ele nunca deveria ter se sacrificado pelo meu bem, sabe vir para L.A deixar a bolsa de estudos em Boston. Para ficar do meu lado e me ajudar superar. – consegui dizer em um sussurro. Sempre tão egoísta.

– Tudo bem, Carly, mas foi escolha dele ficar? Ou você pediu?– ela puxou a ponta da toalha da mão de Stellyan e o garoto bateu as mãos com força na mesa em forma de raiva enquanto dava gritinhos.

Observei a rua através da vitrine do café. Não se lembrava de ter pedido, porém também não disse para ir. Quis afundar ele no seu sentimento. Fiz-me de fraca, fui covarde para enfrentar esse mundo novo. O enganei trazendo para perto e quando ele estava completamente vivendo para me agradar apenas o ignorei. O deixei sozinho mesmo quando estava ao seu lado. O fiz sentir um perdedor quando a luta dele era em cuidar da Frágil e idiota Carly Shay.

– Disse que precisava dele, já que nem você poderia estar comigo – lembrei-me de ter dito aquilo no dia do enterro do caixão de Spencer.

– Mamammm- Stellyan fez puxando um cacho de Sam. A garota fez uma careta e segurou as mãozinhas maldosas do pequeno.

– Me solta fedelho – ela grunhiu e ele soltou gargalhando uma gargalhada que me fez querer rir. As covinhas dele, os cachos brilhantes, as bochechas rosadas, aquele pequenos olhos caídos escondendo uma íris azul céu.

Sam me vendo rir apenas sorriu também.

– É acho que está na hora de nós divertimos – comentei a loira sorriu e concordou agora pegando um Stellyan que batia mais forte na mesa.

– Cada dia mais terrível! – ela bufou, antes de ir ate as bochechas do bebê e dando uma mordida leve que só o fez dar gritinhos de alegria.


Sam:

Não li a carta e não poderia.

Tenho coisas piores guardadas, como meu amor por Spencer, e tudo mais.

Aquela noite combinou de levar Carly para uma festa na fraternidade.

– E ai gata vamos? – chamei minha amiga. A morena estava de vestido preto revelador por seu comprimento nas pernas esguias.

– Nem acredito estou com medo de deixar meu pai sozinho.



– Ele sabe se cuidar, se até hoje não caiu no mar bêbado, não será hoje!

Dirigi ate o local. Enfrentamos a multidão jovem com hormônios explosivos, ate a cozinha, chegando lá como previsto Freddie conversava com um nerd de grandes óculos enquanto jogavam moedas nos copos com algumas garotas que entornavam. Carly torceu o rosto e foi para o balcão com bebidas. Caminhei ate o moreno.

– E ai mané quero falar com você...

– E ai gata sou todo seu – o moreno sorriu torto, os olhos pequenos bochechas coradas o fracote bêbado. Sai andando e ele me seguiu. Fui direto para fora no jardim antes do deque que levava a praia.

– Diz ai resolveu matar a saudade? – ele avançou em minha direção fazendo beicinho.

– Ei ei – Falei me afastando e revirando os olhos. Benson bêbado e patético.

– Por que você saiu da casa da Shay?

– Ah você também? - ele coçou a cabeça impaciente e entornou-o copo que segurava.

– Ela uma chata por isso – respondeu e avançou em minha direção - porém você loira sempre foi autêntica, sinto falta disso – segurou uma mecha do meu cabelo e cheirou. Só consegui sentir cheiro de álcool e minha bílis de nojo dele. Empurrei para longe.

– Sai – pedi o fazendo rir.

– Vai resistir? não somos mais crianças – ele avançou novamente eu deixei, porém segurei a gola de sua blusa com força o vi arregalar os olhos.

– Se tentar qualquer coisa comigo você é um homem castrado. – falei entredentes.

– Hahaha, falou e disse, o último morreu em alto mar, e eu como você vai me destruir Puckett ?– senti um choque meu coração parar, o bafo de álcool de Freddie me deixando tonta atingindo com suas palavras.

– c-como?

– Isso mesmo, eu sei que você e o Spencer estavam juntos eu recebi sua carta endereçada para ele...- o moreno cuspiu em minha cara e colocou seu corpo contra o meu estava paralisada com aquelas informações. – sabe muita burrice já que hoje em dia existe e-mail, sabe usar um? Fiquei chocado que saiba escrever uma carta, mas não fiquei chocado sobre seu “romance secreto”, porque Spencer por algum motivo antes de partir pediu para jogar limpo com meus sentimentos sobre você naquele verão...- ele continuou agora seus lábios indo para meu pescoço- por que você não se entrega para mim? Como fez com ele?

– V-você não sabe que está dizendo...

– Não é só você que tem segredos – o moreno agarrou meu pescoço e juntou nossos lábios. Como reflexo apenas dei uma ajoelhada em sua parte sensível.

– Woou sua loouca – ele gemeu se afastando.

– Você tá bêbado não sabe que diz!

– Qual é Puckett para de mentiras, você não me quer porque tá ai nessa bolha onde fica amando um cara morto! Igualzinha a Carly que deseja o irmão morto de volta! O Cara Tá MORTO, M-O-R-T-O – ele gritava as palavras cuspindo as palavras como um veneno. Gesticulando com força. O rosto vermelho de raiva. Nunca viu Freddie daquele jeito nem quando era um inferno para ele.

– Você é um imbecil!

– É na verdade odeio Spencer! O vi tirar o que eu tinha ou poderia ter. Vocês só sabem pensar em um morto. Esquecendo-se de quem está vivo!... – o moreno gritou e saiu para trás dos arbustos cambaleantes juraria que vi lágrimas nos olhos dele.

Doeu. O choro me consumindo junto com choque e desespero.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por comentarem! E por favor não deixe de faze-lo! Podem falar mal eu deixo!
Para quem opinou sobre Carly X... - Já anotei ...
Até o próximo! ho ho ho ...
desculpe possíveis erros de ortografia não tive como revisar!