Black - I'm Mine escrita por Bastard Stark Foster


Capítulo 15
Demons


Notas iniciais do capítulo

Galera antes de tudo desculpe pela demora! Estou passando por mudanças...e minha mente e casa ta zonada!
Ai vai a ultima memória da Sam para completar o enredo...fica a expectativa do sentimento segunda fase revolucionaria!


OBRIGADO ESPECIAL PARA MORANGUINHO! SUPER FELIZ COM SUA RECOMENDAÇÃO!

* Demons - música do Imagine Dragons



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Sam:

      Observei a praia, afundei os pés na areia e finalmente a onda os molhou, continuei afundando mais e mais para enfrentar as ondas fortes a tentar derrubar.

      Freddie se tornará um mostro; afastei Carly e não conseguia ajuda-la.

      A única pessoa realmente “minha”, não havia como assumi-la deixei-a submergi em meu segredo, o amor matando a vida ao meu redor.

      Afundando em um mar de angustias.

      Não havia escapatória, queria me afogar naquela dor... de encontro a Spencer e para longe das pessoas onde só sabia machucar...

      |~~|

      – Quê vai querer comer?

      – Não sei – respondi me espreguiçando e juntando meu corpo ao dele novamente.

      – Que tal comida chinesa?

      – Não, quero algo gorduroso – lambi os lábios à boca salivando. – um sanduba de bacon com pernil e uma porção de frango frito!

      – Essa hora?

      – Qual diferença da hora para fome?

      – Tudo bem iriei ligar para entregarem – Spencer tentou se afastar, agarrei pelo cabelo virando seu rosto em minha direção. Seu sorriso grande fazendo meu corpo involuntariamente o desejar. Ergui o rosto recebendo seu beijo, movi meu corpo no mesmo ritmo. Enquanto o senti gemer em meus lábios e sua mão deslizar por minhas costas nuas até as coxas, sua pegada firme me trazer sobre seu corpo.

      Sem fôlego afastei e comecei a beijar seu pescoço, ele me adorando com suas mãos.

      – Vou sentir tanta falta de você junto de mim – ele suspirou quando se afundou nos meus cabelos. Meu coração apertado. Eu apenas o agarrei pela boca e movi me unindo a ele. Nossos corpos enlouquecidos, Spencer dominando-me colocando abaixo de si. Não quis abrir os olhos queria senti-lo em mim, todo meu, sendo sua completamente.

      – Não me deixe – supliquei quando Spencer voltou com sua boca para meu rosto disparando beijos ao redor do meu rosto, nariz, olhos, testa e queixo deixando a boca por último. Enquanto continuávamos unidos.

      – Te amo – ele gemeu em meu ouvido e senti meu corpo mover-se junto ao seu, abracei com força, enquanto deixava minhas lágrimas silenciosas lavarem meu rosto. Minha respiração arfante junto à dele.

      Quando alcançamos o ápice do nosso amor, ele apenas deitou-se com sua cabeça apoiada em meu peito, ouvindo meu coração, observei um sorriso bobo.

      Não me sentia feliz, de todas às vezes que me entreguei a seu amor, aquela estava sendo a pior, dolorida e triste.

      – Seu coração não esta batendo tão forte...como normalmente - ele comentou levantando a cabeça para me olhar e puxou minha mão ate seu coração, seu  subindo e descendo com força o coração batendo com rapidez.

      – É que não foi muito bom! – comentei limpando as lágrimas com a mão solta. – você nem perto me fez chegar lá!

      O moreno se afastou de vez, ficando sentado na cama e me olhando ali nua. Completamente exposta com minha pele vermelha sobre a pressão anterior da tentativa em vão de tentar nós fundirmos.

      – Você não gostou? – ele tinha os olhos esbugalhados – que-rr-o dizer eu entendo... – ele gaguejou o observar fazer caretas de decepção e frustração que eu não consegui disfarçar um sorriso. – mas tudo em você parecia que...- ele apertou os olhos sobre meu rosto me analisando.

      – Ah! Mentirossa!!! – ele gritou falsete de raiva e avançou me causando cocegas quando seus dentes deslizaram pelo meu pescoço.

      – NÃO, NÃO VAI ME MARCAR! – gritei sentindo um chupão forte próximo ao meu seio.

      – Esse é o propósito! – ele mordeu os lábios ao me olhar, não resisti o empurrei para o lado da cama e montei sobre ele. O moreno rindo suas mãos vagando pela minha cintura. Os olhos atentos aos meus cabelos e rosto.

      Sentia-me apreciada.

      – Eu te amo sabia? – ele disparou quando segurou a ponta de um cacho entre seus dedos. Observei deitado ali, todo meu, meu homem, bonito, com olhos apertados a me desejar, lábios inchados de me beijar.

      – Não fazia ideia...- fiz cara de dúvida junto com meus lábios que levantei de presunção.

       – Ah tá piveta, vêm aqui pra te provar que te amo – ele puxou-me pela ponta do cabelo me inclinando aos seus lábios. A língua dele dançando pela minha boca aprofundando lentamente acariciando a minha língua. Lento fazendo meu corpo se arrepiar. Aspirei o cheiro de sua pele, o nosso aroma que tomava o quarto. Fiquei ali sendo beijada com delicadeza. Tentando guardar aquelas sensações para toda vida, seus lábios no meu, nossos corpos nus suados e juntos, os pelos eriçados pelo desejo. Meu estômago que dava solavancos enquanto as mãos de Spencer deslizavam pelos fios do meu cabelo.

      Nossa última noite. Então voltaria uma realidade onde não teríamos de nós amarmos escondidos. A realidade onde não “existiríamos”. Novamente deixei as lágrimas rolarem. Estava emotiva demais nas últimas semanas. Uma hora o xingando e a outra chorando...

      – PARA!! – gritei o fazendo se afastar de um pulo, agora meu choro se tornando copioso, me afastei dele  e deitei com a cara no travesseiro deixando-me chorar.

      – Eu fiz alguma coisa? – sua voz era suave e preocupada senti sua mão nas minhas costas.

      – Não me toque! – levantei a cabeça limpando minhas lágrimas. A cara de Spencer estava pálida e expressão confusa.

      – Eu disse algo?

      – Queria ser sua namorada e sabe disso, - disparei me levantando e pegando minhas roupas do chão – gosto de você só me arrependo do momento que te beijei  e ainda mais de ter sustentando nesses últimos meses essa relação sem sentido para você! – continuei falando de costas para ele enquanto vestia minhas roupas

      – Eu não entendo!

      – Não posso ser a mulher que ama, quando simplesmente está deixando ir entendi isso... – expliquei meu conceito sobre os motivos de estar sofrendo.

        – Não, eu te amo Sam...

      – Não ama não! E não ousa nunca mais dizer que me ama! – vociferei agora vestida com minha blusa e calça. Observei-o. O moreno abatido os olhos vermelhos. Juraria que o homem ali a minha frente iria chorar. Mas eu já chorava o suficiente naquele momento para molhar o carpete pelos dois.

      – Sam eu lamento...·.

      – Também lamento muito, lamento dizer que perdeu seu tempo comigo! – falei mordendo os lábios, apertando os olhos para tentar impedir as lágrimas.

      – Você entendeu tudo errado Sam!

      – Não sei exatamente como entender seu amor mesquinho e nem quero! Que fique claro, não te amo tanto assim para me sujeitar a essas palavras vazias. – completei pegando meu sapato e dando de costas a ele indo para porta.

      – Não, Sam, eu posso tentar – ele pulou da cama e segurou-me pelo ombro antes que pudesse sair.

      Olhei nos seus olhos e senti enjoar.

      – Pode tentar sumir da minha vida! Não te quero perto nem como irmão de minha melhor amiga! – ralhei o empurrando com força para longe. – Adeus – disse antes de bater a porta o deixando estático e magoado. Sentia-me magoada, pela sua falta de atitude, aquele amor vazio, sem promessas o fato de deixar com que partisse  era como se pegasse meu coração e quebrasse.

       Corri para o andar de cima indo direto ao banheiro de Carly e me ajoelhando defronte ao vaso vomitei tudo que tinha ou não no meu estômago.

      Quando terminei tranquei a porta e enchi a banheira. Spencer era um idiota, nem procurou no próprio apartamento.

      ...

      – Amiga? – acordei. Estava vestida com roupas de Carly e  em sua cama.

      – Oi e ai como foi a visita Alasca com a sra Benson? – questionei  me arrumei na cama.

      – Um inferno, não sei como me meti nessa enrascada!

      – Me conta!

      – A Sra Benson toda hora falando como deveria me comportar  com sua perfeita família!!

      – Imagino, não é só , você precisava ver as primas do Freddie umas velhas que moram com gatos falando que era pouca coisa para o bebezinho da família

      – Sério?

      – Sim e repeti mil vezes que éramos só amigo! NÃO e mais , a senhora Benson disse que se eu pensasse em Freddie poderia me considerar arruinada!

      – Que significa arruinada?= questionei rindo ao imaginar a cena. 

      – Ela uma doente!

      – Algum dia duvidou disso?

      – Nunca, contudo, tenho mais certeza agora!

      Rimos:

      – Mas e ai ainda vou te levar amanha cedo para aeroporto?

      – Sim, vai! – disfarcei uma careta triste a abraçando queria Spencer ...

      – Oi...- Freddie entrou tímido.

      – Ei Freddie, fiquei sabendo que sua família do Alasca  tentou colocar Carly em uma fogueira! – brinquei.

      – É eles fizeram a fogueira ate – Carly riu, quando o moreno entrou onda arregalando os olhos e depois suspirou vindo e sentando ao meu lado na cama.

      – Só que fugimos, churrasquinho de Carly, nunca pensei que uma garota qualquer faria uma revolução na família Benson!

      – Qualquer? – Carly cutucou Freddie o fazendo rir. Ele me abraçou.

      – Não diga que ela foi perfeita – sussurrou meus ouvido e rimos juntos ele piscando.

      – Ei sem segredos vocês dois! Ah s-se você...

      – Psiu - Freddie fez levantando-se e colocando o dedo nos lábios de Carly para cala-la – não esqueça que tia Joan disse, garotas doces nunca replicam!

      – Nossa, nossa Carly Benson doce cherry – Engatilhei a zuar.

      – Psiu – os dois fizeram fazendo caretas de repreensão para que calasse.

       – Ta bom...- muxoxei, por aqueles segundos rindo dos meus amigos e esquecendo minha desilusão da noite. 


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Notas finais do capítulo

POr favor comentem!
E obrigado a todos que comentaram!
desculpem postei esse cap correndo devido a bagunça da minha vida atualmente! Sem previsão a voltar com postes regulares!