Sam:

Sentei-me no sofá. Inquieta o filme que Freddie escolheu não fez sentido algum perante meus olhos.

Observei o moreno em sua cara de nerd assistir o filme, em uma posição relaxada.

Poderia ficar com ele?

Como desaparecer com sentimento que me consumia e substitui-lo?

E tudo aquilo era real?

Não poderia se enganar, seu coração tinha dono, um dono que jamais reivindicaria sua posição ao seu lado. Mas já se contentara com isso.

Quê Spencer acharia se ela usasse Freddie, só para esquece-lo?

Me remexi quando ocorreu explosões vindas da Tevê. Freddie me procurou com olhar e apenas sorri falsamente.

Algo me dizia que meu antigo amante concordaria. Porém tinha muitas coisas nessa história.

E aquele moreno ao meu lado jamais seria o homem que me tirava o sono, causava dor e dono de minhas verdades...Esse era Spencer...

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– Como consegue? – Spencer observava comer um lanche triplo de bacon e frango e tudo que consegui achar pelos armários e geladeira.

– O quê? – olhei para o lanche – isso é nada. E depois, sempre que ficamos acabo esquecendo-me de comer.

– Ah...então a culpa por seu apetite selvagem e minha? – larguei o lanche, e me afundei naqueles olhos castanhos. Não conseguia ficar com raiva, porém a sensação de ser provocada era deliciosa.

– Incomoda-se com meu apetite?

– Com certeza sim! Se ele me levar a falência!

– Se você passasse mais tempo me alimentando ao invés de me comendo, não precisaria acabar de uma vez com estoque de comida da sua casa! – Rebati, o vi ficar roxo e ir para longe da mesa.

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– Por que diabos você diz essas coisas? – Spencer bravo era como neve no verão.

Olhei com constrangimento me pegando. Deveria ás vezes, maneirar em ataca-lo com nossa relação sexo sem relação. Mas não conseguia.

– Não vou pedir desculpas – disparei, estávamos no antigo estúdio iCarly. Meu homem trabalhava em uma escultura de argila.

– Não precisa – vi seu olhar duro se suavizar e um sorriso largo se estender pelo seu rosto. – Não ligo para seu apetite, só que ...- ele emudeceu. – me assusto quando passa mal porque comeu demais ou de menos! Essa é a verdade.

– Relaxe é bobagem – comentei. A verdade que faltava um mês para voltar para L.A e ficava com uma dor no peito só de pensar em voltar para uma vida sem Spencer.

Aproximei-me do moreno passando minhas mãos pelos seus cabelos, descendo pescoço e para o peito, fui puxada para um beijo.

– Queria parar o tempo ficar assim. – Nos enlaçamos. – sempre.

– É só pedir para que eu fique – sussurrei nos lábios do moreno o senti retesar junto ao meu corpo. Odiava como parecia horripilante a ideia de assumimos aquela relação.

– Não poderia pedir isso – Spencer estreitou os olhos, misturando nossas respirações, rostos próximos, meu corpo mole em seus braços.

– Já sei – disparei e procurei seus lábios, ele hesitou.

– Vamos acabar com isso – aquela sugestão fez minha cabeça rodar. Aquela semana estava sendo um inferno!

– Tudo bem, quando voltar para L.A vou matar nossa história, bom pra você? – Vociferei me afastando de seus braços. Para partir meu coração o olhar de Spencer foi de alívio que se juntou com sorriso de alegria.

– Confio em você para isso. – o moreno me puxou pela mão e deixei ir para seus lábios. Segurei o choro. Segurei entre meus braços, obtendo o melhor dele. – Mas minha pequena encrenca isso não quer dizer que não te queira...

– Preciso ir , Carly me espera – disse soltando de seu abraço , o moreno me encarou. Apenas sai e fui para o quarto onde minha amiga esperava. Ficamos vendo vídeos da internet:

– Que tal cinema? – Carly sugeriu após receber uma msg no celular.

– Pode ser...de quem foi a mensagem?

– O Freddie pode ir? – ela desviou o olhar do meu. Alguém mais ali estava escondendo algo. Analisei minha amiga.

– Pode! – dei de ombros, sem anteder os motivos. Para tal questionamento. Tá havia dado um fora no Freddie, mas isso não justificava.

– Vou lá chama-lo! – morena levantou de um salto com a face fogueada e saiu correndo.

– Oi Sam – Spencer adentrou me olhando apreensivo. Observei o pacote em sua mão.

– Quê você quer?

– Trouxe Três batatas recheadas – Spencer colocou sobre a cama de Carly.

– Comida não vai adiantar. – Mas no fundo senti-me feliz de sua atenção, aquele pequeno detalhe.

– Sério? – O moreno riu. E sentou-se ao meu lado na cama.

– Quem você... – ele me calou com beijo rápido e estalado, a surpresa me fez tremer. – que foi isso?

Ele repetiu atitude em resposta.

– Se a Carly entrasse – balbuciei. Com gosto de seus lábios desnorteando meus sentidos.

Ele revirou os olhos e se deitou no de lado me olhando, sentia seu hálito em meu rosto. – Quer fazer alguma coisa amanhã?

– Como se fosse um encontro?– disparei, fiz o moreno rolar para fora da cama e cair. Levantou a cabeça me olhando ainda do chão.

– Encontro?!

– Exatamente um encontro! – o vi arregalar os olhos.

– Eu preciso...preciso , - e levantou e saiu vi os irmão esbarrarem ao pé da porta. Ambos distraídos demais para se incomodarem com o choque , Carly vacilou para trás e caiu de bunda no chão - preciso ir!- Spencer desviou de sua irmã estatelada no chão e correu para fora.

Ele disparou sem se importar que Carly estivesse ainda no chão.

– Você o mordeu? – Carly questionou, quando a ajudei levantar.

– Quase isso – admito, ela riu inconformada, só que sorridente demais para alguém que foi derrubada.

– Vamos Freddie tá esperando. – A morena ajeitou cabelo e soprou a franja.

– Tudo bem...

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