It Will Rain escrita por Queen


Capítulo 21
Twenty One


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeeeeeeeee.
Gente mas que manutenção demorada hein? Mas ficou bem legal, eu gostei hehe.
Ontem percebi que eu falo de mais nas notas iniciais, então vou soltar o verbo só nas finais ok? ok.



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P.O.V Percy

– Falta alguma mala?

– Não.

Atena me encarou.

– Tem certeza?

– Tenho.

Ela olhou para todas as malas que estavam dentro do carro, com as mãos na cintura.

– Está faltando uma mala, eu tenho certeza.

Cruzei os braços.

– Olha, Tia, não posso ficar o dia todo aqui com a Senhora. – Resmunguei – Talvez esteja com a Annabeth ou...

Não terminei, pois Annabeth apareceu toda sorridente com uma mala na mão.

– Hey! O céu está lindo, não é mesmo? – Ela disse, olhando para o céu, alucinada – Os pássaros estão cantando, o vento com um aroma refrescante, o céu ensolarado....

Como ela poderia estar tão feliz? Iria embora em alguns minutos e estava agindo como se nada estivesse acontecido. Sinceramente, Annabeth é estranha.

Atena havia chegado já fazia duas horas. Ela chegou com aquela sua pose de “Uau, eu sou a fodona do pedaço” com uma bolsa Channel e um óculos escuro. De início, eu não a reconheci, pois ela estava muito... Juvenil, mas depois que vi que era Atena indo pegar a Annie, meu sangue gelou.

Não que eu não quisesse que Annabeth fosse morar com ela, só que... Ela iria fazer falta. Mas eu nunca, nunca iria contar isso para ela.

– Annabeth, querida, Vamos? – Atena disse docilmente.

Coisinha falsa.

– Ok. – Annabeth disse e depois olhou para Thalia e Nico – Vou sentir falta de vocês. Sério, de acordar com a Thalia me enchendo e o Nico fazendo palhaçada. Mas, eu não vou para o fim do mundo. Minha nova casa é em outro bairro e eu sempre poderei sair para ver vocês e vice e versa... não é mesmo Atena?

– Claro. – Ela disse rápido.

Thalia soltou um soluço. Cara, ela iria chorar? THALIA GRACE IRIA CHORAR? Pera, deixa eu tirar uma foto...

The zueira never ends.

– Ai, Annie, eu acho que vou morrer – Thalia andou até Annabeth e lhe deu um abraço. – Me ligue sempre. Iremos sair sempre. Não fuja de mim e no fim do verão, não me troque por amiguinhas novas na sua nova escola.

– Pode deixar. – Annabeth disse rindo.

Nico coçou a nuca e deu um abraço rápido em Annabeth, ele não gostava de abraços.

– Então, nos vemos por ai. – Ele balbuciou.

– Pois é.... – Annabeth me encarou, mas depois desviou os olhos para Atena – Vamos, Atena?

– Vamos.

Annabeth abriu a porta do carro. Tossi, com um sorriso sarcástico.

– E eu? – Perguntei com os braços abertos, ela me olhou confusa – Qual é Annabeth, eu não ganho um...

Não terminei de falar. Quando senti seu corpo se chocando no meu envolvi rapidamente meus braços na sua cintura, sentindo o conhecido cheiro de limão que vinha dos seus cabelos.

Pode parecer gay, mas e daí? Annabeth é Annabeth, e eu não a deixaria ir sem um abraço.

A rodopiei, sentindo que ela ria.

Coloquei-a no chão e ainda abraçados, sussurrei:

– Você não vai fugir de mim novamente, fique avisada.

Ela me apertou contra si.

– Eu nunca mais irei fugir, eu prometo.

Quando ela se afastou, encarei seus orbitas cinza por um tempo.

– Você tem algo para me dizer, Cabeça de Algas? – Ela perguntou, divertida.

Como ela poderia me conhecer de tal forma a ponto de saber que eu queria lhe dizer algo?

– Hum, tenho? – Arqueei as sobrancelhas.

– Não sei. – Ela deu de ombros, com um sorriso divertido – Mas eu ainda vou descobrir, a se vou.

Apenas dei um sorriso de canto.

– Boa sorte então.

Ela revirou os olhos e entrou no carro.

Atena, que encarava a cena toda com um olhar critico, veio até mim em longos passos e disse com uma voz superior:

– Jackson, queria lhe fazer uma pergunta.

– Pode falar.

– Quais são suas intensões com a Annabeth?

– Como assim?

Ela apenas respirou fundo e abriu a porta do carro.

– Estou de olho, Percy Jackson – Disse entrando – Não aprovo sua amizade com a minha filha.

E fechou a porta, ligando o carro e indo a alta velocidade pelas ruas de Manhattan.

– O que ela disse? – Thalia perguntou chorosa.

– E você acha que eu vou dar corda para essa maluca? – Perguntei, rindo – Eu hein...

– Você é um idiota, Percy. – Nico soltou, olhando para o celular.

– Quê?

– Você não disse aquilo para a Annabeth.

– Aquilo o que? – Thalia perguntou, me encarando.

– Que ele a ama. – Nico disse, reprovando.

– COMO É? – Thalia praticamente gritou, com os braços para cima – AI, PERA, MEU CORAÇÃO NÃO AGUENTA TANTA EMOÇÃO. AI MEU CORE. AAIIIIIIII

– Meu Deus, que esparro. – Nico disse revirando os olhos.

– Olha aqui Perseu, você vai dizer que a ama hoje mesmo. – Thalia disse toda emocionada – Ai, vocês estão apaixonados, awn.

– Não viaja. – Resmunguei. – O que aconteceu com a Thalia suicida? E, hum, é mentira do Nico, eu não a amo.

– Não? – Thalia perguntou, fingindo tristeza – Que pena, só lamento. Mas... você vai se arrepender cara, pois talvez ela sinta alguma coisa por você

– Não viaja. – Repeti. Por que eles tinham que puxar meu saco? – Vou ir dormir agora. Falô.

Andei em direção ao elevador, mas Thalia entrou no meu caminho.

– Vamos hoje a noite ao Park perto da pracinha. Você vai chamar a Annabeth hoje no fim da tarde, e lá no park pede ela em namoro.

– Como é?

– Faça o que eu digo. Se você a ama, vai atrás dela, antes que seja tarde de mais.

A encarei, pensando na possibilidade de que talvez, só talvez, ela estivesse certa.

P.O.V Annabeth

Observei Atena arrumando o quarto por um tempo. Ele tinha tudo haver comigo: As paredes eram cinza com branco, várias prateleiras repletas de livros novos, um criado mudo com um Notebook em cima, o guarda roupa enorme e a cama próxima à janela.

Era o quarto dos meus sonhos. Tão... Aconchegante. É, essa é a palavra que definia aquele lugar e todo o resto da casa. O melhor de tudo era que meu quarto era no andar de cima.

– Gostou? – Perguntou Atena, vindo até mim.

– Sim, é magnifico. – Respondi com um sorriso.

– Que bom que gostou, fiz tudo o possível para lhe agradar. – Ela disse docilmente.

Ok, Atena era até... legal. Mas eu ainda não estava acostumada com ela. Ela era rigorosa, com regras, e cheia de coisa quando eu falava sobre o Percy. Dizia que ele era uma má influencia, que sua lerdeza pegava, que ele era galinha....

Céus, como ela o julgava.

– Obrigada. – Agradeci, indo até a cama e me deitando nela.

– Eu estava pensando em irmos hoje ao museu, o que acha? – Atena disse organizando meus livros.

– Logo hoje? – Perguntei entediada. Eu gostava de ir ao museu, era legal, cheio de coisas antigas e estatuas, mas por que em uma segunda-feira?

– Se você quiser ir amanhã... – Ela disse, indo até a porta. – Não tem problema. Vou fazer um lanche e depois vou trabalhar.

– Aonde você trabalha? – Perguntei curiosa.

– No centro, próximo ao Fórum. – Ela disse orgulhosa.

– Uau. Que legal. – Disse entusiasmada. Ela até que poderia ser um tipo de mãe que você gostaria de ser igual quando crescesse. – Yeah, super legal.

– Yeah – Ela disse, imitando-me – Quando eu terminar de fazer o lanche, chamo você. Ok?

– Ok.

Saiu e eu apenas encarei o teto. Que tinha aqueles adesivos de estrelas que quando apagava a luz, ficava verde florescente.

A cama era tão fofa, mas tão fofa, que eu me perdia no meio dos lençóis e travesseiros. A janela trazia uma luz agradável para o quarto, o que significava que eu não precisaria usar lâmpada ou algo do gênero durante o dia.

Alevantei-me e fui até a janela, abrindo-a.

Se eu, por algum acaso, desse a louca e resolvesse pular, a queda não seria tão grave assim. Era em uma altura razoável, eu poderia apenas quebrar alguma parte do corpo. E, como eu disse antes, desse a louca em mim e eu resolvesse escalar até o meu quarto, iria ser fácil, pois por incrível que pareça tinha uma escada de jardinagem escorada na parede.

Ótimo para fugir quando Atena resolvesse ficar enjoada.

Sim, eu tenho uma imaginação bem fútil.

O legal da minha nova casa era que não era um apartamento. E muito menos era alugada. Aquilo era comprado, era realmente da Atena, o que significava que a casa era minha e eu poderia fazer o que quisesse, sem vizinhos puxando o meu saco. Eu poderia deitar no meio do jardim e olhar para o céu, poderia banhar de piscina, enfim, eu poderia fazer o que bem entendesse e não seria julgada.

Em um apartamento, ter esses pensamentos seria loucura.

Andei pelo quarto, observando cada detalhe. Era férias de verão, e eu iria aproveita-las ao máximo possível. Sem escola: Sem exercícios, acordar cedo, compromissos.... Férias... Ah, como eu amo férias.

Meu celular tocou, e eu fui atendê-lo. Era Thalia.

– Não faz nem três horas que eu saí daí, sua tapada.

Desculpa sua mal amada. – Ouvi sua risada, doida como sempre. – Liguei só pra saber se está tudo bem.

– É claro que está tudo bem. – Respondi – Tudo muito maravilhoso. A casa é enorme, meu quarto também, é tudo muito aconchegante. Tem um jardim, piscina, arvores pequenas ao redor da casa, uma cerquinha branca... Nem parece que estamos em Manhattan, parece que estamos em um bairro nobre ou algo assim.

– Percebi. – Ela disse – De qualquer forma queria chamar você para o parquinho perto da pracinha, próximo ao prédio onde nós morávamos. – Ela tinha rancor na voz.

– Sem problemas, só devo pedir para Atena.

– Ih, já era, ela não vai deixar.– Thalia disse.

–Por que não?

– Porque o Percy vai. Ela odeia ele.

– Eu percebi isso, mas vou falar que ele não vai, simples assim.

– Se você diz né Chase...

– É né Grace... – Provoquei.

– Ok. Então, tchau. Nem senti a sua falta, se quer saber. – Ela disse brincalhona.

– Claro que não sentiu. Nem eu. Dois beijos, sua tapada.

– Também te amo. Três beijos.

E desligou, me deixando com um sorriso bobo. Amizade deixa a pessoa assim às vezes: Boba. (N/A: Não é mesmo, coisa? [Ju.] )

Joguei o celular na cama e resolvi ir até a sala, ver se Atena já tinha preparado o lanche.

A resposta é o seguinte: Ela já havia sim feito o lanche. Mas não tinha me chamado como prometera. Atena estava sentada no sofá comendo um hambúrguer natural e ao mesmo tempo mexia no seu Notebook. Fui de fininho até lá e vi o que ela estava fazendo: Monumentos.

Quando as pessoas diziam: “Ah, você se parece muito com a sua mãe.” “Ah, você vai ser uma arquiteta igual Atena.” “Ah, tal mãe tal filha.” Eu achava que era baboseira. Achava que nós duas apenas éramos parecidas na aparência ou na inteligência.

Mas, acontece que, seus monumentos e prédios que ela havia desenhado pareciam cópias do meu caderno de desenho. Eu amava desenhar prédios, monumentos, shoppings enormes e etc., mas nunca imaginei que eu fosse desenhar tão parecido com as artes dela.

– Acho que a base esquerda deveria ser 8cm mais larga. – Comentei baixinho, próximo ao seu ouvido e apontando para o Note – Pois, os pés da estatua são largos e seguirá a curva do quadril, o que significa aumentar a estrutura da base, para que dure mais anos. Se é que você me entende.

Ah, hum, er, ahn? – Atena resmungou, encarando-me com seus olhos cinza idênticos aos meus.

– Eu disse que a base...

– Eu sei o que você disse – Atena interrompeu-me – Só fiquei surpresa porque eu não tinha pensando nisso antes e aí você chega e me dá uma dica dessas, muito magnifico...

– Isso é um elogio?

– Acho que sim.

– Obrigada.

– Disponha. – Ela olhou para o lanche e deu de ombros, como se pedisse desculpas – Esqueci-me de te chamar.

– Tem nada não. E a proposito, preciso falar com você.

– Me chame de Senhora, ou mãe, por favor Annie.

– É Annabeth – Respondi um pouco irritada. – E não, é Atena ou você.

– É mãe.

– Atena.

– Mãe.

– É Atena.

– Atena.

– É mãe! – Eu disse, sem perceber o que havia falado. – O que? Ahn?

Fiquei confusa e Atena riu, percebi o que ela havia feito.

– Ah! Isso não vale! Não tem graça.

– Awn, você me chamou de mãe. – Ela disse sonhadora.

– O que? Não! Quer dizer, sim, quer dizer... – Bufei, impaciente. – Ah, esquece.

Atena apenas riu e voltou sua atenção para o computador.

– Então, Atena, preciso falar contigo.

– Prossiga. – Ela disse sem ânimo, digitando algo.

– Posso ir ao parque próximo ao meu antigo endereço? – Perguntei, cruzando os dedos e rezando a todos os Deuses.

– Não. – Ela disse, sem nem fazer questão.

– Por que não?! – Berrei.

– Você chegou hoje! E já vai sair? Poderíamos ir ao museu, é bem mais gratificante....

– Por favor – Implorei.

Ela olhou para o teto, como quem dissesse: “O que faço com essa guria?”

– Quem vai?

– Thalia, Nico e...

– E...?

– E mais ninguém, só nós três.

Atena me estudou com aqueles seus olhos que, na boa, davam medo.

– Contando que o Jackson não vá...

– AH, muito obrigado, valeu, aaaahhhh – Sem nem perceber eu a abracei, e ela retribuiu.

Afastei-me um pouco constrangida e um sorriso tímido. Ela parecia radiante, como se esperasse esse abraço por anos.

E o pior é que ela havia mesmo esperado.

– Então, que horas você vai ir para o trabalho? – Perguntei, jogando-me no outro sofá.

– Agora mesmo. – Ela disse, fechando o Notebook e pegando as chaves que havia em cima da mesinha de centro – Volto às oito. Não chegue em casa depois de nove e meia, mocinha.

– Dez? – Fiz beicinho, mas ela ignorou.

– Nove e meia. Se passar disso, vou te procurar no parquinho. Se eu não te achar, iriei perguntar a Thalia se você está com ela. Se você não estiver com ela, irei na policia, depois no hospital, depois no IML, e se depois disso tudo eu não encontrar você, prepararei a cova do Jackson.

– Por que uma cova pra ele? – Perguntei, tentando não rir daquela cena toda.

– Porque eu vou tirar o brinquedinho dele assim que encontrar vocês dois juntos. E depois, irei mata-lo. – Ela disse, fazendo pouco acaso – Não gosto da ideia de vocês serem amigos.

Apenas bufei. Credo, ela era mais do que protetora.

– Nove e meia, mocinha. – Ela disse, antes de fechar a porta e sair para o trabalho.

Assim que ouvi o barulho do motor do carro distante, estiquei-me no sofá.

– Vai-te embora coisa chata. – Murmurei, tentando não rir.

Peguei meu celular e vi as horas: Quatro e meia. Por que Atena iria entrar no trabalho nesse horário? Talvez fosse por causa da mudança, sei lá.

Não tinha mensagens. Nem chamadas perdidas. Nem um oi. Nem WPP. Nada.

É, nada.

Joguei o Precioso na mesinha. Havia abusado dele, queria comprar outro celular. Isso mesmo, depois daquela cena toda no Internato eu havia abusado dele. Pois é.

Estiquei-me e peguei o controle da TV. Sorte a minha que Atena tinha um pacote só com séries. Viver sem séries é a mesma coisa que viver sem livros. Acredite, é horrível. Thalia concorda comigo, todo mundo concorda comigo, é a vida.

Comecei a assistir Doctor Who. Era uma série bacana e cheia de mistério e coisas que iam além dessa minha imaginação fútil. Depois que acabou, começou Brilhante Victória. Ok, não tenho anda contra e tal. É até legal e tal. Mas, eu ia ter que assistir o episodio todinho até começar The Walking Dead? Por que Deuses? Por que? ( Lagrimas.)

Então né, bufando de raiva, eu tive que assistir o raio do episódio com a Ariana Grande. Todos os episódios eram com ela, nah. Mas, cara, pode me julgar o tanto que quiser: Eu dormi. Isso mesmo, eu dormi no meio do episódio, em que ela estava em uma audição com a principal. A Victoria.

Eu fui acordar quase três horas depois. E, eu só acordei porque gotas de água estavam caindo no meu rosto.

Abri meus olhos lentamente e me estiquei no sofá. Eu estava muito suada e com uma fadiga no corpo. Por incrível que pareça, estava chovendo e mesmo assim eu estava muito suada. Talvez fosse por causa do sofá, não sei.

Sentei com uma dor do capeta nas costas e me espreguicei. Uma gota de água caiu na minha cabeça, o que me fez ficar um pouco tonta. Olhei para cima atordoada e vi que tinha uma marca d’água no forro. Talvez estivesse com alguma telha quebrada.

Xinguei a todos os Deuses por eu ter dormido e perdido o episódio. Xinguei mais ainda por aquela maldita biqueira ter me acordado. Enfim, eu xinguei os Deuses pra dedeu. Eles vão me castigar, eu sei.

Olhei para a TV. Estava desligada, talvez tivesse faltado energia. Não sei. Só sei que eu comecei a sentir frio por causa da chuva.

Ah, sim, a chuva. Chovia muito forte lá fora, as vidraças da casa chegavam a ficar muito embaçadas, o que não dava para ver quase nada do lado de fora. Atena não iria chegar tão cedo, iria pegar um bom congestionamento. Parque cancelado. Frio pra dedeu. Que dia lindo, nossa. (Naipe de ironia.)

Sentei-me no sofá e passei a mão pelo meu pescoço, eu estava muito suada. Bufei e alevantei-me, nada mais poderia alegrar o meu dia. A não ser a chuva refrescante, um bom chocolate quente ou um livro. Ou seja, não iria acontecer nada de muito interessante no meu dia.

Cara, como eu estava enganada.

Depois que preparei um chocolate quente e separado o livro com meu inseparável agasalho, tomei um banho. (Sim, estava fazendo frio, mas foda-se, eu estava enfadada daquele suor no meu corpo) fui para meu quarto e sentei-me na cama de pernas cruzadas. Sentindo o cheiro que vinha da minha caneca, o cheiro da chuva e o cheiro de maresia com grama molhada que vinha do meu agasalho, já que eu havia o usado na sexta feira, no baile e Percy estava ao meu lado e por incrível que pareça, seu cheiro entranhou no agasalho.

Abri o livro e comecei a ler. Outro livro novo, outra aventura.

O Teorema Katherine era um livro curioso. Eis que eu lhe digo uma coisa: Livros são uma junção de universos paralelos. Livros são onde você pode usar sua imaginação até além do limite. Livros, Livros, Livros. Eles são a peça fundamental para mudar o mundo, pena que o Homem não percebeu isso ainda.

Quantas pessoas têm histórias perfeitas em suas grandes cacholas, mas nunca pôs as ideias em um papel? Nunca datilografou um livro? Nunca quis mostrar ao universo o que ela sabe fazer de melhor: Escrever?

A resposta é simples, meu caro leitor. O mundo é um mar de merda onde os livros não boiam, eles afundam, afundam para o conhecimento daqueles que sabem apreciar o bom da leitura. O dom da leitura é que, depois que você lê, adquire informações incríveis.

Muitos criticam livros literários. Dizem que bons são apenas aqueles que servem de matéria: Física, Matemática, Gramatica... E etc., acham que a literatura é algo infantil. Algo que nunca deveria ter sido fundado. Algo que nunca deveria ter existido. Algo que não te trás beneficio nenhum a nada.

Mas, diga-me uma coisa: Se você já leu Harry Potter, sabe muito bem que não foi apenas um livro sobre bruxarias e o menino que sobreviveu derrotando o lord das Trevas. Você sabe que, uma das coisas que o livro mais ensina é à força da amizade. Sabe que em Divergente, a Tris mostra que a Audácia nem sempre é algo bom ou ruim, ela é algo que está dentro de todo ser humano e que deve ser usado para o bem. Sabe que em livros de romances, pode ater ter muita coisa clichê, mas todos ensinam algo de bom, algo que você levará para a vida inteira.

E foi na obra de John Green que eu entendi o significado de: Não julgue um livro pelo titulo, capa, sinopse. Julgue um livro depois de lê-lo.

Encarei a página 28 por um tempo. Era a primeira vez na vida que eu demorava mais que o normal em um só capitulo. Normalmente, eu os leio e depois passo para o outro. Dessa vez, eu passei a observar cada frase que tinha ali, procurando uma emocionante. O John era bom em frases emocionantes, assim como foi em “Quem é você, Alasca?”. Olhei a página pela terceira vez e minha atenção se focou no pedaço perdido. Li a frase após disso, e pensei a respeito.

Mas Colin sabia que o universo não conspirava para colocar uma pessoa em um local em vez de em outro.

Li a frase mais uma vez, pensei e peguei um marcador de texto. Pela primeira vez na vida eu iria riscar um livro. Eu era tão cuidadosa que às vezes eu os deixava dentro de caixas. Olhei para o marcador e pensei a respeito. Se eu grifasse, nunca mais iria sair. Mas, toda vez que eu fosse reler o livro e visse aquela frase marcada, eu iria lembrar desse dia, dessa hora, desse momento.

Respirei algumas vezes e bebi três longos goles do chocolate que estava começando a esfriar. Destampei o marcador. Aproximei a ponta da folha e antes mesmo de eu encostar ao papel. A campainha tocou.

Devo comentar que eu fiquei odiada com isso? É, eu fiquei.

Quem, em sua plena consciência iria sair em uma chuva forte como essa e iria me perturbar em meu momento tão glorioso? Só podia ser alguém idiota. Céus.

A campainha tocou novamente.

– JÁ VOU. – Gritei sem nem sequer me mexer. Fechei o livro calmamente, como se não houvesse o amanhã. Fiz um coque no meu cabelo com a maior lerdeza do mundo. Bebi alguns goles do chocolate quente. E me espreguicei. Sem nem sair da cama, ainda continuava sentada me enroscando em meu agasalho e ouvindo o barulho da chuva batendo na minha janela.

Eu sou tão tapada, mas tão tapada, que estava pouco me doendo pela pessoa que estava na chuva esperando impacientemente eu terminar com meu estado de “Não vou levantar daqui agora” pra abrir a porta.

A campainha tocou. E dessa vez o filho da puta continuou com o dedo nela, pois ela ficou tocando sem parar.

– EU JÁ DISSE QUE JÁ VOU, PORRA. – Gritei, bufando e saindo da cama – VOCÊ É SURDO SEU OU SUA SEI LÁ DA VIDA. CALMA, JÁ TO INDO.

Desci as escadas bufando. É, meu dia tava ficando cada vez pior. Nem ler um livro em paz eu não podia mais? Ai ai...

A campainha tocou de novo, mas dessa vez o/a fdp esmurrou a porta. Eu tinha certeza que ele estava se molhando todo, pois se estava tãããoo desesperado assim não tinha trazido um guarda chuva e Atena disse que ainda iria fazer uma varanda na frente da casa.

– Olha aqui, quem você pensa que é... – Resmunguei abrindo a porta sem nem olhar quem era.

Mas assim que meus olhos cravaram-se nos dele, eu pisquei rapidamente.

– Percy? – Perguntei, encarando-o.

Ele passou as mãos nos cabelos encharcados tentando arruma-los. Ele estava todo molhado. Os tênis melados de lama. A calça jeans com uma coloração escura por culpa da água. A camisa branca colada ao corpo e totalmente transparente mostrando seu peitoral e músculos definidos. Ele não estava com um guarda – chuva, nem com uma capa. Nem nada. Ele estava ali, naquela chuva horrível com um sorriso enorme no rosto.

–Oi Annabeth – Ele disse, como se fosse a coisa mais normal do mundo estar daquele jeito – Eu pensei em ligar para você, mas ai pensei: Não, eu vou lá falar com ela pessoalmente. Ai eu vim, só que no meio do caminho começou a chover. Pensei em pegar um taxi e voltar para casa, mas estava sem carteira. Pensei em ligar para Nico dar um jeito de me buscar, mas meu celular queimou assim que a água da chuva atravessou o bolso da minha calça. Pensei em ficar debaixo de alguma varanda de um desconhecido esperando a chuva passar, mas ai esse desconhecido poderia me expulsar de lá e ai seria pior. Ai eu...

– Percy – Interrompi totalmente perdida – O que você...

– Não me interrompa, eu não terminei ainda. –Ele disse apressadamente. – Passei quase uma hora tentando decorar um monólogo que eu havia feito, e foi sem sucesso. Mas então eu consegui finalmente decorar uma parte e vim te dizer. Mas antes disso, vou voltar para a minha explicação. Enquanto isso, você apenas ouvirá... Certo, aonde eu estava?

– Ficar na varanda de um desconhecido.

– Ah, sim. Então, mas ai esse desconhecido poderia me expulsar de lá e ai seria pior. Ai eu disse a mim mesmo: Foda-se, eu já estou molhado. Está chovendo e eu tenho que falar aquilo para ela, pois como a Thalia disse, poderá ser tarde de mais. E pelo visto o parquinho foi cancelado. Ai eu dei de ombros e cá estou eu, falando com você.

– Ok. – Eu cruzei os braços, me afastando um pouco da porta para não me molhar. – E o que você queria me dizer?

– Ah é. O monólogo... –Ele coçou a nunca, enquanto a chuva fazia seus cabelos colarem na testa. – Oh merda, eu esqueci. Começa com... Annabeth Chase? Ou sobre um livro que eu li e...

Eu sorri, e me afastei da porta e abrindo mais.

– Entre Percy, se não você vai pegar um resfriado. E ai você se lembra do tal monólogo....

– Não, eu ensaiei durante quinze minutos na frente do espelho como iria ser. E iria ser na sua porta, e assim vai ser.

– Mas está chovendo...

– Eu sei. – Ele disse, dando aquele sorriso travesso. – Mas eu não me importo. Eu amo a chuva. Amo quando acontecem aqueles milagres de Vênus se cruzar com a Lua. Tipo como se fosse Afrodite se dando bem com Ártemis. Amo quando dão noticiais boas no jornal. Amo fazer meus amigos rirem. Amo ser lerdo, pois assim tenho uma desculpa para não prestar atenção. Amo quando o céu está com muitas estrelas e assim eu posso ter uma bela visão no campo do Internato. Amo puxar saco da Thalia e Bianca ao mesmo tempo. Amo quando estou no mar e me acalmo pegando algumas ondas. – Ele suspirou e então olhou-me no fundo dos meus olhos. Senti um frio na espinha – Amo quando não tenho nada pra fazer e por isso dou um jeito de vir te perturbar. Amo demorar responder seus sms e quando você finalmente desistir de me chamar, eu pego e te ligo, ouvindo sua voz irritada que eu adoro me xingando do outro lado da linha. Amo quando suas pupilas dilatam quando eu digo algo meio meloso sem nem perceber. Amo a cor do seu cabelo. Amo o cheiro que vem dele. Amo o cheiro daquela colônia lá que eu nunca irei dar o trabalho de saber o nome. Amo sua obsessão por arquitetura ou Nutella. Amo quando você trata bem minha cachorra. Amo quando você bagunça meus cabelos sem nem perceber disso. Amo quando você fica concentrada quando está lendo. Amo seus desenhos. Amo você cantando toda desafinada. Eu amo tudo em você, Annabeth. Eu amo você.

E dito isso, ele me puxou pela cintura e me prendeu em seus braços. Senti a chuva forte me encharcar. Mas eu não estava nem ai. Ele me ama. Percy Jackson me ama.

Encarei seus olhos verdes e depois desceram para seus lábios.

Beijamo-nos. Yeah, na chuva, sem se importar com nada. Sem se importar em pegar um resfriado. Sem se importar o que as pessoas que passavam na rua com um guarda chuva iriam achar. Sem se importar se Atena iria ver. Sem se importar com nada.

Era eu e ele. Na chuva. Eu repito: Eu e ele. Ninguém mais. Ninguém. Ele era meu. Eu era dele.

Quando nos separamos por falta de ar, tínhamos um sorriso bobo no rosto. Eu o queria beijar muito mais, muito mesmo. Ainda arfando, ele colocou sua testa na minha.

– Estou apaixonado por você. –Ele disse um pouco auto.

– Percy...

– Eu. Estou. Apaixonado. Por. Você. – Ele disse, dessa vez baixinho, como se estivesse me contando um segredo. – Eu estou apaixonado por você e não irei ser idiota a ponto de não compartilhar esse sentimento com você. Sei que, talvez esse amor não dure para sempre. Talvez essa paixão toda seja passageira. Mas, tem tantos talvez que talvez nenhum deles irá se cumprir. Talvez eu fique velhinho ao seu lado. Vendo nossos filhos correndo de lá para cá e você lendo um bom livro para eles na hora de dormir. Talvez, só talvez, eu serei mais do que o melhor cara do mundo em relação de estar ao seu lado. Sei que um dia nós iremos morrer e tudo isso estará acabado. Sei que ninguém nesse mundo ridículo irá se lembrar da gente. Talvez lembrará de você por ser uma das melhores arquitetas que já existiu. Mas, saiba que isso que está acontecendo aqui, agora, vai ficar gravado. Os deuses não irão esquecer. Não mesmo.

– Percy... – Foi tudo o que eu consegui dizer.

Ele apenas riu e passou um braço na minha cintura.

– É melhor entrarmos. Não quero que você fique resfriada.

[....]

Depois de Percy tirar a camisa, ir para o banheiro e ficar horas torcendo sua calça para ela ficar úmida, eu apenas troquei de roupa. Preparei outro chocolate quente e fomos para o sofá, deitamo-nos e ficamos curtindo a presença um do outro.

– De onde começou o monólogo? – Perguntei, alisando seus braços com a cabeça apoiada em seu peitoral.

– Na parte do “Eu estou apaixonado por você.” – Ele disse, alisando meus cabelos. – Foi meio difícil de decorar. E também de escrever. Eu não sou bom nisso, tive medo de ficar muito gay. Tive medo de ficar clichê, tive medo de ficar...

– Ficou perfeito. – O interrompi.

– Isso era tudo o que eu queria ouvir. – Ele disse, rindo.

– Eu acho que amo você também, só acho. – Comentei, com os olhos fechados.

– Acha? – Ele perguntou, fingindo estar ressentindo.

– Eu tenho certeza, seu idiota. –Resmunguei e ele riu.

– Normalmente, minhas antigas namoradas me chamavam de gato, gostoso, mô e coisas do gênero. Mas não de idiota.

– É que elas eram retardadas. Pois você é bocó e idiota e chato e lerdo e...

– Tá, já entendi.

– É bom mesmo... Espera, eu ouvi “antigas namoradas”?

– É, o que é que tem?

– Antigas.. tipo, como se eu fosse... Espera – Me inclinei e olhei para cima, encarando suas órbitas verdes. – Eu sou sua namorada?

– E não é não?

– Não! Quer dizer, sim... quer dizer... – Bati na própria testa – Quer dizer que você é meu namorado e eu sou sua namorada e... nós somos namorados.

– É. –Ele disse, me olhando como se eu tivesse pegado sua lerdeza.

– É oficial. – Eu murmure baixinho. Encostando minha cabeça em seu peitoral novamente – Oficial.

Ficamos um tempo assim: parados, apenas sentindo o friozinho que vinha do fim da chuva.

Mô. – Percy disse baixinho, quase não ouvi.

– Fala, mô. – Repeti o que ele disse com uma careta. Mô. Por que não amor? Mô... que lol.

– Eu estava aqui pensando... –ele disse calmamente – Sei que começamos a namorar agora. Tipo, começamos hoje! É. Hoje. Mas desde que a gente começou a ficar eu tive vontade de...

–De o que, Percy?

– Tipo, você vai me matar se eu disser.

– Talvez sim. Talvez não. Talvez eu pense no seu caso. São tantos Talvez. Tsc.

– Talvez, só talvez, eu quisesse dormir com você. – Ele disse rápido o que me fez ficar um pouco confusa no começo.

– A gente já dormiu junto, Percy.

– Não assim. Eu digo, dormir no sentido de fazer... ah, Annabeth, não me faça falar Sexo. Tipo, tá, já falei sexo. Eu quero fazer sexo. Aaaêêê. Sexo.

Eu ri e ele me acompanhou.

– Não mesmo. – Eu disse em uma normalidade que me surpreendeu – Sexo não. Eca. Nojento. Não. Credo. Nop.

Ele somente riu.

– Tem certeza disso?

– Nem sei. Não quero ver seu brinquedo em ação tão cedo. –Eu disse com brincadeira e ele riu. – Que a propósito, eu já vi. Sua coxa esquerda tem até uma manchinha que parece uma pintinha. É sexy.

Eu ri e ele deu outra risada rouca. Céus, era risinhos aqui e ali. Eu não estava acostumada com isso, não mesmo.

– Uau, agora que eu percebi uma coisa: Você não me matou depois que eu disse.

– Ainda não. Mas da próxima vez que você falar isso de novo, Atena irá arrancar seu brinquedinho. Na boa, ela está com disposição para fazer isso. – Lembre-me do que ela dissera mais cedo. Atena iria ter um ataque cardíaco quando descobrisse que nós estávamos namorando.

Percy ficou calado por um estante.

– Cara – Ele disse, por fim. – Eu deveria ter te chamado para ir lá em casa em vez de ter vindo direto para cá.

– Mas ai eu não iria poder ir, por que Atena iria desconfiar. E, provavelmente nós não iriamos vivenciar aquela cena toda na chuva. O beijo. O Monólogo. A coisa toda do momento. Nada iria ser igual.

– É, pode ser. – ele disse – Mas, eu poderia dizer o monólogo e por causa desse meu gesto romântico com certeza teria levado você direto para a minha cama.

Na boa, eu desatei a rir. Ri muito cara, sério.

– Você só ri porque sabe que eu to falando sério – Percy disse ressentido e eu ri de novo – Você sabe que é verdade, Annabeth Chase.

– Acho que não. – Falei tentando não rir – Mas, nunca se sabe. Talvez se eu estivesse menos romântica e com mais fervor em mim né.

Eu amava jogar com ele. Percy deu um gemido sôfrego, como se estivesse ansioso, prendendo-me em seus braços.

– Cara, eu vou morrer virgem. – Ele disse e eu alevantei a cabeça instantaneamente.

– Você é virgem? – Perguntei, surpresa – E a Drew?

– Annabeth Chase. Você acha mesmo que eu iria ter algo sério, tipo, eu iria dormir com aquela coisa?

– Nunca se sabe. – Eu disse, rindo.

Ele apenas bufou.

– Idiota. – Murmurou.

– Mô. – Respondi sarcástica.

– Idiota. – Ele falou, me dando língua.

– Mô – Eu disse beijando seu rosto enquanto ele bufava – Eu não gosto de Mô, mas pra te irritar, vou te chamar assim.

– Eu odeio idiota – Ele respondeu, olhando-me – Mas vou te chamar assim porque eu sou chato, pois é.

– Idiota. – Murmurei e ele riu, sorri também – Mas eu amo você. Valeu, falou.

– Eu também amo você. Valeu. Falou.

E dai que estávamos com melo? E dai que aquilo parecia esses filmes clichês? E dai?

Como eu disse antes: Ele é meu. Eu sou dele. E vai continuar sendo assim.


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Notas finais do capítulo

Eu não sou muito melosa e romantica, então creio que assim ficou bom. Se gostarem ou não, me digam por comentarios ok?

Aviso: Meu seletivo é esse domingo, o que significa que não vou entrar aqui até lá por culpa dos estudos. Irei responder todos os reviwes na proxima segunda feira.
Aviso 2: Escrevi uma nova fic, é Thaluke, se chama Skinny Love. Dêem uma passadinha lá, se gostarem, deixem reviews please.
Aviso 3: A fic tá na sua reta final, esse é um dos últimos capitulos.
Aviso 4: Eu amo todas as minhas leitoras/leitores, amo vcs, sério.

Espero que depois dessa cena toda do Percy e a Annie falando sobre sexo tire as duvidas de vocês. Ou seja, eu não vou fazer cena hot. Nem vêm.

É isso pessoal, obrigado pelos reviews anteriores e não deixem de dizer o que acharam! Bye! ~Queen.



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