A Casamenteira. escrita por Renata Figueiredo


Capítulo 13
Felicidades Alheias




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Isabella se espreguiçou na cama, ou simplesmente tentou já que havia alguém em cima de seu corpo. Isabella soltou uma pequena e baixa risada. Edward a estava abraçando tão forte, a cabeça dele entre seus seios. Ela começou a acariciar os cabelos de Edward que sorriu e acordando lentamente levantou a cabeça.

–Bom dia! – falou Isabella dando um beijinho em sua bochecha.

–Bom dia Senhora Cullen! – disse puxando a para um beijo. – Fique deitada e quieta! – mandou entrando de baixo dos lençóis.

–Edward? – perguntou estranhando o comportamento do marido.

–Shiu Isabella. Fique quieta! – pediu desta vez e ficou sentado ainda embaixo das cobertas olhando para a barriga de Isabella. – Ei! Se tiver uma pessoinha ai. – começou sem jeito e tocou a barriga de Isabella – Espero receber um sinal seu daqui seis meses, tudo bem garoto, ou garota! Ainda espero ser um garoto, pois se mais para frente Isabella quiser uma menina, claro vou ter que caprichar mais! Só que vai que a gente tenha mais de uma, terei que ter uma ajuda para proteger elas certo? Mas se for uma garota, já fique ciente que só vai sair para ir aos bailes depois dos dezenove e olhe lá mocinha! – Isabella tentava não rir, mas sentiu as lágrimas em silêncio banharem seu rosto, ela também mordia os lábios sorrindo feito boba. Edward acariciou sua barriga e beijou a. Depois voltou para cima e corou fortemente. – Adoraria que sua barriga saísse de você para eu ter uns papos com ela ou ele de vez em quanto. – Isabella deu risada.

*Quatro meses depois*

Edward já tinha em mão quase todos os papeis para assumir o trono, só falta um e ele seria Rei. Não podia esperar para contar a Isabella. Assim que entrou em casa, sentiu o ar frio.

–O que aconteceu? – perguntou vendo um médico saindo da sala.

–A Senhora Cullen levou um tiro.

–Como?

–Terá que perguntar á ela, Senhor Cullen.

–E a criança? – perguntou preocupado. – Como ela está? Muito machucada? – Edward começou a suar, estava entrando em desespero.

–A Criança está bem, ela também está bem, por sorte a bala saiu. Terá que ficar em repouso por uma semana. Nada de esforços físicos, se é que me entende. – O médico grifou o nada muito bem para que Edward entendesse. – Foi no ombro esquerdo. Se tivesse abaixado um pouco mais a arma teria acertado o coração dela. – confirmou as preocupações de Edward. – E acho que o Senhor tem visitas, se me der licença. – pediu.

–Edward! – Disse Alice descendo rapidamente as escadas. – Poderia acompanhar-me até seu escritório? – pediu recompondo-se. Alice respirou fundo, o tiro foi tão estranho. A pessoa deveria saber que Alice estava vindo mas como sabia que Isabella estaria naquele exato momento conversando com a irmã? Ou até mesmo naquela salinha.

Assim que entraram na sala, Alice pegou um copo e colocou um pouco de whisky para si e se sentou.

–Olha Edward, vou te contar pelo que sei tudo bem? E tenha em mente que não sei tudo desta historia. Só a minha parte. “Teve uma época que: nasceram três princesas, dias diferentes, era somente isto em que mudavam, os cabelos eram quase das mesmas cores e os olhos de cores diferentes, mas quem olhasse tirando essas diferenças poderia jurar que eram irmãs; Uma se chama Alice Talles Leão, filha do rei de Portugal. A outra Renesmee Del Rei Penélope, filha do rei da Espanha. E por último e mais importante a que nasceu primeiro que as outras duas. Isabela Marie Swan, filha legitima do rei da Inglaterra. Dona Reneé contou-me que Geisse pediu para que ela escondesse Isabella e o irmão da mesma, não antes que me pergunte não sei quem é o irmão de Isabella por mais que tenha as minhas dúvidas, e disse que era para a mesma partir imediatamente para Portugal e Espanha. Bom ela contou-me também que minha mãe Jasmine, chorou muito por me ver partir, mas que sua irmã Analessia queria me ver morta, para que ela fosse a única a sobrar para ocupar o trono e ela simplesmente matou a irmã e o cunhado enquanto eles iam a festa na casa dos pais de Isabella aqui na Inglaterra. – Alice chorava – Ela rasgou as próprias roupas alegando que os homens do rei tentaram estupra – la e mataram o rei e a rainha. Reneé me mostrou a carta de uma senhora que lhe dava as informações de tudo o que acontecia em Portugal até as mortes de meu pai que foi no mesmo dia em que os pais de Isabella e Renesmee morreram.” – terminou. – Tentei contar a Isabella isso várias vezes, quem incendiou a casa do rei e da rainha da Inglaterra foi o próprio tio dela, que é pai do irmão dela. Mas ela que vai assumir. Reneé vai contar para ela depois que a criança nascer. Mas tive medo que Arthur ganhasse o trono de você, por isso vim hoje contar. Já estou reinando em Portugal novamente. Renesmee está voltando para a Espanha daqui a alguns dias. Jacob não quer ir com ela, ele quer cuidar dela, não ao contrário. Mas Edward, eu lhe peço, por Deus, lhe peço que não deixe Isabella reinar sozinha, não a deixe sozinha. – Edward finalmente piscou.

–Não irei! Quero dizer... Poxa, me casei bem! - brincou tentando rir e fazendo Alice rir. Bateram na porta. -Sim? – perguntou

–A senhora Cullen deseja vê-lo! – disse uma de suas criadas.

–Diga que já estou subindo.

–Isabella não é mais importante que você. – afirmou Alice o que Edward pensava – Ela continua a mesma, só que com outro titulo, você ainda é o... Como posso dizer... Chefe da casa? – Edward riu.

–Já entendi Alice. Não trata-la diferente. Mesmo que assim que ela começar a reinar, muitos homens virão atrás dela.

–Só que ela lhe ama! Acredite, ela falava seu nome a noite inteira não deixando que eu ou Renesmee dormisse.

–Eu sei, ela ainda fala. – Edward sorriu lembrando quando velou sua esposa dormindo na primeira noite. – Vou ver minha esposa. – informou a cunhada que sorriu. Ele subiu as escadas correndo e viu Isabella acariciando a barriga. Ela estava sentada e assim que ele se aproximou da mesma, ela tentou o beijar. O beijo começou a esquentar, mas ele parou. – Bells, sei que você pode aguentar por uma semana quero dizer, você vai, por que eu?! – bufou olhando para as suas calças. Isabella riu. – As mulheres são as perdições de alguns homens sabia?! – Disse a beijando novamente.

*Dois meses depois*

Isabella estava de sentada lendo um livro em voz alta e o bebê não parava de se mexer, parecia que sabia que Edward não estava lá. Edward ainda não havia voltado. Isabella se levantou e guardou o livro no escritório do mesmo e voltou para o jardim, estava olhando o céu quando foi tirada do chão soltando um gritinho. Fazendo Edward rir.

–Boa tarde, esposa mais linda de toda a Inglaterra, - a beijou. - de toda a terra, mar, ar, mundo, planeta, estrelas, sol e lua! – falou beijando-a enquanto citava tudo. Isabela deu risada.

–Boa tarde senhor Cullen. – ela disse. E ele estava com a mão em sua barriga grande, parecendo o de uma melancia. Edward abaixou um pouco a cabeça e fez uma careta engraçada para a barriga. – Bebê seu pai esta fazendo careta, acho que está tentando te assustar. – brincou a mesma falando com sua barriga.

–Quem está assustando meu filho é você mulher. Pois você riu da minha careta. – disse beijando a barriga da mesma. Ela deu mais uma risada. E fez menção que ia se sentar de baixo da macieira. Edward pegou duas maças, e deu uma para Isabella que mordeu a mesma rapidamente.

–Edward, acho que seu bebê sentiu sua falta, não parou de se mexer até agora. Eu tentava ler e ele ficava se mexendo. – informou tirando um sorriso enorme de seus lábios. Edward deitou a cabeça em sua barriga e começou a relatar seu dia para o bebê.

–Primeiro tive que assinar umas papeladas sobre algumas cidades que mereciam passar de rural para urbano! Acredite assinei mais de trezentos papeis. Depois fui ao tribunal e contei sobre a sua mãe. E dela ser rainha. Acredita nisso? Estava com a cabeça para explodir durante todo o meu dia, você tinha que ver, estava com uma dor de cabeça terrível. Então venho para casa e vejo a mulher mais linda do mundo, depois da minha irmã e da minha mãe. – Isabella fez uma careta. – Mentira, só depois da minha mãe. Não que sua tia seja bonita, mas só para os olhos do seu Tio Emmett. Sabia que você tem um tio também por parte da família da sua mãe? Isso mesmo! Esse é o seu tio Emmett. Quero te dizer que se você não nascer parecido com a sua mãe, não terá problema por que também sou lindo tudo bem? Agora bebê do papai! Amor da minha vida, depois da sua mãe, claro, se você estiver me escutando, se mexa, por favor. – pediu Edward acariciando a barriga de Isabella e o bebê se mexeu fazendo Edward sorrir mais.

*Dois meses e meio depois*

–AAAAH! – Edward escutava Isabella, a parteira Irina estava tão ocupada mandando as criadas buscarem mais toalhas e água, pois o bebê havia nascido meia semana mais cedo. Que nem percebeu que Edward estava sentado na cama ao lado de Isabella segurando sua mão, mas depois de um tempo percebeu que não foi uma boa ideia segurar a mão de Isabella, ele a amava profundamente mais ela estava o machucando apertando sua mão e enfiando as unhas grandes nela. Se sua mão sobrevivesse daquele aperto iria agradecer a Deus. Então escutou-se um choro. Edward largou a mão de Isabella que sorria e estava suada e cansada. Uma das empregas secou seu rosto e a outra entregou o bebê a Edward. Ele segurava a criança com muito cuidado como se ela fosse se quebrar, não cabia felicidade nele.

–Senhor Cullen? – chamou a parteira – É um menino! – falou e Edward começou a chorar, e foi até Isabella a beijando e ela beijou a cabeça do menino.

–Um menino Bells! Um menino! – falou beijando-a novamente. Ela sorriu cansada.

–Senhor Cullen, acho melhor Isabella descansar um pouco.

Edward não soltou o menino por um minuto, até dormiu com ele na mesma cama colocando travesseiros, envolta do garoto. Edward não conseguiu dormir e somente velou o sono do filho.

*Três semanas depois*

Irina ainda continuava na casa, sorriu ao ver a oportunidade certa para cair fora da mesma, já tinha mandado uma carta para Arthur, dizendo que ele já poderia mandar uma carruagem para espera-la do lado de fora da casa. Apenas meio metro longe para que ninguém escutasse-a sair. Jason chorava, Isabella se levantou mais Irina já estava no quarto ainda em sua pose de parteira e babá da criança.

–A Senhora Cullen, pode voltar a dormir. Não se preocupe, são apenas cólicas. - disse a mesma com a voz gentil

–Deixe-me dar um beijo nele, tive um pesadelo, achei melhor vir verificar. - avisou se aproximando de seu menino e o beijando.

–Passarei a noite com ele. Não se preocupe Dona Isabella. - falou. Irina estava torcendo para que Arthur estivesse dentro da carruagem assim poderia muito parecer um sequestro e não a levar para a forca.

–Obrigada Irina! - falou voltando para o quarto, para os braços de seu marido.

Irina entrou e saiu da casa, e como previsto Arthur estava lá na carruagem, ela entregou o bebê e quando voltou para o quarto deixou a porta aberta e a cama do bebê totalmente bagunçada, deitando na cadeira dormiu. Isabella entrou no quarto e viu a porta aberta. Correu para o berço de seu filho, Irina ainda dormia, a criança não estava lá. Isabella correu para seu quarto e de seu marido e sem se preocupar entrou no meio de seu banho.

– Jason sumiu! Roubaram meu filho Edward. - disse chorando totalmente apavorada. Edward logo saiu e se vestiu. Mandou que cinco escravos escrevessem cartas para a sua família. E que um chamasse a policia. Irina foi interrogada, mas sempre com a expressão de inocente e contou tudo o que se lembrava:

–Dona Isabella entrou no quarto e Jason chorava muito, assim que Dona Isabella saiu cinco minutos depois ele voltou a dormir. Havia dito a ela que era cólica e dei um remedinho caseiro para ele. Coloquei o pequenino na cama e desci para beber água. Tinha um copo cheio então resolvi bebe-lo cheguei no quarto e Jason ainda estava lá. Então fechei a porta e resolvi dormir um pouco. Não me lembro de mais nada desde que desmaiei na cadeira. - Isabella soluçava de chorar. Seu filho. Seu único filho havia sido roubado dela, tirado de seus braços como haviam feito com Rosalie.

–Edward, você precisa encontrar nosso filho. - chorou - Por favor. - pediu e ele a abraçou forte.

–Vou encontrar Bella. Fique calma. Vou encontrá-lo. Jason vai ficar bem ok? Não se preocupe. - Isabella suspirou e então desmaiou.

Bônus:

Pov Claire.

Papai Emmett me jogava para o alto e eu não me cotinha e dava gargalhadas altas sempre que ele me pegava. Mamãe ficava olhando sempre receosa. Apontei para ela e ele assentiu. Mamãe parecia tão perdida que nem percebeu quando eu e papai Emmett, saímos de seu campo de visão e fomos parar atrás dela dando lhe um susto.

–Seus dois travessos! – disse nos fazendo rir. Mamãe sempre tentava dar bronca em mim e em papai Emmett, mas nunca conseguia e sempre caia na gargalhada junto conosco. Papai Emmett me ensinou a fazer uma carinha que baixava a guarda da minha mamãe. Papai Emmett era muito divertido, mas tenho medo de chama-lo assim sem ser pelos pensamentos e ele brigar comigo, pois sei que não sou filha dele de verdade.

Mamãe estava trancada no escritório desde a hora do jantar quando recebeu uma carta do meu Tio Edward. Então papai Emmett me colocou na cama.

–Emmett? – chamei quando ele estava na porta e voltou rapidamente. –Posso te fazer uma pergunta mais não vai ficar bravo? Ou irritado? Ou zangado? Ou terminar o noivado com a minha mamãe? Ou algo do tipo? – perguntei, eu estava nervosa. Ia perguntar se ele queria ser meu papai.

–Claro que pode me perguntar qualquer coisa princesinha, agora me diga! – ele estava tentando me enganar.

–Prometa! – pedi, cruzando os braços e fazendo bico.

–Tudo bem, prometo. – beijou os dedos formando um X nos lábios.

–Você, é... Você... – tentei, mas não saiu.

–Desembucha Claire, sou seu amigo. Fica tranquila e apenas fale. – pediu.

–Aceita ser meu papai? – falei rapidamente e tudo embolado, mas parece que ele entendeu.

–Adoraria pirralha! – falou e bagunçou meus cabelos louros. Dei uma risadinha nervosa. – Era só isso? – perguntou e eu assenti. – Venha aqui garotinha. – pediu ainda em pé e me pegou rodopiando-me pelo quarto e comecei a rir mais ainda. – Acha que vou ser um bom pai garota…? – perguntou agora olhando em meus olhos.

–Um dos melhores! – falei o abraçando. Ele me apertou tão forte que quase fiquei sem ar, mas tive que rir. Este era o meu papai Emmett... Quero dizer este era o meu pai.

FIM POV CLAIRE (anwe! Acho ela tãooooooooooo fofa :3 )


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Notas finais do capítulo

Okay, muitas de vocês deveriam se perguntar: Onde está a Renata?
—Bom aqui estou eu de novo, depois de um bloqueio inspiracional! Sim minha imaginação/inspiração sumiu, evaporouuu do ar. Até que darã!! Criei isto e espero muito que vocês gostem porque eu adorei :3
—Quero mais comentários, e por favor produção, alguém poderia me mandar mais uma recomendação? E cadê aqueles 150 leitores que o Nyah! ta marcando no meu cartãozinho de funcionaria? Vocês poderiam aparecer meus amores/fantasminhas/pessoas invisíveis...?!
—Sim sou louca então não se assustem leitores(as) novos (as). :3
—Até a próxima.
—Final do capítulo escolhido pela a minha irmã de 5 anos. Não me batam.
—Adoro vocês :3 Até.