A Casamenteira. escrita por Renata Figueiredo


Capítulo 12
Amor, Confusões e Meias Verdades.




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Isabella estava com a respiração ofegante, a mão suada, seus longos cabelos pretos estavam em uma trança elaborada por sua irmã Renesmee, e o vestido totalmente perfeito que Alice lhe fizera realçava não só as flores que Isabella carregava como também as que estavam em seu cabelo, em vez do véu tão tradicionalmente sem valor, esconder o rosto? O noivo já havia lhe visto mesmo, para que esconde-lo?! Isabella levantou a cabeça e olhou para os olhos chocolates do pai que sorria.

–Estou tão feliz Isabella. E desculpe-me por obriga–ladeste jeito, foi à única forma que tive de... – Isabella levantou a mão o calando.

–Tudo bem pai. A gente conserta isso no futuro, agora, estou a um passo de me tornar Isabella Cullen. Então se tiver algo que ainda queira me falar antes de quase nunca mais me ver, este é o momento.

–Eu te amo pequena.

–Eu também te amo pai.

A música começou a tocar.

POV ISABELLA:

Meu coração parecia que estava dando cambalhotas. Eu não sabia o que mais fazia para ele se acalmar. Estava tão nervosa, que se eu não desmaiasse seria sorte do destino. As portas se abriram, olhei para o chão corando e então comecei a me analisar. Tudo parecia estar certo no vestido. Quando levantei minha cabeça e dei o primeiro passo para ir até Edward captei seus olhos verdes, meu pai teve que me segurar para que eu não saísse correndo para os braços dele. Não conseguimos nos desconectar. Era algo tão forte, tão intenso e diferente, parecia que eu tinha nascido para Edward. Eu nunca tinha visto, me surpreendido com beleza nenhuma, mas a de Edward, era uma beleza de anjo, quase doía só de olhar. Mas não me apaixonei por sua beleza, e sim pelo que ele me fazia sentir. Como as borboletas no meu estômago, esta é a única forma que eu consigo definir as pequenas asas que batem em meu estomago, aqui, antes, agora e espero que futuramente. Assim que meu pai deu a minha mão para Edward senti aquela familiar corrente elétrica. Sorri. E Edward deu aquele sorriso torto que sempre direcionava para mim e me apaixonei mais ainda.

Ajoelhamo-nos de mão dadas, ainda sorrindo. Edward a apertou e eu apertei de volta olhando o de lado.

–Ainda da tempo de fugir. – sussurrou.

–Por que eu faria isso? – contra ataquei fechando minimamente o rosto. Ele duvidava que eu o amasse.

–Desculpe, pensei alto. - Murmurou depois de um tempo

–Espero que não duvide de meu amor Edward. – Então tivemos que nos levantar. Edward abriu aquele infeliz sorriso torto e não teve como eu não sorrir. Assim que dissemos sim, Edward colocou a minha aliança com a simples promessa:

– O meu coração é seu. – Fiz o mesmo colocando a aliança em sua mão, e com a simples promessa falei:

– O meu coração é seu.

Edward colocou mão na minha cintura e me puxou lentamente, várias pessoas prenderam a respiração e Edward beijou a minha cabeça e eu ri de sua brincadeira, depois desceu seus lábios até o meu, fazendo com que entrássemos como sempre na nossa bolha particular. Coloquei minhas mãos em seu cabelo, sempre bagunçado e parecia que não havia pessoas, nem aplausos, assobios ou qualquer outra coisa. Separamo-nos sorrindo, e Edward estava com a mão possessiva em minha cintura, mas desta vez não liguei como antigamente. Na nossa festa, não dancei com meu pai, nem com Emmett ou Jake, somente com Edward. Quando começaram as músicas animadas Edward decidiu que iria dançar com Esme, então aproveitei para dançar com o meu pai, mais ele e Reneé já haviam ido embora. Emmett estava com Rosalie e não poderia. E assim como meu pai e Reneé, Jacob e Renesmee foram embora, algo sobre Nessie estar vomitando, de acordo com Alice. Assim que me afastei de Ali, senti uma mão pegando a minha e me rodopiando e segurando a minha cintura. Adam. Eu conhecia aquele cheiro. Ele dançou comigo só aquela, pois Carlisle também queria dançar comigo, sim meu sogro.

–Edward sempre precisou de alguém. Desde pequeno. – começou – Eu quero que me prometa somente uma coisa, por mim e por Esme? Tudo bem? – pediu e quando olhei naqueles olhos azuis oceano não teve como eu não assentir, ele estava sendo sincero. – Faça Edward feliz. Proteja-o. Por favor. – suplicou em um sussurro. – É só isso que lhe pedimos.

–Sempre, tentarei sempre, Senhor Cullen.

–Por favor, Carlisle, já nos conhecemos há tanto tempo.

Depois de Carlisle, Edward voltou sorrindo como uma criança.

–Seu outro presente de Casamento chegou. – disse beijando meus cabelos.

–Edward, como vai? – perguntou uma loira, muito robusta. Ela estava com o cabelo encaracolado solto e isso deixava a sexy e linda.

–Keila, estou bem e você?

–Muito bem obrigada, está é a sortuda da sua esposa? – perguntou e eu fiquei meio perdida.

–Prazer Isabella Swan... – falei então percebi meu erro e me corrigi rapidamente – Cullen. Isabella Cullen. – sorriu. – Vai ser difícil me acostumar – sussurreipara Edward que soltou uma gargalhada.

–Com o tempo você se acostuma.

–Aquele é o palco? – perguntou e assentimos. – Bom, Edward me pediu uma música, então espero que esta englobe o sentimento de vocês dois, pois pelo que Edward me disse, ficou bem a cara de vocês. – Disse Keila, e saiu indo para o palco.

–Olá pessoal, meu nome é Keila Kanamiran, mais conhecida como KK, fiz uma música para Edward Cullen e para Isabella Cullen. Espero que gostem, e gostaria de pedir que fizessem um circulo para que ambos dançassem no meio da pista.

Algumas pessoas fizeram o que Keila pediu e Edward me puxou para o meio da pista com uma mão na minha cintura e a outra segurando a minha mão. Ele sorriu, quando o piano começou suas primeiras notas.

–“Eu tenho pensado em você, me apaixono mais a cada dia.

Me perco no tempo, só pensando no seu rosto, só Deus sabeporque demorei tanto pra deixar de lado minhas dúvidas. Você é o único que eu quero.”– Edward já tinha começado a me guiar pela pista, ficamos olhando um nos olhos do outro sem nunca desviar. –“ Não sei porque estou assustada, pois já estive aqui. Cada sentimento, cada palavra, já imaginei tudo. Você nunca vai saber se nunca tentar esquecer o seu passado e simplesmente ser meu! Eu te desafio a me deixar ser sua, sua primeira e única. Prometo que sou digna de estar nos seus braços.”– Sorri para Edward que retribuiu o sorriso me apertando mais em seus braços. – “Então, vamos lá, e me dê a chance de provar que sou a única que pode percorrer com você o caminho até que o fim comece...

Depois da festa e de nos despedirmos de todos, mesmo eu e Edward querendo muito um ao outro, decidimos que iriamos viajar para longe. Estávamos sentados em bancos diferentes, e aquilo estava me desconfortando. Então o chamei:

–Edward? – Eram quase duas da manhã e continuávamos acordados, apenas olhando um para o outro.

–Sim amor? – disse e me fez sorrir.

–Posso me sentar do seu lado? – perguntei corando, minha sorte era que estávamos no escuro.

–Claro, venha.

Levantei-me e sentei ao seu lado, me aconchegado nos seus braços fortes, ele me abraçou apertado e com o seu cheiro de hortelã, dormi rapidamente e melhor em que qualquer outra cama.

Era quase noite quando chegamos à cidade e Edward sorriu, ele me pegou em seus braços para passarmos pela porta e tive que rir, pois não esperava aquilo.

–Bem vinda a Hearthebells. – sorriu – Seu presente de Casamento. – disse rindo e percebi que estava chorando.

–Coração da Bella? – perguntei extasiada, Edward era um louco, meu louco. O abracei forte e ele retribuiu.

–Bella, meu coração é seu. – assenti.

–E o meu é seu. – falei. Edward e eu nunca mais falamos “Eu te Amo” achávamos muito clichê para um casal como nós. Então apenas falamos que nossos corações pertenciam um ao outro. Este era o nosso “Eu te amo”, o nosso “Para Sempre”, o nosso “sou sua” ou “sou seu”.

Subimos para o quarto e meu coração se acelerou mais um pouco. Edward percebendo o meu nervosismo perguntou:

–Deseja um minuto, sozinha? – perguntou e eu assenti. Ele caminhou lentamente até mim e beijou minha testa – Não tenha medo! – sussurrou, beijando minha bochecha e saiu.

Abri a minha mala, e vi ali alguns vestidos, Alice e Rosalie haviam a preparado. Tirei dois dos primeiros vestidosazuis, e depois apareceram três em uma fileira, estranho, só cabiam dois em uma mesma fileira. Quando os puxei para cima vi o tamanho deles, coloquei em frente ao corpo, iam até um dedo abaixo do joelho. Arregalei os olhos, era transparente, eu nunca usaria uma coisa daquelas. Acalmei os meus nervos e procurei algo mais descente para vestir, a banheira estava com água então passei um pouco para ver se passava a sensação de que estava corada. Peguei uma daqueles “vestidos”, um azul, que não era tão transparente, e vesti um penhoar por cima.

Desci as escadas e procurei por Edward. Uma criada que passava disse que ele estava no escritório e me indicou o caminho, devagar fui até lá. Talvez Edward quisesse ficar sozinho, eu ia passar lá só para saber, caso ele quisesse eu voltaria para a minha cama. Parei de frente a porta de madeira e escutei um entre e abri a porta colocando a cabeça dentro da sala.

–Ocupado? – perguntei e ele negou.

–Entre. – corei e ele sorriu – O que foi Senhora Cullen?

–É, é... É complicado. – tentei falar mais ele largou o copo em cima da mesa e caminhou até mim, puxando-me para dentro.

–É... Isso é mesmo complicado. – ele falou olhando para as minhas roupas, seus olhos em um verde escuro surpreendente. Desejo! Eu reconhecia aquilo. – O azul te deixa surpreendentemente linda – sussurrou com a mão no meu rosto e tive que ficar na ponta do pé para que ele pudesse me beijar. – Ainda está com medo? – perguntou a centímetros dos meus lábios. Neguei encostando nossos lábios, seu hálito sempre fresco estava com gosto de álcool.

–O que estava bebendo? – perguntei.

–Conhaque. – respondeu – Venha! – disse pegando minhas mãos e me dando o copo que antes era dele. – Beba, mas só um pouco. – fiz o que ele pediu.

–Você não está bêbado está? – perguntei colocando o copo na mesa. Ele negou.

–Bebi apenas um copo para acalmar meus nervos.

–Ah sim.

–Que ir para cima? – perguntou e fiz que sim. Ele me pegou no colo me fazendo rir.

–Edward. –repreendi o rindo e olhei para o seu belo rosto, ele estava sorrindo.

[Música On (Adele – One and Only)]

Assim que chegamos ao quarto comecei a ficar mais leve em vez de ficar nervosa como antes. Edward colocou-me no chão e me virou beijando-me ferozmente. Uma de suas mãos estava em minha cintura e a outra estava tirando o meu penhoar. Senti quando o mesmo caiu no chão aos meus pés, dei um passo para trás trazendo Edward com lábios famintos junto. Ele retirou seu sapato e seu colete, antes de vir de encontro ao meu corpo. Edward saiu de cima de mim ficando em pé ao lado da cama, me ajoelhei em sua frente desabotoando sua camisa, e a tirando. Nossos olhos conectados. Suas mãos estavam em minhas coxas e foram para a barra do meu vestido, ele chegou perto e me beijou. Eu nunca me cansaria de beija-loisso era um fato, tivemos que nos separar para que o vestido passasse por minha cabeça. Corei.

–Bella – ele arfou – Acredite não há nada que você deva se sentir envergonhada. – ele sussurrou fechando os olhos e quando os abriu, vi uma das maiores sensações que eu poderia sentir em minha vida a mistura perfeita em seus olhos de: Amor, admiração e desejo. Edward ainda estava vestido apenas com as calças. Ele acariciou minha pele, me deixando mais quente. Então se levantou da cama se despindo por completo. Senti meus olhos se arregalarem, aquele membro não caberia dentro de mim. Isto era um fato.

–Edward. – chamei – Isso não irá caber em mim. – falei meio chorosa.

–Shh... Meu amor. – ele sussurrou já de volta a cama, somente acariciando o meu rosto, então se posicionou entre minhas pernas. Ele pegou uma de minhas pernas e colocou em sua cintura. – Assim doerá menos. – disse e eu assenti, estava com tanto medo agora que o efeito do conhaque havia passado, cobri meu rosto com as mãos e Edward percebendo isso segurou meus pulsos eretirando minhas mãos de meus olhos. – Olhe para mim, se entregue Bella. – pediu e assim fiz, pousando devagar minhas mãos em suas costas, e ele sorriu me beijando em seguida. Senti o calor da paixão em meus lábios e uma pequena dor em seguida. Edward esperou alguns segundos até que eu me acostumasse com a dor. – Não chore. – suplicou – Doí apenas uma vez, prometo. – beijou meu rosto por completo até chegar à boca. A sensação de dor foi passando dando lugar aalgo desconhecido por mim. Seria prazer? Edward me olhou nofundode meus olhos, talvez esperando eu dizer que estava tudo bem, apenas assenti e ele tomou meus lábios se movendo, saindo e entrando. Aquilo me fazia querer gemer, e lembrei-me das palavras de Edward “Se entregue Bella.” e assim fiz, entreguei-me de corpo e alma para Edward, gemendo às vezes alto, às vezes baixo para que só ele escutasse. Comecei a tremer e senti algo como uma explosão sob meu ventre e como se estrelas tivessem entrado em minha mente, sentido me longe gritei seu nome. Edward saiu e entrou mais duas vezes e algo quente jorrou dentro de mim, me fazendo sentir completa e plena.

Fim Pov Isabella.

[Música off – Aproveitem o resto que faltar dela, se faltar. #Chorei! ]

POV EDWARD

Isabella dormia tão perfeita em meus braços, eu não posso dormir quero muito velar o seu sono. Depois de termos feito amor mais duas vezes esta noite. Isabella estava cansada não só da viagem e sim do “esforço” físico também. Peguei em sua mão e entrelacei nossos dedos, ela se remexeu deitando a cabeça em meu peito. Sorri. Tão adorável, tão doce, tão... Minha Bella.

“Estava entrando lentamente em Isabella, ela era viciante. O tipo de dose certa. Eu estava certo, estou perdidamente apaixonado por esta mulher. Eu poderia simplesmente ser grosso e rápido, como fiz com Kate. Mas com Isabella não, mesmo meu corpo querendo logo o prazer, ele também queria que Isabella tivesse o seu êxtase, e que tudo fosse perfeito. Olhei a nos olhos e tomei sua boca, e depois de um tempo entrando e saindo dela, senti suas unhas cravarem em minha pele me fazendo urrar, e me fazendo receber seu orgasmo e ela as minhas “sementes”. Beijei seu ombro e ela procurou por meus lábios, beijando meu pescoço e subindo até encontrá-los. Quando nos faltou ar, por desgosto nos separei e beijei sua bochecha sussurrando em seu ouvido logo em seguida:

– O meu coração é seu. - Beijei seu pescoço e vi Isabella se arrepiar.

– O meu coração é seu, Edward, inteiramente e somente seu. – sussurrou e vi seus olhos pesarem.

–Gostaria de dormir, senhora Cullen? – perguntei e ela sorriu leve.

–Antes mais uma rodada. – dei risada.

–Que tal amanhã? Assim que a senhora acordar!

–Argh! Senti–me velha agora. – Brincou, sai de cima dela me deitando ao seu lado. Antes eu teria saído da cama e a deixado ali, mas Isabella me fez amá-lae admira-laantes mesmo de nosso casamento. Isabella pegou minha mão e se virou de lado passando meu braço por sua cintura a puxei para mim.”

E aqui estamos nós dois, abraçados e de dedos entrelaçados. Deitei minha cabeça no travesseiro e escutei:

–Edward! – Isabella estava me chamando, quando levantei a cabeça ela continuava de olhos fechado. Sorri. Até em sonhos ela chamava–me.

Acordei com um susto, não estava mais sentindo o corpo pequeno de Isabella, e nem o calor de seu corpo contra o meu. Escutei algum canto ao fundo e uma risadinha. Sentei-me na cama e a porta se abriu.

–Edward! – disse Isabella toda sorridente. A mesma colocou a bandeja repleta de comida em cima de uma mesa que havia em nosso quarto e caminhou até a minha cama, dando-me um selinho. – Eu não queria lhe acordar, então desci e preparei nosso café. – falou, como se ainda me desse “Bom Dia” – Aliás bom dia amor. – falou e virou-se para pegar a bandeja. Colocou a mesma em meu colo e deu a volta para sentar-se na cama. Olhei para Isabella e ri, lembrei–me da promessa que havia feito a ela e coloquei a bandeja no criado mudo e a “ataquei” fazendo ela se deitar na cama – Edward! – repreendeu-me por isso e abaixei seu penhoar do ombro.

–Sim? – falei beijando-o. Isabella havia ficado muda. – Se lembro-me bem, Senhora Cullen, que estou devendo-lhe mais uma rodada de amor. – ela deu risada.

–Primeiro deixe que eu recomponha as energias homem! E tem mais, não acho que goste de café frio. – brincou, dando-me um beijo descente desta vez.

–Tudo bem, você venceu Senhora Cullen. – Ela revirou os olhos.

–Ainda tenho nome Senhor Cullen.

–Engraçadinha. – Beijei-lhe a bochecha ainda em cima dela. Seu cabelo todo espatifado pela cama, dava-lhe um novo ar de jovem. – Bom dia amor. – falei me levantando e pegando a bandeja novamente. Parecia que o sorriso de Isabella não caberia mais em seu rosto.

Isabella já havia tomado banho, então quando terminei o meu, eu e ela fomos conhecer a casa e agora estávamos nós dois debaixo de uma árvore deitados. Bom eu pelo menos estava, Isabella estava sentada, uma mão segurava um livro que ela pegou na biblioteca e a outra fazia carinho em meus cabelos, somente parava para mudar a página. Imaginei sete crianças correndo pelo jardim e eu e Isabella na mesma posição. Só que ela observava as crianças. Sorri.

–O que foi Edward? – perguntou percebendo o sorriso que não queria sair de meu rosto.

–Eu estava imaginando, um monte de crianças correndo por este mesmo jardim e nós dois nesta posição só que você os observava. – Ela sorriu com a ideia e deu-me um beijo.

–Senhor Cullen! – gritou alguém e nos separamos, sentei-me e vi que era um dos mensageiros da cidade. – Uma carta para o senhor, falaram que era muito importante e que tinha que ser entregue com urgência.

–Obrigado! – falei pegando a carta. Isabella havia voltado para o livro, e eu passei meus olhos rapidamente pelo começo da carta.

“Querido Edward.

Meu nome é Irina. Gostaria de lhe dizer que a sua ‘doce’ sobrinha já foi devolvida a Rosalie, a mesma ficará muito feliz em ver a criança. Ainda não acredito que ela irá se casar novamente. O cara deveria sentir vergonha de ter uma esposa tão suja...”.

Parei de ler me levantando bruscamente. Isabella olhou me assustada e confusa, talvez até preocupada.

–Vou para o escritório. – anunciei e ela assentiu. Sentei-me na mesa e recomecei a ler a carta.

“... tão suja. Mas, não estou aqui para falar dela, e sim do senhor, usando o corpo de uma pobre inocente, pensei que fosse mais digno que isso.

Bom queria lhe dizer somente que o tio da princesa deseja lhe ver. Discutir sobre o reinado, como sabe o aniversário dela já está chegando e não queremos confusão, certo?

Espero que aproveite sua lua de mel”.

Li e reli a carta inúmeras vezes, tentava encontrar alguma pista. Duas batidas na porta foram suficientes para me tirar do transe.

–Edward? – perguntou a voz doce de Isabella.

–Entre, por favor, Isabella. – pedi e a porta se abriu. A mesma entrou e caminhou até meu lado, estendi minha mão a fim de pegar a sua mão, puxei a e ela se sentou em meu colo. Ainda estava com a carta em minhas mãos.

–O que houve Edward? – perguntou às vezes olhando para a carta. – Você me parece cansado, e não fui eu quem lhe cansou. – brincou e eu ri. – Não – negou e beijou-me a bochecha. – Vá descansar. – pediu e eu assenti.

Acordei e Isabella estava sentada na cadeira da mesa os olhos pareciam pesados e ela parecia que tinha chorado a tarde toda. Eu havia escondido a carta.

–Boa Noite Edward – falou passando a mão pelo rosto.

–O que houve Isabella? – perguntei e ela negou com a cabeça.

–Nada.

–Parece que chorou – falei e ela deu risada.

–Eles morreram! – disse suspirando e eu entendi que era o livro. Levantei-me e a abracei. – A mesa está posta para que você jante. Estava esperando-o para comer, mas perdi a fome e decidi que iria terminar de ler, tomar um banho e me juntar a você. – comentou.

–Tudo bem. Vou descer para comer e já volto. – informei-lhe e ela sorriu me dando um beijo. Desci e vi uma das empregadas lá. Quando terminei de comer, a empregada disse:

–Senhor Cullen, sei que não é da minha conta, mas, a Senhora Isabella recebeu uma carta assim que o senhor subiu para descansar e começou a chorar muito. Pediu para que não lhe avisasse, mas fiquei muito preocupada com a Senhora Isabella. – disse.

–Fez bem em me contar. – falei. – Muito obrigado. – Subi as escadas pretendendo conversar com Isabella, mas ela já estava dormindo. Olhei em cima da mesa e havia uma carta ali. A peguei e comecei a ler só haviam duas linhas.

“Tome cuidado, doce Isabella. Em quem você mais confia, pode ser a pessoa que você deveria desconfiar.”

Era a mesma letra de Irina, só que com um pouco mais de curvaturas. Deitei-me ao lado de Isabella e abracei-lhe a cintura aconchegando a em meus braços.

Era madrugada, Isabella não parava de se remexer, e minha pele estava queimando. Eu estava começando a me animar, e isso não era bom.

–Bella. – chamei a, e ela lentamente abriu os olhos piscando. – Pare de se mexer. – falei e ela sorriu.

–Edward? – chamou e vi uma lágrima formar em seu olho e cair, limpei-a rapidamente. – Me ame? – pediu e eu assenti, ela me puxou para um beijo e a amei. Eu estava preocupado, mas não iria deixar de atender ao pedido de Isabella, nunca iria.

FIM POV EDWARD

Edward teve que voltar a Tesseane depois de dois dias, Isabella começou a se sentir tonta e a vomitar depois de algumas refeições, mas como não queria deixar Edward preocupado não falaranada.

Edward sempre chagava cansado e nunca tinha tempo para Isabella, pois sua canseira não permitia, a discussões com Tio de Isabella sempre o cansava mentalmente.

A barriga de Isabella começou a crescer e neste instante ela estava com o penhoar preto aberto acariciando sua barriga, sorrindo para o espelho e para seu ventre. Não acreditava que poderia estar levando seu amor com Edward em seu ventre, em menos de um mês de casados. Sua vontade era de chorar de felicidade. Não sabia como dar e quando dar a noticia a Edward, então teve uma ideia. Pediu para que não preparassem o jantar, e pediu para que uma empregada a ajudasse a tricotar um par de sapatinhos. Colocou velas por todo o quarto, tomou um banho conversando com sua barriga e rindo sem parar, a emoção era tanta. Quando Edward chegou ele observou as velas e viu que Isabella não estava na cama. Aproveitou e tomou um banho rápido e ela ainda não havia voltado. Quando estava prestes a dormir, ela entrou com uma bandeja, lá possuía um vinho, duas taças e uma caixa quadrada.

–Oi amor. – falou a mesma sorridente.

–Isabella o que estáaprontando? – perguntou chamando-a com a mão.

–Nada – e a mesma corou. Aproximou-se e ele lhe deu um beijo. Tinha se esquecido do quanto eles eram doces. Ela serviu vinho para os dois e entregou a taça. – Ao nosso amor. – falou sorrindo.

–Ao nosso amor.

–Tenho um presente para você Edward. – falou.

–O que é? – perguntou e ela lhe entregou a caixinha sorrindo mais. Lá ele encontrou o par de sapatinhos e ficou confuso sobre o que aquilo significava?!

–Estou grávida Edward. – falou a mesma.

–O que? – disse não acreditando no que tinha acabado de escutar.

–Estou grávida. – falou sorrindo e ele lhe abraçou forte a tirando do chão. E naquela noite fizeram amor mais uma vez.

Bônus (n/a: Eu chorei muito nele ok?):

Pov Arthur.

Eu tinha incendiado o castelo para que não houvesse mais herdeiros. Não houvesse mais ninguém que pudesse retirar o trono que era meu por direito. Mesmo eu tendo um herdeiro dentro daquela casa eu o matei e aquela vadia da minha sobrinha ficará viva e agora estava casada com o único homem que poderia tirar-me o poder. Lembro-me bem de Geisse.

Flash Back On:

–Olá Tio. – disse entrando em minha casa. Depois que tinha se casado não tinha tempo de ir até lá.

–Olá Geisse. Ou deve ser Senhora Swan agora? – ela deu risada.

–Por favor, tio. Geisse está bom. – Ela tinha conquistado o príncipe e quando se casaram ela logo assumiu o trono. Seu rosto de anjo era sempre uma esperança para a família toda.

–Bom querida Geisse quero lhe entregar um presente. – falei. – Poderia subir comigo, por favor? – pedi e fiz sinal para que Irina pegasse as cordas e levasse até meu quarto. Eu era casado com ela, mas como sempre traia com suas irmãs. Mesmo assim ela gostava, e sempre que envolvia alguma mulher rica, ela não se importava.

–Claro tio. – subimos as escadas e ela entrou no meu quarto.

–Vou colocar um venda em você. É uma surpresa Geisse e como sei que rouba não vou te dar chances desta vez. – brinquei e ela deu risada. Irina entrou no quarto e pegou em sua mão. – Sente-se Geisse é somente Irina.

–Ah sim. Como vai Irina? – perguntou.

–Vou bem, doce Geisse e você?

–Completa. Philip me faz tão bem, não tem espaço para tanta alegria em meu corpo. – Interessante, pensei, Que tal eu extraí–laum pouco. Sorri para Irina que amarrava suas mãos na cabeceira da cama e ela nem percebia, pois só tagarelava.

–Bom Irina, já pode sair – falei.

–Espera. – pediu ela e Irina lhe retirou a venda. – Por que estou deitada? – perguntou e Irina sorriu.

–Bom proveito querida. – disse enrolando a venda e colocando na boca de Geisse. – Garota você fala! E nem desconfiômetro tem.

–Irina?- chamei. – Poderia me dar uma mãozinha? – perguntei abrindo minhas calças. Geisse tentou falar algo mais como sua boca estava tampada não conseguiu. Irina se ajoelhou e me chupou me deixando rapidamente excitado. – Obrigadoquerida, mais tarde lhe deu uma recompensa – informei e ela sorriu. A puxei para um beijo e ela tocou meu pau. Gemi. Quando a mesma saiu, levantei o vestido de Geisse, e ela começou a se debater em vão. Suas pernas também estavam amarradas.

–Tolinha achou que iriamos deixar que você se mexesse? Claro que não! – falei. – Agora vou ter o que é meu por direito. Terei um herdeiro! E nada de abrir a boca. – ela tentou dizer algo e lhe dei um tapa em seu rosto – Calada.

Quando seu vestido estava em sua barriga tirei suas roupas íntimas. Ela começou a chorar. – Não terei dó! – informei-lhe. Abaixei seu colarinho até que seus seios fossem totalmente expostos. – Você realmente não é de se jogar fora.

Comecei a chupar seu seio direito e ela começou a chorar mais ainda. Apertei suas pernas até que a machuquei e ela parou. Chupei seu outro seio massageando o outro. Ela chorava silenciosamente.

–Se eu te soltar vai ter que colaborar tudo bem? – ela negou. E tentou falar algo que entendi como “não vou colaborar nem que eu morra!”. – Bom neste caso.

A penetrei forte e percebi que a machuquei. Mas não estava ligando. Eu quero meu herdeiro. Depois de várias vezes entrando e saindo dela. Não consegui goza, muito menos ela. – Eu. Quero. Meu. Herdeiro! – rosnei e comecei a penetrá-la mais forte e mais fundo e Irina entrou no quarto nua. E finalmente gozei. – Obrigadominha doce Irina. – falei me retirando e a jogando na cama. – Que tal o seu presente agora? E o seu também querida sobrinha. Olhe como faz! E se eu ver que não está olhando. Há! Vai me pagar caro. – informei.

Ela ficaraolhando eu possuir Irina, claro dei uma atenção especial aos seus seios, depois ao seu clitóris e por fim dei o que ela tanto queria. Um orgasmo forte e violento.”.

Flash Back off.

Depois de um tempo. Veio a noticia de que Geisse estava grávida e isso me animou meu herdeiro. Depois de alguns anos Isabella veio. Coloquei fogo na casa, quando descobri que o trono ficaria para ela e não para o meu filho Emmett.

Fim Pov.

Pov Reneé.

Não sei por que as lembranças continuavam a me ameaçar. Malditos!

– Reneé, a Senhora Geisse pediu para que você aparecesse em seu quarto.

–Tudo bem! – deixei meu posto subindo as escadas. Bati na porta e escutei um “entre”.

–Reneé, preciso que você faça-me um favor do tamanho do mundo.

–O que desejaria?

–Quero que saia daqui, ainda está tarde. Com Emmett e Isabella!

–Mas senhora Isabella ainda é uma criança. E Emmett apenas tem 3 anos. – argumentei – Não posso tirá-los da senhora.

–Pode como deve! Meu tio vai querer atacar não só a mim, mas os dois. Quero que os tire daqui. E só conte quando Isabella se casar, talvez somente quando a Inglaterra estiver em perigo de ser tomada por Arthur ou qualquer herdeiro dele. E não deixe que a família de Irina chegue perto deles. Por favor.

E assim o fiz.

–Alias, deixe as crianças com Charlie, seu noivo. E corra para Portugal e depois para a Espanha. Tenho duas amigas que também, precisam de você para cuidar de suas filhas, não se preocupe. Falei com elas e meu marido. Elas vão lhe dar dinheiro suficiente para que cuide das meninas até que elas se casem.

–Tudo bem! – aceitei.”

E no outro dia quando fui trabalhar, deixei Emmett com uma amiga minha para que ela cuidasse e dividíamos o dinheiro para eles, cheguei no portão da casa e vi a totalmente queimada, encontrei ossos de duas crianças. Uma que parecia ter três anos e a outra ainda um bebezinho de colo. Vi o corpo de minha patroa, a roupa que ela escolheranão estava tão queimada, meu patrão. E dois dos dez convidados. Depois de um tempo recebi informação de que estavam mortas as famílias de Alice e Renesmee. E com isso veio minhas filhas mais que amadas, sempre que eu falava de ter uma criança nossa, Charlie recusava e dizia que já tínhamos bocas demais para alimentar. Eu nunca havia contado nada para elas. E ele sabia o básico... Eu estava com medo de contar para Isabella. De que ela era uma princesa e Emmett era o seu meio irmão.

Fim Pov Renée.


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