A Casamenteira. escrita por Renata Figueiredo


Capítulo 14
Êxtase.




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Arthur entrou na sala assobiando, então a sala antes escura, ficou clara por inteira. Ele levou um pequeno susto, mas não deixou a criança cair.

–Estranho primo, hoje a tarde recebi uma carta falando que Jason havia desaparecido, e você chega com uma criança nos braços, em plena madrugada, assobiando como se tudo fosse dar certo. – comentou a morena se levantando do sofá.

– E vai! Este plano é infalível. Você verá! E se contar aos Cullen’s onde está o filho daquela bastarda da Isabella e do Edward, juro que coloco você na forca junto comigo.

–Os meus crimes podem ser perdoados Arthur, mas os seus e os das Denali’s jamais!

Arthur deu uma gargalhada alta e entregou Jason nas mãos de sua fiel criada, Maria.

–Poupe–me Milly. Acha mesmo que não te levarei junto se eu cair?

–Quero ver provar que fui eu, e não uma de suas “vadiazinhas”. - Arthur segurou o braço de Milly e conforme falava o apertava mais.

–Elas são muito fieis a mim! Ao contrario de você, que sempre me traiu! Lembra quando coloquei Geisse contra você? Fiz se passar de mentirosa. Não me desafie Milly, você não conhece todos os meus truques.

–Conheço-os o suficiente Arthur! – ela olhou para seu braço – Agora me solte! – disse entre dentes.

Milly saiu da casa de Arthur e foi direto para a sua mandando que uma das criadas arrumasse sua mala. Ela partiria dali a três dias e tentaria convencer a Chris que fosse junto.

***

–Vamos Chris, por favor! – implorou novamente, ainda deitada em sua cama. – Tenho uma casa lá. Você não precisa se preocupar minhas criadas já foram mandadas para lá. É só mandar os seus também.

–Não sei por que quer fugir de meus braços e da Inglaterra assim tão rápido.

–Eu fiz... Eu fiz uma coisa há muito tempo que me arrependo muito.

–Gostaria de me contar?- perguntou acariciando seus cabelos longos, ela negou e se aconchegou nos seus braços.

–Talvez outro dia, tudo bem?

Milly foi até o escritório do Senhor Evans e começou a escrever.

“Caro Senhor Cullen,

Gostaria de lhe informar que sei onde está seu filho. Jason se encontra na casa do Senhor Arthur, tio de Isabella, meu primo. Sim sou prima de Isabella também, bom não quero que Isabella saiba, mas partirei daqui uma semana. Arthur jurou me matar se eu lhes contasse, então pediria que se forem manda-lo para a forca logo em seguida, não escutem uma palavra dele. Ele mente. Ele traiu seu próprio país e seus amigos, matou pessoas da nossa família e tentou matar seu próprio filho! Peço que se for pegar Jason de volta, avise-me, quero participar!

Desde já agradecida.

Anônima!”.

Entregou ao mensageiro dizendo que era de suma importância. Ela entrou novamente na casa, e subiu para o quarto, Chris estava parado no meio dele e sorriu quando ela entrou.

–Mais uma rodada?

–Preciso ir amor. – resmungou Milly. – Decidi ficar mais alguns dias. – informou lhe. Ele sorriu de lado. E antes dela chegar à porta, ele a pegou pela cintura jogando a na cama.

–Precisamos comemorar então, Senhora quase Evans. – Milly gargalhou.

***

Isabella chorava todas as noites pelo seu filho roubado. Já se fazia mais de dois meses, que ele se foi. Edward também sumira já havia feito uma semana, talvez até mais.

–Senhora Cullen? – chamou uma das empregadas

–Sim?

–O Senhor Cullen mandou esta carta para a Senhora. – Isabella se levantou rápido e retirou a carta da mão da criada. Leu e releu-a. Ele havia encontrado Jason, como havia prometido a ela e estariam chegando dali duas horas, como tiveram que parar em uma cidade para comerem, ele aproveitou e mandou lhe a carta. Isabella tomou um banho e colocou um vestido azul.

Sua barriga de dois meses estava tão grande que parecia de quatro. Assim que desceu, escutou a carruagem parar bem a porta de sua casa, abriu a apressadamente e Edward caminhou até ela lentamente, pousando Jason em seus braços, depois de lhe deixar um beijo na testa. Isabella chorava. Não sabia como agradecer ao próprio marido. Isabella passou a tarde toda segurando seu filho em seus braços, não queria o soltar de jeito nenhum.

*Seis meses depois *

Jason estava nos ombros do pai, puxando seus cabelos e rindo. Edward fazia caretas conforme a criança puxava seu cabelo revoltado deixando o ainda mais bagunçado. Escutou se choro no andar de cima. Renesmee e Alice estavam lá agora e Claire com Emmett, Edward e Jacob. Reneé, havia se separado de Charlie já havia alguns meses e se casou novamente com Phillip, um homem que estava desesperado por um herdeiro e perdidamente apaixonado por Reneé. Assim que o filho de Kate nasceu foi totalmente visível ver que era de Adam a criança e ele estava sendo um pai tão atencioso e ninguém consegue negar isso.

Nessie e Aly desceram com as duas crianças mostrando a cada um. Jason já estava no colo do pai novamente agora brincando com um boneco de pano, agora todo babado. Edward entregou Jason a Reneé, e pegou Hannah. Observou-a, seus cabelos ao contrário do irmão, ela era ruiva e tinha muito cabelo na cabeça, seus olhos eram de um marrom chocolate e as bochechas rosadas. Ele devolveu-a para Renesmee que beijou a testa da garota e a balançou. Alice trouxe Lana que era parecida com o irmão, ela era morena, possuía pouco cabelo, seus olhos eram de um verde magnifico e sua pele era branca como a de Isabella.

–Senhor Cullen? – chamou Jessie, a parteira da família real. – A Senhora Cullen está lhe chamando.

Ele entregou Lana para Alice novamente e subiu correndo pelas escadas. Estava desesperado em ver sua mulher, assim que chegou Isabella sorriu para o mesmo. Ele se ajoelhou ao seu lado beijando sua mão e depois sua testa.

–Elas são tão lindas – sussurrou fazendo com que Isabella chorasse. – Não chore meu amor. Elas são perfeitas e agora podemos ser mais do que felizes. Temos uma família linda. – beijou novamente sua mão – temos filhos saudáveis, temos um ao outro, Arthur e a família Denali foram totalmente enforcados, não temos mais que nos preocupar. – e beijou seus lábios. – Agora seremos totalmente felizes Bella.

–Eu sei, é por isso que estou chorando. São lágrimas de felicidade Edward.

–Ah! Minha doce Bella. – e deu um longo beijo nos lábios doces de Isabella.

*Dois anos e meio depois *

–Edward, Jason, tomem cuidado com os convidados. – Edward e Jason corriam para lá e para cá, brincando de pega-pega. Jason tinha três anos, prestes a fazer quatro. Hannah e Lana já tinham dois aninhos.

Eles estavam na festa de casamento de Rosalie e Emmett. Claire tinha seis anos e foi daminha de casamento de Rosalie.

–Mamãe, mamãe – disse Lana puxando o vestido de Isabella que a pegou no colo.

–Oi meu amor?

–A minha boneca? – disse a garota, saindo em forma de pergunta.

–Ah, claro. Irei busca–la tudo bem? Só deixe me avisar seu pai. Você, Lana e Jason o obedeçam hein.

–Mamãe também quero a minha. – disse Hannah se aproximando de mão dada com Alice.

–Vai lá Bella, eu cuido delas e aviso Edward, sei que são meia hora de viajem daqui até lá e que vocês vão passar a noite aqui para partirem amanhã, mas também sei que elas não vão parar de lhe atormentar.

–Obrigada Alice. – disse abraçando a “irmã” e chamando a sua carruagem.

Bella entrou na casa e pegou as bonecas, voltou e a carta que escreverá a tempos para Edward.

–Auto lá, madame Cullen. Como vai? Saudades?!- perguntou à senhora de trinca e cinco anos. – Bom deve se lembrar de mim. Maria Bonary. Quinta esposa do seu tio. – cantarolou. – O que é isto?

–As bonecas de minhas filhas. – disse.

–E está carta.

–É para o meu marido.

–Olha, olha. Parece que estava prevendo a sua própria morte é isto mesmo?

–Não, só escrevi depois que meu tio atirou em mim. São pequenas palavras: Meu coração é todo seu para sempre – citou Isabella dentre poucas linhas.

–Bom, acho que ele nunca saberá disto.

–Não, por favor. Eu fico só deixe entregar as bonecas ao cocheiro.

–Tudo bem. Só vou deixar por que seu filho foi um anjo comigo.

Isabella entregou as bonecas e a carta ao cocheiro com lágrimas nos olhos e disse para que avisasse Edward que estava com dores de cabeça. O cocheiro partiu e Maria levou Isabella para o jardim, perto da macieira.

–Por que me matar? – perguntou no caminho.

–Porque matou seu tio?

–Ele tentou me matar.

–E você o matou. Quero dar a dor que senti a Edward, não se preocupe ele vai cuidar muito bem das crianças e eu sumirei. Talvez ainda caiba alguém no navio para a França, que tal?! Agora vire-se mocinha e fale suas últimas palavras, por favor.

–Edward eu te amo. Jason, Hannah e Lana vocês são a minha vida, ajudem seu pai. Edward, não abandone as crianças. – pediu fechando os olhos com força e então, Maria atirou bem na cabeça de Isabella e fugiu.

Fim ;)


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Notas finais do capítulo

FELIZ HALLOWEEN MEUS AMORES
~ assobiando e passando reto ~ Então, acabou a fic. KKKKK~
E sim esse é o final. Amanhã tem o Epílogo, claro se eu tiver 5 comentários.
Sei que vão querer me matar, mas em compensação, Sweet Back Time, mais uma fanfic Beward antiga minha que postarei mês que vem sem contagens de capítulos (por que os desta Long já estava contadinhos *----* )
Beijos! :3
Aproveitem: http://fanfiction.com.br/historia/432973/As_Mascaras/