Filha De Apolo- A Profecia Do Raio De Junho escrita por Enilorac


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oiie, desculpem pela demora. Ai ta mais um cap, espero que gostem! Por favor nao deixem de comentar, bjs. Boa leitura :))



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Comecei a avistar um colina, e la estava uma espécie de entrada com colunas gregas e algumas raízes de plantas entrelaçadas nela, e estava escrito “Acampamento Meio-Sangue” cravado nas colunas.

-Chegamos a sua nova casa. –disse ela

Não conseguir dizer nada, descemos do carro, que estava todo amaçado.

-Pelos deuses. –disse Grover na  entrada do acampamento.

-Oque você esta fazendo aqui?

O olhei da cabeça aos pés, e ele não tinha pernas, mas cascos de... de bode. Eu só podia estar imaginando.

-Minha nossa. O que é isso? –disse o olhando

-Ah. Sou um sátiro, seu protetor. –disse ele calmamente, como se fosse normal ser um sátiro.

-Pelos...Pelos, não importa. Eu não posso acreditar nisso. Daqui a pouco eu vou acordar e perceber que isso não passa de um sonho muito esquisito.

-Não, querida. Essa é sua vida daqui para frente. –disse Ártemis.

-Não, não, não. Isso ta errado, eu era só uma garotinha do orfanato, normal. Com amigos e um inimigo. Só isso... –pensava em voz alta.

-Bom... vamos entrando. Quiron e o Sr. D estão esperando você. –disse Grover

-Eu? Quem são eles?

Ártemis passou a mão pelas minhas costas e me deu um empurrãozinho para prosseguir andando.

 -Bom, Sr. D, é um deus também, Dionísio. Deus do vinho, e tal. E Quiron é  centauro, ele quem cuida das atividades do acampamento. –dizia Grover e eu o seguia

Cada sátiro, centauro ou semideuses que passava por nos, fazia irreverencia a Ártemis.

Chegamos a Casa Grande, entramos. Confesso que estava com medo, isso é tudo muito novo, recente. E eu não conseguia processar isso.

-Sol. –disse um centauro e dedurei que fosse Quiron

Acenei com a mão. Tinha um homem sentado a uma cadeira onde Quiron estava em pé ao lado. Ele era digamos... gordinho, e parecia já velho e acabado, mas com roupas digamos um pouco extravagante. E bebia algo, que infelizmente minha dislexia não me permitiu enxergar.

-Bom... So... Sol Belvemarine. –disse o homem na cadeira, ele parecia alguém conhecido, alguém que já vi em alguns livros de mitologia grega, pois usava a mesma roupa, e era sem duvidas Sr. D.

-É Sol Belvedere. –disse

-Que seja. –disse ele grossamente. –Não vou perder meu tempo, mas quero dar uma palavrinha com Ártemis. –disse ele a olhando.

-Vamos la para fora. –disse ela grossamente também, pois parecia pensar que ele tinha uma segunda intensão.

Os dois foram, fiquei com Quiron o Centauro. Ele parecia tentar encontrar as palavras certas a dizer. E eu tentava começar a raciocinar, que era difícil naquele momento.

-Acho que Ártemis te contou alguma coisa... –disse ele. –Você esta ferida então vamos la para enfermaria e eu vou te explicar tudo que estiver ao meu alcance. –disse ele

Grover nos acompanhou também, não queria ir sozinha, e de um jeito ou de outro eu confiava no sátiro ao meu lado.

Chegamos la, elas fizeram alguns curativos. Ele fez um montão de perguntas, e tal. E também me explicou um pouco sobre os deuses, e meu...meu... sobre Apolo.

-Minha mae... ela tinha que morrer, ou isso tem haver, com isso tudo?

-Bom... não posso explicar isso, esta faltando mais alguém aqui, ele vai chegar essa noite. E amanha cedinho quero vocês la na Casa Grande, vamos contar tudo que aconteceu. –disse ele

-Tudo bem.

-Vou leva-la para seu chalé. –disse Grover

-Chalé?

-Sim, querida. Seu chalé numero 7. –explicava ele enquanto íamos em direção a 12 chalés.

Eu achei o mais bonito, um que brilhava, parecia de ouro, ouro puro. E tinha um sol e uma fecha na parede, também de ouro, era um símbolo. Símbolo do deus Apolo. Grover colocou a mão nos olhos, eu não sabia por que.

-O que foi?

-Eu não consigo enxergar e muito brilho, muito claro. –disse ele

-Claro que não, eu consigo ver, você deve ter alguma coisa. –disse

-Não, é por que você é filha de Apolo, só isso. Seu chalé pode cegar qualquer um menos os filhos de Apolo, obviamente. –disse ele

-Tido bem, vamos. –disse o puxando, pois se eu não fizesse isso ele iria acabar batendo de cara na parede do chalé.

La dentro no teto e no chão tinha o mesmo símbolo, a casa era toda amarela por dentro e os símbolos eram de ouro. E... pelos deuses, o que é isso? No quarto ao lado tinha varias camas, mas eu nem notei isso. Só vi os garotos lindos, sem camisa que estavam naquele quarto. Todos loiros e de olhos verdes. Mas cada um com seu jeito de cabelos e calças.

Fiquei de baca aberta, tinha um espelho do lado da porta do quarto quando me vi nele queria morrer. Meu cabelo estava destruído e eu estava cheia de arranhões e faixas, minha camisa só estava pela metade e estava aparecendo praticamente minha barriga toda e arranhada.

Sorri de lado, muito envergonhada.

-Bom esses são seus... –disse Grover

-Maninha. –disse um deles vindo me abraçar.

Não! Eu sou irmãos deles, que desperdício. Pelos céus.

-Oi. –sorri

O abraço dele foi forte de mais, quase parei de respirar e ele estava suado, mas mesmo assim não cheirava mal.

Todos eles me abraçaram, já estava cansada de tanto abraçar, eles eram em 14. Meus deuses, Apolo hein?

-Vou deixar vocês conversando. –disse Grover colocando as mãos nos olhos e saindo da casa, rimos, pois antes disso ele esbarrou na porta. –Estou bem, estou bem.

Sentamo-nos na sala, que tinha um sofá enorme, também pelo numero de pessoas que estava ali tinha de ser enorme mesmo. Nos apresentamos, eles se chamavam Luca, Mattheus, Marco, Zayn, Guga, Tiago, Felipi, Henrique, Luiz, Fernando, Ygor, Hugo, Victor e Stevan.

 -Não esperávamos que papai tivesse uma menina. Bom, o que dizem é que ele nunca iria ter, pois ele representa a beleza masculina, como Afrodite que não tem nenhum filho homem, pois representa a beleza feminina. –disse Stevan

-Bom... eu estou aqui. –sorri

-Pelos deuses, isso foi uma benção, só tinha homem aqui. Precisamos de uma mulher. –disse Hugo

-Vish! Sobrou para mim. –ri

Foi divertido em quanto durou, na hora de dormir eu fiquei pensando em casa. E na minha mae, como ela era, pois eu não sei. Imaginei que ela fosse parecida comigo. Cabelos longos e loiros, olhos azuis. Algo assim, imaginei ela falando que nossos narizes fossem iguais, que tínhamos o mesmo formato de rosto.

Isso é mais uma das coisas que não tive e que não vou ter na minha vida.

A noite tive um sonho, em partes, algumas partes deles simplesmente sumiam, não conseguia ver direito. Tinha quarto pessoas no carro, duas mulheres na frente, aquela que dirigia tinha cabelos pretos e lisos e olhos azuis, a outra tinha cabelo loiro e olhos castanhos. Tinham duas crianças atrás, nas cadeirinhas de viagem, pois eram muito pequenas, pareciam que tinha 5 a 6 meses de idade. Ou até menos.

Era uma menina e um menino, a menina se parecia comigo, cabelos loirinhos quase brancos, olhos grandes e azuis. O menino tinha olhos pretos, e cabelos pretos, mas só tinha alguns fios. Os dois não choravam, mas estavam agitados tentando se bater, era isso que aparentava, mas crianças daquela idade não iram fazer isso.

Por isso achei estranho. Mas em fim. Alguma coisa tinha no meio da estrada e elas precisaram desviar e viraram rapidamente para a direita e fez com que a cadeira da menina deslizasse no banco fazendo eles se aproximarem mais, e os dois encostaram dedo com dedo e depois soltaram rapidamente. Como se aquilo não pudesse ter acontecido.

Ouve um clarão no céu, apesar de ser noite, e um barulhão. As duas mulheres começaram a gritar e depois algo caiu e eu acordei ofegante na cama.

Era já dia. Os meninos vieram ver o que tinha acontecido, contei. Eles ficaram assustados, como se soubessem de algo, mas não queria me contar, não agora. Zayn me lembrou de que eu tinha que ir a Casa Grande pela manha.

Coloquei uma roupa e me encaminhei até la. Passei por varias pessoas, e elas me cumprimentaram... Eram todos gentis. Mas passaram duas pessoas, que aparentavam ter la seus 17 anos, e olharam-me  atravessado. Era uma menina e um menino, ela usava um gorro verde, e ele uma jaqueta de couro aberta e por baixo a camisa do acampamento.

Mas logo a expressão deles mudou, eles sorriram de lado. Mas não como se estivessem envergonhados ou fossem tímido. Mas como se quisessem debochar de mim.

Passei direto e dei uma olhadinha para trás, a menina fez um sinas com os dedos levantados para o céu e fez um circulo, e depois estralou os dedos. Virei-me para frete e dei de cara com um menino.

Ele usava armadura marrom, tinha olhos verdes e cabelos de lado pretos. Ele sorriu para mim.

-Oi. –disse ele

-Oi. –disse

-Você é a filha de Apolo? –perguntou ele

-S...sim. –disse encantada com a sua beleza.

-Eu sou filho de Hermes. Chamo-me Douglas. –disse ele

-Ah, eu sou Sol. –disse

-Sei. –sorriu ele. –Até mais.

Disse e saiu andando, olhei para trás e ele estava olhando e imediatamente corei.

Fui para a Casa Grande e encontrei Quiron e a sua frente tinha um menino que reconheci logo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Gostaram? Nao deixem de comentar. bjs



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