Filha De Apolo- A Profecia Do Raio De Junho escrita por Enilorac


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oiiie, espero que continuem lendo, esse cap é comprido, nao sei se voces preferem assim ou mais curto, sei la. Aproveitem, boa leitura :))



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Alguns meses depois... eu já estava acostumada a caçar a noite, e tudo mais, elas eram ótimas pessoas, e eu me identifiquei com metade delas. Diana saia varias vezes ao dia, acompanhada de mais 3 meninas, mas ela nunca me deixou sozinha, nem sair.

Ela era como uma mae para mim, só que de um jeito diferente... eu não conseguia a chamar assim, a chamava de Dina ou de tia.

-Vou ter que sair, ok querida? –perguntou Diana

-Ok. –disse

-Olha, já que você esta acostumada a ficar em casa, posso te deixar a só, infelizmente as meninas tem de me acompanhar. –disse ela

-Claro, claro. –disse

-Ótimo, beijos, já voltamos. –disse ela saindo

Escutei só o ronco do carro, elas não usavam muito, era raro elas saírem de carro, mas acho que vão a cidade.

Como já estava na hora de comer fiz um lanche para mim. E depois fiquei na área de casa junto com os lobos, eles pareciam me intender, mais do que gente.

E sempre me protegiam de cobras, não sei por que, mas elas cismam comigo. Eu estava distraído tocando violão, e os lobos começaram a ficar atordoados, correr de um lado para o outro, tentando chamar minha atenção para alguma coisa.

Mas não conseguia ver nada, a não ser grama alta para todo o lado. Um dos lobos entrou no mato e ouve silencio, e depois ele começou a gemer de dor, mas eu não conseguia vê-lo, então sai correndo em direção ao mato onde ele tinha entrado.

O vi morto, e quase tive um infarto, logo ouvi chocalhos de cobra, mas era mais alto do que as outras cobras que havia encontrado, parecia que ela era... do nada a cobra aparece enorme e verde, ela investi-o contra mim e eu me joguei de lado vendo seus dentes grudarem na areia.

-Pelos céus. –disse e corri para o meio das arvores, tentando me proteger enquanto ela destruía tudo que havia atrás de mim.

Por um momento me faltou o ar. Corri e tentei subir em uma arvore, só que era muito pequena e a cobra muito grande, então corri mais e mais, até chegar a um rio.

Só que era alto, e eu estava em cima de uma pedra. A cobra investiu mais uma vez e fez com que o chão onde pisasse se quebrasse me fazendo cair de uma altura de 2 metros até cair no rio. Só que o rio tinha pouca agua e cai praticamente no seco.

Não tive tem de descansar a cobra continuava a me seguir, fiquei olhando para trás enquanto os lobos tentavam morder a cobra, e estavam sendo jogados a 5 metros de distancia.

A cobra desviou do meu caminho, foi para a direita e eu não estava mais a vendo, e do nada ela surge novamente na minha frente e me joga longe. Bati contra uma arvore, minha vista estava embaciada agora, mal conseguia ver a cobra.

Os lobos começaram a puxar minhas roupas, e como eles eram maiores que eu e estavam em 6 conseguiram me arrastar um pouco mais longe da cobra.

Levantei-me e corri em direção a casa, até que o carro de Diana quase me atropela.

-Vamos entre! Rapido. –disse ela

As garotas saíram do carro e começaram a atirar com seus arcos na serpente, a cobra não parecia nem um pouco incomodada com as flechas, ela investiu mais uma vez contra mim.

Entrei no carro e Diana acelerou.

-Você esta bem, querida? –perguntou ela

-Estou... um pouco tonta. As meninas? Os lobos?

-Elas vão ficar bem. –disse

-E a serpente? O que foi aquilo? Eu...eu nunca vi uma cobra tão grande como aquela. –disse

-Querida não tenho muito tempo para explicar, então só me escute não pergunte nada, ok? –disse ela

-Ok.

Não tive como na concordar.

-Essa cobra se chama Píton, sabe da mitologia grega, que havia te falado, que ela tentou atacar Ártemis e Apolo... Então, Apolo é seu pai, por isso cobras te perseguem, elas são corajosas, pois ninguém se meteria com os filhos de Apolo. Mas ela jurou vingança e como você é agora a predileta de Apolo e é inexperiente ela achou melhor atacar você. Ah e eu sou Ártemis, deusa da lua.

-Pelos céus! Eu...eu estava com uma deusa!

Eu estava confusa e atordoada, não sabia o que falar.

Logo escutei algo se arrastando rapidamente atrás da gente. Olhei para trás e vi a serpente.

-Acelera! Acelera!

-Calma querida! Vamos...vamos... rápido. Carro de... !-gritava Diana, quer dizer Ártemis enquanto pisava fundo no acelerador.

Ela subiu um barranco e depois desceu e chegamos a outra pista de carro, onde tinha vários e estava demorando de mais, a serpente continuou na outra estrada.

-Por Zeus! Esse carro não anda. –disse ela

Ela novamente subiu ao barrando (não onde a serpente estava, do outro lado) e estramos em uma estrada de chão.

-Estamos indo aonde?

-Para o Acampamento. –disse ela

-Que acampamento?

-Meio sangue. –disse ela

Não iria questionar o nome do acampamento e nem por que iriamos a um acampamento nessa hora, mas...

-é muito longe? –perguntei

-Um pouco, fique tranquila. –disse ela

OK, vou me acalmar, estou com uma deusa, quer mais proteção do que isso? Vamos ver, ela não sabe dirigir. Mas tudo bem, eu não vou morrer... não vou morrer.

-Por que esconder isso de mim?

-Por que...

Ela ia explicar, mas a cobra investiu conta o carro, o carro deslizou no asfalto, mesmo assim ela não tirou o pé do acelerador.

-Pegue meu arco e use. –disse ela

-Mas eu não sei usar isso. –disse com ele em mãos

-Vamos, querida. Você é filha de Apolo, ele é o melhor em arcos.

Relaxe Sol, relaxe.

Mirei na serpente, o tirou foi certeiro, mas mesmo assim ela não parecia incomodada com a flecha na sua calda.

-Acerte no pescoço, ou nos olhos. –disse ela

Como se fosse fácil, ela não parava de fazer zig-zag na pista. A cobra deu mais um muro no carro nos jogando longe e para a frente.

-Obrigada. –disse Ártemis

-Estamos chegando?

-Não, falta muito. –disse ela

Estava nervosa de mais.

Atirei mais uma vez e acertei o olho da serpente, ela se enroscou toda até quebrar a flecha com a calda e começar a nos perseguir novamente, pensei que ela iria demorar para chegar até nos, pois estávamos bem na frente dela. Mas num piscar de olhos ela já estava atrás de nos.

Ela quebrou o vidro de trás, e explodiu em mil fragmentos e fizeram um talho no meu braço.

-Não estou conseguindo mirar com esse banco aqui. –disse. –Vou subir em cima do carro.

-Não, é perigoso. –disse ela

-Vai dar tudo certo.

Comecei saindo pelo vidro que a serpente quebrou e me pendurando no capo, logo a serpente deu mais um muro no carro e eu estava agora me segurando por uma mão só.

Consegui me segurar novamente e subir no carro.

Estávamos entrando em um túnel e eu iria me arrebentar contra a parede dele, e a serpente me pegaria. Não tive muito tempo, e mirei rapidamente e a acertei no pescoço e me abaixei só senti a parede de cima batendo rapidamente no meu cabelo.

Entrei dentro do carro, enquanto via a cobra morrendo aos poucos.

-Falta muito?

-Não, estamos quase chegando. –disse ela

Sentei-me e comecei a me examinar. Eu estava com cortes no braços, pernas, barriga e um galo na cabeça por conta da arvore.

Respirei fundo... tentei me acalmar e ajeitar minha cabeça que estava confusa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Espero que gostaram, vou postar logo o próximo cap, bjss.



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