A Garota Do Orfanato escrita por Meridyth


Capítulo 4
Doutor Quem?


Notas iniciais do capítulo

Esse daqui é maior que o ultimo. Espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/377588/chapter/4

O Telefone da TARDIS estava tocando.

- Alô!

- Ela vai me pegar! Ela vai me pegar. – era a voz de uma menina de mais ou menos oito anos, e parecia assustada.

- Como você ligou para esse numero? É impossível, a não ser que...

- Você é da policia não é, tenho quase certeza de eu digitei o numero da policia. - parecia que alguma coisa muito forte tinha batido em uma porta.

- Ah, qual é o seu nome? – o Doutor esta começando a se preocupar com a menininha.

- Amelia, Amelia Song.

- O que está acontecendo, Quem vai te pegar? - outra batida na porta, e dessa vez uma voz horrorosa, falando alguma coisa que ele não conseguiu entender.

- Ela esta aqui, preciso ir. – a linha ficou muda.

- Tenho que parar de atender o telefone. – mesmo sem saber o que estava acontecendo o Doutor fez os motores da TARDIS rugirem, estava difícil de pilotar, parecia que ela não queria pousar. – o que há de errado com você? Tem uma criança fugindo de uma coisa assustadora! Se não quisesse que eu ajudasse não deveria ter redirecionado a ligação.

Mesmo com a teimosia da TARDIS o Doutor conseguiu, ele caiu no que parecia uma sala de estar de uma mansão, a luz estava ligada, na mesa de centro tinha um jornal e um telefone.

- Vinte dois de novembro de oitenta e nove, é muito bom saber quando eu estou.

- Quem é você? Está junto com ela? – uma menina saiu de trás do sofá, ela tinha olhos azuis escuros, um cabelo preto que ia até a metade das costas, usava uma camisola simples com um casaco cardigã vermelho e galochas da mesma cor.

- Amelia, você é Amelia Song?

- Como você sabe o meu nome? – ela parecia não ter notado a cabine de policia no meio da sala de estar .

- Você me disse isso agora pouco.

- Você é da policia?

-Não, eu sou o Doutor.

-Doutor quem?

- Se você prefere. Onde estão seus pais?

- Eu não tenho pais, isso é um orfanato.

- Eles morreram?

- Não sei, estou aqui desde que nasci. – ela não parecia incomodada com a conversa.

- Você me ligou dizendo que ela ia te pegar quem é “ela”? – Amelia pareceu assustada.

- A Velha Mulher.

- A Velha Mulher? – dependendo do jeito da pessoa mulheres velhas poderiam assustar, mas Amelia não parecia o tipo de criança que se assustava com qualquer coisa.

- Ela vem a noite, já faz quase um mês, antes só ficava me seguindo e desaparecia quando eu dormia, mas ontem ela me atacou quando eu estava dormindo, e começou a me perseguir.

- Como você conseguiu ligar para...

- Amelia, Amelia, Amelia... venha para cama, é hora de dormir. – era a mesma voz horroroza que o Doutor tinha escutado no telefone.

- Ela esta vindo, ela quer me comer. - ela foi recuando até a porta da TARDIS, mas parou um centímetro antes de encostar.

- Quantas crianças tem além de você aqui?

- Cinco.

- E por que a Velha Mulher vem justo atrás de você? Você tem que ser diferente dos outros.

Uma mulher entrou na sala, ela era extremamente velha e era como se todas as bruxas e madrastas malvadas tivessem se juntado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se prestar atenção tem muitas referencias a Amy no "A Decima Primeira Hora"

Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Garota Do Orfanato" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.