Caçadora De Vingança escrita por A Granger


Capítulo 19
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEIIII POVO KKKKKKKKKKKK
Tá, sei q to sumida p caramba, mas eu tava com algumas complicações (facul; provas; estagio e + um monte d coisa q vcs ñ querem saber msm :p )
Mas aqui estou eu d volta =] Sei q sentiram minha falta ;) ~mentiraaa sentiram falta foi dos cap's masok kkkkkkk~
Bem esse eh um POV da Lia, dá p entender um pouco do passado da Julia com isso e um pouco da personalidade da Lia tbm ;)
Espero q gostem



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POV Lia

Vi o garoto sair correndo e logo depois passar montado galopando na direção em que a maluca da Juli tinha ido. Dei um leve sorriso, espero que eles consigam conversar sem ela matar ele. Me virei e vi a mulher, Jessica Johnson, me encarando. Eu sabia quem ela era. Amélia sempre falava de suas antigas amigas e de como elas a haviam ajudado. Jessica em particular sempre me pareceu a mais forte e decidida delas. Pela forma que ela continuou me encarando acho que estava certa. Caminhei até o primeiro dos três degraus que levavam até a varanda da casa.

–-Lia Nortveiz – me apresentei com um sorriso calmo – E você é Jessica Johnson.

Ela ergueu uma sobrancelha depois riu e me olhou mais calma.

–-Amélia fala demais, não é? – me pergunta com um sorriso divertido.

–-Digamos que quando ela começa é difícil fazê-la parar – respondo rindo e subo os degraus.

Ela me convida para um café e logo depois estamos as duas sentadas na mesa da cozinha, uma de frente pra outra. Ela estava séria e me pergunta:

–-Não entendi muito bem o que Julia falou sobre ela, você e Amélia. O que realmente aconteceu com aquelas duas? Por favor, eu peço que você me conte porque sei que ela não vai falar.

Eu suspiro, realmente não era um assunto legal de se falar sobre, mas como alguém envolvida até o pescoço na história ela merecia saber essa parte.

–-Eu sou o que eles chamam de caçadora de recompensas. Sempre existiram pessoas como eu, só que há muito tempo isso deixou de ser de conhecimento publico e virou algo como uma máfia. Existem muitos pelo mundo todo, mas poucos são como eu. O governo americano também é um dos poucos que usam caçadores de recompensas para caçar quem eles querem pegar ou até mesmo outros caçadores. A maioria aceita qualquer trabalho desde que pague bem. Uns são assassinos, outros ladrões; todos especialistas em alguma área. Alguns poucos podem ser chamados de limpos. Um caçador limpo é aquele que, apesar de cometer crimes leves, não aceita qualquer trabalho, como assassinatos em sua maioria. Caçadores limpos dificilmente matam alguém. Os Estados Unidos tem uma lista de caçadores; somos todos procurados e, se formos pegos, seremos presos e julgados por todos os crimes que cometemos. Mesmo assim, alguns desses caçadores tem acesso a um banco de dados com perfis e recompensas oferecidas pelo próprio governo por algumas pessoas. É tudo bem complicado mesmo – falei achando que já era o suficiente para Jessica compreender parte do mundo em que Amélia e Julia haviam se metido ao me conhecerem.

Jessica me encara com uma expressão ainda meio confusa. Depois olha para a caneca de café que tinha a sua frente. Parecia pensar em alguma coisa. Quando volta a me olhar vejo uma expressão triste.

–-O que aconteceu com aquelas duas? – ela pergunta me encarando firme – Como acabaram conhecendo você? Não me leve a mal, mas mesmo Amélia sendo louca como era eu não consigo encontrar uma forma dela ter entrado nesse mundo assim. Ou melhor, de ter tomado conhecimento do seu mundo.

–-Eu te entendo – respondo com um meio sorriso, e eu realmente entendia; meu mundo não é o tipo de lugar que alguém normal aprovaria – É complicado. Digamos que eu cai numa armadilha do meu alvo e quase morri.

–-Conte. Eu quero saber.

A encaro em duvida. Amélia tinha mesmo razão em me dizer que Jessica era a mais seria, forte e decidida de suas antigas amigas. Vendo a expressão dela naquela hora eu tive que respeitar essa mulher pela força dela.

–-Eu tinha 21; estava atrás de um assassino que o governo sequer conseguiu descobrir quem era sem minha ajuda. O cara era esperto e conseguiu fugir de mim, mas eu consegui encurrala-lo num beco. Só não esperava que ele estivesse preparado. Julia tinha 3 pra 4 anos, isso aconteceu a uns 20 anos atrás. Ela e Amélia estavam na pior fase desde que tinham saído daqui. Sem dinheiro nem pra um lugar pra dormir as duas tinham se abrigado da neblina fina daquela noite em um monte de caixas no fundo do beco. Elas viram o cara entrar correndo no beco, se esconder entre as sombras e logo depois eu passar por onde ele estava e ser acertada por um soco na cabeça. Eu caí no chão e o cara subiu em cima de mim me mantendo caída. Ele me deu um tiro no ombro só pra brincar comigo antes de me matar. Acho que foi por isso que Amélia resolveu me ajudar. Eu teria morrido se ela não tivesse aparecido e acertado uma barra de ferro na cabeça do cara. Ela e Julia, que era só uma criancinha, me ajudaram a sair de lá. Eu dei a chave do meu carro pra Amélia e ela me levou para o hospital que eu tinha pedido. Só que acho que perdi muito sangue no caminho e desmaiei antes de entrar na recepção. Na manhã seguinte acordei e sai do hospital; fui até o estacionamento e encontrei as duas dormindo no banco de trás do meu carro. Ajudei as duas depois disso. Levei elas pra um hotel comigo e Amélia me contou o que estava acontecendo com ela depois que eu expliquei quem eu era. Ela me pediu para ensiná-la. Ela queria fazer com os Cloud’s o que eu fazia com meus alvos. Achar as provas e entregar eles junto com tudo o que fosse necessário para que eles fossem presos. Eu concordei em ajudar. Julia se tornar o mesmo que nós duas é que não estava no planejamento.

–-Ela é pior que a mãe, não é? – ela me pergunta com uma voz divertida.

–-Céus, e como é – eu respondo rolando os olhos, mas não deixando de sorrir – Adoro aquela menina, ajudei Amélia a cuidar dela por anos e as duas me retribuíram da melhor forma possível quando meu pequeno nasceu.

–-Você tem filhos?

–-Um menino, Marco. Ele adora a Juli – falo rindo – Meu marido diz que é impressionante já que ele é a criança mais desconfiada que conhecemos, mas acho que é porque Julia sempre esteve por perto.

–-Você gosta muito dela mesmo, não é?

–-Às vezes fico em duvida se penso nela como filha ou como irmã mais nova – admito com um sorriso e Jessica sorri também.

–-A vida das duas foi muito difícil? – ela me pergunta perdendo o sorriso.

–-Jessica; é a Amélia, é claro que foi difícil. As coisas nunca são fáceis para aquela maluca – respondo fazendo-a rir de novo.

–-Jes – ela fala sorrindo – Pode me chamar só de Jes.

–-Então, Jes – digo com um sorriso sacana – O que esta acontecendo com aqueles dois, heim? – ergo uma sobrancelha numa expressão sugestiva do que eu queria dizer e ela solta uma gargalhada.

–-É algo tão óbvio que só os dois não percebem mesmo – ela diz ainda rindo – Mas, realmente, eu não tenho ideia do que se passa entre eles. Não posso dizer nada sobre a Julia, mas conheço bem o meu filho. E Ford tem estado inquieto com ela por perto, o que não é normal.

–-Qualquer um fica inquieto com a Juli por perto – falo rolando os olhos – Ela tá sempre pra aprontar alguma.

–-Não esse tipo de inquietação – responde Jes rindo – Mas acho que isso também entra no motivo.

–-Então o que quis dizer?

–-Ele a olha mais do que eu acho que seria normal.

–-Ela é uma garota bonita, isso só prova que você tem um filho saudável – e sorrio sacana e ela volta a rir.

–-Ele a olha como se tentasse desvendar tudo o que ela esconde, Lia. Não que você não tenha razão sobre esse outro tipo de olhar – depois dessa quem gargalhou fui eu.

Sempre achei que só a Amélia conseguiria retribuir minhas piadas de duplo sentido com tanta facilidade. Agora acho que Jessica passou minto tempo com aquela doida da mãe da Juli.

–-Bem, se a Julia não matar o garoto hoje espero que eles se acertem então – falo rindo – Assim terei mais um motivo pra zuar a cara daquela baixinha.

–-Ela não machucaria ele; machucaria? – perguntou ela em duvida.

–-Não – eu respondo rindo – Só estava brincando. Ela não machucaria ninguém que não fez nada pra merecer isso. O pior que ela pode fazer é assustar ele, e bem, se isso acontecer, espero que ele não saia correndo. Sabe, Jes; acho que ela sente algo por ele.

–-Porque diz isso?

–-Porque ela o esta afastando – respondo ficando um pouco seria me lembrando de algumas coisas – Julia sempre nega, mas eu sei que ela já se apaixonou uma vez ou duas na adolescência, mas ela sempre afastava todo mundo. Inclusive os garotos que pareciam gostar dela. E era ainda pior com os que ela parecia se interessar também.

–-Porque ela faria algo assim? – Jes me pareceu bem confusa com o que eu tinha acabado de contar.

Solto um suspiro antes de continuar:

–-Ela sabe que o que realmente quer contra os Cloud’s é vingança e não justiça. Acho que ela afasta qualquer um que tente se aproximar para não envolver mais ninguém nisso. O que é estupidez, já que no dia em que ela amar alguém de verdade não vai importar se ela ainda quer vingança ou não. Ela vai acabar sofrendo mais afastando essa pessoa do que vendo-a se envolver nos problemas que ela já tem.

–-Não podemos fazer nada quanto a isso – fala ela bufando tão irritada quanto eu – Eu presenciei a dificuldade do Karl em conquistar a Amélia. Com a Julia sendo tão parecida com a mãe acho que isso nem me surpreende.

–-O problema da Amélia era só ser muito cabeça dura; Julia é pior e ainda tem a complicação de ela ser quem é.

Nós duas nos encaramos preocupadas. É, talvez mandar o garoto atrás da Juli não tenha sido uma ideia tão boa assim. Só espero não ter errado nos meus pressentimentos logo dessa vez.


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Notas finais do capítulo

Surpresas p próximo cap (q juro ñ vai demorar muito)
No mais COMENTEEEEEMM POR FAVOOOOOOR ^_^

Bjs pessoas



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