Caçadora De Vingança escrita por A Granger


Capítulo 15
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Gente e realmente sinto muito pela demora, mas eh q anda meio difícil escrever esses dias.
Eu já vinha tendo problemas em continuar e ainda ñ consegui voltar a toda escrevendo os caps.
Espero q me entendam, vou tentar aumentar a frequencia de postagens. E acredito que talvez consiga,pq acho q finalmente estou voltando ao meu normal qnt a escrever.
Espero q gostem, msm esse cap sendo meio curto
Bjs =]



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POV: Julia

Aquela tinha sido, com toda certeza, uma das conversas mais difíceis de toda minha vida. Ter que falar sobre aquele assunto e ainda tomar o cuidado de omitir as informações que Tia Jes e Ford não poderiam saber sobre mim foi difícil em vários sentidos. Mentir pra eles era a ultima coisa que eu queria fazer, mas não havia outra alternativa. Algumas dessas coisas tinham que continuar escondidas para protegê-los e outras simplesmente porque não fariam bem nenhum a eles saber.

Peguei minha mochila com o laptop e coloquei uma muda de roupas. Decidi que passaria a noite aqui, mas amanhã quem sabe pra onde vou ter que ir, então era melhor deixar o resto dentro do carro mesmo. Algo me dizia que Ford acabaria contando a Tia Jes que eu estava armada no bar então, como não faria diferença deixar a arma, eu a coloquei dentro da mochila também. Foi quando uma luz no painel me chamou a atenção. Aperto um dos muitos botões invisíveis e uma tela aparece no meio do painel, acima do rádio.

Mais 5 mensagens de voz e 10 de texto da Lia. Suspiro porque não esperava que ela fosse dar pela minha falta tão rápido. Afinal, sai só a pouco mais de seis dias. Eu devia responder, mas se eu fizer isso ela com certeza vai descobrir onde estou e não quero que ela me encontre antes de eu poder provar que tinha razão e vir pra cá.

Saio do carro suspirando outra vez. Por hoje não tem muito mais que eu possa fazer, então tudo o que me resta é ir dormir. Entro na casa de novo e vejo Ford descendo as escadas.

—-Vem, Julia – ele para nos últimos degraus e me chama – Vou te mostrar onde é seu quarto e o banheiro.

Sem dizer nada eu apenas o segui escada acima. O banheiro era a ultima porta do corredor. A primeira, à direita, era meu quarto; a segunda pelo que entendi era o de Ford e a ultima, à esquerda, era o da Tia Jes. Entrei no quarto e Ford disse:

—-Boa noite, Julia.

Me virei antes de passar pela porta e o olhei.

—-Boa noite, Ford – eu falei, mas já era tarde demais e ele provavelmente não me escutou.

Fiquei parada olhando para a porta adiante no corredor pensando na ultima vez em que tive alguém por perto para me desejar boa noite. Foi quando Tia Jes parou na minha frente com um sorriso triste. Eu a encarei antes de dizer:

—-Então esse será o meu quarto – falei sorrindo.

—-Ele é um bom garoto, não é? – ela me perguntou e eu desisti de sorrir, mas não respondi nada então ela continuou – O que realmente aconteceu a vocês duas?

—-Não posso contar – eu admiti encarando-a.

—-Eu afastei Ford dos Cloud’s o máximo que pude.

—-O que quer me dizer com isso? – eu perguntei realmente confusa.

—-Ele não sabe de nada. Nada mesmo – ela respondeu me encarando e eu entendi – Durma bem, minha pequena – ela disse amenizando o olhar e quase sorrindo ao me dar um beijo na testa.

O que não era difícil, já que ela tinha pelo menos 3cm a mais que os meus 1,67m (N/A: ela tem um pequeno probleminha com a altura, ou com a falta dela hehe) (N/Julia: TENHO PORRA NENHUMA!!!! QUER DEIXAR EU NARRAR >—<  e que negócio é esse de “falta”?) (N/A: Tá, tá. Liga pra isso não. Continua aí vai =] ).

Tia Jes saiu e logo depois disso eu fechei a porta do quarto pensando no que ela tinha dito. Então Ford não sabia de nada realmente importante, e perigoso, sobre os Cloud’s. Isso só podia significar que ele não sabia o que provavelmente foi o real motivo do acidente que matou o pai dele.  Algo me dizia também que ela, apesar de não ter ideia do que eu escondo, sabe que faço isso pra proteger a ela e a todos.

Não me lembro qual foi a ultima vez que senti essa responsabilidade de proteger alguém, mas era o que eu estava sentindo naquele momento pela Tia Jes, pelo Ford, Norton, Eliza. Todos eles. Por alguns segundos eu até repensei sobre o quão certa foi essa minha decisão de vir até aqui, mas não havia mais volta agora e pensar nisso não faria diferença.

Me deitei no colchão, que apesar de tudo era bem mais confortável do que muitos que tive de enfrentar em camas de hotéis baratos nos quais eu acabava muitas vezes. Com tudo o que tinha acontecido hoje eu acabei pensando na minha mãe. Será que ela estava bem? Será que ainda estava viva?? Foi com esses pensamentos que eu acabei caindo no sono enrolada naquelas cobertas macias e cheirosas, um cheiro que me fez sentir que estava em casa.


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