Caçadora De Vingança escrita por A Granger


Capítulo 14
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Bem, aki esta um cap novinho.
Pra quem ñleu o aviso, o motivo de eu ter demorado tanto p lançar foi q, além de ter tido dificuldade de escrever esse cap eu ainda perdi minha avó na semana passada, então voltar escrever foi meio dificil.
Mas eu consegui e espero ñ ficar mais tanto tempo sem postar =]



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--Encontramos alguém que nos ajudou – responde ela voltando para seu lugar no sofá – Mas nessa parte a história deixa de ser só minha e da minha mãe. Só posso dizer que é uma grande amiga nossa até hoje e que nos ajudou muito.

--O que houve com vocês depois que saíram daqui? Onde estão agora? Sabe que se estiverem precisando de algo eu posso ajudá-las – Jessica insistiu em saber mais.

--Não precisamos de nada, eu e a mãe nos viramos muito bem sozinhas. Quanto ao que aconteceu depois que fomos embora, bem eu só sei o que ela me conta. Pelo que sei sobrevivemos bem por pouco menos de um ano e meio com o dinheiro que levamos daqui. Depois disso ela conseguiu alguns trabalhos sem registro que não exigiam muita documentação e permitiam que ela me levasse junto. Sempre economizando. Dormíamos no lugar mais barato que achássemos e onde pudéssemos ter água de qualidade para ela cuidar de mim e tentar lavar nossas roupas. Sei que em dois anos conseguimos atravessar o país e logo depois de eu fazer dois anos estávamos em New York; foi quando as coisas ficaram difíceis. Ela achou que quanto mais longe daqui mais seguras estaríamos, só que as coisas lá eram mais complicadas. O pouco que ela tinha economizado não nos manteria por muito tempo e ela não achou mais trabalhos. Acho que posso dizer que as coisas pioraram muito antes de melhorar. Depois que encontramos essa pessoa que nos ajudou nós conseguimos um lugar pra ficar. Minha mãe diz que ela foi nosso anjo da guarda e eu concordo. Ela conseguiu documentos falsos para nós duas depois de saber da história toda, conseguiu também um trabalho pra minha mãe. As coisas melhoraram bastante depois disso. Eu tinha 12 quando conseguimos comprar uma casa em New Jersey, estudei numa escola ali perto, me formei no ensino médio com notas regulares, não fiz nenhuma faculdade porque não me atrai por nada. Estou trabalhando e posso me sustentar sozinha apesar de continuar na mesma casa. Só que nenhuma de nós duas esqueceu o que nos fez estar lá.

--Fico feliz que vocês duas tenham se arranjado, mas ainda não entendi o porquê da Srta estar aqui? – perguntou Jes curiosa e confusa – Não é seguro você estar aqui, Julia.

--Eu sei. É complicado – fala Julia séria – Admito que agi por impulso vindo pra cá, mas sinto que foi o certo, só tenho que provar isso.

--O que aconteceu, minha criança? – pergunta Jes ainda mais preocupada.

--Por causa do trabalho a mãe viaja muito, sempre foi assim e eu não costumo me preocupar. Às vezes ela fica quase um mês fora, mas sempre que passa disso ela avisa – responde Julia cruzando os braços e olhando para a janela – Um pouco mais de dois meses atrás ela saiu, era uma viajem a trabalho como as outras. Pelo menos foi o que eu pensei. Um mês depois e sem noticias e eu comecei a ficar preocupada. Um mês e meio sem noticias e eu estava realmente preocupada. Foi quando recebi uma carta. Era da mãe me dizendo para não procurá-la e para não me preocupar. Eu não sabia o que ela estava fazendo, mas fiquei aliviada dela pelo menos me avisar que estava bem. Foi só no dia seguinte que me lembrei de olhar a data da carta. Era de uma semana atrás, mas não tinha endereço de remetente. Achei que ela iria ligar depois disso, mas não ligou e então eu procurei alguém que pudesse me ajudar a encontrar ela. Não conseguimos, era como se ela não quisesse ser encontrada. Então, há cinco dias atrás eu recebo outra carta, bem era mais um pacote. Tinham alguns documentos e arquivos, não vou entrar em detalhes sobre isso até porque nem eu consegui entender ligar tudo aquilo. Havia um mapa – ela respira fundo – Era um pedaço de mapa na verdade, uma parte recortada só com os estados do Novo México e do Arizona e as regiões em volta. Tinham lugares marcados, todos em volta dessa cidade. Ainda não sei o que os pontos marcados significam, mas quando vi o mapa pequei minhas coisas e vim pra cá.

--Isso foi irresponsável e precipitado da sua parte, Julia – diz Jessica num tom de bronca – Você é idêntica a sua mãe. Sabe o que aconteceria se o Cloud a visse?

--É claro que sei, tia. Mas eu não podia ficar sentada esperando noticias depois disso – exclama Julia com uma expressão inconformada – Ela não teria mandado o mapa com aquelas marcações se não me quisesse aqui. Nem teria mandado todas aquelas coisas se não estivesse com problemas. Tia Jes, eu sinto que ela esta com problemas – ela terminou com preocupada.

--Minha menina – fala Jessica a abraçando e Julia se surpreende ao realmente aceitar o abraço.

--Pelo menos com um problema não temos de nos preocupar – fala Ford, que tinha ficado em silencio até aquele momento, chamando a atenção das duas – Os três patetas – ele fala rindo usando o apelido que Julia tinha colocado nos irmãos Cloud’s – estavam com garotas hoje. Eles só andam com garotas pela cidade quando tem a casa livre para levá-las pra lá. Isso significa que o Sr Cloud não esta na cidade. A Sra. sabe o quanto as vagens dele demoram, talvez só volte no mês que vem.

--Então, pelo menos com ele, não temos de nos preocupar – disse Julia também rindo do apelido que ela tinha arrumado para os três irmãos idiotas.

Jessica olhou de um para o outro com um meio sorriso. Depois se levantou e começou a recolher os copos e disse:

--Bem, então acho que é hora de irmos dormir. Espero que Norton não chegue muito tarde – ela comenta.

--Talvez chegue um pouco sim – disse Julia com um meio sorriso – Pedi para ele fazer algo pra mim, mas não é nada ruim. Espero que a Sra. não se importe.

--Bem, se ele foi mesmo fazer algo útil então não tem problema.

--Falando assim até parece que a senhora acha que ele é um inútil, mãe – disse Ford rindo.

--Sabe que adoro aquele rapaz, mas Norton adora enrolar – respondeu Jessica rindo – Agora, Julia vá buscar suas coisas e Ford; eu e você vamos desocupar seu quarto para ela e você fica no quarto de hospedes.

--Por quê? Eu posso ficar no quarto de hospedes, tia Jes – disse Julia se levantando.

--A cama dele está quebrada e eu andei usando aquele quarto como depósito, esta cheio de caixas e papeis. É melhor Ford dormir lá.

--Tia, não. Não vou tirar o Ford do quarto dele – insistiu Julia.

--Eu não me importo – Ford falou sorrindo.

--Eu me importo – continuou Julia firme – Tia Jes, um colchão no chão já é bem mais do que eu achei que teria hoje. Sério – continua ela sorrindo – Achei que teria de dormir dentro do carro, um quarto e um colchão pra mim esta ótimo.

--E onde ficaria minha hospitalidade se te deixasse dormir no chão? – pergunta Jessica a olhando com um sorriso.

--Então sua afilhada é só uma hospede? – pergunta Julia com um sorriso sapeca e Jessica acaba rindo – Eu fico com o quarto de hospedes, Tia Jes.

--Certo – Jessica concorda – Vá buscar suas coisas que eu e Ford vamos arrumá-lo pra você.

Julia sorri e sai enquanto Jessica e Ford sobem. Ford entra e começa a arrumar as coisas enquanto Jessica vai buscar lençóis limpos. Logo ela já estava de volta ao quarto ajudando o filho.

--Vocês dois parecem ter se dado bem – comenta Jessica sorrindo enquanto desencostavam o colchão da parede e o colocavam no chão.

--Pode-se dizer que sim – disse Ford sem encarar a mãe – Ela é uma boa pessoa.

--Ford, você mente pior do que seu pai – responde Jessica rindo – O que aconteceu?

--O encontro dela com os Cloud’s foi, bem, foi um pouco mais agitado do que deveria.

--Ford, o que realmente aconteceu? – perguntou Jessica outra vez, só que mais séria.

--Ela brigou com eles, mãe. Foi só isso – ele respondeu tentando acalmar a mãe.

-- Ford Johnson, ou você me conta exatamente o que aconteceu ou eu terei que descobrir por outros meios – disse Jessica irritada.

--Dom deu em cima dela. Julia não gostou. Eu me meti no meio. Começou uma briga. Daymon estava armado. Ela enfrentou os três sozinha. Eles apanharam como se fossem crianças. Julia também estava armada e desarmou os três antes que pudéssemos entender o que estava acontecendo. Ela os mandou embora e foi isso – resumiu Ford depois de um suspiro.

--Foi nessa briga que você machucou o ombro? – perguntou Jessica estreitando os olhos.

Ford a olhou surpreso, até lembrar que teve de mover o colchão apenas com o braço esquerdo para não forçar o ombro direito. Ele acena confirmando e Jessica se aproxima.

--Ainda tem algo mais que deveria me dizer, não tem? – ela pergunta, agora com um olhar mais ameno e calmo.

--A forma com ela... – começou Ford, mas se interrompeu pensando um pouco em como dizer aquilo – Era como se ela soubesse exatamente o que estava fazendo. Como se fosse algo fácil, e pensando agora no que vocês me contaram, não parecia que ela conseguiu aquilo por causa de raiva ou algo do tipo. Ela sempre esteve no controle da situação e de si mesma. O que me parece estranho considerando a ocasião, afinal ela mal tem metade do meu tamanho e Dom é bem maior que eu e ainda assim pra ela foi incrivelmente fácil pará-lo – disse Ford quase sem pausas, como se quisesse terminar o mais rápido possível.

Jessica o encarou considerando essas novas informações. Em algo Ford realmente tinha razão, considerando o histórico dela com os Cloud’s o fato de Julia não ter demonstrado irritação ao lutar com os três era realmente estranho. Ford parecia pensativo quando continuou como se não prestasse real atenção ao que dizia:

--Ela esconde algo. Algo muito grande e importante...

--Mas? – indagou Jessica fazendo o filho a olhar cm surpresa, então ela se explicou – Pareceu que essa sua observação possuia um mas.

Ford tentou desviar o olhar, mas Jessica se aproximou mais do filho impondo-se e ele desistiu de tentar esconder.

--Sinto que o que ela esconde é muito sério, mas... – começou Ford olhando para o chão – Mas não consigo não confiar nela. Satisfeita Dona Jes?

Jessica sorriu. Um sorriso calmo como se entendesse o que o filho queria dizer. Depois se afastou voltando sua atenção ao colchão de casal no chão encostado a uma das paredes do quarto.

--Vá chamá-la e mostre a casa a Julia – disse Jessica – Enquanto eu termino de arrumar o quarto.

Ford não disse nada, mas obedeceu a mãe saindo do quarto e indo em direção à escada.


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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado, espero msm.
Queria tbm agradecer a duas pessoas muito importantes e q me ajudaram muito, ñ só a voltar a escrever, mas tbm a passar por essa etapa dificil. Essas pessoas são meus amigos Luh e Eric q tbm ajudaram na correção desse cap. Brigada =]



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