Banco escrita por Teru


Capítulo 2
Cachorrês




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" - Simples é só chegar lá, bater no monstro e fugir com a princesa, e aí vou poder me casar com ela..." - pensou Café com um misto de alegria e medo um pouco antes de por as costas uma mochila com provisões, alguns itens de primeiro socorros e um saco de dormir. E então andou rumo a Floresta Sem Nome, que ficava no caminho da montanha do Arroz Queimado.

Adentrou a floresta após algumas horas e reparou o quanto ela parecia pavorosa. Suas árvores se inclinavam e projetavam uma sombra de dar medo até no mais forte Carameliano. Pensou na sua caminha e do pão com requeijão que sua mãe fazia mas balançou a cabeça e pensou  "- É a princesa amora, não posso desistir." - E andando com medo foi seguindo até quase cair pra trás ao perceber que tinha um grupo de ladrões à frente conversando enquanto seguravam em uma gaiola um cachorro que não parecia grande coisa, mas despertava em Café um sentimento de pena.

"Pode ser minha chance de mostrar pra  mim mesmo que eu posso..." - pensou café e logo veio a cabeça de que trouxera tudo menos uma arma consigo, e mesmo s trouxesse de nada adiantaria já que não sabia como usar. Ficou frustrado e resolveu dar meia volta, mas ao se virar bateu de frente com uma parede. Um ladrão, o maior deles, estava bem atras de Café.

- Olha só o que achei !

- Oh, uma criança! Pegue-o podemos vende-lo a um bom preço. - disse o outro ladrão que era magro e tinha um nariz pontudo.

- Nhan Nhan - disse um outro gordo que parecia ter sérios problemas mentais.

- Por favor! Não sou ninguém, só estou perdido, tenham dó, sou apenas uma criança - disse Café fazendo cara de pidão.

- Você é do reino de Caramelo, o pessoal da terra dos Muffins pagam bem por crianças Caramelianas.

A discussão parecia perdida, então café decidiu utilizar da força, que não era muita. Se soltou do ladrão mais alto e correu, mas o rapaz astuto, que aparentemente era o líder do grupo arremessou um dardo tranqüilizante que acertou a nuca do nosso herói

Entao ele dormiu.

"No sonho ele andava em um lugar bonito cercado de brumas e de bons odores, subia eufórico uma escada natural feita de pedras irregulares até chegar em um altar feito da mesma pedra que sustentava um baú velho que logo chamou a atenção de Café, ele se aproximou estendeu as mãos para abrir o baú e uma ofuscante luz quase queimou seus olhos..."
 

 E então acordou, e tudo estava pegando fogo.

O cachorro a sua frente com cara de sapeca abanava o rabo e mantinha a língua Pra fora num sorriso canino bobo enquanto o acampamento dos ladroes queimava.

- Aonde foram? O que aconteceu?

-Auff!

- Eu sabia que não devia ter faltado aquelas aulas de cachorrês...


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