Banco escrita por Teru


Capítulo 3
Socorro!




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Andaram juntos, café e seu mais novo amigo Cavalo, o Cachorro através da densa floresta...

Café se perguntava o que podia ter acontecido... " Será que eles deixaram alguma vela cair e queimou tudo? Talvez um deles enquanto carregava uma lamparina pisou em um dardo tranquilizante e então tacaram fogo em tudo..." As teorias não paravam de vir mas decidiu que não importava muito o que tinha acontecido e sim que estava vivo.
- Você me deu sorte cavalo!
- Auau!!? - respondeu o cachorro irritado, talvez por culpa do nome que ele ainda não aceitara bem.
– Socorro! - gritou uma voz dum lado da floresta. Café correu na direção da voz passando correndo por entre as árvores e os arbustos e encontrou uma clareira com um velho gordo caído de barriga no chão.

– Ta tudo bem?
– Oh meu deus! É a primeira vez que alguém vem me ajudar quando estou pedindo socorro! - Disse o velho sem acreditar muito.
– Se sabe que não tem ninguém aqui porque pede socorro?
– Porquê as lendas dizem que num dia de sol quando um velho na clareira pedir socorro, um jovem de pele morena e de tênis laranja ia aparecer com um... Cachorro? Enfim, e ele ajudaria o velho em uma coisa muito importante...
– Você só olhou pra mim e inventou isso agora...
– Você não tem como provar... - disse o velho barbudo se levantando e batendo a poeira do manto esverdeado.
– Perai... Você ta bem?
– Claro! Já disse que eu faço isso por culpa da profecia, que inclusive... Você deve cumprir!
– Não vou fazer nada, você é maluco.
– Não... Por favor.... Eu preciso de você pra pegar a Espada Pirulito... Minha família é dona dela por direito, mas eu a perdi numa caverna uma vez... E agora um monte de lobos ficam por lá, e eu tenho medo, porque sou velho e..
– Tudo bem! Que eu ganho com isso?
– Você esta aqui por qual motivo?
– Preciso salvar a princesa Amora do terrível monstro de Arroz Queimado!
– Então! A espada é magica! Vai te ajudar na jornada, e quando você acabar me devolve, que tal?
– Hm... O que você acha Cavalo?
– Rrrrr
– Ele não gosta muito do nome, se não percebeu... - disse o velho.
– Que seja... Vamos lá pegar a maldita... Mas... Eu não sei lutar...
– Que vergonha! Um jovem desse tamanho não sabe se defender?
– Eu tenho 12 anos...
– Meu deus, mandam crianças de 12 anos pra Floresta Sem Nome!? Por isso torço pros biscoitos vencerem a guerra...
Enfim... Fique aqui durante um tempo e te ensino a lutar como um verdadeiro homem!
– Não da pra ficar uma noite só e você me ensinar a lutar como uma criança habilidosa?
– Que seja... - disse o velho revirando os olhos.


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