Para Sempre. Ou Não... escrita por Suzy Cullen


Capítulo 16
Eu realmente posso te perder... Ilha Esme parte 2


Notas iniciais do capítulo

Uauuuuu quanto tempo não? Se alguém estiver lendo isso, bom, eu estava sem ideias, mas voltei e estamos já no final. Já cansei de pedir recomendações e comentários, então...



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PDV Carlisle

Esme beijou meu peito e a apertei em meus braços.

— Vou dar um mergulho, tá? — ela se sentou e assenti a observando se levantar da areia quente e correr para o mar.

Continuei deitado com os olhos fechados. O calor era tanto que eu imaginava que podia estar suando, mas sabia que não estava. Ouvi Esme gritar e me coloquei sentado imediatamente. Ela se ergueu um pouco na água, mas logo afundou como se fosse puxada para baixo. E foi isso que eu imaginei quando corri e mergulhei até ela.

Eu estava embaixo d’água olhando de um lado para outro, sem qualquer rastro da minha esposa. Voltei a cabeça a superfície, mas nada. Então tudo o que senti foi algo me empurrar para baixo. Agarrei a “coisa” com vontade e ela tentou se soltar. A trouxe para minha frente e a prendi, subindo de novo para respirar um pouco.

Esme me olhou com cara de sapeca e não resisti. Saí da água, sempre tendo que prende-la mais forte para não se soltar. A soltei quando estávamos mais afastados do mar, mas ainda sim na areia.

— Você é má. — falei me sentando ao seu lado.

Eeeeu? — ela fez-se de indignada, mas não me comovi.

— E ainda por cima é falsa. — segurei a risada quando ela levantou as sobrancelhas.

— Como fala assim de mim?

— Fala que me ama, mas na primeira já quer me matar.

— Eu queria te afogar, é diferente.

Hãn? — ela revirou os olhos.

— De brincadeira, Dr. — ela começou a beijar meu ombro. — eu não quero te machucar baby... — segurei seus pulsos e a coloquei em meu colo.

— Baby é? — passei meus braços ao seu redor.

Aham...

— Quer um conselho? — ela assentiu curiosa. — você bem que podia vir mimar seu baby. — ela sorriu.

— Até que não é má ideia... — sorri quando ela segurou meu rosto e me roçou os lábios nos meus.

A beijei e me caí na areia, sentindo-a me seguir. Esme beijou a base do meu pescoço e sem soltar os lábios da minha pele, chegou em minha garganta e continuou, distribuindo beijos no local. Fechei os olhos.

— Eu já disse que te amo? — ela perguntou voltando a me beijar.

— Disse ontem... — respirei antes de continuar. — mas...Não me importo... De... — Esme percebeu que estava me deixando atordoado e gostou disso. — ouvir outra vez. — terminei a frase um pouco rouco.

— Eu te amo. — ela falou em meu ouvido e mordeu minha orelha. Beijou minha nuca, e mais uma vez senti que não conseguiria responder normalmente.

— Eu... Também. — ela riu e deslizou a mão pelo meu peito, sem nunca parar de distribuir seus beijos.

— Sabe outra coisa que eu amo? — suas mãos se colocaram por baixo de mim e acariciaram minhas costas, arranhando-me de vez em quando. Não consegui responder e ela continuou: — te ver tão entregue à mim.

— Percebi. — arqueei minhas costas, ficando mais próximo da minha esposa e facilitando seus carinhos.

Esme era única assim como suas carícias. Eu sabia que minha eternidade sem ela não valeria a pena.

[…]

O calor fazia com que eu sentisse que era feito de esponja, mole. Ainda mais depois de ceder as provocações de minha esposa. Eu estava deitado de barriga para baixo, olhando o sol se por no mar. Mesmo sem olha-la eu sentia que Esme estava do meu lado e tive certeza disso quando ela começou a beijar minhas costas.

— As paisagens daqui são lindas né? — ela perguntou, deitando a cabeça nas minhas costas.

— São sim. — respondi, pegando sua mão e a levando até minha boca, beijando-a em seguida.

— Melhor ainda é que eu posso aprecia-las com você.

— Mesmo que eu não tenha vindo pensando muito nas paisagens. — me virei e ela riu, voltando a se aninhar em mim, colocando a cabeça em meu peito e me abraçando forte.

— Você é sonso Carlisle.

— Olha quem fala.

— Você agora tem a resposta para tudo na ponta da língua, não? — a segurei, puxando seu rosto para mais perto do meu.

— Tenho, não é? Mas, se eu não te responder, você fica pior.

— Ah eu não sou assim. — ela falou, com o lábio inferior contraído para baixo.

— Esme.

— Hum.

— Tá fazendo beicinho. — ela uniu as sobrancelhas.

— Não estou não. — ri e beijei sua boca, beijando também seu beicinho. — e chega de pirraça.

— Pirraça? Eu?

— Você sim. — ela rebateu lindamente raivosa.

— Você fica linda com raiva. — a beijei de novo, dessa vez um pouco mais forte.

— Não, eu não fico, Carlisle. Você sabe disso. — sua voz soava como uma leve advertência.

— Tudo bem, chega de pirraça, querida. Não precisa ficar chateada. — beijei sua bochecha. Ela colocou a cabeça no meu ombro.

— Baby. — ela chamou, deslizando os dedos de leve pelo meu peito e minha barriga.

— Sim?

— Você não ficou mesmo chateado por eu ter feito aquilo com você mais cedo, não é?

— O quê? O afogamento? — ela não emitiu a risada que eu esperava e também resolvi ficar sério.

— Sim.

— Claro que não, você só estava brincando. Mas... Ficou realmente preocupada com aquilo? Achei que o fizemos depois tinha lhe feito esquecer...

— É, mas... — a apertei em meus braços, esperando que ela continuasse.

— Mas o quê, pequena?

— É que o que aconteceu entre nós, a perda de memória, a Melissa, sabe?

— Continua.

— Tudo isso me deixou com medo. — a olhei. — é como se agora eu soubesse que eu realmente posso te perder e... Tenho medo de fazer algo errado que lhe decepcione e... Você me deixe. — a olhei surpreso e um pouco decepcionado.

— Você não acredita quando eu prometo te amar para sempre? — ela me encarou tristemente.

— É claro que eu acredito querido.

— Então, Esme. Eu nunca vou te deixar por causa de um simples erro, amor. Eu não vou ir embora. Se você está deixando de fazer certas coisas por causa disso, pára, por favor. Eu não quero que duvide que eu ame você, tá bom? — ela assentiu e rocei meus lábios pelo seu rosto, a fazendo sorrir.

Nos beijamos e passei a mão pelo seu cabelo macio. Mordi seu ombro e comecei a beija-lo enquanto Esme apenas acariciava minha nuca, me incentivando.

PDV 3ª pessoa

A chuva torrencial caia sobre Forks, o que não era muito de se estranhar. Porém, para a vampira, apenas era o sinal de que nada iria melhorar, independente do tamanho do seu arrependimento ou do seu amor, nomeasse como quiser. A noite apenas mostrava que Melissa não tinha outra oportunidade.

Quando enfim saiu da mata e se viu em frente a grande mansão, completamente escura por dentro, seu inerte coração afundava enquanto se aproximava. Ela rodeou a casa em questão de segundos e escalou até a mesma janela a qual tinha observado por muito tempo. Ela estava fechada, mas isso não foi um problema.

Quando entrou, ouviu as risadas dos jovens Cullens ao longe, indicando que se aproximavam. Rapidamente, colocou sua surpresa no criado mudo e antes de ir embora, abriu o guarda roupa deles, vasculhando delicadamente até achar uma camisa dele. Estava com o cheiro do amaciante, mas ainda sim, era de todo jeito, uma lembrança. Ela arrumou as roupas, ciente de que seu cheiro sumiria até que eles voltassem.

E com a camisa em uma das mãos, ela sumiu, usando suas habilidades para apagar seu rastro.


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