Para Sempre. Ou Não... escrita por Suzy Cullen


Capítulo 15
Ilha Esme


Notas iniciais do capítulo

Cá estou eu postando no esquema de sempre!! Não tenho muito para falar, mas quem aqui ainda curte Paula Fernandes? Então lê ouvindo PÃSSARO DE FOGO, parece que essa música nunca envelhece né? Boa leitura!!

IMPORTANTE: essa é o capítulo principal da lua-de-mel. Tentei ao máximo limitar algumas cenas pela classificação, mas coloquei algumas, afinal é a lua de mel. Nada detalhado. Ainda sim, fica a critério de quem lê.



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PDV Carlisle

Chegamos na ilha e Esme foi logo entrando na casa, verificando tudo, sorridente. Peguei as malas e coloquei dentro de casa. Até que notei que Esme estava olhando para o nada sorrindo, pensativa. Silenciosamente, me aproximei e quando estava perto o bastante, a peguei no colo.

– Carlisle! – ela gritou surpresa. Apenas sorri e comecei a subir as escadas. Cheguei no corredor. – a primeira porta. – ela apontou. – é nosso quarto.

Entrei e reparei no quarto bem arrumado e a cama dossel grande, assim como o quarto. Confesso que prestei mais atenção na cama. Coloquei Esme nela e fui em direção à porta. Desci e peguei todas as malas de uma vez. Não queria mais ser interrompido.

Quando cheguei no quarto, Esme estava abrindo o zíper da sua saia. Fiquei um pouco surpreso até. Achei que eu faria aquilo. Mas então ela me viu. Ela apareceu um pouco envergonhada, mas com certeza não era por estar se despindo. Mas ela sabia que tecnicamente, era nossa primeira noite. Acho que ela devia estar entrando nessa linha de raciocínio também.

– Desculpa, essa saia estava me apertando. – ela falou e me sentei na cama.

– Não precisa se desculpar. Então... – não terminei minha frase. Foi estranho, um silêncio ficou entre nós.

Resolvi que, depois de tê-la feito esperar e sofrer tanto, o mínimo que eu podia fazer era dar o primeiro passo. Fui em direção ao meio da cama e me deitei ao seu lado. Ela se virou. Ainda estava com a saia com o zíper aberto. Me aproximei.

– Deixa tudo ser... Natural. – ela falou.

Tomei mais coragem e fiquei em cima dela. A beijei e a medida que o beijo aumentava, a mão de Esme ficava mais perto do meu cinto. Tirei minha própria blusa. Talvez Esme quisesse ter feito isso e é hipocrisia minha, mas não podia esperar. Afastei nossas bocas e desci minha mão até achar sua saia aberta.

– Você é até que bem apressadinho. – ela falou alisando meu peito.

– Não posso esperar, mesmo que eu esteja sendo hipócrita, mas...

– É realmente injusto, mas agora estamos aqui então... – ela nos rolou e tirou a própria blusa.

Não demorou muito para eu tirar minha roupa. Quando estávamos a vontade, continuei a beijar seu corpo e ela ria, arfava, enquanto me beijava de volta. Comecei a beijar seu pescoço e subi passando pelo seu queixo, chegando na sua boca. Dessa vez, o beijo foi mais forte, mas não violento. Ela correspondeu e se aproximou. Ela seria minha.

Finalmente ela estava sendo minha. Não sei quanto tempo passou, mas não importava. A última coisa que importava era o tempo. Eu poderia passar o dia todo naquela cama, a amando, mas senti- me satisfeito e ela também. Teríamos o “para sempre” a nosso favor.

Nós dois sorriamos. A puxei para meus braços e a acomodei em meu corpo.

– Compensei? – perguntei.

– Claro que sim! – ela recuperava o folego lentamente.

– Viu? Depois de tudo, estamos aqui.

– Carl, eu sei que a entrada de Melissa foi inesperada, mas você não suspeitou nem por um momento?

– Esme, na verdade... Eu não te contei... – olhei para o teto. Pensei em enrola-la ou desconversar. Não sabia se ela ficaria magoada se soubesse que escondi dela o fato de eu saber que Melissa viria. – isso não tem importância.

– Como não? Carlisle, você não é de me esconder as coisas. – ela se esgueirou em mim e agora estava cara a cara comigo. – o que você não me contou?

– Eu meio que sabia que... Melissa viria.

– Então você... Por que não me contou?

– Ela me ameaçou disse que estaria me esperando e que eu tinha até o casamento para me decidir e se eu não a escolhesse vocês poderiam sofrer.

– Você pensou em... – ela se sentou. – aceita-la?

– Não! Nunca te deixaria. Mas tinha que conseguir me conciliar com ela. Eu e os meninos criamos um plano.

– Qual era o plano? – ela perguntou sorrindo. Parecia que estava curiosa, no bom sentido. Me sentei e ela passou o braço pela minha barriga, me abraçando.

– Os lobos ficariam em alerta para qualquer aproximação. Quando ela chegasse, parte deles sairia discretamente e tentaria segura-la por um tempo. Se conseguisse, depois da cerimônia eu daria um jeito de te despistar e ir encontra-la. E aí tentaria explicar tudo aquilo que você já sabe.

– Então você achava que conseguiria me largar de você durante nosso casamento? – rimos.

– Pensando assim, foi até bom ela ter aparecido no inicio.

– Você acha que ela volta?

– Não, pela forma que ela me olhou, ali era definitivo. Eu só não lhe falei porque... Era seu dia especial. Você sofreu tanto, eu não poderia fazer isso.

– Mas se me falasse, eu teria ajudado no plano. – me deitei e voltamos a mesma posição com a qual começamos a conversa.

– É, ah querida, não sei... Eu não pensei assim... Eu... – Olhei para ela que sorria. – você entendeu.

– Entendi. Agora vem cá. – ela me puxou e me beijou.

A noite foi se aproximando e a sensação de querer levantar, mas lembrar que Esme está ali só aumentava. Ficamos nos beijando, então finalmente levantei. Fui para o banheiro. Me olhei no espelho. Meu semblante realmente demonstrava um sorriso enorme e caloroso. Esme entrou no banheiro e também nos olhou através do espelho. Ela sorriu e me abraçou por trás.

– Já percebeu que parecemos tão jovens juntos? – ela indagou sorrindo tanto quanto eu.

– Percebi que sou melhor com você. – me virei.

– Te amo bebê.

– Eu adoro quando você me chama de bebê ou de Carl. – ela riu.

– E amo lhe chamar assim.

– Te amo minha pequena. – ela me beijou.

Ela me puxou e peguei suas pernas, colocando-as ao redor de mim. Fui andando em direção a cama a carregando. Ela tirou as pernas de mim e se sentou na cama.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?????



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