Para Sempre. Ou Não... escrita por Suzy Cullen


Capítulo 11
Vingança parte 2


Notas iniciais do capítulo

Estou viva, animada e super feliz agora que meu PC voltou!! Estou super irada comigo mesma pela minha demora, mas de qualquer jeito aqui está o capítulo pronto há duas semanas, então nem vou falar muito. Estou mexendo os pauzinhos para adiantar o próximo capítulo pela minha demora, mas não posso fazer isso sem suas palavras de apoio não é?



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PDV Carlisle

Ouvi barulhos no andar de cima e resolvi procurar Esme, as crianças vieram atrás de mim.

Enquanto subia, ouvi Esme gritar. Corri. Abri a porta do quarto com força e encontrei a cena que nunca precisaria ver na minha vida.

Melissa com um caco de vidro na direção de Esme que chorava. Sem hesitar um segundo, segurei seu pulso com força, ela se virou raivosa.

– Me solta! – Melissa gritou. – eu vou matar essa desgraçada!

– Você não vai fazer nada! – berrei.

Levantei Melissa, ainda a segurando pelos pulsos, mas quando estava de pé, ela conseguiu se soltar o bastante para dar um chute em Esme, que estava completamente mole no chão.

Agora bastava. Num acesso de fúria, joguei Melissa contra os adolescentes que estavam prontos para qualquer coisa. Eles a seguraram. Me aproximei um pouco mais.

– Suma da minha frente! – berrei com força.

– Não! – ela respondeu com raiva. – você é tão idiota a ponto de não ver a mosca morta que essa daí é? – olhei para trás.

Esme não se movia. O ódio e a tristeza tomaram conta de mim. Aquela que estava estendida no chão foi quem me alertou sobre Melissa e eu não acreditei. Enquanto a que estava na minha frente era a víbora que provocou tudo aquilo.

– Como pode? – perguntei alterado. – você sabia que eu estava confiando em você!

– E você sabia que sempre lhe amei! Sempre cuidei de você!

– Mas eu não te amo! – ela grunhiu com as minhas palavras.

– Então tudo o que eu fiz para que estivéssemos juntos não valeu a pena, não é?

– Tudo o que você fez?

– Carlisle...

– Responda Melissa! – minha voz estava ainda mais forte.

– Quer saber? É isso mesmo! Eu me joguei na frente do carro! Eu usei meu dom para lhe fazer esquecer tudo! Mas você não vale a pena!

– Eu não acredito nisso... – sussurrei para mim mesmo. – vai embora! – gritei. – some da minha vida! E não volte mais!

– Eu vou e só te peço para não se arrepender depois, seu idiota!

– Cretina! – dito isso, Melissa abriu espaço entre as crianças e se foi.

– Pai...? – Rose chamou.

– Oi. – respondi com um sorriso triste no rosto.

Me virei e andei em direção a Esme, eles saíram silenciosamente. A segurei em meus braços, ela gemeu com os olhos fechados.

Fui até meu quarto de hospedes e a deitei na cama, me deitei ao seu lado, a envolvi com os braços.

– Carlisle... – ela sussurrou e abriu os olhos.

– Oi, querida. – respondi. Ela se levantou um pouco e urrou baixinho, a ajudei a se aconchegar em mim.

– Melissa foi embora? – sua pergunta me fez fechar os olhos.

– Eu devia ter acreditado em você. – sua mão tocou meu rosto delicadamente. – eu não sei o que teria feito se te perdesse.

– Mas eu estou aqui, por você.

– Eu sou um idiota, Esme. – ela deitou sua cabeça em meu peito. – eu tinha que ter acreditado em você desde o inicio. E por causa dessa minha burrada eu quase perdi todo o sentindo da minha vida.

– Ei. – ela chamou, calma. – tudo bem, você chegou a tempo de dizer uma boas verdades aquela mulher. Sem contar que você conseguiu admitir que me ama, eu só quero você. – toquei seu lábios carinhosamente. – fiquei morta de medo.

– Eu também.

– Só fui capaz de pensar em você, Carlisle. Em gritar seu nome, em lhe agarrar quando arrombasse aquela porta. E você apareceu, meu herói.

– A verdadeira heroína é você que me fez ver quem eu chamava de prima. E ainda me perdoou depois disso tudo. Eu te amo, muito.

– Te amo, demais. – a apertei com cuidado.

Ficamos abraçados, deitados apenas observando o dia amanhecer. O sol entrou pela janela e fez nossas peles brilharem juntas. O quarto todo foi tomado pelo brilho.

Esme se sentou, afinal havia ficado quase imóvel a noite toda. Por sorte, ela já havia conseguido se recuperar da surra. Ela se levantou, então trocou de roupa. Me levantei também.

Enquanto se arrumava, eu apenas a observava. Era exatamente aquilo que eu queria para mim. Eu queria Esme para mim. Uma sensação estranha me atingiu, algo que me fazia querer apressar as coisas o quanto antes.

Era o amor. Eu amava aquela mulher, não queria mais esperar. Eu me sentia casado com ela, mas algo em mim, me fazia querer fazer tudo de novo.

Talvez fossem as surpresas pela qual passamos nos últimos dias. Descobrir nossos sentimentos, nossas inseguranças. Tudo o que nos unia. Estávamos salvos, mas Melissa deixou sua marca em nós.

Ela deixou o medo. Medo que eu senti e sabia que Esme havia sentido ontem. Não era o medo de se machucar, mas de deixar um ao outro. Eu não me perdoaria se Melissa tivesse conseguido tirar a vida de Esme. E Esme não se perdoaria se deixasse espaço para outra.

E agora, tão perto um do outro, precisamos de “nós”. Ela se virou e pelo seu olhar, entendi que tudo o que eu pensava estava certo, porque a mesma coisa se passava em sua cabeça.

Não havia mais feridos nisso do que nós. Ela se machucou fisicamente e eu emocionalmente. Visto como doeria para mim perde-la, eu queria aproveitar cada minuto que estávamos juntos.

– Casa comigo? – perguntei.

– Já somos casados. – ela respondeu rindo. Me aproximei e a olhei sério.

– E daí?

– Jura? – assenti. – você está me pedindo em casamento... De novo?

– Estou. Eu te amo e quero me lembrar disso pro resto da minha vida.

– Sim, sim, sim! – ela comemorou e me abraçou. – só me prometa uma coisa.

– Qualquer coisa.

– Nunca mais se esqueça de mim.

– Nunca. – sorrimos. – enquanto eu estiver aqui, vou cuidar de você.

– Carlisle, lembra quando passeamos pela praia e eu pedi para que Deus cuidasse de você? – concordei com a cabeça. – pois é, agora eu percebi que eu não quero mais que Deus cuide de você.

– O quê?

– Eu quero cuidar de você. E nunca vai haver nada melhor do que lhe ver sorrindo e saber que esse sorriso é por mim, pra mim. - comecei uma trilha de beijos por seu rosto. – oh amor... – ela gemeu.

Segui meus beijos por seu pescoço, com mais força. Seus suspiros me faziam beijar mais. Até que parei. Esme fez biquinho.

– Não faz esse biquinho... – pedi me aproximando de novo.

– Tá bom, afinal vai compensar na Lua de mel, né?

– Com certeza. – sorri com malicia.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da música? Do capítulo? Bem feito para essa Melissa não é?MAS, não acaba por aí garotas.... Até o próximo capítulo :))



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