Para Sempre. Ou Não... escrita por Suzy Cullen


Capítulo 10
Agora é a hora - vingança (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Hey! Bem vindas ao décimo capítulo! Enfim, já sabem as regras, e bom... Para esse capítulo não achei nenhuma música, então só digo que vocês podem ouvir ao som da música que para vocês tenha suspense.

Já ouvi "herói é herói, mas todo mundo ama o vilão" - pois é, em nosso caso parece que não rsrs ...



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PDV Esme


Eu estava radiante. Geralmente eu e Carlisle estávamos muito felizes com o nosso relacionamento, fazíamos muito bem ao outro.



Estava no quarto me arrumando para nosso encontro. Terminei de me arrumar e me olhei uma ultima vez no espelho antes de ir em direção a porta.



Antes que eu pudesse abrir, Carlisle o fez. Sorri. É parece que ele sempre sabia. Ele entrou, e o abracei. Seu cheiro inebriante me fez lembrar o que havia acontecido mais cedo.



Quase fomos longe demais. Pois é, quase. A forma como ele agiu me deixou um pouco magoada no momento, mas suas palavras doces e a sinceridade, que eu sabia que havia no nosso sentimento, me fez perceber que não havia porque apressar nada.



– Como acha que eu vou me sentir sabendo que todos os homens vão ficar lhe olhando? – ele perguntou, se afastando um pouco para me olhar.



– Você sabe que não sou a única. – ele me olhou confuso. – todas as mulheres dão um jeito de lhe assediar quando a gente sai. – ele riu.



– Mas eu só tenho olhos para uma.



– Quem é a sortuda? – ele segurou meu rosto e colou nossas testas.



– Você conhece bem... – sua respiração quente bateu em minha nuca. – ela é linda... delicada... pirracenta... – ri e o beijei.



Descansei minhas mãos em seu peito antes dele nos afastar e me puxar pela mão.



Descemos as escadas, encontrando toda família na sala.



– Olha só os recém-casados! – brincou Jacob.



– Namorados. – Carlisle respondeu, o olhei. – quem sabe noivos. – sorri.



– E aí? – animou-se Emmet. – vai ser o que? Vai rolar o motel no final?



– Emmet! – o repreendi.



Nos despedimos das crianças e fomos para a garagem. Carlisle pegou a chave da Mercedes, destravou-a e abriu a porta do passageiro para mim. Entrei, ele deu a volta e fez o mesmo.



Quando entramos na estrada, lembrei-me do nosso primeiro encontro, uma noite após o acidente. Quando eu prometi que não desistiria dele.



Agora, aquilo com certeza fazia mais sentido. Porque, eu não conseguiria deixa-lo. Ainda mais agora que estamos namorando e ele é agora o antigo Carlisle, lógico, sem aquela intimidade, mas mesmo assim, eu gostava daquele clima.



– Para onde quer ir? – ele pegou minha mão. – estou a sua disposição.



– A minha disposição é? – murmurei em seu ouvido e deitei a cabeça em seu ombro.



Desci minhas mãos pelo seu peito e fiquei fazendo padrões em sua coxa. Não havia nada melhor do que nós.



– Esme... – seu tom reprimia um gemido. – tenho que me concentrar na estrada...



– E eu estou tirando sua atenção? – perguntei maliciosa.



– Não preciso mesmo responder, né? – ele apontou o queixo para minha mão que agora apertava sua coxa.



Beijei sua bochecha e voltei a me sentar corretamente.



– Pensei em só dar uma volta por alguns bosques... – disse distraidamente.



– Você ama bosques, florestas, lugares escuros, plantas, tudo isso né? – ri de sua pergunta.



– É, gosto mesmo. – admiti.



– Eu também. – ele sorriu, afaguei seu cabelo.




PDV Melissa




Me esgueirei para mais perto da casa. Carlisle e Esme haviam saído, mas os pirralhos ainda estavam lá. Andei até em direção a janela de Esme e pulei.



Entrei no quarto silenciosamente. Aquele perfume enjoado de flores pairava no ar, mas não era puro, junto a ele havia outro cheiro... doce e forte... era de homem.



Olhei a cama e vi que estava um pouco desarrumada. Quando mexi nos lençóis, o cheiro bateu em rosto. Imediatamente a memória do meu abraço com Carlisle na praia inundou minha mente. Só então entendi: o cheiro masculino no quarto era de Carlisle.



Ele havia estado lá, com isso não era nem preciso dar tanta importância, mas o perfume dele misturado ao dela em meio as lençóis na cama? Era obvio.



Por que outro motivo havia vestígios dele na cama? Eles estavam ligados. O que significava que deixei as coisas irem longe demais. Agora era a hora.



Me sentei na poltrona no canto do quarto e fiquei aguardando. De vez em quando me levantava para espiar pela janela. Até que, ouvi o motor do carro estacionar.



Fiquei um pouco nervosa, mas logo iria passar. Me escondi em meio ao escuro do quarto. Ouvi as risadas da família perfeita se ecoarem na sala. Consegui ouvir a voz de Carlisle sussurrar algo e Esme responder carinhosamente.



Até que ela entrou. Sozinha. Não ligou a luz. Agilmente me movimentei de forma que pudesse ficar atrás dela, e , quando vi a chance, - Esme desprevenida, sozinha,- ataquei-a tapando sua boca.



Ela tentou se livrar dos meus braços, mas era impossível. Eu estava com tanta raiva que seria impossível livrar-se de mim tão fácil. Mas em meio a tantos protestos, ela conseguiu se soltar e ligou a luz.



– Meli... – ela começou a gritar, mas corri e apertei seu pescoço com as mãos, a fazendo se calar.



Estava bem evidente que eu era muito mais forte, então, o melhor que ela tinha a fazer era calar a boca.



Estava na hora dela sumir de uma vez, mas eu não podia passar por isso sem dar um gostinho de vingança. Bati Esme contra a parede, ele gemeu e começou a soluçar, com certeza já estava claro quem venceria.



– Me sol... – ela tentou dizer, mas a joguei no chão com força, mas não me importei com o barulho.



Ela se levantou e levantou a mão, mas segurei seu pulso com força e a joguei na cama. Fui para cima e lhe dei um tapa no rosto. Consegui sentir o ardor em minha pele, mas com certeza doeu bem mais nela.



Cravei minhas unhas em seus braços e a levantei.



– Você vai aprender, Esme, que o que é meu tem que ser meu. – disse em seu ouvido.



– Carlisle! – ela gritou. Senti tanta raiva ao vê-la pronunciar seu nome que mordi sua clavícula.



Esme gritou forte. Eu sabia que com certeza estava provocando dor com meu veneno. Continuei e cravei mais meus dentes nela, a fazendo gritar mais.



Não sabia se era verdade, mas parecia que realmente vampiros ainda conseguem sentir dor. Tirei meus dentes de sua clavícula, ela chorou. A empurrei no chão e lhe peguei um caco de vidro que achei enquanto vinha para cá.



Apertei seu pescoço, a enforcando e levantei o caco em sua direção.

 

 

 

 

 



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Notas finais do capítulo

Cri... Cri... Hey lindinhas! O que acharam? Será que nossa querida Esme sai dessa?



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