Be Your Everything escrita por Rainy


Capítulo 16
Capítulo 15 - Somente meu


Notas iniciais do capítulo

oláaaaaa pessoas!
Quero agradecer a grande quantidade dos comentários no cap passado, mas só vou postar um capítulo já que não chegou a 100 reviews :(
O outro já tá pronto, grande, lindo e maravilhoso, mas quero ganhar vários comentários pra postar rapidinho, ok? >< Então pfvr, comentem, favoritem e recomendem!!
Boa leitura. Espero que gostem ^^



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POV NIKO

– Porque ela é minha amiga e não quero ver você iludindo ela igual às vagabundas que você pega. – respondi, tentando despachar meu irmão dali.

Katherine me olhou brava e mordeu meu dedo. Empurrou-me e abriu a porta, dando de cara com o Iván.

Ele tentou falar algo, mas ela passou igual um furacão rosa por ele e foi se dirigindo até a escada.

– Não sabia onde ela tava, né... – disse, caçoando da minha cara.

– Cala a boca, Iván. – o ignorei e fui correndo atrás da Katherine.

Perfeito. Que merda eu fiz de errado agora?

– Katherine. Espera ai. – ela entrou no quarto e fechou a porta na minha cara.

Garota teimosa.

Bufei enquanto também entrava no quarto e a via esparramada na cama.

Fechei a porta e fui me aproximando dela.

– Não chega perto de mim! – esbravejou e se encolheu ainda mais.

– Mas, Katherine... – tentei dizer algo, mas ela me interrompeu.

– Amiga Niko? Sou só uma amiga sua, por acaso? Até onde eu sei amigos não se pegam!

É, nisso eu tinha que concordar com ela. Amigos não se pegam. Amigos não tem vontade de se beijar constantemente, de trocar abraços calorosos, carícias e nem ao menos trocam sussurros. A Katherine é muito mais que uma amiga minha, mas eu não tenho noção de que definição eu poderia dar pra ela.

– Nanica... Olha só. – deitei-me ao seu lado da cama e a puxei pra mim. Ela não me mexeu e presumi que não ficou incomodada com meu gesto. E pra falar a verdade, ficaria chateado se estivesse. – Desculpa tá bom?

– O que você falou? – ela tinha escutando muito bem o que havia dito, mas só queria que eu repetisse.

Revirei os olhos.

– Desculpa, pirralha. Foi mal, tá legal? – fixei meu olhar pra parede atrás dela. Não sou muito de ficar pedindo desculpa então quando o faço, acabo não conseguindo olhar pra pessoa. – Eu não devia ter falado que você era só minha amiga.

– E então o que eu sou pra você?! – senti um pouco de esperança na sua voz, mas não tinha coragem de dizer o que ela queria ouvir.

– Eu não sei pirralha... Eu sinceramente não sei. – vi seu sorriso ir murchando aos poucos enquanto ela tentava se afastar de mim, só que não permiti tal ato e a puxei pra mais perto. – Eu gosto de você, Katherine. Gosto mais do que devia. E acho que por enquanto é só isso que você precisa saber. – qual é, eu não ia dar uma de moleque apaixonado e fazer juras de amor pra ela. Isso não é do meu feitio. Nunca foi e por mais que a Katherine me faça questionar tudo quando se trata de ''gostar'' de alguém, eu ainda não estava preparado pra ser o cara que ela queria que eu fosse. Ou talvez só seja a minha mente viajando mais uma vez. O ponto é que, eu não vou mudar. Por ninguém. Fim de papo.

A pirralha sorriu feito uma criança e notei que seus olhos brilhavam quase que ela estivesse pronta pra chorar, mas logo se recompôs.

Ela levou sua mão pequena e fofa até meu rosto, o acariciando com cuidado. Depois foi descendo pelo meu pescoço, meu ombro, meu braço até que parou na minha... Na minha bunda?!

– Pirralha! – reclamei depois de sentir o tapa que ela me deu.

– Só faço com os outros, o que fazem comigo. – disse, imitando a minha voz.

Num movimento rápido eu a joguei no centro da cama e fui pra cima do corpo dela, colocando minha perna no meio das suas e me encaixando perfeitamente.

– Se prepare para sofrer as consequências. – sussurrei próximo ao seu rosto e ela sorriu maliciosa.

Acho que ela não tem noção do quão perfeita ela fica quando faz isso.

Eu não tenho ideia do que anda acontecendo comigo nessas ultimas semanas, mas eu preciso da pirralha mais do que tudo. Eu preciso do toque dela, do cheiro de baunilha do seu perfume, do seu cabelo macio, do seu rosto angelical e ainda mais, preciso da boca dela na minha.

Eu to louco pela Katherine. Mais até do que deveria gostar de uma garota, mas paro pra pensar nisso uma outra hora.

E foi no meio desses pensamentos malucos que eu finalmente a beijei.

POV KATHERINE

Já fazia pelo menos meia hora desde que eu e Niko estávamos no quarto, sussurrando, trocando carícias e beijos que me deixavam sem fôlego.

Eu já estava em cima dele, passando a mão por seus cabelos enquanto ele apertava cada vez mais a minha cintura. Nossas línguas já tinham encontrado o ritmo perfeito, explorando cada canto de nossas bocas.

Niko deu um impulso e me virou, ficando em cima de mim só que ainda continuava me beijando. Podia sentir o fresco do hálito de menta na minha boca e aquilo só deixou o beijo mais gostoso. Passei as mãos por de baixo da sua camisa, cravando minhas unhas nas suas costas e ouvindo um pequeno gemido de Niko após eu ter feito isso.

– Nas costas é golpe baixo. – ele disse com a boca colada da minha.

Sorri.

– Você é livre pra revidar. – tentei fazer uma voz sensual para provocá-lo e pelo olhar que ele me direcionou, acho que funcionou. Mal terminei de dizer e ele atacou meu pescoço, dando leves beijos e alguns mordidas.

Puxei forte o seu cabelo e levantei sua cabeça o suficiente para juntar nossas bocas mais uma vez. Enlacei minhas pernas em sua cintura e o senti apertando minha coxa.

O beijo de carinhoso e terno passou a ser agressivo, violento, mas muito gostoso. Era um beijo urgente e necessitado de ambas as partes já que não queríamos parar por um segundo sequer. Cada minuto era importante. Cada minuto eu o senti mais prensado a mim. Cada minuto eu sentia que ele era somente meu.

Niko levou a mão até a barra da minha camisa e começou a puxar para cima.

– Ei, gente. – nos afastamos rapidamente assim que ouvimos alguém entrando no quarto. – Poxa, atrapalhei alguma coisa? – Fred sorriu e notei a malícia em seu olhar enquanto encarava Niko e meu.

Fiquei com vergonha e escondi meu rosto no pescoço do meu marrento enquanto o mesmo ria descaradamente.

– É claro que atrapalhou. Por que você não vai pegar aquela francesinha?

– O Fred tá afim da Anne? – perguntei curiosa.

– O Fred tá apaixonada pela Anne.

– Epa epa epa. Não é assim também. – Fred se sentou na cama de Anne e depois de perceber isso se levantou rapidamente, causando risadas em mim e no Niko. – Não vão parar de rir, casal sexo? – ficamos em silêncio na mesma hora.

– Sem graça. – resmunguei.

– Desnecessário isso, bro. Desnecessário... – Niko falou enquanto se ajeitava, sentando-se na cama.

– Desnecessário é pegar vocês no maior tcheca tcheca aqui. – Tcheca tcheca?! Melhor nem perguntar o que é isso.

Também me ajeitei na cama e fiquei atrás de Niko, passando as mãos por sua cintura e apoiando minha cabeça em suas costas.

– Mais que casal fofinho... – Ignoramos Fred e continuamos nos olhando. – Tá. Chega. Eu to precisando de ajuda.

– O que você quer Fred? – perguntei, ainda sem tirar os olhos de Niko.

– Quero saber como eu conquisto a sua amiga.

– Bom... – parei para pensar por uns segundos. – Faz algo romântico pra ela. Mas tem que ser algo único! Nada de ficar imitando esses carinhas de filmes que colocam uma aliança no biscoito da sorte da menina. Isso é brega.

– O que eu faço então?

– Ah, se vira, Fred. Minha garota já te disse o que fazer, agora dá licença e sai daqui. – sorri ao perceber que Niko me chamou de ''minha garota''.

– Não se fazem melhores amigos como antigamente. – Fred reclamou assim que Niko bateu a porta do quarto em sua cara, a trancando em seguida. – E Niko, o almoço tá pronto e a loira tá te procurando!

Meu sorriso foi se murchando aos poucos com a frase de Fred.

Droga! Ainda tinha essa imbecil pra complicar as coisas...

– Ei. – Niko se ajoelhou na minha frente, erguendo meu rosto com suas mãos e olhando profundamente em meus olhos – Esquece ela.

– Como esquecer, Niko? Pra todos os efeitos ela ainda tá com você. E isso me faz a amante! Ai meu Deus, eu sou uma vagabunda!

– Não exagera, Katherine. – ok, talvez eu estivesse exagerando. Mas só um pouquinho. – Você sabe que não é nada disso e além do mais é de você que eu gosto, não da Ashley.

Devo admitir que aquilo me animou um pouco. Ta bom, me animou muito! Finalmente ouvir que Niko gosta de mim é como um sonho realizado.

– Mas então o que a gente faz?

– Não sei. Depois a gente pensa nisso, tá legal? – concordei e o vi sorrir.

Eu sei que nossa atitude está completamente errada, mas quem liga? Independente do que qualquer outra pessoa diga, o Niko é meu. Somente meu.


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